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segunda-feira, 30 de abril de 2012

UAB terá mestrado de letras, química e física. Novos cursos são programados já para 2013

A afirmação é do diretor de Educação a Distância da Capes, João Carlos Teatini
 A experiência de um curso no nível de mestrado a distância tem sido satisfatória para a Universidade Aberta do Brasil, consórcio do governo federal de formação pela metodologia de educação a distância (EAD). A instituição já tem desde o ano passado o ProfMat, programa para formação de mestres exclusivo para professores de matemática, realizado em conjunto com a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Em entrevista publicada hoje pelo site UOL Educação, respondendo a uma questão sobre que outros projetos haveria além do ProfMat, João Carlos Teatini, diretor de Educação a Distância da Coordenação de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão responsável pela UAB, afirmou que "estão sendo estudados um curso (de mestrado) na área de letras e outros dois na área de química e física. A previsão é de que, para 2013, já existam mais alunos em mestrados a distância".

Na entrevista, Teatini também afirmou que a UAB pretende triplicar o número de alunos a distância da UAB em todos os níveis até 2014. Atualmente, a instituição tem 210 mil alunos, pretendendo chegar a 2014 com cerca de 600 mil.

Fonte: www.acheseucurso.com.br

Censo IBGE 2010: Amapá reduziu a migração e aumentou escolaridade

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), divulgou na sexta-feira, 28/4 os Resultados Gerais da Amostra do Censo 2010, que apresentam uma série de mudanças ocorridas no país de 2000 a 2010, com informações detalhadas, inclusive, por município.
No Amapá, a pesquisa inclui informações sobre características de migração, educação entre outros.
No que se refere ao item migração: Em 2010, 31,7% das pessoas residentes no Amapá, eram naturais de outra unidade da Federação. O que representa a quinta maior proporção de migrantes. Em 2000, este percentual era 32,5.
No quinquênio 1995/2000 o Amapá recebeu 44.582 imigrantes. Entretanto, no quinquênio 2005/2010 entraram no Amapá 39.235. Uma redução de 12% na imigração.
Ocorreu um aumento na imigração de retorno. Em 2000, 2,1% dos imigrantes eram naturais do Amapá que estavam retornando a morar aqui. Em 2010, esse percentual aumentou para 8% (3.258 pessoas).
Entre 2005/2010, 905 estrangeiros fixaram residência no Amapá.
Quanto a escolaridade: Em 2010, 4,7% das crianças de 6 a 14 anos estavam fora da escola. O terceiro menor percentual da região Norte.
Houve uma redução de 14,9% pontos percentuais na proporção de pessoas sem instrução e com o ensino fundamental incompleto. De 62,4% das pessoas de 10 anos ou mais de idade em 2000 para 47,5% em 2010.
Aumentou o percentual de pessoas com ensino superior completo: 7% em 2010 contra 2,3% em 2000. Um acréscimo absoluto de 28.675 pessoas com diploma de ensino superior.

