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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Cheque eleva tensão entre Legislativo e Promotoria no Amapá

O vazamento de imagens de um cheque da Assembleia Legislativa do Amapá que seria entregue ao sindicato dos professores da rede estadual, em greve desde 20 de abril, elevou a tensão entre o Legislativo e o Ministério Público no Estado, que travam uma disputa há meses.
Imagens do cheque de R$ 30 mil, com data de 21 de maio, começaram a circular em blogs e sites de jornais locais na segunda-feira (28), seis dias após documentos da Assembleia terem sido apreendidos pelo Ministério Público em operação que investiga supostas fraudes cometidas por deputados.
O documento contém o carimbo de vários deputados, entre eles o do presidente da Assembleia, Moisés Souza (PSC), mas não está assinado.
Parte da imprensa local passou a levantar a suspeita de que o cheque seria usado para incentivar os grevistas a criarem dificuldades para o governo de Camilo Capiberibe (PSB), que tem tido uma relação tensa com a maioria dos deputados estaduais.
A Assembleia e o Sinsepeap (Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá), que receberia o cheque, negaram nesta quarta-feira (30) relação do pagamento com a greve.
A Assembleia afirma que o cheque não chegou a ser compensado. O Legislativo e o Sinsepeap afirmam que o pagamento integra convênio entre a Casa e o sindicato, e que seria usado para custear passagens de um grupo de professores para Brasília.
De acordo com Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap, o sindicato pretendia enviar comitiva de até 11 professores do antigo Território Federal do Amapá a Brasília para que eles pressionassem o Ministério do Planejamento a conceder compensações por perdas salariais durante o Plano Collor.
Segundo o presidente, a viagem era necessária porque o ministério, responsável por questões envolvendo antigos territórios, não tem representação no Amapá.
"Pedimos R$ 50 mil e eles concederam R$ 30 mil. É uma luta antiga. Até o governo do Estado já chegou a doar no começo do ano três passagens para que os professores fossem a Brasília. Foi uma maldade associarem esse pagamento à greve", disse Rabelo.
Após dias sem confirmar a autenticidade das imagens, a Assembleia Legislativa finalmente pediu que o Ministério Público investigue o vazamento de imagens do cheque, que havia sido levado pelos promotores com outros papéis.
O presidente da Assembleia, Moisés Souza, que já acusou o Ministério Público de "se comportar como polícia política de Capiberibe" contra o Legislativo, disse que quer saber como uma cópia do cheque foi parar na imprensa.
Segundo a Assembleia, a cópia do documento deveria estar lacrada com outros papéis apreendidos, obedecendo decisão da Justiça local, que na segunda-feira (28) suspendeu os efeitos da operação Eclésia, que resultou nas apreensões conduzidas pelo Ministério Público.
O Ministério Público nega que o vazamento tenha ocorrido quando o material apreendido estava em seu poder. Disse ainda "que o cheque é um documento público e a Assembleia deveria tê-lo divulgado". 

INVESTIGAÇÕES
Nos últimos meses, parte dos deputados estaduais do Amapá tem entrado em conflito com promotores que investigam gastos e supostas irregularidades na Assembleia.
A Assembleia Legislativa é alvo de investigações desde 2010, quando foi envolvida em escândalos de corrupção a partir da deflagração da operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, em setembro daquele ano.
Na deflagração da operação Eclésia, na semana passada, os promotores buscavam provas para embasar inquéritos que investigam supostos esquemas de fraudes em andamento.
Nos últimos meses, a Assembleia também foi alvo de outras ações dos promotores, que acusam a Casa, entre outras coisas, de dificultar o acesso a informações sobre pagamentos.
A Assembleia nega irregularidades e acusa o Ministério Público de "motivação política" nas investigações.
Na semana passada, enquanto a Assembleia era vasculhada pelos policiais, um grupo de 17 deputados aprovou a criação de uma nova CPI, desta vez para investigar o Ministério Público. 

 Fonte: www1.folha.uol.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Mestrado gratuito para professores das redes estadual e municipal

O Conselho Gestor do Mestrado Profissional em Matemática (Profmat) anunciou a realização do exame nacional de acesso para o ingresso na turma que iniciará as atividades letivas em março de 2013. O programa é gratuito e disponibiliza 1.570 vagas para todo o país aos professores das redes estadual e municipal. Os interessados podem se inscrever aqui até as 23h59 do dia 2 de julho deste ano, observado o horário oficial de Brasília.
O Profmat é um programa de pós-graduação stricto sensu em matemática reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação. Ele tem como objetivo proporcionar formação matemática aprofundada relevante ao exercício da docência no ensino básico, visando dar qualificação certificada para o exercício da profissão de professor da disciplina.
Trata-se de um curso semipresencial realizado por instituições de ensino superior associadas em uma rede nacional no âmbito do sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). É coordenado pelo Conselho Gestor e pela Comissão Acadêmica Nacional, que operam sob a égide do Conselho Diretor da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).
As instituições de ensino superior que integram a rede nacional do Profmat, como a Uesc, na Bahia, são responsáveis, nas suas áreas de abrangência, pelo exame para seleção dos candidatos, que consistirá numa única prova, a ser realizada no dia 25 de agosto deste ano.
Podem se inscrever somente portadores de diploma de curso superior devidamente registrado no Ministério da Educação ou estudantes de curso superior com conclusão prévia ao ato da matrícula.

 Fonte: www.comunicacao.ba.gov.br

Leitura de texto do Plano Nacional de Educação segue na quarta

Meta polêmica que trata do investimento em educação ainda não foi apresentada pelo relator na Câmara

A sessão da comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação (PNE) foi suspensa por volta das 18h desta terça-feira sem que a leitura do texto tenha sido concluída. O relator Angelo Vanhoni (PT-PR) conseguiu apresentar até a meta 10 (de um total de 20) da proposta que define diretrizes para a educação brasileira na próxima década e deverá continuar nesta quarta-feira, às 14h30min. 
Segundo o presidente da comissão, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), a votação do novo parecer de Vanhoni – uma complementação de voto – deverá ocorrer no dia 12. O item mais polêmico da proposta é a meta que define o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do País a ser aplicado no setor e consta na meta 20, a última do texto.
O presidente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação avalia que o texto do projeto está bom, mas está preocupado com a tramitação da proposta. Segundo Daniel Cara, o governo está fazendo uma operação tartaruga para não aprovar o investimento de 10% do PIB para a educação, índice defendido por movimentos sociais e entidades educacionais. O governo até agora acenou apenas com 7,5%. Hoje, União, Estados e municípios aplicam, juntos, cerca de 5% do PIB diretamente na área.
Mesmo que o texto-base do relatório seja aprovado nesta quarta, ainda será necessário votar os destaques ao parecer, que somavam 150. Na complementação de voto, o relator agregou parte deles ao texto.
O diretor de relações institucionais da União Nacional dos Estudantes (UNE), André Vitral, avalia que o PNE está redondo, mas se preocupa com a meta sobre o financiamento da educação, que nem chegou a ser discutida. “A questão que está pegando é a porcentagem do PIB. Defendemos 10% para a educação e nossa pressão é para que seja votado tudo amanhã, mas há um imbróglio dentro do próprio governo em relação a este ponto. É provável que os deputados não cheguem a um acordo”, declarou.
Estão em jogo no projeto metas para todos os níveis de ensino, da creche à pós-graduação, os indicadores de qualidade da educação, as perspectivas de aumento da remuneração dos professores e de qualificação do corpo docente, os critérios para o ensino de jovens portadores de necessidades especiais, entre outros pontos.

