Powered By Blogger

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Em carta aberta a Diocese de Macapá denuncia exclusão e descaso no Amapá

Carta aberta ao povo de Deus da Diocese de Macapá e a todas as pessoas de boa vontade do Estado do Amapá e do Pará
Reunidos com o nosso Bispo Dom Pedro e nossos párocos, no vigésimo oitavo encontro diocesano das Comunidades Eclesiais de Base, em 25/11/12, nós cristãos e cristãs, chamados a ser testemunhas do Cristo Rei da paz e da verdade, queremos levar ao conhecimento de todos e de todas os clamores de sofrimento que saem da vida de nossas comunidades.
Milhares de famílias dos municípios de Vitória do Jarí, de Laranjal do Jarí e de Almeirim estão sofrendo pela próxima perda de seus empregos por causa da empresa Jarí Celulose que pretende suspender, por longo tempo, as atividades da fábrica de celulose. Circula, inclusive, a informação da venda da empresa para a International Paper que, em caso afirmativo, deveria ser chamada para dizer quais as suas intenções. Esta violência vai provocar efeitos negativos em quase todas as comunidades do lugar, atingindo também os milhares de empregos indiretos que estão ligados a este empreendimento. Grande é, também, a preocupação com as conseqüências sociais e ambientais da construção da barragem Santo Antônio.
As comunidades das Ilhas de Afuá e de Gurupá, assistidas pela nossa diocese, estão clamando pela violência que vem se alastrando na região, sem que o Estado faça o mínimo necessário para detê-la. São desmatamentos ilegais em projetos de assentamento, assassinatos, assaltos, tráfico de drogas e de pessoas, exploração sexual de menores que vêm se multiplicando nestas terras que parecem ser terras de ninguém. Criminosos e foragidos do Amapá se escondem com facilidade nesta região, provocando mais insegurança e muita dor. O Amapá não tem jurisdição, o Pará está longe demais e neste vácuo de poder, a criminalidade cresce.
Em seis município do Amapá, dezenas de famílias de posseiros estão sendo despejadas de suas terras por ações judiciais promovidas pela AMCEL, depois que a mesma passou a ser de propriedade das empresas japonesas Marubeni Corporation e Nippon Paper que desrespeitaram os acordos firmados com as comunidades pelas administrações anteriores e se valendo, em vários casos, de matrículas irregulares, quando não claramente ilegais. Muitas famílias estavam nas terras, antes delas serem da AMCEL.
As comunidades dos municípios de Pedra Branca do Amapari e de Serra do Navio estão sentindo a dor provocada pelas atividades e os interesses das mineradoras que, além das agressões ao meio ambiente, estão atrasando os repasses das compensações estabelecidas, deixando as comunidades desprotegidas, vítimas do aumento descontrolado da população e de todos os seus efeitos negativos na saúde, na educação e na segurança pública.
A mesma situação vive a população dos municípios de Ferreira Gomes e de Porto Grande, cujas comunidades já encaminharam aos órgãos públicos um abaixo assinado manifestando sua preocupação por causa da construção das várias barragens previstas no Rio Araguari. As comunidades do Baixo Araguari estão sofrendo por causa de uma descontrolada criação de búfalos que está provocando o assoreamento do rio e a salinização de vastas áreas.
As comunidades de Oiapoque sofrem os efeitos negativos provocados pelo tráfico internacional de pessoas, de drogas e de armas. A violência e a insegurança reinam na cidade e nas comunidades próximas.
As comunidades das cidades de Macapá e de Santana clamam por causa do crescente desemprego, pela precariedade na saúde e pelo abandono de grandes áreas das periferias e das baixadas, onde as famílias vivem na insegurança e no medo que prejudica a vida das pessoas e até as atividades religiosas das comunidades.
Em nome de Cristo, único e verdadeiro Rei da paz e da justiça, nós Comunidades Eclesiais de Base da Diocese de Macapá, afirmamos nossa solidariedade fraterna às vítimas desta violência e nos comprometemos a denunciar e a lutar com coragem e firmeza, contra todas as formas de injustiça, sobretudo, contra a inoperância, a omissão e, em alguns casos, até a conivência dos poderes públicos. Que o exemplo do profeta Elias, que meditamos neste encontro, nos inspire e fortaleça.
Que o Espírito Santo difunda sobre nós os seus dons para que possamos dar conta deste compromisso.
Os participantes do 28º encontro diocesano das Comunidades Eclesiais de Base.

Fonte: chicoterra.com

Audiência discute demissões na empresa Jari Celulose na Amazônia, hoje na Câmara

Deputado Bala Rocha
Deputado Bala Rocha
Representantes de ministérios, do Ministério Público do Trabalho, da empresa Jari Celulose e de empregados discutirão hoje o impacto social das demissões feitas pela empresa nas comunidades do Vale do rio Jari, na Amazônia. A audiência pública será realizada, em conjunto, pelas comissões de Trabalho, Administração e Serviço Público e Amazônia, Integração Nacional e Desenvolvimento Regional.
Um dos requerentes da audiência, o deputado Sebastião Bala Rocha (PDT-AP), afirmou que seu objetivo é verificar a situação de aproximadamente cinco mil trabalhadores da Jari Celulose que se encontram na iminência de ser dispensados em massa. O motivo, segundo a empresa informou ao deputado, é a implantação do projeto de celulose solúvel.
Bala Rocha disse ainda que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou em 2007 um financiamento de R$ 145,4 milhões para a Jari Celulose, que faz parte do Grupo
Orsa. Os recursos seriam destinados à modernização da unidade industrial da localidade de Monte Dourado, no município de Almerim (PA) e ao plantio de até 33,7 mil de hectares de florestas de eucalipto entre 2006 e 2008.

Recentemente, a International Paper e a Jari Celulose fizeram um acordo para criar uma joint venture, com aporte de aproximadamente R$ 950 milhões, visando a desenvolver uma nova tecnologia para embalagens.
Foram convidados para a discussão:
- representantes dos ministérios do Trabalho e Emprego e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;
- o procurador-geral do Trabalho do Ministério Público do Trabalho, Luís Antônio Camargo de Melo;
- o governador do Pará, Simão Jatene;
- o governador do Amapá, Camilo Capiberibe;
- o prefeito de Almeirim (PA), José Botelho dos Santos;
- a prefeita de Laranjal do Jari (AP), Euricelia Cardoso;
- o prefeito eleito de Laranjal do Jari, Manoel José Alves Pereira;
- o presidente do BNDES, Luciano Coutinho;
- o presidente do Banco do Brasil, Aldemir Bendine;
- a presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosangela Silva Rassy;
- o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Papel e Celulose do Pará e Amapá (Sintracel), Silvino Oliveira Gonçalves Filho;
- o presidente do Grupo Orsa, Sergio Amoroso;
- o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Monte Dourado e
Almeirim (Acemda), Jurandir de Azevedo Baena;
- o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comercio Varejista de Laranjal do Jari e Vitoria do Jari do Amapá (Sindcomjari), Valdimar de Souza Barros;
- o presidente da Associação Comercial e Industrial de Laranjal do Jari (Acilaja), Francisco Ramalho e Souza;
- o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Almeirim (Sintra), Elinaldo Martins da Silva; e
- a presidente da CUT do Amapá, Odete Gomes.

A reunião será no Plenário 12, às 14h30.

