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domingo, 29 de julho de 2012

SURF NA POROROCA NO AMAPÁ


Alexandre Haigaz, idealizador da expedição de foilboard. Foto: Divulgação.

Anualmente as pororocas geradas no Amapá desafiam surfistas do mundo todo. Dessa vez, um grupo de brasileiros resolveu desafiar o fenômeno com o foilboard.
As pranchas são menores que as tradicionais e contam com uma quilha central longa e uma lâmina  feita de alumínio. Surfistas experiente, Jorge Pacelli e os aventureiros Alexandre Haigaz e Sérgio Laus provaram que o desafio é possível e emocionante.
Nas águas do rio Araguari, as Pororoca do Atlântico vêm extensas e longas. Ao ganhar velocidade, o equipamento se descola da água e proporciona uma sensação de voar. 
A ideia de organizar a expedição surgiu por acaso em outra viagem de Haigaz, aficionado por esportes de ação. 
Fomos para a Pororoca surfar e no último dia da trip perguntei se podia testar meu foilboard. Neste dia fiz apenas o finalzinho da onda, durante intermináveis 80 segundos, e saí com um único pensamento: preciso voltar e pegar essa onda inteira”, conta Alexandre Haigaz. 
 A atividade exige muito equilíbrio e coragem. Além de ficar distante da água, com riscos de quedas mais bruscas, o surfista fica preso à prancha com uma bota e pode atingir 60 km/h. 
 É muito difícil usar o Foil, mas dessa vez com as dicas do Pacelli e o apoio do Haigaz consegui melhorar minha performance”, comentou Sérgio Laus, recordista mundial com a onda mais longa surfada em uma Pororoca, com 11,8 quilômetros percorridos por 36 minutos.
 As correntes de uma pororoca podem chegar a 40 km/h e contam com obstáculos naturais como tronco de árvores, plantas, jacarés, cobras e outros animais.

 Fonte: waves.terra.com.br

Brasil ganha a 1ª medalha de ouro em Londres com a judoca Sarah Menezes

A judoca Sarah Menezes conquistou neste sábado, 28/07 a medalha de ouro na categoria peso-ligeiro (até 48kg) ao derrotar a romena Alina Dumitru na final. É o primeiro ouro do Brasil nos Jogos de Londres e a segunda medalha do judô na competição.
Essa é também a primeira medalha de ouro do judô feminino do Brasil em Olimpíadas. O melhor resultado era o bronze de Ketleyn Quadros, em Pequim-2008.
A judoca Sarah Menezes conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos
- Está tudo leve, estou flutuando ainda. O fundamental foi minha cabeça e minha confiança. Essas foram as coisas mais importantes -para vencer – disse a atleta do Piauí, de 22 anos, que começou no judô aos 9 anos.
- Entrei por brincadeira, mas depois de ir para minha primeira Olimpíada, em Pequim, senti que poderia chegar ao pódio olímpico – completou ela.
Nos Jogos de Pequim, Sarah, então com apenas 18 anos, fora derrotada logo em sua primeira luta.
Mais cedo, também na categoria peso-ligeiro, o judoca Felipe Kitadai levou a medalha de bronze para o Brasil.

 Fonte: correiodobrasil.com.br

Secretário de Educação do Amapá diz que negociação com Sinsepeap só após o reinício das aulas e sem greve

Secretário confirma que negociações estarão paralisadas e que volta às aulas será o sinal para a retomada
O secretário estadual de Educação, Adalberto Ribeiro, confirmou ontem que as aulas na rede pública de educação serão reiniciadas dia 1 de agosto e que somente a partir desta data o Governo do Estado irá retomar as negociações como Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap), em relação ao piso salarial da categoria.
“Vamos aguardar o início de agosto, ver se as aulas acontecem normalmente e após isso voltaremos a abrir a mesa de negociação com a categoria” explica o secretário.
Ainda no primeiro semestre de 2012, o Governo do Estado colocou o fim da greve como condição básica para retomar as negociações com os professores. O Sinsepeap suspendeu o movimento grevista no final de junho, depois da greve ter sido considerada ilegal para Tribunal de Justiça do Amapá. 
Fonte: jdia.com.br

Suspeito de matar franceses é detido no Amapá

O brasileiro seria o líder do grupo envolvido nos assassinatos durante uma operação contra garimpeiros clandestinos na Guiana Francesa

O principal suspeito pela morte de dois militares franceses na região de Dorlin (sudoeste da Guiana Francesa) foi detido nesta sexta-feira em Macapá, capital do estado do Amapá, indicou a Polícia Federal.

O brasileiro Manoel Ferreira Moura, conhecido como "Manoelzinho", de 25 anos, seria o líder do grupo envolvido na morte dos militares durante uma operação contra garimpeiros clandestinos no dia 27 de junho. "Foi detido esta manhã. Está aqui", disse a fonte da Polícia Federal, que pediu para não ser identificada.

A fonte não deu maiores detalhes. "Estamos redigindo o relatório do caso e depois das 14h00 (horário de Brasília) daremos mais informações", acrescentou.

Em Paris, fontes francesas ligadas à investigação confirmaram a detenção no Amapá de várias pessoas supostamente envolvidas nos fatos. As autoridades francesas iniciaram há 15 dias uma grande operação para tentar capturar "Manoelzinho" e outros cinco ou seis suspeitos.

O grupo é apontado como responsável pela morte de dois suboficiais do 9º Rima (Regimento de Infantaria Marinha) que patrulhavam uma das zonas de busca de ouro mais produtivas da Guiana Francesa.

Sua captura ocorreu após uma intensa perseguição policial da qual participaram 120 integrantes da gendarmeria francesa, que teria obrigado os suspeitos a cruzar a fronteira e a entrar em território brasileiro.

Os homens fugiam fortemente armados com fuzis de assalto 5.56 e 7.62, além de "escopetas e armas de caça", disse um oficial há alguns dias. O aumento dos preços do ouro atrai os garimpeiros brasileiros (ilegais) para a Guiana Francesa.

Após o assassinato dos militares, as autoridades francesas lançaram uma operação para retomar o controle de Dorlin, uma das zonas de extração de ouro mais desejadas pelos garimpeiros. Ao mesmo tempo, anunciaram planos para substituir a extração clandestina por empresas legais.

No ano passado, o Brasil se comprometeu a trabalhar para evitar que seus emigrantes na Guiana Francesa se envolvam na busca ilegal de ouro e se tornem uma ameaça para este departamento ultramarino francês.

As duas partes assinaram no fim de 2008 um acordo de cooperação contra a busca ilegal de ouro, que já foi ratificado em abril deste ano pela França.

Em 2010, cerca de 600 operações permitiram a prisão de 1.500 estrangeiros em situação irregular na Guiana Francesa.

 Fonte: band.com.br

sábado, 28 de julho de 2012

“Ouvidoria Itinerante” oportuniza atendimento em Laranjal e Vitória do Jari

Informar a população acerca do direito e acesso para o registro de ocorrências contra policiais que tenham apresentado má conduta é a função do projeto “Ouvidoria Itinerante”, promovido pela Ouvidoria da Defesa Social do Amapá nos municípios do Estado.
Com um cronograma de visitas para 2012, o projeto leva atendimentos neste final de semana às regiões de Laranjal e Vitória do Jari. Junto com o Centro de Referência e Atendimento à Mulher (Cram) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a equipe da Ouvidoria parte nesta sexta-feira, 27, rumo a Laranjal, onde haverá uma ação integrada de serviços à comunidade. Na sequência, visita Vitória do Jari, levando as orientações pertinentes à atuação do setor.
As ações acontecerão durante todo o dia nas escolas Irandir Pontes (Laranjal do Jari) e Munguba do Jari (Vitória do Jari). De 27 a 30 de julho, ouvidores da Defesa Social do Estado vão falar sobre a importância da denúncia diante do mau comportamento de um policial, lembrando o direito que o denunciante tem à preservação da sua identidade.
“Oferecemos vários caminhos para que o denunciante chegue até nós. Ele pode fazer a sua reclamação via email (ouvidoria@sejusp.ap.gov.br), via telefone (3225-8566), envio de carta e, em breve, diretamente em nosso blog, sem precisar identificar-se”, discriminou Wanda Assis, ouvidora da Defesa Social do Amapá, lembrando que consta no planejamento da Ouvidoria, para o segundo semestre deste ano, o lançamento do blog do órgão, direcionado a toda a sociedade.
A Ouvidoria Itinerante visitará todos os municípios do Estado, levando atendimento e informação à população. Segundo Wanda Assis, é no interior que ocorre o maior número de queixas a policiais.
“Pela dificuldade de acesso, o interior soma o maior número de ocorrências contra policiais. Mas, mesmo assim, os índices são baixos. Nossos policiais são muito bem formados e atuam com boas condutas”, rematou a ouvidora.