 Fonte: ultimosegundo.ig.com.br

Campanha via twitter pressiona votação de novo Plano Nacional de Educação

Objetivo é definir em 10% o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do país a ser aplicado na área

Para pressionar a comissão especial da Câmara dos Deputados, que vota a partir de hoje (29) o novo Plano Nacional de Educação (PNE), a Ong Campanha Nacional pelo Direito à Educação realiza um tuitaço, desde às 10 horas da manhã, em defesa do destino de 10% do PIB para educação pública, com as hashtags (palavras-chave) #VOTA10 e #PNEpraVALER.
O objetivo é fazer com que a comissão, que tem como tarefa determinar as diretrizes, metas e estratégias educacionais para os próximos dez anos, não aceite a meta do relator Angelo Vanhoni (PT-PR), que prevê um investimento de 7,5% do PIB em educação. Hoje, União, estados e municípios aplicam juntos cerca de 5% do PIB na área.
Apesar de o relator ter sugerido um percentual maior do que a proposta inicial do governo de 7% ao longo da próxima década, deputados e integrantes de movimentos sociais afirmam que o patamar é insuficiente e incapaz de aliar expansão de matrículas com padrão de qualidade.

PNE pra valer

Deputados e secretários municipais de Educação de todo o país também irão a Brasília participar de uma mobilização em defesa dos 10% do PIB para a educação. Os dirigentes vão acompanhar a votação na Câmara usando uma camisa com a frase “PNE pra valer”.
O Comunicado 124 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do Governo Federal) apresenta diversas alternativas de fontes de financiamento capazes de viabilizar os 10% do PIB para a educação pública. “Não há mais desculpa”, afirma o comunicado da campanha. 
A mobilização via Twitter se estenderá até quarta-feira (30).

 Fonte: correiodobrasil.com.br

terça-feira, 29 de maio de 2012

Professor: ainda o pior salário

O salário dos professores da educação básica no Brasil registrou, na década passada, ganhos acima da média dos demais profissionais com nível superior, fazendo encurtar a distância entre esses dois grupos. Esse avanço, no entanto, foi insuficiente para mudar um quadro que tem trágicas consequências para a qualidade do ensino: o magistério segue sendo a carreira universitária de pior remuneração no país.
Tabulações feitas pelo jornal O Globo nos microdados do Censo do IBGE mostram que a renda média de um professor do ensino fundamental equivalia, em 2000, a 49% do que ganhavam os demais trabalhadores também com nível superior. Dez anos depois, esta relação aumentou para 59%. Entre professores do ensino médio, a variação foi de 60% para 72%.
Apesar do avanço, o censo revela que as carreiras que levam ao magistério seguem sendo as de pior desempenho. Entre as áreas do ensino superior com ao menos 50 mil formados na população, os menores rendimentos foram verificados entre brasileiros que vieram de cursos relacionados a ciências da Educação - principalmente Pedagogia e formação de professor para os anos iniciais da educação básica.
Em seguida, entre as piores remunerações, aparecem cursos da área de religião e, novamente, uma carreira de magistério: formação de professores com especialização em matérias específicas, onde estão agrupadas licenciaturas em áreas de disciplinas do ensino médio, como Língua Portuguesa, Matemática, História e Biologia.
O achatamento salarial do magistério traz sérios prejuízos a longo prazo. Esta tese é comprovada por um relatório feito pela consultoria McKinsey, em 2007, que teve grande repercussão internacional ao destacar que uma característica dos países de melhor desempenho educacional do mundo - Finlândia, Canadá, Coreia do Sul, Japão e Singapura - era o alto poder de atração dos melhores alunos para o magistério.
O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Franklin de Leão, concorda com o diagnóstico da baixa atratividade da profissão. Ele afirma que a carreira de professor, salvo exceções, acaba atraindo quem não tem nota para ingressar em outra faculdade. Para Roberto Leão, salário é fundamental, mas não o suficiente para melhorar a qualidade do ensino. “Sem salário, não há a menor possibilidade de qualidade. Agora, claro que é preciso mais do que isso: carreira, formação e gestão”, diz. (O GLOBO)
Fonte: www.cnte.org.br


Participe do tuitaço pelos 10% do PIB para a educação pública

Amanhã, dia 29 de maio, terá início a votação do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que determinará as diretrizes, metas e estratégias educacionais para os próximos dez anos. Um dos pontos mais debatidos do novo PNE é a meta 20, que trata dos investimentos a serem feitos pelos governos (federal, estaduais, distrital e municipais) em educação.
Com o objetivo de convocar os/as parlamentares a alterarem a meta 20 do novo PNE, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, criadora e coordenadora do movimento “PNE pra VALER!”, realizará um tuitaço em defesa de um patamar de investimento público em educação pública equivalente a 10% do PIB. A mobilização via Twitter acontecerá na terça e quarta-feira, respectivamente, dias 29 e 30 de maio, a partir das 10 horas da manhã até às 20 horas de cada data.
Até o momento, o relatório substitutivo do novo PNE, apresentado pelo relator da matéria, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), prevê um patamar de 7,5% do PIB (Produto Interno Bruto) em investimento público direto em educação (recurso público investido em educação pública). Está comprovado por estudos da Campanha Nacional pelo Direito à Educação e da Fineduca (Associação Nacional de Pesquisa em Financiamento da Educação) que esse patamar é insuficiente e incapaz de aliar expansão de matrículas com padrão de qualidade. O Comunicado 124 do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada do Governo Federal) apresenta diversas alternativas de fontes de financiamento capazes de viabilizar os 10% do PIB para a educação pública. Não há mais desculpa.
A sociedade brasileira quer uma escola pública de qualidade! O patamar de 10% do PIB de investimento público direto em políticas educacionais é o mínimo para se garantir o direito à educação pública de qualidade para todos e todas.
Para colaborar com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e os/as parlamentares da Comissão Especial a garantirem um “PNE pra VALER!”, participe do tuitaço! Agora é a hora!
Veja abaixo algumas sugestões de tuítes do movimento “PNE pra VALER!”.
Se você deseja efetivar o direito de todos e todas à educação pública de qualidade, divulgue a mobilização e participe!
Tuites sugeridos pelo movimento “PNE pra VALER!”:

Deputados @angelovanhoni, @antonioroberto, @arturbruno #VOTA10 #PNEpraVALER!
Deputados @canzianialex, @chico_lopes, @dep_ivanvalente #VOTA10 #PNEpraVALER!
Deputados @dephugoleal, @deplelocoimbra, @depmarcosmontes @depneiltonmulin #VOTA10 PNEpraVALER!
 
Deputados @depronaldo, @deputadoariosto, @deputadobiffi, @deputadogilmar #VOTA10 #PNEpraVALER!

Deputados @deputadojoaquim, @df_paulofreire @dpmarciomarinho @drubiali #VOTA10 #PNEpraVALER!

Deputados @drrosinha, @eduardobarbosa, @eliseupadilha, @emiliano_jose #VOTA10 #PNEpraVALER!

Deputados @esperidiaoamin_, @izalcilucas, @marchezan, @luiznoe #VOTA10 #PNEpraVALER!

Deputadas @fatima_bezerra, @maragabrilli, @profdorinha e @teresasurita #VOTA10 #PNEpraVALER!

Deputados @jorginhomello, @onyxlorenzoni, @osmar_serraglio, @paulorubem #VOTA10 #PNEpraVALER!
Deputados @profnewtonlima, @raimundo_matos, @raulhenry, @renanfilho_, #VOTA10 #PNEpraVALER!

Deputado @setimo1577, @severinoninho, @stepanrio, @waldirmaranhao, #VOTA10 #PNEpraVALER!

@alessandromolon PNE pra Valer é com 10% do PIB para a educação pública #VOTA10 #PNEpraVALER!