 Fonte: www.pdt.org.br

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Geleia Geral: STJ convoca dez deputados


O STJ – Superior Tribunal de Justiça mandou intimar os deputados estaduais do Amapá, Mira Rocha, Kaká Barbosa, Keka Cantuária e Michel JK, que serão ouvidos no dia 20 de fevereiro próximo em Brasília. Os deputados Eider Pena, Edinho Duarte, Moisés Souza, Isaac Alcolumbre, Charles Marques, e Manoel Brasil darão depoimentos no dia seguinte, no mesmo lugar. Tudo indica que esses depoimentos têm a ver com a Operação Mãos Limpas, e deveriam ter sido prestados há poucos meses, quando deputados e magistrados foram convocados, estiveram em Brasília, tomaram chá de cadeira, e foram mandados de volta, sem que tivessem acontecido as oitivas. Esses deputados deveriam ter sido ouvidos aqui mesmo no Amapá, mas uma determinação enviada pelo STJ para a Seção Judiciária do Amapá da Justiça Federal não foi cumprida, e os deputados foram convocados para depor em Brasília.
Conversa no Ciods
A servente conversava com a agente, ou escrivã, na sexta-feira à tarde, reclamando de sua bicicleta, “muito velha”, segundo ela. Ali mesmo, na frente de todo mundo sua interlocutora respondeu: “- na segunda-feira a gente pega o carro, vai buscar sua bicicleta, e você leva essa nova que está aqui”. Só que “essa que está aqui”, é uma bicicleta apreendida, depois de roubada, cujo dono ou dona, deve estar pagando prestações da compra.
Intimidação
No final da semana passada, o senador João Capiberibe publicou uma nota no Twitter, dizendo ter ouvido de um desembargador, ameaças de pedir o afastamento do governador Camilo Capiberibe, Instado a dar o nome do desembargador que fez a ameaça, com todas as características de intimidação, o senador não deu, pelo menos do que eu tenha conhecimento.
A moto do Patrício
Um casal de trabalhadores da área de saúde comprou uma motocicleta nova. No dia 3 de outubro a motocicleta foi roubada, ainda com vinte e quatro prestações a pagar. Este mês a moto foi apreendida no Oiapoque, depois de ter sido usada para a prática de um crime. Agora o casal dono dela deve ficar seis meses pagando transporte, porque só depois desse tempo é que a motocicleta será liberada.
Feira sem caminhões
Cerca de quarenta donos de caminhões que transportam produtos para a feira do produtor, estão chegando a três meses sem receber, vão parar de trabalhar a partir da próxima semana, se não receberem o que lhes é devido. A Cooperativa à qual estão vinculados é a Unitrap, envolvida em denúncias graves, que vinha funcionando amparada em uma liminar que foi derrubada.
Licitação sob suspeita.
Uma licitação para um estacionamento com duas mil vagas no centro de Macapá, que a Prefeitura de Macapá iria fazer no dia 23, estava sob suspeita de direcionamento, e ao que parece foi adiada. Ou provavelmente cancelada.
“Em nome de Deus”
Essa aconteceu ainda no primeiro turno da eleição em Macapá. O dono de uma batedeira de açaí no Marabaixo IV fazia discursos diários contra o governador Camilo, em protesto pelo fato de o Governo nunca ter comprado açaí dele, para servir na merenda escolar. Certo dia um cliente desconfiou, e o acusou de estar fazendo campanha contra a candidata Cristina Almeida. Ele jurou que não: “- o pastor da minha igreja não se mete em política, ele só disse para a gente não votar nem no Clécio nem na Cristina”. Pronto.

Fonte: www.correaneto.com.br

Ciência e medicina popular juntas em busca da cura com ervas da Amazônia

Nas feiras de Manaus, os remédios produzidos com matéria-prima da floresta fazem sucesso e são alvo de estudos de pesquisadores.
Unha de gato, jatobá, chichuá e urapuama, além do uxi amarelo, são plantas com mais de 50 anos de pesquisa. Foto: Juçara Menezes/Portal Amazônia
Plantas medicinais in natura. Foto: Juçara Menezes/Portal AmazôniaA cada ano, o conhecimento dos povos indígenas da Amazônia transforma-se em medicamentos e cosméticos. Unha de gato, jatobá, chichuá e urapuama, além do uxi-amarelo, são plantas com mais de 50 anos de pesquisa. Atualmente, o Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa) transforma o que foi estudado em mudas, plantando em um campo localizado no interior de Manaquiri (Amazonas) para a produção de medicamentos.
O pesquisador titular do Inpa e especialista em botânica econômica, Juan Revilla, estima que, para cada quilo de casca de determinadas plantas (que custa de R$ 5 a R$ 10), o rendimento pode variar entre R$ 25 e R$ 100. O uso do uxi-amarelo para inflamações no trato uterino – já amplamente utilizado pelas amazonenses – pode render até 1000% na indústria farmacêutica.
Em Manaquiri, os produtores serão treinados para extrair sem destruir, além de cuidar, plantar e reflorestar. A capacitação, que deve ocorrer até março de 2013, pretende habilitar 1.860 produtores das 62 comunidades do município. “A indústria farmacêutica gosta de encontrar o princípio ativo para produção em escala, mas nem sempre é possível. Por isso, não encontramos no mercado uma planta que fortaleça o sistema imunológico. Quando não conseguem sintetizar, abandonam o projeto. Daí a importância da planta medicinal como medicamento como um todo”, afirmou o pesquisador.
Cavalinha auxilia no trato urniário. Foto: Juçara Menezes/Portal Amazônia
Cavalinha auxilia no trato urniário. Foto: Juçara Menezes/Portal Amazônia
Comércio no Centro
A necessidade sobre o conhecimento dos fitoterápicos fez a vendedora de plantas medicinais Sônia Maria passar duas semanas em aldeias indígenas. Com a tribo do Rio Jatapu (em Canauebe) e do Rio Anauá (em São José do Aruá), a autônoma aprendeu detalhes sobre as raízes e árvores amazônicas.
“É necessário conhecer o produto que vendemos. Como tratamos de saúde, isso é um assunto muito sério. As pessoas acreditam no poder das plantas. Homens e mulheres compram para si e os filhos, pais e amigos. E sempre retornam porque o fitoterápico funcionou”, assinalou a autônoma.
Com uma barraca próximo ao Mercado Municipal Adolpho Lisboa (Centro de Manaus), Sônia afirma ter sido procurada por um homem com pedras nos rins. Após tomar o chá feito de cavalinha, ele teria expelido três pedras.
De acordo com a autônoma, as plantas mais vendidas são a unha de gato (para o fortalecimento do sistema imunológico), uxi-amarelo e o ‘quebra-pedra’, que auxilia no trato urinário e ajuda com a diabetes.
Quem concorda com Sônia são os irmãos Ageu Favacho e Jucilene da Rocha. Eles têm uma banca na Avenida 7 de setembro (também no Centro da capital) e garantem que as raízes e folhas amazônicas funcionam como medicamento natural. “As mulheres procuram mais por uxi-amarelo, devido ao trato uterino. A planta cura até mioma. Já os homens buscam por raízes para ajudar ou evitar os problemas na próstata. Para as crianças, o que mais sai são a camomila (calmante natural) e o eucaplito, muito usado na constipação nasal”, salientou Jucileide.
Saragura-mirar. Foto: Juçara Menezes/Portal Amazônia
Saragura-mirar. Foto: Juçara Menezes/Portal Amazônia
Estimulantes sexuais
O pesquisador Juan Revilla confirmou ao portalamazonia.com os efeitos energéticos do chichuá. A planta é um energético natural, pois fortalece o sistema cardiorespiratório. Mas os vendedores das folhas e raízes in natura garantem outra vantagem: a estimulação sexual.
O autônomo Josafá de Oliveira afirma que tanto o chichuá quanto a saragura mirar combatem a fraqueza sexual e até a frigidez. “As mulheres acima de 20 anos são as nossas clientes mais fieis. Elas compram não apenas para si, mas para toda a família. Sabemos que médicos também receitam plantas medicinais”, ressaltou.