Fonte: www.jdia.com.br

PERSONALIDADES DO JARI: BARBUDO SARRAF, O REI DO OURO

Idemar Sarraf Felipe, mais conhecido como Barbudo Sarraf, nasceu em Alemirim, estado do Pará, em 22 de julho de 1950.
Barbudo no seu flutuante exibindo suas jóias
Hoje com 61 anos de idade, Barbudo já fez de tudo foi pescador, taxista, garimpeiro e agora empresário é uma figura lendária de Laranjal do Jari que se tornou conhecido em todo o Brasil por suas extravagâncias com ouro.
Desde muito jovem, Barbudo tinha o ouro como fetiche e sonhava usar muitas jóias do minério. E ele conseguiu realizar seu sonho, transformando-se em uma das atrações culturais e liderança política da sua região o que lhe rendeu a alcunha de "O rei do ouro da Amazônia". Como você pode conferir no link http://www.youtube.com/watch?v=DElEmPvIC3Q. E foi com a extração do ouro que Barbudo Sarraf tornou-se um dos homens mais bem sucedidos do Amapá.
Sarraf circula nas ruas de Laranjal do Jari com adereços de ouro como pulseiras, botons personalizados, botões de camisas, armação de óculos, isqueiros, cifrão entre outros enfeites que chegam a pesar cerca de 3Kg que ele afirma ser de ouro legítimo.
No seu auge como garimpeiro e empresário, com todas as jóias  que carregava pelo corpo diziam que sem sombra de dúvidas, daria para comprar um luxuoso apartamento em São Paulo, avaliado em R$ 200 mil.
Em Laranjal do Jari, cidade onde reside atualmente muitos o admiram, ganhou fama e já se tornou lenda; é famoso nos estados do Amapá e Pará e, porque não dizer em todo o Brasil. 
Barbudo e sua ex-esposa dona Luíza
Muitos programas de televisão de âmbito nacional, como o Domingo Legal, de (na época apresentado por Gugu Liberato), Programa do Ratinho (ambos do SBT) e Repórter Record já mostraram Sarraf, como um exemplo de um brasileiro que alcançou o sucesso através de seu trabalho, da persistência e acima de tudo do seu carisma.
Ganhou grande notoriedade no Jari, em 1995 quando era empresário do ramo de transporte aquaviário (catraias e barcos de pequeno porte) na travessia entre Laranjal do Jari e Monte Dourado (e vice-versa) manteve o preço 50% abaixo da concorrência e isentou do pagamento idosos e crianças.
Ele é dono de muitas histórias. Numa delas contam que Barbudo foi a uma grande loja de Macapá todo desarrumado com chinelos de dedo e com um saco de sarrapilheira. Nenhum vendedor deu bola para ele. Quando enfim ele conseguiu escolher o que queria levar informou que pagaria à vista. Abriu o saco cheio de dinheiro e fez o pagamento a admiração dos ali estavam.
No ano de 2005, ele inaugurou uma boate flutuante, a Balsa do Barbudo (apelidada pelo próprio Barbudo de Putanic) oferecendo entretenimento às pessoas do Vale do Jari enquanto subia e descia o rio Jari. A Balsa do Barbudo, era uma espécie de boate flutuante com quatro andares/ambientes para a população se divertir com variados rítmos musicais.
Fonte: sarrafinho.fotoblog.uol.com.br       Balsa do Barbudo
Barbudo Sarraf já foi candidato à prefeito de Laranjal do Jari e a deputado estadual. Na eleição de 2008, quando foi candidato à prefeito pela coligação “Laranjal que Merecemos”, encabeçada pelo PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), seu partido conseguiu, 25.86 % dos votos, a segunda maior votação, perdeu com a diferença de apenas 412 votos para a primeira colocada, Euricélia Cardoso.
Barbudo chegou a ser diplomado prefeito e governou a cidade por sete meses, entre  os meses de maio e dezembro de 2009 quando Euricélia Cardoso teve seu diploma de candidatura cassado pelo TRE do Amapá. 
* Barbudo como prefeito
No período em que esteve à frente da Prefeitura de Laranjal do Jari, a principal realização foi o polêmico aterramento da área destruída pelo incêndio de outubro de 2008, onde se localizava o Centro Comercial.