@alice_portugal, PNE pra Valer é com 10% do PIB para a educação pública #VOTA10 #PNEpraVALER!

@andremourapsc, PNE pra Valer é com 10% do PIB para a educação pública #VOTA10 #PNEpraVALER!
 
@angelovanhoni, PNE pra Valer é com 10% do PIB para a educação pública #VOTA10 #PNEpraVALER!
 
@antonioroberto, PNE pra Valer é com 10% do PIB para a educação pública #VOTA10 #PNEpraVALER!

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Fonte: www.inteligemcia.com.br

VOTAÇÃO DO NOVO PNE

Começa nesta terça-feira (29) a votação do Plano Nacional de Educação na comissão especial destinada a analisar a proposta. O projeto está em análise na Câmara desde o final de 2010 e define diretrizes para a educação brasileira na próxima década.
Estão em jogo metas para todos os níveis de ensino, da creche à pós-graduação, os indicadores de qualidade da educação, as perspectivas de aumento da remuneração dos professores e de qualificação do corpo docente, os critérios para o ensino de jovens portadores de necessidades especiais, entre outros pontos.
O item mais polêmico da proposta, é a meta que define o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) do País a ser aplicado no setor. Hoje, União, estados e municípios aplicam, juntos, cerca de 5% do PIB na área. A proposta inicial do governo era ampliar esse percentual para 7% ao longo dos próximos dez anos.
O relator, Angelo Vanhoni (PT-PR), chegou a sugerir o aumento do investimento direto para cerca de 7,5%, mas deputados e integrantes de movimentos sociais pedem pelo menos 10%.
Meta de financiamento da educação divide até a base aliada, afirma deputado
Essa disputa pode levar o debate sobre o PNE ao Plenário da Câmara. Isso porque a proposta tramita de forma conclusiva, ou seja, pode ser aprovada pela comissão especial e seguir diretamente ao Senado. No entanto, caso 52 deputados assinem um recurso, a proposta poderá ser votada no Plenário.
Segundo o presidente da comissão especial, deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES), já há um documento com esse objetivo que reúne cerca de 280 assinaturas. A apresentação do recurso depende, portanto, do resultado da votação no colegiado.
A previsão é que o processo de votação na comissão siga até o dia 13 de junho, entre a análise do relatório do Vanhoni, dos possíveis votos em separado e dos destaques ao texto. Mais de 130 destaques já foram apresentados.

Outros temas

Além do debate sobre o financiamento da educação, Lelo Coimbra prevê ainda outros temas polêmicos. Um deles é inclusão do piso salarial dos professores na proposta do PNE. O texto inicial previa apenas a aproximação do rendimento do magistério ao salário de outros profissionais de nível de escolaridade equivalente. O relatório de Vanhoni garante a equiparação desses rendimentos até o final da vigência do PNE, mas os deputados ligados ao setor querem mais.
A ideia é que a garantia de pagamento do piso salarial nacional da categoria entre na nova lei. O piso, hoje fixado em R$ 1.451 por 40 horas semanais, não é pago em diversas localidades, apesar de ter sido aprovado pelo Congresso e confirmado em decisão do Supremo Tribunal Federal. Estados e municípios alegam que não têm recursos para cumprir a regra.
A lei do piso (11.738/08) prevê a complementação dos recursos pela União caso os entes comprovem que não têm condições de arcar com a despesa. O problema é que prefeitos e governadores reclamam da burocracia para conseguir esses valores. “Essa indefinição levou à greve de professores em 13 estados este ano”, lembrou Lelo Coimbra.
Deputados ligados à área pedem a inclusão na lei do PNE do compromisso de complementação de verbas pela União. Hoje, a proposta fala somente da criação de um fórum para acompanhamento da progressão do valor do piso.
Segundo o presidente da comissão especial, também deve haver divergências sobre as regras de eleição de diretores nas escolas. A ideia seria definir critérios básicos para que os candidatos ao cargo possam se inscrever, como escolaridade mínima e qualificação na área. “Esses e outros temas devem provocar debates, mas todos são negociáveis. O problema está mesmo é na meta de financiamento do setor”, disse Coimbra.

Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 28 de maio de 2012

POLÍTICOS AMAPAENSES SÓ ENVERGONHAM A POPULAÇÃO


É bom que se diga que nem todos os políticos amapaenses são corruptos, mas grande parte deles estiveram envolvidos em escândalos de corrupção e desvio de dinheiro público nos útimos tempos.
Um dia depois de um programa da emissora de televisão globo exibir a reportagem "Persistência de uma professora leva alunos aos EUA", (a reportagem poderia se chamar "Um exemplo para Vida) sobre a luta da professora Elizabete Rodrigues e dos alunos Adymailson e Thisiane para participar de uma feira científica nos EUA, o que nos encheio de orgulho, outro programa vespertino noticiou mais um escândalo de desvio do dinheiro pública na Assembleia Legislativa do Amapá. Vergonha, revolta e indignação.
Acredito que o povo amapaense  vai acordar desse pesadelo e dar o troco a partir das próximas eleições. O exemplo da professora Elizabete e outros que não são divulgados pela mídia nos deixa otimistas quanto a isso.
Leia a notícia

A Assembleia Legislativa do estado já foi alvo de investigação em 2010. Pelo que foi visto, nada mudou.

Em um esquema de corrupção denunciado pelo Ministério Público do Amapá, a Assembleia Legislativa do estado já foi alvo de investigação e, pelo que foi visto, nada mudou.
Prédio da AL do Amapá
Pelo menos, é o que aponta a fiscalização do Ministério Público do estado. Em 2010, a Operação Mãos Limpas revelou desvios de mais de R$ 100 milhões. O MP diz que o esquema está sendo rearticulado em contratos fechados pela Assembleia Legislativa.
Quase um ano e meio depois da Operação Mãos Limpas, pouca coisa mudou no Amapá. A assembléia legislativa é alvo de oito inquéritos do Ministério Público. “As práticas ainda permanecem. Pelo menos, os indícios indicam isso”, afirma o promotor Afonso Guimarães, do MP do Aamapá.
O estado ainda tenta se recuperar politicamente do escândalo revelado em 2010, que levou à prisão mais de 18 pessoas, entre elas o ex-governador Pedro Paulo e o ex- presidente do Tribunal de Contas, José Juluo de Miranda Coelho. O esquema de desvio de dinheiro público em licitações e contratos superfaturados passou de R$ 100 milhões.
A cidade Santana fica a 30 quilômetros de Macapá. Segundo o registro na Junta Comercial, a sede da empresa MFX fica em uma rua, mas os moradores dizem que a empresa não funciona no local.
Bom Dia Brasil: O senhor já ouviu falar da MFX?
Morador: Eu nunca ouvi falar. Aqui não.
A MFX oferece mão de obra temporária para execução de obras, mas ela já foi contratada pela assembleia legislativa para acompanhamento do deputado Moisés Souza.
Em 2010, a Polícia Federal constatou que a MFX não funcionava no endereço registrado nem tinha funcionários. Mesmo assim, quatro meses depois do início da operação, a empresa recebeu mais de R$ 800 mil da assembleia. Os pagamentos foram feitos nos dias 21 e 25 de janeiro, como descobriu a investigação do Ministério Público.
Nos mesmos dias, extratos bancários mostram que pelo R$ 360 mil foram repassados a Ana Margarida Marques, ex-assessora do deputado estadual Moisés Souza. Desde fevereiro de 2011, ele é o presidente da assembleia. Ana Margarida não atendeu às ligações do Bom Dia Brasil.
Outra empresa que não funciona onde deveria é a Cootram, de aluguel de veículos.
Bom Dia Brasil: Aqui já funcionou alguma cooperativa de transporte?
Vizinho: Funcionou. Está desativada há mais de seis meses. O cara não veio aqui nem para desocupar o prédio.
A Cootram recebeu da assembleia legislativa mais de R$ 3,3 milhões entre abril e novembro do ano passado. Se esse dinheiro fosse usado para comprar carros novos de R$ 40 mil, cada um dos 24 deputados teria três veículos à disposição.
O diretor financeiro da Cootram, Sidney Gonçalves, diz que está surpreso com os valores pagos à cooperativa e que ela está no vermelho desde 2010: “Eu, como diretor financeiro, não tinha conhecimento desse fato ocorrido”.
Nós estivemos também no prédio que pertence à família do deputado Eider Pena. No local, trabalham os funcionários da área administrativa da assembleia. O valor do aluguel é de R$ 20 mil por mês. Por telefone, o deputado Eider Pena negou ilegalidade: “Ético não é ilegal. Eu quero trabalhar a ilegalidade. Eu quero que você me mostre onde está a ilegalidade”.
O presidente da assembleia, Moisés Souza, diz que fez tudo dentro da lei: “Inclusive o que você está me falando eu vou determinar apuração agora e mandar documentos para vocês”.
Mas, na última terça-feira, a casa dele foi alvo de busca e apreensão, parte de uma operação do Ministério Público, o que reforça a suspeita de gastos irregulares da assembleia do Amapá. No momento da operação, os deputados abriram uma CPI para investigar o Ministério Público Estadual. “O que nos causa estranheza é que foi após a busca e apreensão que os deputados se reuniram para investigar a instituição”, declara a promotora Ivana Cei, do Macapá.
Nossos repórteres tentaram falar na empresa MFX , mas ninguém atendeu os telefones.