Fonte: www.portalamazonia.com.br

The New York Times mostra o crescimento das cidades na Amazônia e destaca Parauapebas

Ao todo, a população da região subiu 23% de 2000 a 2010, enquanto o Brasil como um todo cresceu apenas 12%.
Reportagem publicada neste domingo pelo jornal “New York Times” mostra o crescimento das cidades da Região Amazônica. O jornal destaca que entre as 19 cidades brasileiras que dobraram de tamanho na última década, dez estão na Amazônia. Ao todo, a população da região subiu 23% de 2000 a 2010, enquanto o Brasil como um todo cresceu apenas 12%.

O “New York Times” conta a história do município paraense de Parauapebas. Segundo o jornal, a cidade passou “de um fronteira obscura com garimpeiros e tiroteios para uma área urbana em expansão com um shopping center com ar-condicionado, condomínios fechados e uma concessionária de picapes Chevy”.

O jornal mostra preocupação com o impacto desse crescimento sobre o meio ambiente. Segundo o “New York Times”, o governo brasileiro tenta conciliar o desenvolvimento econômico da região com o impacto ambiental.

“E enquanto o país registrou recentes progressos no combate ao desmatamento, em grande parte por fazer cumprir as leis de registro e delimitando áreas florestais, biólogos e pesquisadores do clima temem que o aumento acentuado de migração para as cidades na Amazônia, que hoje tem uma população aproximada de 25 milhões de pessoas, mine esses ganhos”, diz o jornal.

A reportagem aponta as hidrelétricas, a mineração e projetos industriais como pivôs do rápido crescimento. “É ótimo que as pessoas estão deixando a pobreza, mas uma das coisas que precisamos entender é que quando as pessoas saem da pobreza, há uma maior demanda por recursos”, disse ao NYT, Mitchell Aide, professor de biologia da Universidade de Porto Rico. Em seu estudo ele mostrou que o desmatamento ocorreu em maior escala do que o reflorestamento na Amazônia do Brasil na última década.

O jornal mostra a chegada de Maria Antônia Santos, de 34 anos, com seus seis filhos, a Parauapebas. Vinda do interior do Maranhão, ela diz que as cidades em desenvolvimento na Amazônia são “o melhor lugar para começar uma vida nova”.
 
Fonte: surgiu.com.br

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Associação extrativista do Amapá recebe mais de R$ 250 mil de verba

 Associação de Mulheres do Alto Cajari engloba um grupo de 108 mulheres de 13 comunidades da região da Reserva Extrativista (Resex) do Alto Cajari.

Extrativistas produzem biscoitos e derivados da castanha-do-Brasil. Foto: Divulgação
Até o final deste ano, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA)  repassará R$ 259.840 a Associação de Mulheres do Alto Cajari (Amac), no município de Laranjal do Jari, no Amapá. O dinheiro está contribuindo para mudar a realidade de muitas mulheres da região, com geração de emprego e renda.
Mãe de seis filhos, Andrelina Almeida Barros, 52 anos, viu sua vida se transformar depois de entrar para a associação. Junto com outras extrativistas, ela passou a produzir biscoitos e derivados de castanha-do-Brasil, deixando para trás uma pesada rotina de trabalho na roça. Grande parte da produção é comprada pelo PAA, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).
Andrelina faz parte do grupo de 108 mulheres de 13 comunidades da região da Reserva Extrativista (Resex) do Alto Cajari que são associadas à Amac. Do total de trabalhadoras, 58 ficam na cozinha, onde se revezam em três grupos durante a semana para descascar cerca de seis quilos de castanha por dia para fabricar mais de 1,2 mil pacotes de biscoitos e paçoca doce. Elas também produzem um petisco de banana salgada e frita.
A produção é distribuída em 11 escolas e entidades de Laranjal do Jari e Macapá. Entre as instituições beneficiadas nos dois municípios, estão a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e o Serviço Social do Comércio (Sesc).
Preservação em família
As castanhas são recolhidas nas áreas das famílias das associadas. Em geral, os maridos ficam incumbidos da coleta, que vai de dezembro a maio. A farinha usada para fazer os biscoitos é comprada pelas mulheres. O combinado é cada uma levar 15 quilos duas vezes por ano para a associação.
A banana também é colhida nos quintais das associadas. Cada mulher leva, em média, dois cachos por ano para a Amac. Em 2012, porém, elas tiveram que comprar em Macapá, a 280 quilômetros de Laranjal do Jari, porque a quantidade não foi suficiente para o volume da produção.
Além do PAA, um dos grandes incentivadores do trabalho da Amac é o Programa Bolsa Verde. Andrelina e parte das associadas recebem R$ 300 a cada trimestre com o benefício. Em troca, elas desenvolvem atividades de conservação ambiental, com a manutenção da cobertura vegetal e o uso sustentável dos recursos naturais.
Só na Resex do Alto Cajari, que engloba, além de Laranjal do Jari, os municípios de Mazagão e Vitória do Jari, cerca de 200 extrativistas têm o benefício do Bolsa Verde. Em todo o país, há aproximadamente 30 mil beneficiários.
Esforços
Apesar de existir desde 2004, a Amac ganhou força a partir de 2009, segundo a presidente da associação, Elziane Ribeiro de Souza. Cada associada contribui com R$ 2 mensais. Às vezes, o dinheiro não é suficiente para cobrir as despesas da entidade. Então, cada uma colabora um pouco mais para comprar o que falta. Parte da renda obtida com a produção é revertida à manutenção da pequena fábrica e à compra de materiais.
Além da produção, organizaram uma feira permanente em Laranjal do Jari. Lá, vendem bolos, tapiocas, batata, banana, laranja e diversos produtos derivados de castanha. Elas também planejam começar a vender os produtos em Macapá.

Fonte: www.portalamazonia.com.br

CABRALZINHO: LIVRO DISCUTE MITO DE HERÓI DO AMAPÁ



Dois jovens pesquisadores publicaram um trabalho sobre a história de Francisco Xavier da Veiga Cabral, tido por alguns historiadores e pela tradição como herói do Amapá.O livro promete sucitar debates e polêmicas. O tema é bastante controvertido e às vezes serve até como motivo de brincadeira entre algumas pessoas, que põem em dúvida o ato heróico do qual Cabralzinho foi protagonista.
 
Mais informações serão publicadas neste blog.Participe, opine, deixe seus comentários e os melhores serão publicados

LANÇAMENTO: 06/12/2012
HORÁRIO: 18:00 horas
LOCAL: Biblioteca Pública Estadual Elcy Lacerda, na Rua São José, Centro - Macapá - AP

Contato com os autores:
(96) 9117 4277 Jonathan 
 
 Fonte: escritoresap.blogspot.com.br
ou (96) 9142 4575 Diovani
E-mail: diovani_13@hotmail.com

sábado, 24 de novembro de 2012

Governador anuncia conclusão da manutenção da rodovia AP-160

Governador anunciou outras notícias importantes para quem mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da BR-156 - Trecho Sul (Foto: Márcia do Carmo)
Governador anunciou outras notícias importantes para quem 
mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da
 BR-156 - Trecho Sul (Foto: Márcia do Carmo)
A rodovia AP-160, que liga os municípios de Vitória e Laranjal do Jari, Sul do Amapá, começou a propiciar uma viagem sem muitos obstáculos e perigos com o serviço de manutenção feito pelo Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap). Foram realizados serviços de conservação nos 34 km de extensão atendendo a uma reivindicação dos moradores da região do Vale do Jari, principalmente de pequenos agricultores. A estrada é o único elo terrestre entre os dois municípios que são interligados ao Pará via marítima por meio de balsas.

A rodovia AP-160 foi aberta há cerca de quatro anos, porém, nunca recebeu cuidados nem serviços para melhorar o percurso. Ela veio preencher uma necessidade de locomoção dos moradores de Vitória do Jari que, até então, tinham como única opção para chegar a Laranjal e consequentemente Macapá, por meio de balsas que fazem a conexão entre o Amapá e Pará. O que era para facilitar acabou se tornando um perigo por falta de condições de trafegabilidade. Com muitos abismos e sem asfalto e sinalização, ela não era utilizada como deveria e, somente agora, oferece condições seguras e rápidas.