Denise Muniz/Sejusp

  Fonte: correaneto.com.br

AP: governador 'meteu a mão no dinheiro', diz presidente do TJ

O presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJ-AP), desembargador Mário Gurtyev, afirmou na quinta-feira, 26/07 que o governador do Estado, Camilo Capiberibe (PSB), "meteu a mão no dinheiro dos poderes", em razão da falta de pagamento de repasses aos quais o Judiciário tem direito. Por conta disso, o Tribunal sequestrou mais de R$ 7 milhões das contas do governo, para garantir o pagamento dos serventuários da Justiça. Gurtyev ainda ameaçou o Executivo de entrar com a ação de crime de responsabilidade, caso a atitude se repita.
"O sequestro só aconteceu porque o Estado não fez o repasse completo. O governador meteu a mão no duodécimo dos poderes sem ao menos conversar", revelou o presidente do TJ-AP. "Aqui no governo do Amapá só falta boi voar", arrematou.
Segundo Gurtyev, o governo teria repassado aos poderes apenas 50% do valor do duodécimo. Para o presidente do Tribunal, a iniciativa de Capiberibe em repassar apenas a metade do que é devido aos poderes está relacionado à derrota de uma proposta na Assembleia Legislativa. O governo queria fazer o remanejamento de 30% do orçamento, mas os deputados autorizaram apenas 2,93%.
Na mídia e nas redes sociais, a administração estadual está divulgando que, "caso o acontecesse o sequestro", o Estado não teria dinheiro para pagar os servidores estaduais.
"O governador não se deu ao respeito de, pelo menos, sentar com a gente. Não precisamos de voto. Ele está gastando dinheiro à toa com o que está divulgando, além de não ser verídica a informação. Se repetir, ele vai responder por crime de responsabilidade porque eu vou mover a ação contra ele", afirmou. Camilo Capiberibe não se pronunciou sobre o assunto.

 Fonte: noticias.terra.com.br

Entrega de Notebooks a Professores da Rede Pública Estadual

Na quarta-feira, 1 de agosto, durante inauguração da Escola professora Jacinta Carvalho no bairro Vale Verde, a Secretaria Estadual de Educação deve fazer a entrega de notebooks aos professores contemplados no programa Professor Conectado. Sete mil computadores equipados com programas especiais para o magistério já se encontram no estado e deverão ser entregues aos professores da rede pública estadual.

 Fonte: chicoterra.com

sexta-feira, 27 de julho de 2012

INTERMUNICIPAL DE VOLEIBOL EM LARANJAL DO JARI

Está bombando durante esta semana em Laranjal do Jari o Intermunicipal de Voleibol do estado do Amapá. Ontem, 26/7 ocorreu a abertura do evento na quadra de esporte João da Silva Nery. Hoje (sexta-feira) está acontecendo as eliminatórias; amanhã (sábado) e domingo ocorrerão as semifinais e finais nas modalidades feminino e masculino.
Participam da competição os municípios amapaenses mais as equipes masculina e feminina do município paraense de Afuá e de Saint Georges, Guiana Francesa.
O público tem comparecido e prestigiado os jogos.




Investir 10% do PIB é insuficiente para ensino

À exceção de quem gere o orçamento nacional, a notícia de que a Câmara dos Deputados aprovou a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) para a educação foi comemorada por professores, alunos e pais com filhos em idade escolar. Afinal, quem não quer um País que priorize a educação?

Passada a euforia, surgem os questionamentos. Como foi definido esse porcentual? Aumentar os recursos é uma medida suficiente para melhorar a aprendizagem? Em quais ações, efetivamente esse dinheiro será investido?
Diante dessas questões, os especialistas são unânimes: se quisermos uma educação de qualidade, é preciso, sim, aumentar o investimento em educação. Mas só o porcentual não diz muita coisa.

"Do jeito em que estão as coisas hoje, dinheiro a mais não causará impacto nenhum", diz Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação. Para ela, é urgente uma mudança na forma de gerir os recursos. "É preciso crescer, mas com um planejamento específico, que estabeleça, por exemplo, quanto deve ser investido na formação de professores e na implementação de escolas de tempo integral."

Ela afirma, por exemplo, que os avanços da última década - o porcentual do PIB investido em educação subiu de 3,9% em 2000 para 5,1% em 2010 - não tiveram impacto na aprendizagem de matemática. "Ficamos estagnados. Essa é a prova cabal de que o investimento só funciona com gestão financeira e pedagógica bem feita."

Prioridades

Uma boa maneira de começar essa gestão financeira é atrelar os recursos a cada uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE). Antes da meta 20, que estabelece o montante do financiamento, há outras 19 que dependem de investimento para serem cumpridas.

"Professor com dedicação exclusiva a uma escola, ensino de tempo integral. Tudo isso custa muito e é preciso priorizar esses itens, mostrando quanto exatamente será destinado. Quando começamos a colocar os custos de cada item, elencamos prioridades. É um debate mais complexo", afirma Denis Mizne, diretor executivo da Fundação Lemann. "Além disso, quanto mais concreto for o plano, melhor para a sociedade entender e cobrar as pessoas certas."

Na lista de cobrança, segundo os estudiosos, é o próprio governo federal quem mais deve ser questionado por conta de sua pequena participação no financiamento da educação.

A legislação brasileira estabelece um regime de colaboração em que a União despende 18% das receitas adquiridas com impostos, enquanto Estados e municípios aplicam 25% de suas arrecadações de tributos.

"Nesse regime de colaboração, quem arrecada mais, investe menos. Atribui-se para o ente federado mais frágil, o município, a maior responsabilidade, que são o ensino infantil e fundamental", diz Flávio Caetano da Silva, especialista em financiamento da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar).

Para ele, além do repasse insuficiente, falta suporte técnico. "Precisamos ter em mente que o País não é feito de grandes municípios. Mais de 70% da nossa malha urbana é composta por cidades com até 50 mil habitantes e muitas carentes de formação técnica. Esse custo de formação é caro e também deve estar no pacote. Logo se percebe que os 10% não são exagero."

Longe disso, explica Nelson Cardoso, que estuda o tema na Universidade Federal de Goiás (UFG). Ele rebate àqueles que afirmam que o investimento de 10% seria exagerado se comparado a países desenvolvidos, como Alemanha e Japão, que aplicam menos de 5%. "A Bolívia investe 6,5% e o Canadá 5,2%. Alguém acredita que a educação boliviana seja melhor? Claro que não", afirma Cardoso.

Ele explica que não há sentido em analisar os recursos financeiros sem considerar o quantitativo de pessoas em idade educacional e o valor total do PIB do país. "É óbvio que a Bolívia arrecada muito menos e tem muito mais estudantes. Logo, só é possível discutir qualquer coisa com base no investimento por aluno."

E, nesse quesito, estamos mal. Dados apresentados pelo professor Amaury Gremaud, da Faculdade de Economia e Administração da USP de Ribeirão Preto, mostram que o Brasil investe menos de um terço do que a média empenhada pelos outros membros da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
 E, se considerado o destino desses recursos, percebe-se que, no Brasil, o custo de um aluno do ensino superior é cinco vezes maior do que o de um estudante da educação básica. Os países da OCDE também gastam mais com o universitário, mas não existe essa disparidade brusca em relação aos outros níveis.