 Fonte: g1.globo.com

Minc prorroga inscrições de propostas culturais para o dia 28 de maio

Já foi publicada no Diário Oficial a Portaria nº- 59 que prorroga o prazo de inscrições do Chamamento Público nº 01/2012 da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAv/Minc) até o dia 28 de maio de 2012.
A seleção tem como finalidade ampliar a criação, produção, inovação, difusão e acesso a obras e serviços audiovisuais, respeitando as legislações vigentes que regulam os convênios entre o poder público e instituições privadas. Serão selecionadas propostas culturais que apresentem objetivos em conformidade com os programas e ações da secretaria.
As propostas deverão ser apresentadas após o credenciamento gratuito das instituições, que deve ser realizado pelo Sistema Online de Inscrição. Poderão participar instituições privadas, sem fins lucrativos, que comprovem sua existência e efetivo exercício de atividades, referentes à matéria do objeto da proposta, nos últimos três anos; e que estejam cadastradas no Siconv e no portal 
As propostas apresentadas deverão observar, além das diretrizes constantes no documento, as macropolíticas estratégicas da secretaria. As informações completas e todos os documentos podem ser acessados na página de Fomento da Secretaria do Audiovisual.

Presidente do Sinsepeap nega que professores estejam fazendo disputa política

Reunião entre Gea e Sinsepeap
Aroldo informou que algumas propostas foram aceitas pelos sindicalizados, mas outros não, inclusive a do reajuste de 16,56% propostos pelo governo 
O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em educação do Estado do Amapá (Sinsepeap), Aroldo Rabelo, explicou, ontem, em entrevista, que a assembleia geral realizada anteontem debateu sobre vários pontos da proposta do governo estadual à categoria dos professores.

Greve em Laranjal do Jari
Aroldo informou que algumas propostas foram aceitas pelos sindicalizados, mas outros não, inclusive a do reajuste de 16,56% propostos pelo governo.
O professor Aroldo deu a entender, na entrevista, que a Comissão de Negociação do Sinsepeap está aberta a novas rodadas de conversas com o governo. “Em alguns pontos da pauta, tivemos avanço, o que pode significar que também podemos progredir em outros pontos”.

O sindicalista negou que os professores estejam fazendo disputa política com a greve. Para ele, o Sinsepeap, nessa questão, cumpre a sua finalidade básica, que é defender.

Aroldo Rabelo também disse que ao informar que não dispõe de recursos para complementar o salário dos professores, o MEC quis dizer que o governo do Amapá tem condições de dar o reajuste de 20% pedido pelos professores.

O sindicalista foi interrogativo ao ser perguntado sobre a culpa dos professores em paralisar as aulas em todo o estado. “Quem é o culpado se as aulas estão paradas? O professor ou o governo? Quem a Constituição Federal manda fazer funcionar a educação do país? O professor é um trabalhador que precisa de seu salário. Então, é isso o que estamos fazendo”. 

 Fonte: www.interjornal.com.br

PASSOU NO FANTÁSTICO: PERSEVERANÇA DA PROFESSORA ELIZABETE LEVA ALUNOS AOS EUA

No quintal de casa, os alunos inventaram uma engenhoca que poderia diminuir enchentes e incêndios. É um biodigestor. Um recipiente lacrado, feito com duas caixas d´agua.
Em Laranjal do Jari, no extremo norte do Brasil, uma professora supera as maiores adversidades, vende bolo na rua, para realizar um sonho dos alunos. Um projeto que levou meninos talentosos mais longe do que eles jamais imaginaram.
Profª Elizabete
A primeira distância Elizabete atravessou aos 6 anos. Foi de balsa, do Pará, onde nasceu, para o Amapá, cidade de Laranjal do Jari. Foi atrás de um sonho.
“O pessoal diz assim: ‘por que você não sonhou com outra coisa?’ Eu digo não. É meu sonho desde criança. Eu já nasci e eu já dizia para minha mãe que eu queria ser professora. É só o que sei fazer”, diz a professora Elizabete Rodrigues.
Desde pequena, para ir à escola, ela passava pelo bairro das Malvinas. Não sabia que aquele bairro a levaria mais longe do que imaginava.
Uma parte da cidade nasceu quando uma fábrica abriu e os trabalhadores acharam que o melhor lugar para morar seria na beira do rio. Eles construíram um bairro inteiro sobre palafitas e casas que ou não tem parede de fundo ou têm um janelão que intensifica o contato com a natureza. Só que não demorou muito para que essa natureza reclamasse a ocupação desordenada. Hoje cerca de 20 mil pessoas vivem na região. São gerações e gerações de famílias em constante estado de alerta.
Equipe do Projeto BioJari
Sem coleta de lixo, ele fica por ali mesmo. E, quando chove, é difícil de a água escoar.Todo ano, final de abril começo de maio, há enchentes. E, quando abre o sol nas Malvinas, o problema é outro: incêndios. As casas são muito coladas, todas de madeira. Quando acontece um acidente elétrico, ou vaza gás, o fogo se alastra rápido.
Enchentes e incêndios. Foi sempre assim. Desde quando Elizabete estava na escola até quando passou no vestibular para matemática, quando finalmente se tornou professora da mesma escola em que estudou quando criança, ela começou a ter ainda mais contato com o povo ribeirinho.
“Sempre que acontecem grandes e pequenas enchentes eles tiram as pessoas lá da parte baixa e a escola acaba sendo abrigo para eles”, conta a professora.
Elizabete resolveu então tocar um projeto. Juntou três alunos e, com questionários, foram saber quais as principais dificuldades que viviam o povo das Malvinas.
“Constatamos que as pessoas não querem sair de lá muitos motivos. Já que eles não querem sair, resolvemos amenizar a situação deles”, relata.
No quintal de casa eles inventaram uma engenhoca que poderia diminuir enchentes e incêndios. É um biodigestor. Um recipiente lacrado, feito com duas caixas d´agua. Encheram de lixo e esgoto.
“Durante cerca de 15 a 25 dias, ele produziria o gás metano, e esse gás seria distribuído através de tubulações pra população”, explica o estudante Adymailson dos Santos.
Eles fizeram o esquema no computador. E testaram um modelo, que realmente funcionou. Filmaram: ficaram tão empolgados com a descoberta que começaram a inscrever o projeto em feiras de ciências pelo Brasil todo.
Conseguiram uma vaga na Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia, no Rio Grande do Sul. O problema era chegar até lá. Um amigo, comovido com a história, que resolveu ajudar.
“Eu não poderia ficar de fora. Tinha que dar uma força”, conta Joel Silva Santos.
Em Novo Hamburgo (RS), eles apresentaram o projeto, que foi eleito um dos melhores. Por isso, ganharam uma viagem para os Estados Unidos, para participar de uma das maiores feiras de ciências do mundo.
“Fiquei paralisada, não conseguia sair da cadeira”, diz Elizabete.
Mas logo a euforia acabou. Os Estados Unidos estavam mais longe do que eles imaginavam. Uma empresa disse que ia pagar as passagens, mas do resto eles teriam que cuidar.
“Visto, você vai ter que correr atrás, passaporte, você vai ter que correr atrás. E aí eu perguntava: como é que eu vou fazer isso?”, lembra.
De volta a Laranjal do Jari, fizeram o que puderam: bolo em casa para vender na praça: “Dizia para os meus alunos: prometo para vocês que vocês irão, pode ser até que eu não vá, mas vocês irão”.
E ainda havia a barreira da língua. Elizabete tirou do próprio bolso o dinheiro para pagar aulas de inglês para todos. Mas só podia pagar dois meses do curso. A solução foi encontrada por um professor.
Ele traduziu para o inglês a apresentação do projeto, palavra por palavra. E depois, gravou no celular de cada um para que eles pudessem praticar em qualquer lugar.
Na semana passada, eles estavam com o texto decorado em Pittsburgh, na Pensilvânia. Eles ganharam medalhas, um diploma da marinha americana. E um exemplo pra vida.
“Sempre diziam ‘desistam, isso aqui não é para vocês’. E ela sempre nos incentivando, dizendo ‘não desistam, sigam o sonho de vocês’. Eu não tinha noção da profissão que queria seguir, mas depois de conhecer ela eu disse: quero ser professor”, Adymailson dos Santos. 