Atualmente, Barbudo faz parte dos quadros do PR (Partido Republicano) pelo qual mantêm o firme propósito de ser candidato à prefeito de Laranjal do jari em 2012.
Em 1 de julho 1995 foi tema de uma reportagem da extinta Revista Manchete do grupo Bloch. Abaixo está transcrita parte da referida reportagem com texto e fotos.
"...Idemar Barbudo Sarrafo Felipe, mais conhecido como Barbudo Sarraf diz ter orgulho da nascer no mato, como se refere à sua cidade natal.
Barbudo e sua onça de estimação
Herói ou bandido, comerciante do garimpo a sua fama já ganhou o Brasil. 'Vocês deveriam conhecê-lo. É riquíssimo, anda cheio de ouro e ajuda muita gente. Pena que esteja preso em Macapá'. 'É bom ter cuidado, o Barbudo só sai cheio de capangas e contrariá-lo é morte na certa. Só que agora ele está preso na cadeia de Belém. Veio um navio cheio de polícia para levá-lo', as duas opiniões se dividem.
Nem em Belém, nem em Macapá. Barbudo continua vivendo a maior parte do tempo na confortável casa - 'só de madeira boa' - que mandou construir no Beiradão. Mas anda cauteloso. Há pouco mais de dois meses teve este mesma casa invadida por policiais munidos de um mandado de busca e apreensão de armas e tóxicos. Não acharam nada. Nem mesmo Barbudo, que conseguiu fugir.
Barbudo pesando ouro
Ele sabe da fama que tem: 'No Jari, segundo o que o peão fala, eu sou o chefe da máfia. Deixo levar, porque é bom para esta vida que levo. Mas nunca sofri pressão de ninguém'. Suas filhas Priscila e Idemara estudam na escola de Monte Dourado; além disso, Barbudo frequenta clubes como Jariloca e é sócio do clube Ponte Maria onde, democraticamente, convive com o pessoal das três empresas Caemi [Jari Celulose, CADAM S/A e Mineração Santa Lucrécia].
A fortuna que tem, começou a acumular em 1984, vendendo cachaça nos garimpos próximos das terras do Jari: 'Peguei muito dinheiro, mas torrei tudo com vida mundana. Passei um ano só com boêmia. tinha cinco mulheres na minha conta. Blefado, cheguei nesse Monte Dourado e conheci a Luíza, minha esposa. Era era menina exemplar e eu garanhão. Então, gastei o dinheiro todo só para ficar de bacana. Depois, consegui me recuperar'.
Da venda de pinga - pela metade do preço dos concorrentes - o negócio evoluiu para o comércio de sacaria (arroz, feijão, farinha). O transporte por canoa foi incrementado com a compra de barcos a motor. As transações, feitas na beira do rio, foram transferidas para a cantina em terra firme.
O empresário Barbudo e uma de suas catraias
Hoje, Barbudo garante ter o suficiente para não precisar mais trabalhar. As economias foram sacadas dos bancos a partir do Plano Collor e investidas em ouro, terras, gado, telefones e motores para dragas de garimpo. A aventura teve um preço. Sarrafo já perdeu a aconta das malárias que contraiu; sofre de uma gastrite que o obriga a moderar na bebida; e tem dois medos na vida: de ser preso e de morrer. Porque, como ele mesmo diz, 'no garimpo não tem brabo, só medroso; ninguém discute; saca logo a arma e mata'.
Dos planos que fez para o futuro, o que mais o anima é eleger-se prefeito. Para isso, tem ido aos encontros regionais do PSDB do Amapá e garante contar com o apoio de um deputado federal. Votos - diz - ele tem.
A comunicação com o garimpo era feita por rádio
Desde que baixou o preço das catraias [em 1995] (ele é dono de quatro) [esse número aumentou muito] que fazem o transporte do Beiradão para Monte Dourado e determinou que grávida, velho e estudante não pagam, ganhou muitos votos virtuais. Mas sabe que terá de mudar alguns hábitos: "O maior problema é largar a minha vida de garanhão. Vai ser difícil porque meu hobby é mulher novinha - até 16 anos - para quem sou professor".         
Fonte: sarrafinho.fotoblog.uol.com.br     Barbudo e amigos