Em um país que ainda luta pela universalização do acesso e tem 27% de sua população na categoria de analfabetos funcionais, essa divisão precisa ser mais uniforme. "E tem de começar no infantil. Porque depois que a árvore entorta, ficam os colegas ao longo dos anos lutando contra o fracasso escolar, remendando com merendinha, livro, texto, aumento da jornada", diz Cândido Gomes, da Universidade Católica de Brasília. "Daí é tarde demais." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

 Fonte: www.dgabc.com.br

ESPECIALISTAS DEFENDEM MAIS VERBA PARA O ENSINO BÁSICO NO PNE

O vultoso ajuste do percentual de investimentos públicos diretos em educação, que saltou de 5,1% para 10% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), tornou-se a meta mais polêmica do novo Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado recentemente na Câmara dos Deputados. A reação do próprio governo frente à decisão pôs em andamento a apresentação de um requerimento para que o tema volte a ser discutido no plenário da Câmara antes de seguir para trâmite no Senado, a fim de evitar pôr em risco as contas públicas. Embora haja divergências a respeito do percentual de aumento a ser efetuado, os especialistas concordam que é necessário investir mais no setor e defendem que a educação de base seja privilegiada na distribuição dos recursos.
O relator do novo plano, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), explica que o percentual de 7% de investimento foi inicialmente apontado como meta financeira do PNE pelo governo, sendo mais tarde alterado para 8% mais o acréscimo de recursos oriundos do pré-sal. "A projeção do meu relatório dá conta de que 8% de investimentos diretos em educação são suficientes para enfrentar os problemas tanto de melhoria da qualidade da educação brasileira, quanto no que diz respeito às demandas de inclusão das crianças e jovens no sistema educacional", afirma Vanhoni. No entanto, ele diz que os custos foram dimensionados para comportar as metas estabelecidas, que devem ser trabalhadas de forma conjunta pelo governo.
Segundo o deputado, o investimento de 10% aprovado pela Comissão Especial para o plano é fruto da discussão com entidades do movimento social que, há alguns anos, reivindicam o aumento dos recursos para a educação. Embora o índice de 5,1% em relação ao PIB seja semelhante ao adotado por diversos países, o valor absoluto por aluno fica bem abaixo da média praticada por países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que é de US$ 8,9 mil, enquanto no Brasil, o investimento fica em torno de US$ 2,4 mil por ano.
Diretora executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz acredita que a meta 20 aprovada na Câmara está de acordo com os objetivos da entidade e com a própria política de campanha da presidente Dilma Rousseff, mas ressalta que os recursos precisam ser melhor aplicados. Embora a porcentagem do PIB dedicada à educação tenha aumentado em 25% na década, ela relembra que somente 11% dos alunos concluem a educação básica com níveis satisfatórios de conhecimento em matemática, e cerca de um quarto dos estudantes saem do ensino médio com um bom aprendizado de português.
Para a ativista, a alfabetização das crianças até no máximo os oito anos e a garantia de educação infantil de qualidade devem ser os pontos prioritários do projeto, pois permitem que as demais metas do PNE sejam atingidas plenamente. "É o investimento que mais frutifica no futuro, que continua a render nos anos seguintes", observa. No entanto, Priscila ressalta que o financiamento não pode ser encarado como uma meta em si própria e atua como uma estratégia para viabilizar o aprendizado na escola, objetivo principal do plano. "Se a gestão dos gastos não acompanhar o aumento dos recursos, não se pode ter os resultados que queremos e precisamos", afirma.
A posição é compartilhada pelo senador Cristóvam Buarque (PDT-DF), que defende uma completa reestruturação do sistema educacional brasileiro em detrimento de um novo PNE. Para ele, a injeção de recursos adicionais no modelo atual de ensino e a má determinação de como efetivar as propostas podem frustrar os objetivos do projeto. "Não está claro como cada meta será cumprida. Temo que mais dinheiro investido signifique desperdício, pois não se está dizendo como ele será gasto", diz o senador.

 Fonte: noticias.terra.com.br/educacao

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SENSACIONAIS IMAGENS DA AMAZÔNIA PELAS LENTES DO FOTÓGRAFO EDU SIMÕES

Após cinco expedições pela região amazônica, o fotógrafo paulista Edu Simões (1956) acaba de publicar o livro Amazônia (Terra Virgem Editora, 2012, 180 pg.). As viagens foram realizadas em 2011 pelos estados do Amazonas, Acre, Pará, Amapá, Roraima e Rondônia. Simões desbravou, além de cidades e pequenas localidades, os rios Solimões e Negro em jornadas de barco que duravam até dois dias.
Edu Simões começou em 1976 como repórter fotográfico e foi um dos membros fundadores da F4, agência pioneira no fotojornalimo nacional. Na década de 1990, produziu retratos emblemáticos para o Cadernos de literatura brasileira, do Instituto Moreira Salles (IMS) e foi editor de fotografia das revistas Bravo! e República. Com obras em diversas coleções nacionais e estrangeiras, Edu Simões tem uma carreira longa e sólida na fotografia brasileira, atuando no mercado editorial e corporativo.
O livro possui o mérito de não tentar abarcar e resolver a complexidade do tema. A riqueza de Amazônia é ser um livro com fotografias primorosas e edição bem amarrada. Simões foge dos clichês da selva e dos atrativos exóticos que encantam os forasteiros. Em 100 fotografias, registradas numa câmera de filme médio formato, Simões mostra a sua visão da região. A riqueza do livro está nesse olhar.

Francimar Ruivo de Oliveira com sucuri, lago do Janauari, rio Solimões, Amazonas – 2011. (Edu Simões)
Marcos Félix, RDS Mamirauá, comunidade Cuiabá, Fonte Boa, Amazonas – 2011. (Edu Simões)
Encontro das águas, rio Negro e rio Solimões, Manaus, Amazonas – 2011. (Edu Simões)
Raimundo Gilson, castanhal Fé em Deus, rio Iratapuru, Amapá – 2011. (Edu Simões)
Beiradão, Laranjal do Jari, Amapá – 2011. (Edu Simões)
Quarto de Raimundo e Deusivânia e dos filhos Francisco e Francisca, comunidade de São Raimundo, Médio Juruá, Amazonas – 2011. (Edu Simões)
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/files/2012/07/edu-simoes-09.jpg
Rafael dos Santos, castanhal Fé em Deus, rio Iratapuru, Amapá – 2011. (Edu Simões)
http://veja.abril.com.br/blog/sobre-imagens/files/2012/07/edu-simoes-15.jpg
Raíssa, rio Jari, Vitória do Jari, Amapá – 2011. (Edu Simões)
Fonte: veja.abril.com.br


Governo amplia reajuste para professores

O governo federal apresentou no dia 24 de julho, uma nova proposta às entidades que representam os professores universitários em greve há 69 dias. Para o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça, a contraproposta, que terá impacto de R$ 4,2 bilhões no Orçamento Federal, mostra o recuo do governo em prol do fim da paralisação e descarta novo aumento. O montante é R$ 300 milhões a mais que a oferta anterior. Os aumentos, que serão escalonados durante os próximos três anos, começam a vigorar a partir de março de 2013. Na proposta anterior, feita no último dia 13, o aumento iria vigorar a partir de julho.
A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e os Representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), já se posicionaram contrários a nova oferta. Já para o presidente da Federação de Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior, Eduardo Rolim, a proposta atendeu aos 15 itens solicitados pela entidade. Dados da Andes e do Sinasefe apontam que a paralisação atinge 57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais.
Na nova proposta, permanece a valorização da dedicação exclusiva e da titulação de doutor, mas é ampliado o reajuste dos docentes sem doutorado, especialmente daqueles com mestrado. O aumento mínimo concedido passa a ser de 25%. A proposta anterior era de 12%. Os reajustes serão aplicados em março de 2013, de 2014 e de 2015. Antes, ocorreriam em julho, maio e março, respectivamente.