\"Essa rodovia melhorada era um sonho que virou realidade. Vai facilitar o transporte. Não vamos mais correr riscos e a nossa produção vai ser escoada por aqui, com mais rapidez\", disse a moradora Graça Andrade. Com a manutenção, o tempo de percurso reduziu para 45 minutos em uma velocidade aceitável. O secretário de Transportes, Sérgio La Rocque, explicou que o trabalho feito não é definitivo, é sim, uma obra para amenizar as dificuldades logísticas de quem usa a via. \"Ainda não é o serviço que os moradores merecem, mas é o que podemos fazer. A próxima etapa é a sinalização e a medidas que irão viabilizar o asfaltamento\", ressaltou.


O secretário informou que para facilitar mais o acesso entre os municípios, a Setrap trabalha para colocar em circuito uma linha de ônibus. \"Com a via em condições de tráfego, com certeza vai atrair o interesse de empresas que queiram operar no trajeto. Quem não tiver transporte próprio vai poder chegar ao seu destino de ônibus\", disse. \"A rodovia cumpre um papel social e na economia de Vitória. Ela vai interligar o município a Laranjal e Macapá, e diminuir o tempo de viagem\", ponderou.


O governador Camilo Capiberibe anunciou outras notícias importantes para quem mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da BR-156 - Trecho Sul, que foi garantido pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. A Setrap fez o serviço de conservação neste trecho da BR e deixou a viagem menos cansativa e perigosa, mas não foi possível asfaltar por falta de recursos. O antigo e verdadeiro trecho de acesso entre Macapá e Vale do Jari foi recuperado e o ramal de serviço, utilizado por falta de condições do original, deixou de ser a melhor opção. A viagem, que antes era feita em até 6 horas, reduziu pela metade.


\"Temos a garantia do governo federal que a obra vai ser realizada até 2014, serão disponibilizados recursos. Isso é fruto do crédito que o Amapá volta a ter em Brasília. Hoje, não passamos mais vergonha, ao contrário, somos chamados para sermos comunicados que querem investir no Amapá e delegam obras ao governo estadual, o que é uma mostra da confiança nesta gestão e no povo amapaense\", pontuou o governador.


A obra iniciou em agosto de 2012 e foi fiscalizada pela própria Setrap. Custou R$ 1.483.892,24 e foram gerados 40 empregos diretos e 200 indiretos.
Mariléia Maciel/Secom
Assessora de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social 

 Fonte: www.ap.gov.br

Governador anuncia conclusão da manutenção da rodovia AP-160

Governador anunciou outras notícias importantes para quem mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da BR-156 - Trecho Sul (Foto: Márcia do Carmo)
Governador anunciou outras notícias importantes para quem 
mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da
 BR-156 - Trecho Sul (Foto: Márcia do Carmo)
A rodovia AP-160, que liga os municípios de Vitória e Laranjal do Jari, Sul do Amapá, começou a propiciar uma viagem sem muitos obstáculos e perigos com o serviço de manutenção feito pelo Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap). Foram realizados serviços de conservação nos 34 km de extensão atendendo a uma reivindicação dos moradores da região do Vale do Jari, principalmente de pequenos agricultores. A estrada é o único elo terrestre entre os dois municípios que são interligados ao Pará via marítima por meio de balsas.

A rodovia AP-160 foi aberta há cerca de quatro anos, porém, nunca recebeu cuidados nem serviços para melhorar o percurso. Ela veio preencher uma necessidade de locomoção dos moradores de Vitória do Jari que, até então, tinham como única opção para chegar a Laranjal e consequentemente Macapá, por meio de balsas que fazem a conexão entre o Amapá e Pará. O que era para facilitar acabou se tornando um perigo por falta de condições de trafegabilidade. Com muitos abismos e sem asfalto e sinalização, ela não era utilizada como deveria e, somente agora, oferece condições seguras e rápidas.


\"Essa rodovia melhorada era um sonho que virou realidade. Vai facilitar o transporte. Não vamos mais correr riscos e a nossa produção vai ser escoada por aqui, com mais rapidez\", disse a moradora Graça Andrade. Com a manutenção, o tempo de percurso reduziu para 45 minutos em uma velocidade aceitável. O secretário de Transportes, Sérgio La Rocque, explicou que o trabalho feito não é definitivo, é sim, uma obra para amenizar as dificuldades logísticas de quem usa a via. \"Ainda não é o serviço que os moradores merecem, mas é o que podemos fazer. A próxima etapa é a sinalização e a medidas que irão viabilizar o asfaltamento\", ressaltou.


O secretário informou que para facilitar mais o acesso entre os municípios, a Setrap trabalha para colocar em circuito uma linha de ônibus. \"Com a via em condições de tráfego, com certeza vai atrair o interesse de empresas que queiram operar no trajeto. Quem não tiver transporte próprio vai poder chegar ao seu destino de ônibus\", disse. \"A rodovia cumpre um papel social e na economia de Vitória. Ela vai interligar o município a Laranjal e Macapá, e diminuir o tempo de viagem\", ponderou.


O governador Camilo Capiberibe anunciou outras notícias importantes para quem mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da BR-156 - Trecho Sul, que foi garantido pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. A Setrap fez o serviço de conservação neste trecho da BR e deixou a viagem menos cansativa e perigosa, mas não foi possível asfaltar por falta de recursos. O antigo e verdadeiro trecho de acesso entre Macapá e Vale do Jari foi recuperado e o ramal de serviço, utilizado por falta de condições do original, deixou de ser a melhor opção. A viagem, que antes era feita em até 6 horas, reduziu pela metade.


\"Temos a garantia do governo federal que a obra vai ser realizada até 2014, serão disponibilizados recursos. Isso é fruto do crédito que o Amapá volta a ter em Brasília. Hoje, não passamos mais vergonha, ao contrário, somos chamados para sermos comunicados que querem investir no Amapá e delegam obras ao governo estadual, o que é uma mostra da confiança nesta gestão e no povo amapaense\", pontuou o governador.


A obra iniciou em agosto de 2012 e foi fiscalizada pela própria Setrap. Custou R$ 1.483.892,24 e foram gerados 40 empregos diretos e 200 indiretos.
Mariléia Maciel/Secom
Assessora de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social 

 Fonte: www.ap.gov.br

Governador anuncia conclusão da manutenção da rodovia AP-160

Governador anunciou outras notícias importantes para quem mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da BR-156 - Trecho Sul (Foto: Márcia do Carmo)
Governador anunciou outras notícias importantes para quem 
mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da
 BR-156 - Trecho Sul (Foto: Márcia do Carmo)
A rodovia AP-160, que liga os municípios de Vitória e Laranjal do Jari, Sul do Amapá, começou a propiciar uma viagem sem muitos obstáculos e perigos com o serviço de manutenção feito pelo Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes (Setrap). Foram realizados serviços de conservação nos 34 km de extensão atendendo a uma reivindicação dos moradores da região do Vale do Jari, principalmente de pequenos agricultores. A estrada é o único elo terrestre entre os dois municípios que são interligados ao Pará via marítima por meio de balsas.

A rodovia AP-160 foi aberta há cerca de quatro anos, porém, nunca recebeu cuidados nem serviços para melhorar o percurso. Ela veio preencher uma necessidade de locomoção dos moradores de Vitória do Jari que, até então, tinham como única opção para chegar a Laranjal e consequentemente Macapá, por meio de balsas que fazem a conexão entre o Amapá e Pará. O que era para facilitar acabou se tornando um perigo por falta de condições de trafegabilidade. Com muitos abismos e sem asfalto e sinalização, ela não era utilizada como deveria e, somente agora, oferece condições seguras e rápidas.