 * Fonte da foto: omundoemdebate.blogspot.com.br




TÁ NO SITE DO AMAPÁ DIGITAL

Professores amapaenses defendem a contenção de despesas do governo para conceder o piso

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Com base no Portal da Transparência, o Sinsepeap mostrou onde os gastos podem ser reduzidos.  Após a divulgação dessas informações pelo sindicato, os dados foram retirados do site.
Com as atividades paralisadas há três semanas, os professores estaduais defendem que o governo economize suas despesas para conceder o reajuste de 33,7% a fim de chegar ao piso nacional de R$ 1.451,00. Ou reajustar em 20% (concedendo 15% em abril e mais 5% no segundo semestre) o salário dos profissionais. Essa última proposta é quanto à categoria está disposta a negociar com o Estado, o qual afirma ter chegado ao seu limite financeiro referente ao aumento de 15% oferecido à classe.

Despesas 
Com base nas despesas da Secretaria de Estado da Educação (Seed) em 2011, o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap) observou que é possível o governo atender às reivindicações dos professores. Dos R$ 662.936.641 destinados à educação estadual, foram gastos R$ 645.206.702,00. Para 2012, a pasta ganhou reforço de R$ 176.111.508, ou seja, os recursos ficaram em R$ 839.048.149.
Entre os gastos que podem ser economizados pela Seed apontados pelo Sinsepeap, está a redução no pagamento de diárias. Em 2011, o total de 951 para os detentores de CDS 5 e 4 (cargos) somou R$ 117.856,00 com valor de R$ 123,84 cada. Considerando os de CDS 1, 2 e 3, as diárias custaram R$ 103,20. Então o número de diárias subiu para 1.142.
A despesa de R$ 780.521,00 com o aluguel de uma aeronave para atender a educação indígena no norte do Estado do Pará, pode ser ressarcida pelo governo paraense, além de o Estado vizinho assumí-la a partir de 2012, sugeriu o Sindicato.  Os gastos com passagens aéreas também podem ser revistos. Em 2011, o total foi de R$ R$ 43.275,00.
O Sinsepeap reclama que a Secretaria nunca fez doação alguma à instituição que, assim como a Associação dos Profissionais de Odontologia do Estado do Amapá (ABO/AP), também precisa de recursos. “Nada contra os profissionais. Mas desconhecemos qualquer doação à entidade que representa os profissionais da educação”, criticam. O valor doado a ABO/AP foi de R$ 37.340,00.
Só em 2012, a Seed já pagou R$ 43.080,00 com serviço de manutenção preventiva e corretiva e reposição de peças em 16 máquinas copiadoras multifuncionais e duplicadores. O valor gasto em 2011 com esse mesmo serviço foi de R$ 229.510,00. Para o Sinsepeap, se os livros comprados no valor de R$ 175.000,00 para o Programa de Aceleração da Aprendizagem, tiverem a mesma durabilidade daqueles doados pelo Ministério da Educação, a Secretaria vai economizar nos próximos dois anos. Por isso, não havia necessidade de comprá-los.
Economizar no cafezinho dos funcionários da Seed também não é nada mal, apontam os professores. No total foram 650 kg consumidos, o que representa R$ 7.670,00 gastos em 2011. Os 5.100 kg de açúcar somaram R$ 14.688,00 correspondendo a 13,9 kg consumidos por dia. O leite Ninho, indispensável para alguns no café, retirou R$ R$ 40.800,00 do orçamento da educação, o equivalente a 4.800 latas. Foram compradas 200 caixas com 24 unidades ao preço de R$ 204,00 cada.
Só de energia elétrica foram R$ 2.935.257,00 pagos à Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). E à Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa), foram R$ 2.197.366,00 no total. “Se nessas despesas, estão incluídas as contas das nossas escolas (o relatório não especifica), nós também, iremos ajudar a economiza”, se prontificam.
O valor da folha de pagamento, vencimento e gratificações somou R$ 376.486.795,00. Isso equivale a 58,35% das despesas da educação amapaense. Dentre os 1.409 professores do Contrato Administrativo, 247 são da classe ‘A’. E destes, muitos atuam na educação indígena, o que justificaria tais contratações. Porém, no edital do concurso público da Educação lançado em 2012, estão sendo ofertadas apenas 61 vagas para a educação indígena. “Então para que tantos contratos na classe ‘A’?”, questionam.
Só de indenização, a Secretaria de Educação já pagou R$ 5.323.236,90 no ano passado. Em 2012, o valor já atingiu R$ 804.341,00. Mas os profissionais observam que existem muitos servidores assumindo cargos e saem depois de alguns meses. “Parece que é um negócio”, comparam. Os dados discriminados acima foram retirados do Portal da Transparência (www.transparencia.ap.gov.br). Foram apenas alguns exemplos de como a Seed gastou os recursos no exercício financeiro de 2011.
Um panfleto com essa demonstração foi distribuído aos servidores na sexta-feira (20), quando a greve foi deflagrada oficialmente. Em menos de uma semana, os mesmos dados haviam sido retirados do Portal. “Confiamos que iriam continuar, já que é público e transparente. Por isso, não fizemos foto das páginas discriminadas, nem imprimimos”, lamentou o professor Aildo Silva que elaborou o panfleto, juntamente com o professor Orlando Dantas.
Além do acréscimo no orçamento da educação estadual, a Secretaria do Tesouro Nacional prevê um aumento de 30% nos recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Por esses motivos, os profissionais acreditam que é possível sim, atender aos 22 itens da pauta de reivindicações da categoria. (Maiara Pires/aGazeta)