Fonte: noticias.terra.com.br

Laranjal do Jari ganha agência do Banco da Amazônia

Depois de Santana e Macapá, chegou a vez de Laranjal do Jari ganhar uma agência do Banco da Amazônia S/A (BASA). A cidade, que está localizada a 275 km da capital Macapá, no sul do Amapá, possui hoje mais de 40 mil habitantes.
Conhecida por possuir uma das mais belas cachoeiras do Brasil, a de Santo Antônio do Jari, o município a cada ano vem se estruturando e ganhando porte de cidade grande. Hoje, já possui ruas e avenidas asfaltadas (a única rua asfaltada e, de forma precária é a principal via da cidade, a avenida Tancredo Neves), água tratada (serviço que deixa muito a desejar), luz elétrica e estrada que interliga a Capital Macapá (80 km da BR 156 entre Laranjal do Jari e a comunidade Água Branca do Cajari é só buraco e poças d'água onde os veículos levam cerca de três horas para percorrê-los).
A área do município corresponde a 30.972 km² e possui um clima típico da Amazônia: Equatorial.
Com a nova unidade, o banco passará a ter 123 agências espalhadas pelo Brasil. A inauguração foi no dia 16 de julho. A partir dessa data, os Laranjalenses, ou Jarinenses, como são chamadas as pessoas que nascem em Laranjal do Jarí, estão podendo usufruir dos benefícios que o BASA oferece a seus clientes.
A inauguração da agência, que está localizada na avenida Tancredo Neves nº 2865, faz parte da política de expansão da rede de atendimento, com o objetivo de promover o desenvolvimento da Amazônia Legal.

Fonte: jornalagazeta-ap.com

Reflexões sobre o novo Plano Nacional de Educação



POR PROF. HELDER NOGUEIRA ANDRADE 

Sistema Nacional de Educação e o Trabalho Docente

A educação deve ser compreendida como um direito social a ser garantido pelo Estado brasileiro. Um direito reconhecido pela Constituição Federal de 1988, definido como um verdadeiro compromisso nacional, um processo que deve explicitar nosso federalismo cooperativo fundamentado pela construção efetiva do Sistema Nacional de Educação articulado. Neste horizonte a valorização dos profissionais da educação no país assume uma posição destacada, uma verdadeira prioridade com destaque para três pontos fundamentais: remuneração qualificada, concepção de carreira e formação profissional continuada.
Com isso, a perspectiva de um plano de Estado, decenal, que transcenda as contradições e determinações imediatas dos governos, deve ser um compromisso republicano pela educação, processo que visa garantir os avanços político-institucionais necessários ao país.
O Plano Nacional de Educação (PNE), como plano de Estado para a educação, vislumbra a afirmação das políticas públicas educacionais de forma contínua e articulada. Uma unidade na diversidade de questões que exigem atenção estatal. Para além de uma única gestão governamental, o plano visa romper com a lógica da fragmentação tão persistente nas políticas públicas educacionais do nosso país¹. Além disso, as disputas que envolvem a concepção e a aprovação do plano no Congresso Nacional estão concentradas em torno da sustentabilidade do mesmo, pois uma das grandes questões suscitadas nos debates é como garantir mecanismos institucionais que determinem o cumprimento das metas apresentadas no PNE, evitando que o mesmo se torne uma carta de intenções sem obrigatoriedade.
Assim duas questões devem ser compreendidas como fundamentais para o debate sobre a efetivação do PNE, a primeira é a questão do financiamento que deve ser objetivamente atrelado a execução das metas e suas estratégias com seus respectivos prazos para efetivação. A segunda, tomada como desdobramento da primeira é o papel da União na concepção das políticas que devem viabilizar imediatamente as metas e estratégias do PNE, principalmente no financiamento da educação. Destaque-se que no atual desenho do nosso pacto federativo, o governo federal concentra a maior parte das receitas públicas e investe a menor parcela na educação na comparação com os entes federados. Este desequilíbrio precisa ser sanado, pois sem o protagonismo da União no financiamento da educação, os limites do PNE ficam evidenciados no ponto de partida. 
A necessária articulação dos entes federados com a União, tão relevante para a efetividade da educação como direito, carece de uma engenharia institucional que garanta o processo de afirmação das políticas públicas necessárias a educação. Destaque-se que dada a complexidade do processo de articulação ante a diversidade sócio-política nacional, a União deve afirmar-se para garantir o equilíbrio nacional ante o pacto federativo, para equalizar graves e urgentes problemas como o financiamento da educação e a valorização docente. Assumir o papel de agente principal na articulação dos entes federados dada as graves distorções da realidade nacional. 
Com isso, faz-se necessário o amadurecimento da discussão para garantir a criação do Sistema Nacional de Educação articulado, que deve tomar o papel de articulador, coordenador e regulamentador do projeto nacional de educação. A garantia de finalidades, estratégias e diretrizes comuns, com a consideração fundamental das especificidades locais deve ser a tônica do “sistema”. É preciso garantir a integração das políticas públicas, para evidenciar a responsabilidade dos sistemas de ensino desde o âmbito municipal até o federal, orientado para a efetivação de uma educação pública e de qualidade social para todos.
Nesse horizonte, o novo PNE (PL 8035/2010) deve ser o fundamento normativo da articulação sistêmica da educação nacional. Em tal contexto, a União deve assumir algumas políticas estratégicas para a garantia das expectativas da sociedade brasileira de uma educação pública de qualidade. O novo PNE, em tramitação no Congresso Nacional, possui 20 metas que versam sobre questões estratégicas para o desenvolvimento da educação nacional. Tais metas tomam como pressuposto a prioridade da exeqüibilidade do plano, para evitar que o mesmo se torne apenas uma carta de intenções e afirme políticas públicas essenciais para a concretização das metas nos próximos dez anos. 
Nessa perspectiva, questões como o financiamento da educação, com destaque para a luta pela efetivação do referencial Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi) e a valorização do magistério, este último vislumbrado em dois eixos fundamentais e explicitado como formação docente e a qualificação da remuneração com foco nos planos de carreira, devem ser compreendidas como primordiais para a consolidação da qualidade da educação no país, ao superar as políticas fragmentadas da educação e afirmar uma totalidade dialética que propõe uma verdadeira interdependência das partes com unidade na efetivação do direito social a educação pública de qualidade.
As discussões sobre a qualificação da remuneração docente, vinculadas diretamente ao seu desdobramento necessário na carreira do magistério, devem ser compreendidas no horizonte político das disputas que envolvem dentre outras coisas, as concepções de educação, limites e possibilidades para o sistema nacional de educação articulado e em ultima instância a articulação necessária entre pacto federativo, democracia e a garantia do direito a educação pública de qualidade. A afirmação sistêmica da educação sob o prisma da necessária cooperação inerente ao pacto federativo deve ser uma exigência para qualquer discussão sobre a qualidade da educação no país.
A profunda diversidade dos mais de cinco mil entes federados favorece a fragmentação das políticas públicas no país, ante o quadro de profundas desigualdades regionais e diversidade sócio-política. Sem uma definição clara das responsabilidades inerentes ao pacto federativo, com garantia mínima de financiamento, não é possível discutir com seriedade temas relevantes para a qualidade da educação, como é o caso da remuneração e a carreira do magistério no país. Devemos avançar a partir do limites e possibilidades da experiência política acumulada nas últimas décadas, principalmente desde a promulgação da Constituição Federal de 1988.

Prof. Helder Nogueira Andrade
Doutorando em Ciências Sociais (UFRN). Professor da rede pública estadual de ensino do Ceará. Secretário Geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT-Ce).

domingo, 22 de julho de 2012

Presidentes de onze TJs recebem mais que Dilma

Embora mostrem forte resistência na divulgação dos salários pela internet, o Estado confirmou que pelo menos onze presidentes de tribunais de Justiça (TJs) de todo o País ganham mais que a presidente Dilma Rousseff, em valores brutos - o salário da presidente da República é de R$ 26.723,13.