\"Essa rodovia melhorada era um sonho que virou realidade. Vai facilitar o transporte. Não vamos mais correr riscos e a nossa produção vai ser escoada por aqui, com mais rapidez\", disse a moradora Graça Andrade. Com a manutenção, o tempo de percurso reduziu para 45 minutos em uma velocidade aceitável. O secretário de Transportes, Sérgio La Rocque, explicou que o trabalho feito não é definitivo, é sim, uma obra para amenizar as dificuldades logísticas de quem usa a via. \"Ainda não é o serviço que os moradores merecem, mas é o que podemos fazer. A próxima etapa é a sinalização e a medidas que irão viabilizar o asfaltamento\", ressaltou.


O secretário informou que para facilitar mais o acesso entre os municípios, a Setrap trabalha para colocar em circuito uma linha de ônibus. \"Com a via em condições de tráfego, com certeza vai atrair o interesse de empresas que queiram operar no trajeto. Quem não tiver transporte próprio vai poder chegar ao seu destino de ônibus\", disse. \"A rodovia cumpre um papel social e na economia de Vitória. Ela vai interligar o município a Laranjal e Macapá, e diminuir o tempo de viagem\", ponderou.


O governador Camilo Capiberibe anunciou outras notícias importantes para quem mora no Sul do Amapá, como o asfaltamento e sinalização da BR-156 - Trecho Sul, que foi garantido pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. A Setrap fez o serviço de conservação neste trecho da BR e deixou a viagem menos cansativa e perigosa, mas não foi possível asfaltar por falta de recursos. O antigo e verdadeiro trecho de acesso entre Macapá e Vale do Jari foi recuperado e o ramal de serviço, utilizado por falta de condições do original, deixou de ser a melhor opção. A viagem, que antes era feita em até 6 horas, reduziu pela metade.


\"Temos a garantia do governo federal que a obra vai ser realizada até 2014, serão disponibilizados recursos. Isso é fruto do crédito que o Amapá volta a ter em Brasília. Hoje, não passamos mais vergonha, ao contrário, somos chamados para sermos comunicados que querem investir no Amapá e delegam obras ao governo estadual, o que é uma mostra da confiança nesta gestão e no povo amapaense\", pontuou o governador.


A obra iniciou em agosto de 2012 e foi fiscalizada pela própria Setrap. Custou R$ 1.483.892,24 e foram gerados 40 empregos diretos e 200 indiretos.
Mariléia Maciel/Secom
Assessora de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social 

 Fonte: www.ap.gov.br

Trabalhadores da Jari Celulose depositam credibilidade no GEA para evitar demissão em massa

Governador relatou os esforços feitos até agora pelo Governo do Estado do Amapá (Foto: Márcia do Carmo)
Governador relatou os esforços feitos até agora pelo Governo do Estado do Amapá
 (Foto: Márcia do Carmo)
Governador relatou os esforços feitos até agora pelo Governo do Estado do Amapá
 (Foto: Márcia do Carmo)
A demissão em massa de funcionários e prestadores de serviços terceirizados da empresa Jari Celulose foi a pauta de reunião entre o governador Camilo Capiberibe, secretários de Estado e trabalhadores associados a três sindicatos do Vale do Jari. O encontro aconteceu nesta quarta-feira, 21, no Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Celulose de Laranjal do Jari e Monte Dourado (Sintracel), quando os operários depositaram no Governo do Amapá as expectativas positivas para resolver o entrave que, se os executivos da empresa não voltarem atrás, vai deixar desempregado mais de sete mil trabalhadores.

O assunto é motivo de preocupação dos moradores da região do Jari desde o início de outubro, quando a Jari Celulose, Papel e Embalagens S/A ? Jarcel anunciou que as atividades da empresa serão paralisadas por causa da baixa produção de eucalipto no local. De acordo com o comunicado, há necessidade de ampliação e adaptação da fábrica para que ela se torne novamente viável economicamente. A paralisação deve iniciar em janeiro de 2013, com prazo de dez meses para a empresa retornar as atividades. A pretensão é iniciar um novo projeto onde a empresa passaria a produzir celulose solúvel, a partir de outubro do próximo ano.


A insegurança é gerada pela falta de acordo concreto que garanta o retorno dos trabalhadores após o período de paralisação, ou outra alternativa que não seja a demissão. Se não houver meio de reverter a situação, estarão desempregados em breve os 1.100 funcionários da Jarcel e os 6 mil trabalhadores que prestam serviços como de cultivo, corte e transporte. Irá afetar negativamente de forma direta a vida de mais de 25 mil integrantes de famílias empreendedoras, e, no geral, vai atingir aproximadamente 70 mil pessoas que moram na região. Há algumas semanas, os trabalhadores arregaçaram as mangas e partiram para a mobilização da população, parlamentares e poderes.


O representante do Sintracel, Francisco Pereira, sindicalista conhecido como Piricó, foi enfático ao afirmar que o Governo do Amapá (GEA) precisa salvar estes postos de trabalho para evitar crises sem precedentes. \"Em outras épocas enfrentamos crises e agora nos vemos diante de outra situação que pode inviabilizar a vida no Vale do Jari. Nossa salvação são as autoridades do Amapá\", disse. O trabalhador da área de segurança, Francisco Wellington, lamentou que o governo do Pará até agora não se manifestou sobre o assunto, e que a intervenção do GEA é essencial para se construir uma grande aliança parlamentar para resolver a situação.


Um dos questionamentos dos trabalhadores por meio dos sindicatos e dos parlamentares e demais autoridades, é quanto ao empréstimo contraído junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na ordem de R$ 145,4 milhões. Este valor seria para modernizar o parque industrial em Monte Dourado e para plantar até 33,7 mil hectares de florestas de eucalipto no período de 2006 a 2008.


O governador relatou os esforços feitos até agora pelo GEA. \"Conversei com o executivo da empresa, Sérgio Amoroso, e ele amenizou dizendo que a empresa não vai paralisar definitivamente, e sim até que ela se torne viável com a produção de tecidos. Também procurei o governador Simão Jatene, porque temos que compartilhar responsabilidades, e estou junto com parlamentares amapaenses. Vamos unir forças para não deixar que essa tragédia aconteça\", afirmou. Os sindicalistas cobram da empresa uma conversa mais explícita e direta, e relatórios com mais informações. Sobre isso, o governador disse que \"vai cobrar transparência para esclarecer as intenções reais da empresa\".


\"Vou exigir também do governo federal o mesmo empenho dispensado quando a demissão em massa acontece em fábricas de São Paulo, por exemplo. São mais de 7 mil pessoas que precisam ter seus empregos e direitos assegurados, inclusive o direito a informações\", continuou. Ele anunciou que na próxima terça-feira, 27, estará em Brasília participando da Audiência Pública que vai discutir o assunto com parlamentares e empresa. As secretarias de Estado, especialmente a de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), e de Trabalho e Empreendedorismo (Sete), irão acompanhar todo o processo mais de perto e dar encaminhamentos às discussões.


Mais informações


A empresa é o que restou do Projeto Jari, que iniciou em 1967, na fronteira entre Pará e Amapá, às margens do rio Jari, no chamado Vale do Jari, que compreende os municípios amapaenses Vitória e Laranjal do Jari e o paraense Almeirim. A sede da empresa, Monte Dourado, está localizada no município de Almeirim. O projeto grandioso foi idealizado pelo bilionário americano Daniel Ludwige. Ele trouxe do Japão uma fábrica de celulose que passou mais de 50 dias para chegar à fronteira, flutuando em plataformas gigantescas. A cidade de Monte Dourado foi construída nos moldes americanos e com infraestrutura básica, como hospital, escolas e locais de lazer.