Veja a reportagem sobre o Projeto BioJari e a luta da professora Elizabete Rodrigues  para participar da INTEL ISAF acessando o link: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=y-2Gy-KXQCs

Fonte: fantastico.globo.com

domingo, 27 de maio de 2012

Enem 2012: inscrições começam nesta segunda-feira

Interessados têm até o dia 15 de junho para preencher o formulário eletrônico. As provas acontecem nos dias 3 e 4 de novembro

Laryssa Borges

O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira que as inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012 serão abertas na próxima segunda-feira, às 10h. Os interessados terão até o dia 15 de junho para preencher o formulário eletrônico disponível no site do MEC. Asssim como nos últimos anos, a taxa é de 35 reais e deve ser paga até 20 de junho. Alunos do terceiro ano do ensino médio da rede pública estão isentos.
As provas acontecem nos dias 3 e 4 de novembro, e o gabarito oficial será publicado no dia 7 do mesmo mês. Ainda segundo o cronograma, os resultados dos participantes estarão disponíveis a partir de 28 de dezembro. O edital completo com todas as regras do Enem 2012 será publicado na edição de sexta-feira do Diário Oficial da União.

O MEC anunciou também nesta quinta-feira mudanças nos critérios de avaliação da redação. Pelo novo sistema, cada prova será corrigida por dois corretores independentes, que avaliarão cinco competências. Caso as notas atribuídas pelos dois corretores apresentem diferença igual ou superior a 200 pontos, um terceiro profissional terá acesso à prova. Até o ano passado, a margem era de 300 pontos (a nota final do Enem varia de 0 a 1.000). 
Caso a discrepância permaneça, o texto será enviado a outra banca examinadora, composta por três outros avaliadores, que dará a nota final. Para esclarecer corretores e estudantes sobre os novos critérios de avaliação, o MEC vai disponibilizar uma cartilha na internet a partir de julho. "É uma nova grade de análise, que dá um salto de qualidade no que nós tínhamos", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante. “Buscamos a maior objetividade possível em um texto, para que se dê segurança aos estudantes do rigor da correção e dos procedimentos.”
As competências avaliadas nos textos incluem domínio da norma padrão da língua portuguesa, compreensão da proposta de redação, organização e interpretação de informações e argumentos em defesa de um ponto de vista, demonstração de conhecimento dos mecanismos linguísticos para a construção da argumentação e elaboração da proposta para a solução do problema abordado.
De acordo com Mercadante, o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), assinado pelo MEC e pelo Ministério Público em agosto de 2011, que previa acesso universal à redação do Enem 2012, será respeitado. Ou seja, todos os estudantes poderão ver a correção de sua dissertação. O acesso, ressalta o MEC, terá finalidade pedagógica. Em resumo: a nota final não poderá ser contestada. A logística da operação ainda está sendo discutida. 
Na última edição do Enem, o Inep, autarquia do MEC responsável pela exame federal, foi confrontado com processos judiciais de candidatos que criticaram as avaliações. É o caso de uma estudante carioca que recebeu três notas diferentes: 800 (do primeiro corretor), 0 (do segundo) e 440 (do terceiro). Na última semana, o estudante Iago Técio da Silva de Sousa, do Ceará, conseguiu na Justiça o direito de ter acesso à redação.
Outra mudança anunciada diz respeito aos estudantes que buscam com o Enem a certificação de conclusão do ensino médio. Eles terão de obter um melhor desempenho na prova para conseguir o diploma. A pontuação mínima necessária subiu de 400 para 450 pontos em cada uma das áreas de conhecimento, além de 500 pontos na redação.
Mercadante foi novamente questionado acerca da promessa do MEC de realizar o Enem duas vezes ao ano. O projeto inicial era lançar as duas avaliações anuais em 2012. O ministro disse apenas que abordará o tema em outra oportunidade e que ainda é cedo para trazer assunto à mesa de debates.

Fonte: veja.abril.com.br

BRASIL PRODUZIRÁ AÇÚCAR QUE NÃO ENGORDA

Já usado no exterior, poderá agora ser produzido nacionalmente graças a tecnologia desenvolvida pela Unicamp