Nove Estados (Amazonas, Bahia, Acre, Paraná, Roraima, Piauí, São Paulo, Amapá e Tocantins) encaminharam à reportagem a cópia dos contracheques dos presidentes, conforme solicitado em questionário que incluía perguntas sobre número de servidores, gastos com combustível de carros oficiais e medidas tomadas para a implantação da Lei de Acesso à Informação.

Nos casos de Sergipe, Paraíba e Maranhão, a informação foi obtida por meio da divulgação nominal na internet, nem sempre da forma mais clara. A planilha dos magistrados paraibanos, por exemplo, trocou as colunas referentes a valores líquidos e brutos.

No Maranhão o mecanismo de busca dificulta a vida do cidadão que quer ver os vencimentos publicados. Só na 17ª lista é possível chegar ao salário do presidente do tribunal.

Risco. Embora considere a lei um "avanço pleno", o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Ivan Sartori, vê com preocupação a divulgação nominal no caso de alguns servidores. "Hoje estão sequestrando por causa de R$ 2 mil, R$ 3 mil. Temos servidores que trabalham e moram em área de risco", afirmou ao Estado. O salário bruto de Sartori é de R$ 31.096,85 ou R$ 22.255,81 líquidos.

Para o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Henrique Nelson Calandra, a divulgação nominal pode causar constrangimentos.

"Se colocam aqui outras situações, pessoas que ganham salários pequenos e que se sentem humilhados quando se divulga. Qual a mulher que vai querer namorar uma pessoa que ganha mal?", questionou Calandra, após participar de reunião na quarta-feira, 18, com os presidentes dos TJs e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Ayres Britto.

Os doze salários conferidos pelo Estado variam de R$ 23,2 mil (Tocantins) a R$ 60,7 mil (Amazonas), em valores brutos. O salário do desembargador Ari Jorge Moutinho da Costa, presidente do TJ-AM, é turbinado pela Parcela Autônoma de Equivalência (PAE), pagamento em parcelas das diferenças salariais recebidas por juízes do trabalho de primeiro e segundo grau em relação a colegas de outras áreas que recebiam mais.

Quando se analisa o valor líquido, a margem cai de R$ 10.835,08 (Amapá) a R$ 47.617,17 mil (Amazonas) - a diferença deve-se a descontos de imposto de renda, pagamento de pensões, planos de saúde e outros.

Apenas a desembargadora Jacqueline Adorno de La Cruz Barbosa, presidente do TJ-TO, ganha menos que Dilma. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.
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 Fonte: www.bonde.com.br
 

TEM EM LARANJAL DO JARI: REVOADA DAS ANDORINHAS


A exemplo do que acontece em Macapá, em Laranjal do Jari também ocorre o fenômeno da revoada das andorinhas. Todos os dias ao amanhecer elas se deslocam atrás de alimento e a partir das 18 hs retornam para dormir nos fios e postes de energia elétrica no trecho que se concentra  em frente a loja Domestilar na Avenida Tancredo Neves num espetáculo de perícias, organização e barulho.
Quem quiser conferir este belíssimo espetáculo da natureza é só comparecer no local e horário referidos acima.





Plano Nacional de Educação: ficção ou realidade?

Essa pergunta só poderá ser respondida em 2020. O PNE 2011-2020 já começará atrasado. Está em tramitação no Congresso Nacional desde dezembro de 2010 e deverá ser aprovado no segundo semestre de 2012. O primeiro PNE (2001-2010), que estabeleceu 295 metas, pode ser considerado um fracasso. Segundo o professor Carlos Roberto Jamil Cury, um dos principais motivos para que boa parte das metas não fosse cumprida foi a falta de previsão orçamentária no próprio PNE para sustentar as ações previstas. O excesso de metas e a ausência de mecanismos de acompanhamento e avaliação permanente contribuíram para os poucos avanços da educação brasileira na primeira década do século 21.
O plano atual, ao contrário do primeiro, tem 20 metas, que cobrem todos os níveis de ensino, desde o ensino infantil até a pós-graduação, o que certamente facilitará o acompanhamento e avaliação de sua implementação. As 10 diretrizes apontam para um avanço na educação brasileira: 1. Erradicação do analfabetismo; 2. Universilização do atendimento escolar; 3. Superação das desigualdades educacionais; 4. Melhoria da qualidade de ensino; 5. Formação para o trabalho; 6. Promoção da sustentabilidade socioambiental; 7. Promoção humanística, científica e tecnológica do país; 8. Estabelecimento de meta de aplicação de recursos em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB); 9. Valorização dos profissionais da educação; e 10. Difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e gestão democrática da educação.
Nas discussões da comissão especial da Câmara, a meta 20, referente ao financiamento, foi a mais polêmica. A proposta encaminhada pelo Ministério da Educação previa a ampliação progressiva do investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do PIB do país. Graças à pressão da sociedade civil, feita pelo movimento PNE pra valer, capitaneada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o patamar aprovado subiu para 10%. Esse aporte de recursos, se bem aplicado, será fundamental para uma inflexão da educação rumo à conquista da qualidade da educação para todos os brasileiros. O PL nº 8.035/2010 será agora analisado pelo Senado Federal.
A sociedade espera que não haja retrocessos e que o PNE seja aprimorado, apontando para um desenvolvimento social e econômico benéfico a todos os brasileiros. As discussões no Senado poderão transformar o PNE em um prelúdio de uma verdadeira revolução na educação brasileira, pregada repetidamente pelo senador Cristovam Buarque. Um dos princípios dessa revolução será proporcionar um ensino básico %u2014 infantil, fundamental e médio %u2014 de qualidade em todas as escolas brasileiras de nosso país continental.
O principal investimento deverá ser feito na formação de professores para o ensino básico e a valorização tão sonhada desses profissionais da educação, sem a qual não podemos vislumbrar um futuro virtuoso para o Brasil. Todas as escolas do país deverão ter condições adequadas para o acolhimento de estudantes e professores, proporcionando um ambiente apropriado para a educação. Os conteúdos e processos pedagógicos devem ser revistos, adaptando-se à realidade do século 21. A simetria do ensino, pesquisa e extensão deverá ser conquistada, valorizando-se de forma semelhante esses três pilares do ensino superior. Os cursos de pós-graduação deverão preparar recursos humanos nas várias áreas de conhecimento de acordo com o planejamento de médio e longo prazo do país.
Temos a rara oportunidade de realizar os sonhos dos Pioneiros da Educação Nova e de educadores do porte de Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e Paulo Freire. Temos a chance de recuperar uma dívida histórica de proporcionar uma educação de qualidade para todos e que certamente será o instrumento mais importante para a conquista verdadeira da justiça social no Brasil. Oxalá possamos celebrar em 2020 a conquista das metas do PNE (2011-2020) e o documento cuja análise está em seu capítulo final, não seja mais um, como muitos, que serviram para alimentar a nossa desesperança. Oxalá possamos testemunhar a tão sonhada revolução na educação brasileira que certamente, como costumava dizer Anísio Teixeira, consolidará a nossa democracia.

