Nos últimos dois dias professores contrários a greve e que são a 
favor do reajuste de 15,56% oferecido pelo governo do Amapá começaram a 
se mobilizar para provocar uma nova 
assembleia geral, para que a categoria novamente decida pela manutenção 
da paralisação ou pelo fim da mesma. No entanto, o presidente do 
Sindicado dos Servidores Estaduais da Educação (Sinsepeap), Aroldo 
Rabelo, se mantém irredutível em convocar os professores. Ele argumenta 
que a categoria já decidiu sobre esse assunto.
A professora Giorgiana Fonseca, diz que é preciso coerência e que a 
intransigência do sindicato não é compartilhada por todos, que segundo 
ela são mais de 800 docentes contrários a greve. “Estamos recolhendo 
assinatura dos professores e vamos convocar uma nova assembleia. Somos a
 favor que se faça uma mesa permanente de negociação, mas sem prejudicar
 milhares de estudantes”, desabafou a educadora.
E nesta quinta-feira,03, o grupo que é a favor do fim da greve ocupou
 emissoras de rádios e televisão e convocou os professores que também 
discordam da atitude do sindicato para que os mesmos assinem o documento
 que solicita uma nova assembleia geral.
Segundo o governo, a proposta de fazer um reajuste de 15,56%, é o 
maior aumento salarial dada à classe dos professores nos últimos 16 
anos.  No entanto, o Sinsepap exige do GEA o pagamento do piso salarial 
da categoria, estipulado em R$ 1.451,00, o que corresponderia a um 
aumento na folha de pagamento do Estado de 33,7%. O governo declara 
inviabilidade orçamentária e chegou a apresentar planilhas de custos que
 comprovam a indisponibilidade orçamentária do Executivo para reajustar o
 salário com este percentual.
(Ricardo Santos é estudante de publicidade e comerciário)
Fonte:  www.correaneto.com.br
 
 
 Postagens
Postagens
 
 

 
 
Nenhum comentário:
Postar um comentário