sábado, 28 de abril de 2012

GOVERNO DO RS ANUNCIA O PAGAMENTO DO PISO NACIONAL DO MAGISTÉRIO

O Governo do Estado do Rio Grande do Sul anunciou que pagará o Piso Nacional do Magistério aos professores da rede estadual. O pagamento dos R$ 1.451 foi assegurado pelo Executivo ainda na folha de abril. O acordo parcial neste sentido foi formalizado com o Ministério Público e divulgado em entrevista coletiva no Palácio Piratini na manhã desta quinta-feira (26) pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, o Procurador do Estado, Evilázio Carvalho da Silva, e pelo Procurador-Geral de Justiça, Eduardo de Lima Veiga. "É um acordo em que ninguém perde e beneficiará mais de 20 mil professores", afirma Carlos Pestana.

Pelo acordo, nenhum professor do Estado receberá, como vencimento básico, valor inferior ao Piso Nacional fixado pelo Ministério da Educação (MEC), que hoje é de R$ 1.451,00 para regime de 40 horas semanais. Para tanto, o Estado pagará uma parcela completiva ao vencimento básico dos professores ativos e inativos que hoje recebem menos que o Piso Nacional, a fim de que atinjam o valor mínimo de R$ 1.451,00. O pagamento da parcela completiva retroage integralmente ao mês de abril de 2012 e será pago em folha complementar no dia 15 de maio. O benefício atingirá cerca de 20 mil professores.

O chefe da Casa Civil explicou que a parcela completiva não servirá como base de cálculo de vantagens temporais, gratificações e demais vantagens que incidam sobre o vencimento básico da carreira e, da mesma forma, não repercutirá no escalonamento de classes e níveis do plano de carreira do Magistério.

Pestana ressaltou que o acordo possibilita o atendimento à reivindicação da categoria: "Não estamos mexendo no plano de carreira e estamos cumprindo o compromisso de pagar o Piso Nacional a todos os professores, além de oferecer ao magistério o maior reajuste já oferecido para a categoria por um Governo, de 76,64% até 2014".

Para o Procurador Eduardo de Lima Veiga, "Hoje é um dia feliz. O Governo sempre se mostrou sensível à necessidade de pagar o piso e fez todos os esforços para cumprir este compromisso. Com este acordo, ninguém perde e as duas partes não abandonam suas teses", disse.

Texto: Letícia Vargas

Enquanto isso, aqui pelas terras tucujus nada do governo cumprir a Lei Federal e pagar o piso nacional do magistério.


Fonte: www.estado.rs.gov.br

Direito do professor: O Professor tem pouca chance de Aprender a Ensinar

Por lei, um terço da carga horária do educador deveria ser para atualização, mas na prática o tempo não existe ou é mal usado


“Estou há 23 anos em sala de aula. Durante todo esse tempo não presenciei HTPC (Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo) que faça justiça ao nome”. O desabafo feito pela professora Vilma Nardes Silva Rodrigues expõe uma das principais dificuldades que o educador enfrenta para realizar um bom trabalho: a formação interna na escola, que deveria ser rotineira, ora não existe, ora se deturpa. 