*ISAAC ROITMAN Coordenador do Grupo de Trabalho da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e professor emérito da Universidade de Brasília (UnB). (CORREIO BRAZILIENSE, 16/07/12)

 Fonte: www.cnte.org.br

Impugnações atigem 30% dos candidatos no Amapá

Entre os pedidos, estão impugnações de 21 candidatos a prefeito, 22 a vice-prefeito e 450 a vereador.
 Até o início desta semana, a Procuradoria Regional Eleitoral no Amapá (PRE/AP) contabilizou 493 ações de impugnação de registro de candidatura nas 13 zonas eleitorais do estado. Entre os pedidos, estão impugnações de 21 candidatos a prefeito, 22 a vice-prefeito e 450 a vereador.
 As impugnações são formuladas sempre que há falta de documentos que comprovem a habilitação da pessoa para o cargo, ou porque a situação jurídico-legal não satisfaz as exigências da lei. Muitos candidatos deixaram de apresentar documentos essenciais como certidões criminais e comprovante de escolaridade. Outros não respeitaram o prazo de desincompatibilização de cargo público.
 O município com maior número de impugnações é Laranjal do Jari. A promotora da 7ª Zona Eleitoral, Fábia Regina Martins, contestou dois registros de candidatura a prefeito, dois a vice-prefeito e 132 a vereador.

Prefeituras
Dos cinco candidatos a prefeito em Santana, dois correm o risco de ter o registro de candidatura indeferido pela Justiça Eleitoral. Charles Marques (PSDC), deputado estadual, e Júlio Cilião (PRP) são acusados pelo promotor Milton Ferreira do Amaral Júnior por irregularidade na documentação apresentada para o registro de candidatura.
 
Na 1ª Zona Eleitoral (Amapá e Pracuúba), o promotor Ricardo Crispino impugnou os quatro candidatos a prefeito de Pracuúba. No Amapá, dos oito candidatos, quatro foram impugnados. Em Calçoene, 3ª Zona Eleitoral, um dos dois candidatos a vice-prefeito teve o registro contestado pela promotora Elissandra Toscano.
 
O promotor eleitoral Alexandre Flávio Monteiro, da 8ª zona (Tartarugalzinho e Ferreira Gomes), ajuizou ação de impugnação contra dois dos quatro candidatos a prefeito em Tartarugalzinho. Em Cutias do Araguari, Ubirajara Éphina, promotor eleitoral da 10ª zona (Macapá, Itaubal do Piririm e Cutias do Araguari), contestou um dos cinco registros de candidatura a vice-prefeito.
Em Porto Grande, o promotor eleitoral Vinícius Carvalho requereu a impugnação das candidaturas de cinco dos seis candidatos a prefeito. No município, Antônio de Souza Pereira (PCdoB) é o único candidato à chefia do executivo municipal que não teve a candidatura contestada. As demais zonas eleitorais não propuseram ações contra candidatos à chapa majoritária, inclusive a que abrange Macapá.

Vereadores
Quatrocentos e cinquenta candidatos a vereador correm o risco de ter o registro de candidatura rejeitado. Nas maiores zonas eleitorais do estado, Macapá e Santana, 25 candidatos a vereador podem ser impedidos de disputar as eleições deste ano.
Até esta sexta-feira (20), o Sistema DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral, contabilizava 76 pedidos de registro de candidatura a prefeitos, 76 a vice-prefeitos e 1.692 a vereadores no Amapá.
 
 Fonte: www.amapadigital.net

sábado, 21 de julho de 2012

MPF recomenda ao Ministério da Saúde solucionar questão da falta de médicos em estados na Amazônia Legal

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofício ao Ministério da Saúde em que recomenda a adoção de medidas para solucionar o problema da insuficiência de médicos na rede pública de saúde dos estados do Amapá, Maranhão, Pará, de Rondônia e do Tocantins. Além disso, o documento pede melhorias nas condições de trabalho dos profissionais do setor. Pesquisa feita pelo Conselho Federal de Medicina e Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), em 2011, aponta a Amazônia Legal, onde estão os estados notificados, como a região mais carente do país em números de profissionais de saúde em relação ao número de habitantes. Enquanto a média nacional é de 3,33 profissionais a cada mil moradores, na Amazônia Legal a taxa chega a 1,86 médico para cada mil habitantes. Apesar de a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendar a existência de, no mínimo, um profissional para cada mil habitantes, estados como o Amapá, Pará e Maranhão não chegam a ter nem esse mínimo. Para o MPF, é necessária providências urgentes, sobretudo para atendimento à população do interior, e para isso devem ser levadas em consideração ''as peculiaridades locais, como o espaço geográfico e a acessibilidade às localidades na Amazônia Legal, fiscalizando a realização da política pública de manutenção de profissionais da medicina nos estados e municípios''. O Ministério Público Federal ressalta que tem conhecimento de medidas para melhorar o atendimento como a implantação de unidades de Saúde da Família Fluviais e do Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica, mas que tais ações ''não estão sendo suficientes para o seu enfrentamento, milhões de pessoas continuam não tendo o acesso a médicos''. De acordo com a Procuradoria da República no Pará, caso o Ministério da Saúde não encontre uma solução para o problema, o MPF poderá adotar medidas judiciais. O ministério informou que ainda não recebeu a recomendação do Ministério Público e que só comentará o caso após ser notificado oficialmente.

 Fonte: noticias.terra.com.br

Laranjal do Jari registra o maior número de candidatos a prefeito

Os dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral revelam que este ano 76 candidatos disputarão as vagas para prefeito nos 16 municípios do Amapá. Já para vereadores, serão 1.692 candidatos às vagas nas Câmaras Municipais.  
No município de Pedra Branca do Amapari está o menor número de candidatos a prefeito. São apenas três candidatos concorrendo à vaga. Já no município de Laranjal do Jari, foi registrado o maior número de candidatos. Nove concorrem ao cargo de prefeito.

Em Macapá, 386 candidatos concorrem às 23 vagas de vereador. No município de Amapá, 50 candidatos concorrem a nove vagas na Câmara Municipal. 

Macapá tem seis candidatos a prefeito; Santana tem cinco candidatos a prefeito e 190 a vereador; Oiapoque, quatro candidatos a prefeito e 127 a vereador; Vitória do Jari tem três candidatos a prefeito e 85 a vereador; Porto Grande tem seis candidatos a prefeito e 97 a vereador; Ferreira Gomes tem cinco candidatos a prefeito e 72 a vereador; Mazagão tem seis candidatos a prefeito e 96 a vereador; Cutias do Araguari tem cinco candidatos a prefeito e 63 a vereador; Pedra Branca do Amapari tem três candidatos a prefeito e 85 a vereador; Tartarugalzinho tem quatro candidatos a prefeito e 64 a vereador; Amapá tem cinco candidatos a prefeito e 50 a vereador; Calçoene tem dois candidatos a prefeito e 59 a vereador; Itaubal tem quatro candidatos a prefeito e 59 a vereador; Serra do Navio tem quatro candidatos a prefeito e 64 a vereador; Pracuúba tem quatro candidatos a prefeito e 51 a vereador. (Márcia Serrano/aGazeta)
 
 
Fonte: www.amapadigital.net

sexta-feira, 20 de julho de 2012

MPE RECOMENDA RESPEITO AOS DIREITOS DOS IDOSOS E DEFICIENTES FÍSICOS

Em decorrência de inúmeras reclamações recebidas no Ministério Público Estadual, a 2ª Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari, por meio da promotora de Justiça titular Klisiomar Dias, editou recomendação às empresas prestadoras de serviços de transportes coletivo rodoviário intermunicipal, em funcionamento no município, para que sejam respeitados os direitos de idosos e deficientes físicos, quanto à gratuidade de passagens.
A 2ª Promotoria de Justiça de Laranjal do Jari recebeu inúmeras reclamações contra o transporte coletivo rodoviário, em razão do desrespeito das normas previstas na legislação estadual, bem como em razão da falta de critérios no fornecimento de passagens com gratuidade assegurada.
A promotora Klisiomar Dias salienta que a Constituição do Amapá estabelece a isenção de pagamento de tarifas nos transportes coletivos urbanos, rodoviários e aquaviários municipais e intermunicipais, em especial para idosos a partir de 65 anos e para deficientes físicos.
“As pessoas idosas, e os portadores de deficiência física estão sendo submetidas ao desconforto, prejuízo e indignação, sem contar que além do direito de passagens gratuitas, é dever também tratá-los com prioridade no momento do atendimento”, completa a promotora.
O Ministério Público requer, entre outras providências, a correta orientação dos deficientes físicos, idosos e doadores de sangue que ainda não possuem carteira de identificação válida, para procurarem os postos responsáveis pela obtenção da carteira; reservar o mínimo de vagas nos transportes intermunicipais para deficientes físicos e idosos, bem como a fixação de cartazes nos postos de vendas de passagens, com orientações quanto aos direitos e as regras para a obtenção de vagas nos transportes. (Asscom MP)

