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Sarney e sua base eleitoral no Amapá
O presidente do Congresso Nacional e senador pelo Amapá, José Sarney (PMDB), não dá sinais de que deixará a vida pública tão cedo. Ele deixou o político falar mais alto e transformou o evento de lançamento da usina de Santo Antônio do Jari (na divisa de Amapá e Pará) em palanque político.
A usina, localizada no pequeno município de Laranjal do Jari, onde cerca de 80% da população está abaixo da linha de pobreza, foi classificada por ele como “a maior obra em curso de toda a Amazônia”, deixando de lado as usinas do Madeira e até mesmo Belo Monte.
José Sarney lembrou que o empreendimento (idealizado na década de 60 por Daniel Ludwig, bilionário americano que fundou o Projeto Jari) foi finalmente viabilizado por sua atuação no Congresso para mudar leis que impediam a atração de investidores.
Sem guardar rancor
Entre os impedimentos removidos, Sarney citou a mudança da data de encerramento da concessão dessa usina, prevista para 2017, e o isolamento do estado do Sistema Interligado Nacional (SIN), já que o Amapá não tem demanda suficiente para toda a energia da nova hidroelétrica. Disse ainda que aquela cidade foi a única na qual ele não venceu a eleição ao Senado, mas que nem por isso deixaria de ajudar a população.
Fonte: dci.com.br
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