No ano 2000, a empresa passou a ser controlada pelo Grupo Orsa, o que tornou a mesma economicamente viável e sustentável. Em 2004, foi a primeira no mundo a receber a certificação pelo Forest Stewardship Council (FSC) ? Conselho de Manejo Florestal, e tornou-se referência mundial em manejo sustentável e recicla 100% seu papel pós-consumo. O Grupo Orsa reúne três empresas ? Jari Celulose, Papel e Embalagens S.A, Orsa Florestal e Ouro Verde Amazônia, que atuam de forma integrada no Amazonas, Goiás, Pará e São Paulo.
Mariléia Maciel/Secom
Assessora de Comunicação Social
Secretaria de Estado da Comunicação Social 

Fonte: www.ap.gov.br

Jacaré-açu de quase 300 kg é encontrado em porto de Manaus

Corpo de Bombeiros e Manaustrans trabalharam no transporte do animal. Agora, ele será tratado e ficará sob responsabilidade do Inpa.

Camila Henriques  
Do G1 AM
Jacaré tem aproximadamente 4,5 m e foi encontrado nas proximidades do Porto do Ceasa, em Manaus (Foto: Camila Henriques/G1)
Jacaré tem aproximadamente 4,5 m e foi encontrado nas proximidades do 
Porto do Ceasa, em Manaus (Foto: Camila Henriques/G1)
Um jacaré de aproximadamente 4,5 m de comprimento foi capturado pelo Corpo de Bombeiros na manhã desta terça-feira (20), no Porto do Ceasa, Zona Leste de Manaus. De acordo a Superintendência Estadual de Navegação, Portos e Hidrovias (SNPH), o animal foi encontrado a 75 metros da orla por um piloto de voadeira, que o amarrou e acionou os bombeiros.
Após a captura, o jacaré foi levado pela plataforma do Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito de Manaus (Manaustrans) até a sede do Instituto Nacional de Pesquisa (Inpa), no Japiim, Zona Sul, onde passou por avaliação.

O veterinário do Inpa Anselmo Fonseca afirmou ao G1 que o jacaré será levado ao lago artificial do Instituto. "Devemos ficar com ele, mas acredito que outros lugares que abrigam bichos, como o Cigs, também tenham interesse. A princípio, vamos deixá-lo em um recinto fechado aqui na sede", revelou.

Bombeiro desamarra animal ao chegar na sede do Inpa, na Zona Sul de Manaus. Jacaré deve ficar em recinto próprio para a espécie, sob responsabilidade dos veterinários do instituto.  (Foto: Camila Henriques/G1)
Bombeiro desamarra animal ao chegar na sede do Inpa. 
Jacaré deve ficar em recinto próprio para a espécie, sob
 responsabilidade dos veterinários do instituto (Foto: Camila Henriques/G1)
 
Ainda segundo o veterinário do Inpa, o animal é um macho da espécie jacaré-açu. "Ele tem aproximadamente 50 anos e entre 250 e 300 kg", disse. Ele está bem, mas um pouco magro. Agora, vamos ter que soltá-lo, porque um animal desses deve estar estressado e pode entrar em choque por causa do calor ", acrescentou.
Um dos responsáveis pela captura do jacaré, o capitão Hellinton Silva, do Corpo de Bombeiros, destacou que ocorrências desse tipo são comuns no Porto do Ceasa. "É normal encontrarmos animais lá, mas desse tamanho é mais difícil", disse.
Segundo veterinário que atendeu o animal, ele tem entre 250 e 300 kg, e aproximadamente 50 anos de idade. (Foto: Camila Henriques/G1)
Segundo veterinário que atendeu o animal, ele tem entre 250 e 300 kg, 
e aproximadamente 50 anos (Foto: Camila Henriques/G1)
 
Fonte: g1.globo.com

Cadê as águas do Jari que inspiraram o poeta?

Daqui a pouco estarei na escola Coaracy Nunes onde me formei no primário para cantar a natureza e alertar para a destruição da cachoeira de Santo Antônio.

 
Aguas do Jarí
Jerrry Santos

São as águas desse rio frio
São as águas do Jari, o brio
Tão escuras a brilhar
Quem bebe da tua água pra terra natal não quer voltar
Que beleza a natureza
Consegui realizar um sonho
Conhecer as quedas d’agua
Cachoeira de Santo Antônio
Como água Cristalina
Linda, linda, linda
Mas tão pura qual menina inocente
A se banhar nessas águas
Quanta água corrente… E pergunto: Cadê as águas que inspiraram o poeta?
 
 Fonte: chicoterra.com

Museu da Amazônia terá Criadouro Experimental de Borboletas, no AM

Local contará com plantel inicial de 25 espécies.
Criadouro Experimental de Borboletas (Foto: Divulgação/Musa)
Criadouro Experimental de Borboletas (Foto: Divulgação/Musa)

Projeto prevê realização de pesquisa ao longo de dois anos.

O Museu da Amazônia (Musa) implantará em 2013 o Criadouro Experimental de Borboletas. Segundo a instituição, o projeto está em implantação no setor de visitação no Jardim Botânico Adolpho Ducke de Manaus (JBADM), na Zona Leste de Manaus. Serão 54 m² de área construída.

O projeto abrigará uma casa de apoio numa área de 49 m² (7x7m), que funcionará como um laboratório para a criação dos estágios imaturos (ovos, lagartas e pupas) e um viveiro para a produção de mudas em larga escala, com a estimativa de uma produção mensal de aproximadamente 1.500 mudas.

Também faz parte do projeto a realização de pesquisa ao longo de dois anos, implantação de casa de apoio (laboratório), viveiro de apoio no JBADM e viveiro de produção de mudas no Centro de Treinamento em Agroecologia, no assentamento Água Branca, no Puraquequara.
Viveiro de Mudas
Segundo o Musa, os trabalhos de construção do Criadouro Experimental de Borboletas começaram em abril deste ano. Cerca de 24 pessoas estão envolvidas no projeto.
Inicialmente, o local contará com um plantel de 25 espécies de borboletas. Ainda segundo o Musa, novas pesquisas bibliográficas serão realizadas para o levantamento das plantas hospedeiras potenciais para ocuparem o espaço. O projeto prevê a realização de pesquisa ao longo de dois anos.

 Fonte: g1.globo.com

Polícia desvenda estupro e homicídio no Laranjal do Jari


201211221A Polícia Civil de Laranjal do Jarí, sob o comando do delegado Wellington Ferraz, titular da delegacia do município de Laranjal do Jari conseguiu desvendar um crime de homicídio que ocorreu no último dia 16 deste mês, cuja vítima foi morta com vários golpes de arma branca.
O fato ocorreu em uma vila de quartos alugados, localizado na Rua da CEA, nº 71, bairro Agreste naquela cidade.
Os policiais descobriram que a vítima identificada como Adan Jefferson Almeida Rocha, foi atacada enquanto dormia, pelo acusado Geanderson Lobato Correa, conhecido como “Pachó” o qual teve ajuda de um adolescente.
Entenda o caso: vítima e acusados moravam juntos em um quarto alugado no bairro Agreste município de Laranjal do Jari. Sendo Adan, Geanderson e a namorada dele cujo nome não foi revelado. Na ultima quinta-feira, 15, os três saíram para se divertir acompanhados de mais outras pessoas no Cais do Porto do Santarém.
Por volta de 22h20, os três voltaram para casa e sob efeito de bebida alcoólica Geanderson adormeceu sendo acordado mais tarde pela namorada que chorava bastante e relatou que teria sido estuprada por Adan. Ao verificar que Adan estava dormindo numa rede decidiram se vingar.
Eles convidaram um adolescente e juntos foram até o quarto onde acusado estava e lá aplicaram diversos golpes de terçado e de faca inclusive na garganta matando-o no local. Após a ação delituosa o trio fugiu sem deixar pistas para identificação.
A policia foi avisada do caso e teve inicio os trabalhos para identificar e localizar os infratores, sendo executado várias linhas de investigação para se chegar aos acusados.
Nesta quarta-feira, 21, o delegado Wellington Ferraz chegou a conclusão identificando todas as pessoas envolvidas e a dinâmica do crime.
Pachó foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado com requintes de crueldade e à traição, previsto no art. 121, § 2º, incisos III e IV do CP na forma do art. 29.
O adolescente infrator foi encaminhado à Delegacia da Infância e Juventude, para as providências referentes ao fato, tendo em vista a ocorrência de ato infracional análogo ao crime de homicídio.