 Fonte: chicoterra.com

Jovens de Vitória do Jari recebem qualificação por meio do Projovem Trabalhador

Depois de Mazagão, agora é a vez do município de Vitória do Jari ser atendido com o programa Projovem Trabalhador. São 298 vagas para jovens com idade entre 18 e 29 anos. A aula inaugural acontecerá no dia 23 de julho, às 10h, no Centro Comunitário do município. O governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo (Sete), é responsável pelo monitoramento e supervisão do programa.
A implantação do Projovem Trabalhador em Vitória do Jari é fruto de uma emenda parlamentar no valor de R$ 500 mil da deputada federal Fátima Pelaes. O recurso, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), foi repassado por meio de convênio diretamente para a Prefeitura de Vitória do Jari.
A verba assegura a aplicação de cursos de cabeleireiro, artesanato, auxiliar administrativo, alimentação, construção e reparos, gráficos, joalheria, serviços pessoais, telemática (informática) e vestuário (confecções de roupas). A duração dos cursos é de seis meses. Durante a qualificação, os jovens recebem uma bolsa auxilio mensal, no valor R$ 100.
O Projovem Trabalhador é um programa do governo federal que permite qualificar jovens em cursos específicos e orientados nas potencialidades das localidades atendidas. O foco é inserir esse jovem, após a qualificação, no mercado de trabalho ou em atividades de geração de renda.
Além de monitorar e supervisionar os cursos, a Sete também ficará responsável por encaminhar os jovens ao mercado de trabalho. "O Amapá tem avançado no processo de qualificação da juventude. Mazagão e agora Vitória do Jari são bons exemplos desse esforço em conjunto entre os governos estadual, federal e prefeituras na busca de oportunidades para esse segmento. Isso é fazer política com responsabilidade", atestou Sivaldo Brito, secretário da Sete.
Ascom/Sete




Fonte: www.agenciaamapa.com.br

quinta-feira, 19 de julho de 2012

10 bizarros hábitos sexuais dos animais

Temos que admitir: os seres humanos podem gostar de esquisitices na cama.
m 14.07.2012 as 13:0
Mas espero que não seja nada parecido com o que certos animais fazem.
Confira 10 histórias sobre hábitos sexuais de animais:
 
1 – “Faça amor, não faça guerra”
Os bonobos que o digam. Esses parentes dos seres humanos são muito parecidos conosco sexualmente – eles se beijam, se masturbam, praticam sexo oral, masturbação mútua, etc. Por serem muito sexuais, eles são bastante pacíficos – não necessariamente nosso caso. O sexo é praticamente a “chave social” dos bonobos: eles fazem sexo para comemorar, para resolver conflitos, para trocar favores (como alimentos), enfim… Praticamente um bando de hippies (no bom sentido).

2 – O coração esportivo
Os machos da ave marinha conhecida como fragata, ou fregata (da família Fregatidae), possuem um saco gular vermelho que eles utilizam em seus rituais de acasalamento. Para conquistar a fêmea, eles incham esse saco em forma de coração, enquanto a fêmea vai atrás do que tiver o maior e mais brilhante – caso às vezes semelhante ao da espécie humana, em que as fêmeas podem fazer suas escolhas baseadas no maior saco (de dinheiro) do macho. A diferença é que os machos da ave, enquanto acasalam, tampam os olhos das fêmeas com suas asas para impedir que ela o troque por um macho com um saco maior. Ops, eu falei “diferença”?

3 – A rainha manda
Depois de ter sido alimentada com uma espécie de “gosma” nutritiva por seus súditos, a abelha rainha (até então virgem) atinge a maturidade sexual. Assim, ela ganha o direito de escolher uma dúzia de abelhas machos do seu grupo de centenas para servir como seus pretendentes. A sorte da abelha fêmea acaba aí. Durante o acasalamento, os órgãos genitais do macho explodem dentro da rainha, garantindo a paternidade literalmente alojada dentro dela. É claro que ele não vai sobreviver a isso – mas acho que muito macho prefere a morte a ter que viver sem seu bicho de estimação.

4 – Incesto? Não, não… Normal!
Para o parasita Pyemotes tritici, sexo é uma atividade vale-tudo. O ácaro nasce picando e chupando os fluidos corporais da mamãe, e já sexualmente ativo. Como eles não passam uma oportunidade sequer, seus colegas recém-nascidos são parte legítima do negócio. Como eu já disse, vale tudo. Só não ficamos mais chocados porque eles são microscópicos o suficiente para a vista grossa humana.

5 – Pornô para panda
Pandas são animais temperamentais. Com eles, não é só querer, que tá garantido – como acontece com os bonobos – e não vale tudo – bem diferente dos ácaros. Enfim, como espécie em extinção, os pandas precisam muitas vezes procriar em cativeiro para repovoar sua população. Mas questão de vida ou extinção não é suficiente para eles – sem algum estímulo, não vai; eles não demonstram interesse em sexo.
Preocupados, cientistas tiveram a ideia de implementar uma espécie de “pornô para pandas” para incentivar o acasalamento entre esses ursos. Durante uma pesquisa na China, a iniciativa se mostrou um sucesso. (Sou só eu, ou vocês também estão imaginando como seria um pornô para pandas?).
Enfim, talvez não seja a imagem de dois pandas fazendo sexo. Isso porque a motivação do panda vem da competição. Na natureza, os machos se reúnem em torno de uma fêmea e competem por uma chance de acasalar, altura em que os níveis do seu hormônio sexual testosterona aumentam em seu sangue. Em zoológicos e reservas, essa falta de concorrência pode ser problemática.
 
6 – A origem da depravação
Um dos símbolos da fofura, o golfinho é divertido, dá pulinhos, parece dócil… Doce é a ilusão. O golfinho é um dos animais mais ativos sexualmente no mundo – reza a lenda que, comprovadamente, é o único animal além de nós que faz sexo por puro prazer.
Até aí, tudo bem. O problema é que o golfinho não tem o que chamaríamos de “limite” – o animal encara qualquer coisa, até
objetos inanimados e tartarugas marinhas. O pênis do golfinho é capaz de – literalmente – agarrar as coisas, tornando-se uma espécie de “aparelho exploratório”.
Eles participam de orgias, podem ser homossexuais, curtem brinquedos sexuais, como gravetos e ossos. Nada disso assusta tanto quanto o fato de pesquisas revelarem que eles podem ser assassinos doidos. Já foi provado que eles podem abusar sexualmente e matar sua própria espécie (machos, fêmeas, jovens ou velhos), e até seres humanos, se tiverem a chance. Para nós, entretanto, eles não seriam bons amantes, já que levam 12 segundos para finalizar a obra.

7 – Confusão de identidade
O peixe-palhaço pode mudar de sexo. Em sua sociedade, eles são classificados em três grupos, de acordo com seu tamanho (de maior para o menor): a fêmea, o macho reprodutor, e o macho não reprodutor. Quando a fêmea morre ou é capturada, o macho reprodutor muda de sexo, e o não reprodutor é “promovido”. Espera aí, tem alguma coisa errada… Caso você esteja se perguntando como isso é possível, troca de sexo não é exclusiva do peixe-palhaço – por exemplo, na galinha, tudo que é preciso é uma disfunção do ovário. Quando embrião, a galinha tem dois órgãos sexuais e apenas o da esquerda se desenvolve em um ovário – o da direita permanece dormente. Se um tumor, por exemplo, regredir o ovário esquerdo em uma galinha, o órgão sexual direito, até então adormecido, pode começar a se desenvolver – e caso se torne um testículo, tcharam! A galinha vira galo. Já no caso do peixe-palhaço, a transformação é hormonal e ocorre como resposta a uma necessidade de determinado momento ou colônia.