Em tese, a carreira dos mestres é estruturada para que ele se recicle e estude como ajudar seus alunos durante todo o tempo em que estiver na ativa. A necessidade de aprender constantemente é tão clara – ao menos na teoria – que existe legislação para garanti-la.
Por lei, um terço da carga horária remunerada do professor deve ser destinado a atividades extra-classe. Cabe neste tempo a correção de provas e trabalhos e o planejamento pedagógico, mas a recomendação do Conselho Nacional de Educação é de que os profissionais se reúnam para discutir dificuldades e soluções pedagógicas.

A maioria das redes públicas sequer cumpre a lei. Em vez de reservar 33% do tempo para que os docentes se preparem e dêem boas aulas nos outros 66%, prefeituras e Estados esperam que os profissionais já cheguem preparados. “As pessoas acham que o professor é um ser que nasce pronto. Longe disso, todos os dias há um duro trabalho de buscar novas formas de ensinar a partir do diagnóstico dos alunos, que também é trabalhoso”, diz Norman Atkins, presidente da Escola de Educação Relay, nos Estados Unidos.
Mesmo no tempo destinado à formação, poucas escolas se dedicam a encarar as dificuldades pedagógicas que os professores estão enfrentando. “Por mais que estas reuniões sejam marcadas, o conteúdo é sempre de informes sobre datas, procedimentos e burocracias”, lamenta Vilma que dá aulas em escola estadual, municipal e particular em Carapicuíba, na Grande São Paulo.
  No Amapá não é diferente se não for pior devido à carência de instituições de ensino superior e o ensino à distância não contempla os interessados já que os serviços oferecidos pelos provedores de internet são precários.

Fonte: Cinthia Rodrigues em ultimosegundo.ig.com.br/educacao



DIA DA EDUCAÇÃO - 28 DE ABRIL

Hoje é 28 de abril, Dia da Educação. poucas pessoas sabem disso. Essa é a maior prova de que a educação de qualidade ainda não é prioridade para a sociedade brasileira. 
 Quando a palavra educação aparece na sua cabeça, no que você pensa? Deixe ver se acertei: escola, professores, sala de aula… estou certo? Se foi nisso que você pensou, parabéns! Agora, se você imaginou outros fatores, como os que eu falarei a partir de agora, também merece o nosso parabéns.
EDUCAÇÃO, segundo o Dicionário Aurélio, entre outros significados também significa desenvolver as faculdades psíquicas, intelectuais e morais”. Sendo assim, a gente poderia considerar uma instrução de um chefe indígena sobre como caçar e pescar como uma forma de Educação? Sim! E o que um pastor, um padre, ou outro chefe religioso prega/ensina em seus templos?
Quando a educação for prioridade, de verdade, para os brasileiros, o Brasil vai ser um país menos desigual e com mais oportunidades. Haverá mais emprego, mais saúde, mais renda e menos violência. Os índices de mortalidade infantil serão menores, crianças e jovens estarão menos expostos às drogas e ao tráfico.
Porque tudo começa com uma educação de qualidade. O que significa um currículo escolar mais adequado às necessidades de hoje, professores mais bem preparados e bem remunerados, escolas mais bem equipadas e bem cuidadas, alunos mais interessados e mais alunos concluindo o ensino fundamental e médio, pais mais atentos à educação dos filhos, mais horas de aula e menos repetência.
No dia em que cada um de nós acreditar que vale a pena lutar por uma educação de qualidade e em que os professores se dediquem apenas a preparar e ministrar as suas aulas e não tenha entrar em greve para garantir direitos adquiridos e tenha condições de trabalho e escolas com estrutura adequadas ao exercício de sua função nós vamos escrever um novo futuro para o Brasil. Que tal começar hoje? Não poderia existir dia melhor.

* Esse texto foi extraído da Folha de S. Paulo há alguns anos, era uma propaganda, e infelizmente o recorte não me permite citar corretamente a fonte. Mas tá aí. Hoje é Dia da Educação. E eu só ouvi falar no Dia da Sogra na televisão. Infelizmente é a mais pura verdade, a educação não está na pauta da mídia. Repasse este texto, vamos refletir sobre a importância desse dia para a sociedade.


 Fonte: brunabill.wordpress.com
            eventos.sartrecoc.com.br
           cemmariodasilvapereira.blogspot.com.br