 Fonte: www.policiacivil.ap.gov.br

Ifap inicia confirmação de inscrição do Processo Seletivo 2013/1

O Processo Seletivo 2013/1 do Ifap recebeu 5.031 inscrições para os câmpus de Macapá e Laranjal do Jari. A partir desta quinta-feira (22/11), está aberto o prazo para a confirmação do pagamento do boleto da Guia de Recolhimento da União (GRU) e a preparação dos cartões de inscrições.
Esse procedimento pode ser acompanhado pelo candidato na página do Processo Seletivo no site do Ifap. Até o dia 14 de dezembro, o candidato poderá fazer a impressão o cartão de inscrição com o local e o horário da prova, a ser realizada no dia 16 de dezembro. “Neste momento, estamos em fase final de revisão e conclusão das provas e da montagem de estrutura para os pedidos de atendimento especial”, disse o presidente da Comissão do Processo Seletivo do Ifap, Raimundo Valente.
A Comissão recebeu 107 pedidos de atendimentos especiais, sendo 95 em Macapá e 12 em Laranjal do Jari. Segundo Valente, o Ifap está montando a estrutura necessária para atender aos candidatos com baixa visão, cegos, cadeirantes, surdos, gestantes, incluindo gravidez de alto risco, lactantes e uma pessoa com síndrome de aspinger.
Para garantir a estrutura de pessoal e física, a Comissão do Processo Seletivo vai recorrer à Secretaria Estadual de Saúde, Samur, Corpo de Bombeiros e Polícia Militar. “Já estamos preparando os ofícios para solicitar o apoio dos órgãos estaduais para garantir a normalidade no dia e locais da prova, como ambulâncias, profissionais de saúde, segurança, entre outros”, finalizou Raimundo Valente.
Por Dione Amaral, jornalista do câmpus Macapá

 Fonte: chicoterra.com

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Promotoria de Vitória do Jari contesta aumento no salário dos novos vereadores e prefeitos eleitos

O Ministério Público do Amapá, por meio da Promotoria de Justiça de Vitória do Jari, expediu recomendação (06/2012) à Câmara de Vereadores do município contra o aumento nos subsídios do prefeito, vice-prefeito, vereadores e secretários municipais. Dentre as irregularidades detectadas, destaca-se o fato de a Lei ter sido aprovada fora do prazo legal, configurando crime de responsabilidade.
Na recomendação, expedida no último dia 14, o promotor de justiça, Wueber Penafort, solicita aos vereadores atuais e eleitos, bem como ao prefeito em exercício e o próximo a assumir, que providenciem a imediata revogação das leis que aumentaram os salários dos agentes políticos, e aos gestores, que se abstenham de executá-la.
A proposta, aprovada pela Câmara de Vereadores de Vitória do Jari no dia 9 de novembro, eleva o salário do prefeito para R$12 mil; vice-prefeito para R$ 8,4 mil; vereadores para R$ 3,3 mil, e secretários municipais para R$ 3 mil. O promotor destaca na recomendação que subsídios fixados por lei de iniciativa da Câmara Municipal que atinjam a legislatura subsequente devem ser apresentados antes das eleições, cujo prazo final foi 17 de julho.
“Devemos destacar que o total de despesa do Poder Legislativo Municipal não poderá ultrapassar 8% da receita tributária e de transferência, tampouco, pode comprometer 70% de sua receita com folha de pagamento, incluindo o gasto com subsídio de seus vereadores”, argumenta Wueber Penafort.
O promotor alerta, ainda, que a lei aprovada pelos vereadores de Vitória do Jari constitui Crime de Responsabilidade, pois desrespeita os limites constitucionais fixados nos parágrafos 2º e 3º do Art.29 da Constituição Federal/88, bem como afronta o Art. 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois, a criação, expansão ou aperfeiçoamento de qualquer ação governamental que acarrete aumento de despesa deverá ser acompanhada de estimativa do impacto orçamentário e financeiro no exercício em que entrará em vigor, assim como nos dois mandatos subsequentes.
“Todos os preceitos constitucionais, legais e regimentais foram desobedecidos. Isso ocorre justamente quando a atual conjuntura econômica está absolutamente desfavorável. O Governo Federal alerta para uma retração na arrecadação em face da renúncia tributária. O Governo do Estado divulga um encolhimento do Fundo de Participação dos Estados (FPE) e, consequentemente, do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), verbas que sustentam toda a estrutura sócio-econômica deste município”, explica o promotor.
A promotoria de Justiça finaliza a recomendação enfatizando que a principal empresa da região, Jari Celulose, estará paralisando suas atividades ao longo de 2013, tornando ainda mais vulnerável a situação socioeconômica da região, e reforça que todos os atos administrativos em desacordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal são nulos de pleno direito, gerando consequências na esfera penal, civil e de improbidade administrativa.
“É preciso ter muita responsabilidade neste momento de transição. Não podemos aceitar que atos irresponsáveis coloquem em risco o equilíbrio administrativo do município, pois, ao final, as consequências serão sentidas por toda a população”, finaliza o promotor Wueber Penafort.

SERVIÇO:
Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá

 Fonte: chicoterra.com

Amapá pede auxílio ao Ministério do Trabalho para manter empregos no Jari

A Bancada Federal do Amapá reuniu-se hoje, 20, com o ministro do Trabalho e Emprego Brizola Neto para tratar da ameaça aos empregos dos trabalhadores na Jari Celulose, cujas atividades serão suspensas por 10 meses, conforme anunciou o Grupo Orsa, controlador da indústria instalada em Monte Dourado, Pará. O ministro chamará a empresa para uma reunião, na próxima terça, 27, e sinalizou positivamente para ações que visem manter os postos de trabalho com menor custo que as demissões. São 1,1 mil empregos diretos na indústria de celulose e 6 mil indiretos, na cadeia produtiva. Pelo menos 70 mil pessoas usufruem da renda recebida pelos trabalhadores.
Parlamentares e sindicalistas pediram socorro ao ministro Brizola para manter empregos no Jari

















Audiências – Na mesma terça, 27, às 14h30min, a Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional realizará audiência pública conjunta com a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, na Câmara dos Deputados, por requerimentos da deputada Janete Capiberibe e do Deputado Bala Rocha, respectivamente, para tratar do assunto.
Os parlamentares pretendem realizar uma audiência, em Laranjal do Jari, dia 7 de dezembro, com a mesma temática, reunindo trabalhadores, lideranças políticas, sindicais e empreendedores locais.

Recursos – A Jari Celulose teria recebido pelo menos R$ 145 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para modernizar a planta industrial. “Os recursos públicos do BNDES devem promover a modernização das empresas nacionais, fomentar o desenvolvimento, gerar empregos e distribuir renda”, afirma a deputada para questionar por que o aporte do BNDES provocaria desemprego e insegurança econômica àquela região de economia frágil.
Comitiva – Estiveram na reunião as deputadas Janete Capiberibe, Dalva Figueiredo e Fátima Pelaes, os deputados Bala Rocha, Evandro Milhomem, Davi Alcolumbre e Vinicius Gurgel, o senador João Capiberibe, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Celulose Silvino Gonçalves, a presidente da CUT/AP Odete Gomes, o Diretor Sindical da CUT/AP Errolflyn Paixão e o Juiz da Comarca de Vitória do Jari Luiz Carlos Kopes Brandão.