Açúcar saudável: o produto criado pela Unicamp não engorda porque é formado por uma molécula grande que não pode ser degradada pelo organismoAçúcar saudável: o produto criado pela Unicamp não engorda porque é formado por uma molécula grande que não pode ser degradada pelo organismo (Antoninho Perri / Divulgação)
Ele não engorda, não provoca cáries e pode ser usado por diabéticos. É o açúcar FOS (sigla para fruto-oligossacarídeos), que passará a ser fabricado no Brasil graças a um novo modo de fabricação, desenvolvido por uma pesquisadora da Universidade de Campinas (Unicamp).
O açúcar FOS não engorda porque sua molécula é muito grande para ser quebrada pelo organismo. Ele é absorvido apenas pelos micro-organismos que vivem na parte final do intestino, daí seu papel probiótico. Ao ingerirem o açúcar, esses organismos crescem e ajudam no tratamento de algumas enfermidades, como problemas de absorção de cálcio, diabetes e câncer. Por causa do seu tamanho, o FOS também não consegue ser metabolizado pelos organismos que ficam alojados na boca e que causam a cárie e as placas dentárias.
O FOS já é conhecido e usado com maior frequência em países do hemisfério norte, inclusive em produtos voltados para diabéticos. No Brasil, seu consumo ainda é restrito. De acordo com Elizama Aguiar de Oliveira, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp e autora do estudo, é possível encontrar no Brasil alguns produtos que já contenham FOS. A variabilidade, no entanto, é pequena em função dos custos. Uma lata de leite em pó com FOS, por exemplo, tem preços entre 20 reais e 40 reais. "Se produzido nacionalmente, esses custos podem ser reduzidos", diz.
A metodologia desenvolvida por Elizama emprega uma liga de nióbio (um minério usado em alguns tipos de aços inoxidáveis) e de grafite para imobilizar a enzima que irá produzir o açúcar. Imobilizando a enzima nesse minério, evita-se que ela se dissolva e o resultado obtido é um xarope rico em oligossacarídeos, sacarose, frutose e glicose. Em seguida é feita a purificação, na qual os subprodutos são separados e os oligossacarídeos são encaminhados para o setor industrial, quando vários produtos com FOS poderão ser processados – como chicletes, balas, sorvetes e pães.
"Não existe contraindicação, o único cuidado é evitar o exagero no consumo, que pode causar cólicas e diarreias", diz Elizama. Segundo a pesquisadora, alguns estudos estimam que o ideal será um consumo máximo de 6 a 10 gramas do FOS por dia. "Mas essa quantia varia muito, depende da maneira que o organismo da pessoa responde ao produto", diz. 
De acordo com a engenheira, mesmo com a riqueza de matéria-prima para o FOS no país, eles são pouco processados no Brasil. A maioria do que é hoje comercializado vem da Europa, do Japão e dos Estados Unidos, regiões onde os fruto-oligossacarídeos são ingeridos de maneira mais variada. Nesses lugares, ele é empregado em produtos como chicletes, sorvetes, biscoitos, doces, sucos e na linha de alimentação infantil e animal.

Fonte: veja.abril.com.br/noticia

sábado, 26 de maio de 2012

Projeto de deputada prevê mais recursos para aumentar salário dos professores

A deputada Fátima Pelaes afirma que esta proposição contribuirá de forma significativa para a valorização dos profissionais da educação


Por Jaciene Alves , Agência Câmara

Está em análise na Câmara o Projeto de Lei 3353/12, da deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP), que destina recursos à formação dos professores e melhora a remuneração destes profissionais. A proposta inclui dispositivo à Lei 9.998/00, que instituiu o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust).
Pelo texto, do total dos recursos do fundo, será aplicado montante mínimo de 18% nos estabelecimentos públicos de ensino. Desse percentual, 50% deverão ser usados para cobrir despesas com a formação e remuneração dos professores.
A autora afirma que a lei que criou o Fust deixou de garantir expressamente os recursos indispensáveis para a remuneração do corpo docente. "Os professores são responsáveis pelo desempenho de atividade primordial no processo educacional, de máxima importância para o País, já que têm por ofício ensinar à população menos favorecida o bom uso de todas as ferramentas da sociedade da informação. Esta proposição contribuirá de forma significativa para a valorização dos profissionais da educação", afirmou.

Fonte: www.administradores.com.br

Valorizar os professores traz melhores perspectivas para o futuro da educação

Sabemos que a realidade das escolas poderá ser mudada se, sobretudo, as metas propostas estiverem apoiadas na confiança, na ação e no empenho dos professores





     
Por Francisca Romana Giacometti Paris ,
www.administradores.com.br
 
No fim de 2010, o Ministério da Educação apresentou um projeto que estabelece quais são os objetivos da educação para esta década (2011-2020). O texto traz vinte metas, que pretendem, ao longo do período, alterar a realidade das escolas no sentido de qualificar o atendimento, principalmente no ensino básico. Todas as metas poderão ser atingidas desde que haja políticas públicas consistentes, continuidade dessas políticas e investimento na formação e valorização do quadro de professores.
O objetivo de assegurar a todas as crianças e jovens o ensino básico e permitir que eles concluam seu processo de escolarização básica pode continuar sacrificando a qualidade em função da quantidade.
Todavia, sabemos que a realidade das escolas poderá ser mudada se, sobretudo, as metas propostas estiverem apoiadas na confiança, na ação e no empenho dos professores. Isso significa que, se os professores não acreditarem na força e na seriedade das políticas educacionais e não as efetivarem no contexto das escolas, o Plano Nacional de Educação (PNE) será apenas mais um plano bem intencionado, porém ineficaz. Deve existir um projeto social e político que aponte, por meio de ações concretas, o desejo de se transformarem significativamente as metodologias e os conceitos que hoje determinam os fazeres escolares.
Ninguém ignora que é a intervenção pedagógica adequada dos educadores que faz quase toda a diferença na escola. Todos defendem a ideia de que a atividade docente está cada vez mais complexa e exigente; no entanto, também é consensual a ideia de que a carreira docente com um estatuto social decadente, formação fragilizada e remuneração baixa não atrai à profissão os estudantes mais qualificados nem anima os melhores profissionais a se manterem nas escolas públicas.
Em um tempo em que nós, a sociedade como um todo e as autoridades educacionais buscamos uma escola que atenda mais e melhor à população que dela faz uso, é imprescindível que medidas palpáveis sejam estabelecidas a curto e médio prazo, a fim de tornarmos a carreira docente um pouco mais atraente.
É preciso que os jovens sejam motivados a serem professores e encontrem incentivo e sentido no magistério. Uma profissão que não consegue atrair os "bons" com certeza será ocupada por aqueles que, do ponto de vista profissional, não tiveram opções melhores. Assim sendo, estaremos encaminhando pessoas desmotivadas à carreira docente, sem empenho e, sobretudo, que não acreditam que podem. Por isso mesmo, elas provavelmente não farão a diferença, uma vez que não "escolheram", mas foram social e economicamente "escolhidas" para serem professores.
Valorizar o magistério é essencial para que os professores possam realizar suas tarefas com dignidade. É evidente que apenas oferecer um salário maior não irá comprometer nem qualificar o corpo docente, visto que possibilidades culturais e de lazer são também fundamentais; é imprescindível que haja políticas de ampliação das remunerações. Isso, aliado a políticas de avaliação externa de docentes, discentes e gestores, que indiquem intervenções técnicas de nossos gestores públicos, a fim de dar saltos na qualidade da escola pública.
Para inverter o "desprestígio" da carreira de professor, é imperativo que se efetivem medidas claras de formação continuada dos docentes e, ao mesmo tempo, se definam com clareza novas condições para o exercício da profissão. O PNE 2011-2020 aparece em hora propícia e deseja o desenho de um novo projeto social para a escola pública. Todavia, o primeiro e mais importante passo para tal empreitada é devolver a decência à docência.
Pensando de um modo mais amplo, quais são os caminhos para melhorar a situação da educação brasileira? Além de qualificar continuamente o professor, há mais três, que se complementam: continuar a melhoria da distribuição de renda, investir na formação pré-escolar, para que a criança chegue mais bem preparada à escola, e escolher materiais didáticos melhores, que dêem chance ao aluno de ter acesso a conteúdos de qualidade.
É claro que muitos professores desejam desenvolver seu próprio método de ensino e currículo, mas, no caso principalmente dos docentes com baixa qualificação profissional, esta é a verdadeira receita para o fracasso. Isso porque a construção de um fazer pedagógico deve apoiar-se em um material didático cuja função seja instrumentalizar e orientar o educador para a reflexão e a tomada de decisões direcionadas ao aprendizado. E isso é o que o sistema de ensino faz.
Materiais didáticos estruturados (ou "sistemas de ensino") são cadernos de uso individual que organizam o currículo da escola e os conteúdos das disciplinas, aula a aula. Podem ainda orientar os professores e acompanhar o desempenho dos alunos, o que otimiza o aproveitamento do tempo em sala de aula, favorece o estudo do aluno em casa e incrementa o domínio do conteúdo pelo professor. Isso porque um sistema estruturado de ensino configura-se como um conjunto de soluções que vão além do material didático. Ele inclui, por exemplo, tecnologias educacionais, portal educativo, formação continuada de professores, avaliação e acompanhamento da aprendizagem do aluno, entre outras, as quais, juntas, resultarão em um melhor desempenho escolar.
A grande diversidade de sistemas de ensino em uso traz a inevitável preocupação com a qualidade, necessariamente vinculada a um adequado projeto pedagógico e editorial, cuidadosa produção e revisão do conteúdo. Não cabem improviso, reutilização de materiais segregados ou adaptações de conteúdos planejados para outras finalidades. As soluções que atendem às necessidades dos professores e alunos devem ser trabalhadas de forma precisa, desde o planejamento editorial até a produção gráfica.
Em educação, não há uma solução milagrosa para tudo. É preciso combinar diferentes alternativas e esforços. Sem a cooperação do poder público – gerando políticas eficazes –, da iniciativa privada – produzindo conteúdos de qualidade para alunos de todas as classes sociais – e das associações de classe – auxiliando na formação continuada –, permaneceremos chorando sobre o leite derramado. Ou melhor, sobre os tristes índices da nossa educação.