8 – Fazer sexo com o olhar
“Despir com os olhos” tem outro significado para os caracóis. Isso porque eles têm uma espécie de “dardo de esperma” atrás dos olhos, onde guardam seus órgãos genitais. Apesar de hermafroditas, nada de “autossexo” para eles. O negócio não é se virar sozinho, mas sim combinar com um coleguinha para ficarem “grávidos” ao mesmo tempo. Eles se “injetam” ao mesmo tempo, e podem por de 100 a 300 ovos por vez.

9 – Sexo selvagem
Para o pato, sexo não é coisa simples: ambos os machos e as fêmeas têm genitália incomum. Enquanto os machos têm pênis em forma de saca-rolhas, as fêmeas têm tratos vaginais labirínticos com um número de “becos sem saída” que não conduzem ao útero – uma frustração que provavelmente levou os patos a serem meio “violentos”.
Os machos tentam, muitas vezes agressivamente, acasalar com as fêmeas. Elas, por sua vez, mesmo sendo violentadas,
evoluíram a capacidade de fechar seu trato reprodutivo verdadeiro (no meio do já citado labirinto) ao esperma de parceiros indesejados (esse não, ele não tem um emprego bom e não gosta de cinema).
Algumas patas também parecem ser capazes de dizer se seu parceiro é saudável. Pesquisas mostram que patos machos têm sêmen antibacteriano, e quanto mais fluido antibacterial tem no seu esperma, mais brilhante a cor do seu bico é. As fêmeas provavelmente usam essa cor como uma indicação visual para escolher um parceiro e evitar doenças. O que seria dos humanos se fosse fácil assim dizer quem tem DSTs…

10 – Xixi do amor
Um certo odor na urina da girafa demonstra se a fêmea está no cio ou pronta para acasalar. O macho, então, cheira ou – normalmente – prova essa urina. O problema é que nem sempre os “girafos” esperam a fêmea urinar. Porque não golpear suas ancas e fazê-la urinar? Assim, o cortejo pode acontecer mais rápido.

Afap Lança Linha de Crédito no Ramo da Construção para servidores do quadro efetivo do GEA

A Agência de Fomento do Amapá lançou hoje, 19/07 uma linha de crédito voltada para o setor da construção civil: a Afap Construir – linha de financiamento de até R$ 15 mil para compra de material de construção pelos servidores do quadro efetivo do Estado.
Com a nova linha ganham os servidores, que poderão financiar suas construções ou reformas a juros baixos de verdade, e os empresários, que terão suas vendas aquecidas.
Segundo o diretor-técnico da Afap, Cláudio Bahia, com a nova linha de crédito, algo em torno de R$ 21 milhões poderão ser injetados na economia nos próximos dois anos, isso considerando apenas 30% do quantitativo total de servidores, com margem consignável nas faixas de R$ 175 e R$ 380, respectivamente, e com prazo de 24 meses.
A nova linha será lançada nesta quinta, 19, no Salão de Nobre do Palácio do Setentrião, às 9h, pelo governador Camilo Capiberibe e o presidente da Agência, Sávio Peres, além dos empresários do setor, parceiros da Afap.
Na oportunidade serão oficialmente empossados os novos funcionários da Agência oriundos do primeiro concursos público realizado pela instituição no começo do ano.

 Fonte: www.correaneto.com.br

Ifap abre inscrições para contratação de professor temporário

O Instituto Federal do Amapá (Ifap) abriu inscrições para o processo seletivo de professor temporário para os câmpus Macapá e Laranjal do Jari. São quatro vagas destinadas às áreas de alimentos e informática. Os interessados podem realizar a inscrição até o dia 23 de julho na sede do Ifap, localizado na BR, 210, Brasil Novo.
Os salários dos candidatos contratados correspondem a uma remuneração inicial bruta de R$ 2.215,54 que pode ser acrescidos do valor da Retribuição por Titulação de Aperfeiçoamento no valor de R$ 58,74, e em casos de títulos de Especialização (R$ 140,87), Mestrado (R$ 678,75) e Doutorado (R$ 1.610,35), além de vantagens, benefícios e adicionais previstos na legislação.
A taxa da inscrição custa R$ 100, que será recolhida através de Guia de Recolhimento da União (GRU). O Processo Seletivo será composto por uma Prova de Desempenho Didático (eliminatória e classificatória) e de uma Prova de Títulos (classificatória).
O resultado preliminar da Prova de Desempenho Didático e de Títulos serão publicados no site do IFAP (www.ifap.edu.br) a partir do dia 7 de agosto de 2012. O Processo Seletivo terá validade de um ano, a contar da data em que for publicada a
homologação do resultado final no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado por igual período. O edital do processo seletivo pode ser visto aqui (http://ifap.edu.br/index.php?option=com_docman&task=cat_view&gid=58&Itemid=66).

Fonte: chicoterra.com

Aroldo Rabelo fala sobre ações do Sinsepeap durante "greve branca"

Aroldo Rabelo (Sinsepeap). Foto: A. Santiago
Durante entrevista na tarde do dia 17, ao Diário do Amapá, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), Aroldo Rabelo, abordou vários pontos sobre o movimento grevista iniciado em abril e suspenso no final do mês passado, destacando as ações do sindicato na Justiça, o corte na regência de classe, o racha dentro de Sinsepeap e a volta dos professores às salas de aula no próximo mês.
"A greve foi suspensa, porém, ficando em estado de alerta. No dia 1º de agosto os professores voltam às salas de aula com essa vigilância", disse Rabelo.
Durante esse mês o Sinsepeap está realizando assembleias gerais semanalmente para deixar a categoria ciente das atividades quanto os principais pontos da greve e buscando novos mecanismos para lograr êxito dentro das reivindicações.

Ações
Entretanto, de acordo com Rabelo, apesar dos professores estaduais voltarem às suas atividades normais, a mesa de negociação deverá continuar, entretanto, somente após as ações impetradas no Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) serem julgadas.
Atualmente, o Sinsepeap possui quatro ações: o pedido de anulação da liminar concedida ao governo estadual pelo desembargador Raimundo Vales - que declarou a greve ilegal; o mandado de segurança para reaver o reembolso do corte na regência de classe, no salário do professor; o dissídio coletivo, que trata de toda a negociação com o governo, envolvendo inclusive a exigência do pagamento do piso salarial nacional e; a medida cautelar que foi recentemente arquivada.


Regência
De acordo com o relato de alguns professores, alguns servidores receberam apenas R$ 11,00 como salário no mês de junho. A medida de segurança impetrada pelo Sinsepeap para reaver esse corte no salário já teve o seu primeiro julgamento com resultado desfavorável à classe. "Temos o prazo de dez dias para recorrer para mostrarmos as provas. E até o próximo dia 25 esperamos um resultado positivo", contou Rabelo.


Racha no sindicato
Em relação ao possível racha criado dentro do sindicato, pelos próprios diretores da entidade, Rabelo discorre. "Todos os sindicatos sempre tiveram grupos divergentes. Só que como a imprensa acompanhou de perto o nosso movimento, esses assuntos internos foram resolvidos".


Nova proposta
Após várias assembleias a categoria diminuiu a exigência do piso salarial nacional de forma completa, para o reajuste de 20%. "Como o governo judicializou e não quis mais dar nem os 16% proposto por ele, baixando para 8%, hoje nós reivindicamos o piso de 33% e; que ele anuncie quando começará a pagar", finalizou.
A argumentação do Sinsepeap está baseada na arrecadação que o Estado terá neste ano, que é estimado em R$ 4 bilhões. Como são destinados 25% à educação, o setor terá o recurso de R$ 1 bilhões. São R$ 200 milhões a mais do esperado.
 Fonte: cafeecia-ap.blogspot.com.br/