Foto: Renato Alves/SECOM/MTE
Texto: Sizan Luis Esberci
Gabinete da deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP)

 Fonte: chicoterra.com

Randolfe vai mediar diálogo dos professores com o GEA

  A Lei Federal 11.738/2008, Lei do Piso Salarial Profissional Nacional dos Professores, está na raiz do conflito entre o Sindicato dos Professores e o governo do estado desde o inicio do ano. Após uma greve que durou mais de 30 dias e terminou em junho, o dialogo entre as partes ainda não foi retomado.

Através de oficio, o Sinsepeap convidou os três senadores do Amapá para encontro com a diretoria da entidade. Até o momento, apenas o senador Randolfe Rodrigues atendeu à solicitação. Os professores querem uma mediação política junto ao governo, para que as conversas sejam retomadas.



Além do piso, para os professores é urgente convencer o GEA a repor os descontos feitos nos contracheques dos grevistas, relativos à regência de classe. O presidente do sindicato, Aroldo Rabelo, disse que ainda hoje recebe reclamações desses cortes, mesmo com o fim do movimento.

Randolfe ponderou que o fim da greve e do periodo eleitoral sinalizam que esta na hora da retomada das negociações. Assegurou que vai procurar o governador Camilo Capiberibe, uma vez que já fazem 17 dias desde a ultima solicitação de dialogo feita por parte do Sinsepeap. Ele sugeriu que o convite da categoria se estenda aos oito deputados federais, para que a bancada atue em conjunto junto ao GEA na retomada das negociações.


O senador recomendou aos professores que a categoria se empodere do debate sobre o Orçamento do Estado e do Município. Alertou para as artimanhas em curso de superestimar o orçamento, criando falsas expectativas para a sociedade. “Seria importante o sindicato indicar técnicos para acompanhar o debate do orçamento”, recomendou. 

Fonte: nezimarborges.blogspot.com.br

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

MEC divulga o gabarito oficial do Enem 2012

São quatro provas de múltipla escolha, com 45 questões cada. Resultado individual, com a nota da redação, sairá em 28 de dezembro.

06/11/2012 às 19h01
O Ministério da Educação divulgou nesta terça-feira (6) o gabarito oficial do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem 2012). As provas foram realizadas no sábado (3) e domingo (4). O Enem contou com a participação de mais de 4,1 milhões de candidatos. Os documentos referente a cada cor de prova estão disponíveis para download no site do Enem. O MEC ainda vai disponibilizar os cadernos de prova de cada cor.
O resultado individual das provas, que inclui a correção e nota da redação, será divulgado em 28 de dezembro. Os participantes podem acessar os resultados individuais mediante inserção do número de inscrição e senha ou CPF e senha no site do Enem.
Os candidatos que fizeram as prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e por alguma razão esqueceram de marcar no cartão-resposta a cor do caderno de provas que recebeu ou a frase que continha em destaque (uma coisa ou a outra) terá a prova corrigida, segundo informou a assessoria de imprensa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do Ministério da Educação responsável pela organização do Enem.
Segundo o edital, a capa do caderno de questões possui informações sobre a cor do mesmo e uma frase em destaque. Cabe obrigatoriamente ao candidato marcar nos cartões-resposta a opção correspondente à cor da capa do caderno de questões. Ele também deve transcrever nos cartões-resposta a frase apresentada na capa de seu caderno de questões.
O Inep afirma que tendo transcrito uma das duas opções (a cor ou a frase da prova), é possível identificar qual cor de prova o candidato realizou, uma vez que para cada cor de prova existe uma frase específica. No caso da prova amarela de sábado, por exemplo, a frase que identifica a cor da prova é "Ler é experimentar os deslimites da liberdade".
Exemplo de uma frase escrita na capa de um caderno de prova do Enem 2012, que o candidato deveria transcrever para o cartão-resposta como forma de identificação (Foto: Reprodução)Exemplo de uma frase escrita na capa de um caderno de prova do Enem 2012, que o candidato deveria transcrever para o cartão-resposta como forma de identificação (Foto: Reprodução)
As provas
As provas de sábado tiveram 45 questões de ciências humanas e 45 de ciências da natureza. As provas de domingo tiveram 45 questões de linguagens e códigos e mais 45 questões de matématica, além da redação.
As notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) são calculadas a partir da teoria de resposta ao item (TRI). O cálculo final não soma a quantidade de respostas certas, mas a "qualidade" destas respostas. Na TRI, o foco é no item, como é chamada cada questão. A teoria é o conjunto de modelos que relacionam uma ou mais habilidades com a probabilidade de a pessoa acertar a resposta. Assim, dois candidatos podem acertar o mesmo número de questões, mas terão pontuações diferentes de acordo com quais questões ele acertou.
De acordo com o Inep, a TRI qualifica o item de acordo com três parâmetros: o poder de discriminação, que é a capacidade de um item distinguir os estudantes que têm a proficiência requisitada daqueles quem não a têm; o grau de dificuldade da questão; e a possibilidade de acerto ao acaso (chute).
Pela teoria, o número de questões por nível de dificuldade em cada prova e as demais características dessas questões afetam o resultado. Assim, um candidato que acertar 40 questões não necessariamente terá uma nota final maior de outro que acertar 35.
Redação
No Enem, somente a correção da prova de redação não é feita com base na TRI.  A partir desta edição haverá uma mudança na correção da redação que passará a ser examinada por dois corretores, sem que um conheça a nota atribuída pelo outro. Caso haja diferença na nota final superior a 200 pontos, o texto será avaliado por um terceiro corretor. Em anos anteriores, isso ocorria quando a discrepância entre as duas primeiras notas superava os 300 pontos.
Também a partir deste ano, será acionada uma banca examinadora de excelência caso a diferença entre as notas dos três avaliadores permaneça superior a 200 pontos. Composta por três professores, a banca será responsável pela atribuição da nota final ao participante. O máximo é de mil pontos. A nota final será a média aritmética daquelas atribuídas pelos avaliadores.
Na hipótese de a nota do primeiro corretor ser de 640 pontos e a do segundo, 480 — diferença inferior a 200 pontos —, a nota final da redação desse candidato será a média aritmética das duas. No entanto, caso a de um corretor, na competência 1, seja 160 e a de outro, 40, a redação será encaminhada ao terceiro avaliador. Se a terceira nota, nessa competência, se aproximar daquela atribuída por um dos dois corretores anteriores, não haverá necessidade de intervenção da banca examinadora. A avaliação mais baixa será eliminada.
A correção das redações será feita por 5.683 profissionais. Ainda, de acordo com o MEC, as correções terão início na próxima semana. Mais de 4 milhões de estudantes fizeram o exame no último sábado e domingo. O tema foi 'Movimento Imigratório para o Brasil no Século 21'.
Os 4,1 milhões de estudantes que fizeram o Enem terão acesso ao espelho de correção digitalizado da redação, para fins pedagógicos, a partir de 15 de fevereiro de 2013. "Todos terão direito de acessar a redação para fins pedagógicos. Nenhum exame do mundo permite isso", afirmou.
O Inep estima que das 4,1 milhões de redações corrigidas, cerca de 1,2 milhão receberão a terceira correção e que aproximadamente 200 mil sejam avaliadas pela banca.
Acesso
Após a fase de correção, as redações estarão disponíveis para visualização na página do Inep na internet. Os estudantes terão acesso com a senha pessoal gerada no momento em que fizeram a inscrição para o exame.
 
Fonte: g1.globo.com