(*) Francisca Romana Giacometti Paris é pedagoga, mestra em educação, diretora pedagógica do Ético Sistema de Ensino (www.sejaetico.com.br), da Editora Saraiva, e ex-secretária de Educação de Ribeirão Preto (SP)

Fonte: www.administradores.com.br

Governo do Amapá e Grupo Orsa assinam acordo para implantar projetos sustentáveis na floresta

O governador Camilo Capiberibe e o presidente do Grupo Orsa, Sergio Amoroso, assinaram na quinta-feira (24) um  Acordo de Cooperação Técnica,  que prevê o desenvolvimento comum de ações e negócios sustentáveis para o fortalecimento da região Sul do Estado.
Hoje, sexta-feira, 25, o governador fez uma visita técnica em Monte Dourado, onde está implantando o Projeto de Manejo Florestal do Grupo Orsa.
“Estamos começando uma parceria. Temos intenções em comum para o desenvolvimento do Sul do Amapá e a regularização de terras é o primeiro passo. Amanhã vamos conhecer de perto esse projeto de manejo sustentável”, disse o governador.
“Somos uma empresa que prima pela responsabilidade social, [essa responsabilidade social não é vista nem sentida em Laranjal do Jari]  o que está de acordo com a política deste governo. Com a regularização, os agricultores familiares terão segurança, assim como nós, que vamos ter aval jurídico para implantar novos projetos de geração de renda, além de aumentar a arrecadação de impostos”, finalizou Sérgio Amoroso.
O Grupo Orsa atua no Vale do Jarí onde há problemas de regularização fundiária. A empresa tem 42 glebas de terras no Amapá, entre as quais 27 estão tituladas. Restam 15 que ainda dependem da liberação do governo do estado. Com a liberação por parte do governador, a parceria vai iniciar o planejamento para o desenvolvimento de ações nos setores agrícolas e de agroindústrias da região.
O Grupo Orsa é um dos maiores do Brasil no setor de madeira, celulose e papel, com atuação também no mercado de produtos florestais não madeireiros. É referência mundial em manejo sustentável pela experiência produtiva no Vale do Jari, localizado entre o Pará o Amapá.

Fonte: www.inteligemcia.com.br

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Reunião de consulta pública na região amazônica

A quarta reunião de consulta pública do Padrão Slimf para Pequenos Produtores de Florestas Plantadas ocorreu em 10 de maio, no Clube Jariloca, em Monte Dourado, distrito de Almerim, no Pará, à beira do rio Jari. Na outra margem do rio, já é o estado do Amapá e a cidade de Laranjal do Jarí.
O encontro se estendeu pelo dia todo a fim dos 35 participantes (22 fomentados) contribuirem com a melhoria dos indicadores do padrão de certificação do Conselho de Manejo Florestal - FSC. “A certificação florestal gera expectativas e dúvidas, e muitas estão ligadas aos benefícios e aos custos diretos e indiretos”, resumiu um dos produtores.
É na região amazônica, entre os Estados do Amapá e do Pará, que está localizada a Fundação Orsa, do Grupo Orsa, o qual fomenta pequenos produtores de Eucalipto. Os fomentados são fonte de madeira certificada para a Jari Celulose Papel e Embalagens, uma das empresas do Grupo. Em2000, o Grupo Orsa passou a controlar o polo industrial do Jari. Em 2004, a Orsa Florestal recebeu a certificação do FSC de 545.000 hectares, sendo a maior área de manejo florestal certificado pelo selo.

Economia florestal na Amazônia

O apoio da Fundação Orsa às comunidades do Pará e do Amapá trouxe à reunião de consulta pública questionamentos oriundos das localidades de Pimentel, Estrada Nova, São Benedito, Parreiras, Monte Sião, Matadouro, Vila do Braço, além de Laranjal do Jari e de Almerim. Maria do Socorro, possui 48 hectares de terra e planta desde os 11 anos de idade. Com a mudança para o plantio de Eucalipto, ela hoje consegue dar uma qualidade de vida aos  filhos que ela mesma não teve.
Sendo referência de atuação em sustentabilidade, a Fundação Orsa propicia a produtores de uma das mais distantes regiões do Brasil ganhar um novo futuro. “A atuação da Fundação Orsa é decisiva no desenvolvimento do manejo sustentável das plantações, e floresta bem planejada gera renda, permitindo que o produtor mantenha suas atividades de agricultura familiar”, salienta Maximiliano Roncoletta, analista de conservação florestal do WWF-Brasil, ONG dedicada à conservação das áreas verdes e apoiadora internacionalmente do selo FSC. “Incentivar a produção de madeira para a fabricação de celulose por plantações de árvores certificadas que crescem rápido, como o Eucalipto, é vislumbrar o caminho para o verdadeiro desenvolvimento sustentável,” alerta Roncoletta.
Plantar árvores é uma prática de Norte a Sul do Brasil, mas a legislação frente aos interesses econômicos vigentes na região pode ser sentida não somente pelos debates. Há controvérsias com relação à conversão de áreas em locais que foram desmatados de forma legal depois de 1994. O padrão de certificação do FSC para o manejo florestal em pequena escala e de baixa intensidade diz que as áreas de manejo florestal devem ser protegidas de extração ilegal e plantações estabelecidas em áreas convertidas de florestas naturais depois de novembro de 1994, normalmente, não deverão ser qualificadas para a certificação. E se o desmatamento foi legal, depois de 1994, é possível certificar a área?
Outro ponto a ser clareado é a definição de unidade de manejo na região amazônica após serem descontadas as áreas de preservação permanente e de reserva legal. Quanto às florestas de alto valor de conservação, um corredor ecológico, formado por áreas de preservação permanente, pode ser considerado uma floresta de alto valor de conservação? 
O fogo controlado é um dos mais antigos instrumentos utilizados pela espécie humana para o manejo e ocupação da terra. É uma alternativa legal, barata, mas causa danos à qualidade do solo. Quais são as orientações em relação ao uso do fogo no padrão de certificação FSC?
Orientações em relação às leis trabalhistas no cenário rural e situações de falência da empresa fomentadora despertaram interesse durante a reunião. Com contrato de fomentado o produtor está amparado, mas se a empresa quebrar o que acontece com o fomentado?
Nenhum dos presentes, porém, negou que o manejo florestal sustentável é a opção mais adequada na Amazônia para produzir madeira, mantendo a floresta em pé.

Curauá no meio da floresta plantada

Antes da Orsa Florestal o desmatamento ilegal para vender madeira às serrarias e carvão vegetal às siderúrgicas era comum na região. Com a complexa operação de manejo florestal certificado, que compreende um ciclo de 30 anos, parte do programa de fomento da Fundação Orsa incentiva e dá treinamento ao cultivo consorciado do Curauá. A solução vem mudando a realidade de diversas famílias do Vale do Jari. Pequenos agricultores passaram a ter fonte alternativa de renda, recebendo orientações desde a seleção das mudas até a comercialização da fibra do Curauá, que é extremamente resistente (quatro vezes superior à fibra do Sisal), além de ser dez vezes mais barata que a fibra de vidro.Além de biodegradável e leve, é utilizada em revestimentos internos de automóveis entre outras aplicações industriais.
Em uma área manejada com selo FSC, cada árvore tem um código para ser possível rastrear a origem do produto e atestar que deriva de procedimentos sustentáveis. Mas não basta cuidar dos impactos na vegetação se não se é exigente quanto à segurança dos trabalhadores. A operação de manejo no Jari leva em conta equipamentos de proteção individual (EpI).“Tivemos treinamento sobre procedimentos de segurança”, concordam os pequenos produtores durante o encontro.

 Fonte: www.florestascertificadas.org.br

NOVAS REGRAS PARA O ENEM 2012

Margem de dispersão da nota dos corretores foi reduzida para 200 pontos. Inscrições começam nesta segunda-feira (28); provas serão em novembro.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, apresentou na tarde desta quinta-feira (24) as novas regras do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2012. As principais mudanças ocorreram na prova de redação, que terá um novo sistema de correção. Segundo o ministro, o MEC decidiu criar "filtros mais precisos para avaliar" a redação. As inscrições para o Enem serão abertas na segunda-feira (28) e vão até o dia 15 de junho. A prova será nos dias 3 e 4 de novembro. O Enem é utilizado por muitas universidades públicas para o acesso ao ensino superior.
Pelo novo sistema, cada prova será corrigida por dois corretores independentes, que avaliarão cinco competências. Caso as notas estejam dentro da margem de dispersão de 200 pontos, a nota final será feita a partir de uma média aritmética das duas avaliações. Até o ano passado, a margem de dispersão era de 300 pontos (a nota final do Enem varia de 0 a 1.000).
No entanto, se a diferença da nota final entre dois avaliadores for maior que 200 pontos, haverá uma terceira correção. Se persistir a diferença, uma banca com outros três avaliadores vai corrigir a redação. A banca será composta de três avaliadores e coordenada por um professor doutor.
A redação deve cumprir cinco competências exigidas pelo Inep, cada uma vale 200 pontos, para o total máximo de 1.000 pontos. Se em qualquer uma das cinco competências uma discrepância acima de 80 pontos, um terceiro corretor avaliará a prova. O processo já acontecia no ano passado, porém, a partir de 2012, a prova será encaminhada a uma banca certificadora caso, na terceira nota, também persista a dispersão.
De acordo com o ministro, o edital com as novas regras será publicado no "Diário Oficial da União" de sexta-feira (25). "Todas as mudanças criamos comitê científico discutimos intensamente para chegar a essas conclusões e estamos bastante preparados para enfrentar este grande desafio para fazer o Enem mais seguro e que de tranquilidade para os jovens que vão participar desse processo", disse o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
O Ministério da Educação decidiu após uma polêmica judicial, em janeiro deste ano, cancelar a primeira edição do Enem de 2012, prevista para abril. Uma portaria de 18 de maio de 2011 havia anunciado que, a partir de 2012, o Enem seria realizado duas vezes por ano. A mesma portaria havia fixado a data da primeira edição do exame para os dias 28 e 29 de abril.

 Fonte: www.jornalagazeta-ap.com

quinta-feira, 24 de maio de 2012

ADIADA ASSEMBLEIA DO SINSEPEAP

A Assembleia do Sinsepeap marcada para hoje, 24/5 foi adiada e irá acontecer amanhã.

Assembléia Geral do SINSEPEAP dia 25 (sexta-feira) de maio às 17 horas na Quadra do Colégio Amapaense (CA) com credenciamento a partir das 15 horas. Pauta: Negociação com o GEA.
Apenas terão acesso a Assembléia Geral os (as) Educadores (as) Sindicalizados (as), por isso é necessário levar a carterinha de Sócio ou Contra-Cheque Atual e Carteira de Identificação com Foto.
Aguardamos a presença de todos (as) os (as) sindicalizados (as).
  Fonte: educacaoemgreveap.blogspot.com.br

PROTESTO DE MOTOTAXISTAS

Está ocorrendo agora 16:30 hs um protesto de mototaxistas na Avenida Tancredo Neves. Os mototaxistas interditaram a Avenida Tancredo Neves juntamente com a Rua da Usina com suas motos, pedras e outros objetos. Participam do protesto cerca de 50 mototaxistas.
De acordo com alguns manifestantes, o objetivo do protesto é chamar a atenção das autoridades para que viabilizem ações no sentido de coibir a prestação do serviço de forma clandestina. Segundo eles o número de mototaxistas clandestinos que estão trabalhando pelas ruas de Laranjal do Jari é muito grande estimado em mais de 100.
Atualmente existem 150 mototaxistas legalizados na associação da categoria.
A polícia foi acionada para liberar o trânsito nas duas vias. 





ESTUDANTES BRASILEIROS SÃO PREMIADOS NOS ESTADOS UNIDOS


Nove estudantes brasileiros do ensino médio foram premiados esta semana na Intel ISEF (International Science and Engineering Fair), uma das feiras de ciência mais disputadas do mundo, que acontece nos Estados Unidos. Este ano o evento se deu em Pittsburgh, na Pensilvânia.
Os estudantes competiram por mais de US$ 4 milhões em prêmios e foram julgados pela sua capacidade criativa e pensamento científico, rigor, competência e clareza mostrada em seus projetos.
A delegação brasileira contou com 33 estudantes, que levaram 21 projetos ao ISEF. O principal objetivo a feira é identificar, valorizar e gerar oportunidades para jovens que demonstrem talento ligado à ciência e à engenharia
.Entre os vencedores estão os estudantes Eduardo Thadeu Rodrigues, 19, e Juliana Hoch, 18, da Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, Novo Hamburgo (RS). 
Eles levaram à feira o projeto "Facilitando a conservação da vida - Alternativas de separação de Ácido Lactobiônico e Sorbitol" e ganharam US$ 1.000, chegando à terceira colocação.Além deles, estudantes de outros quatro estados também foram premiados.

Quer conhecer um pouco sobre a ISEF e, quem sabe, já ir preparando um projeto para o ano que vem? Dá uma olhada no vídeo abaixo.



Greve nas universidades federais

Na última quinta-feira (17), os professores de universidades federais começaram uma greve nacional organizada pelo Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). Ontem (22), a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e a Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) aderiram à paralisação.
Até o momento, 41 universidades estão paradas, além de 3 institutos federais. Somente na região Norte, a adesão à greve das universidades federais chega a, pelo menos, 70% do contingente, segundo os sindicatos das categorias.
Segundo o Andes-SN, a categoria luta pela reestruturação da carreira de docente e por melhores condições de trabalho.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (23) que "não há necessidade de greve" dos professores das universidades federais e pediu que os docentes reconsiderem a situação de negociação do plano de carreira dos professores com o governo federal e encerrem a paralisação. 
As negociações entre a categoria e o governo são coordenadas pelo Ministério do Planejamento. De acordo com o ministro, o acordo entre o governo e a categoria previa um reajuste de 4% nos salários dos professores universitários a partir de março deste ano e a criação de um plano de carreira de docente para que tivesse vigência em 2013.