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segunda-feira, 20 de junho de 2016

INTERESSANTE - CONHECER PRA NÃO REPETIR: SUGESTÕES DE FILMES PARA ESTUDAR A DITADURA MILITAR

De março de 1964 a 1985 o Brasil vivenciou o período de sua história conhecido como Ditadura Militar, uma das fases mais sombrias da nossa História. No aniversário de 52 anos do Golpe Militar (em 31/03/2016), em nosso país, os editores do blog educação do MEC MG elaborou uma lista com sugestões de doze filmes sobre a temática. Uma bela contribuição da sétima arte para os profissionais da educação interessados numa forma diferente de abordar o assunto.
Pra Frente, Brasil (1982): Dirigido por Roberto Farias, foi um dos primeiros filmes a retratar a ditadura e chegou a ser censurado. Nos anos 1970, enquanto o País vibra com a Copa do Mundo e prisioneiros políticos são torturados, um trabalhador de classe média é confundido com um ativista.
Nunca Fomos Tão Felizes (1984): O diretor Murilo Salles retrata o período da ditadura a partir de uma relação familiar. Um militante perseguido pelo regime retira seu filho de um colégio interno após anos sem comunicação. Disposto a desvendar os mistérios do pai e conhecê-lo melhor, o jovem começa a investigar sua vida.
Corpo em Delito (1990): Dirigido por Nuno César Abreu, tem Lima Duarte como Athos, um médico legista que falsifica laudos para encobrir mortes causadas pela repressão durante a década de 70. Após se aposentar e se dedicar à carreira de escritor, ele continua assombrado pelos acontecimentos do passado.
Lamarca (1994): O ator Paulo Betti estrela a cinebiografia do militar e guerrilheiro Carlos Lamarca, um dos mais conhecidos do País, que foi morto aos 33 anos, em 1971. Sérgio Rezende é o diretor do filme, adaptado do livro de Emiliano José e Miranda Oldack.
O Que é Isso Companheiro? (1997): Dirigido por Bruno Barreto, concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro no seu ano de lançamento. A obra conta a história verídica do sequestro do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, em setembro de 1969, por integrantes de grupos de esquerda que lutavam contra a ditadura militar. Em troca do embaixador, o grupo conseguiu a liberação de diversos prisioneiros políticos.
Ação Entre Amigos (1998): Dirigido por Beto Brant, o filme acompanha um grupo de quatro ex-guerrilheiros que, 25 anos após terem sido presos e torturados pela ditadura, se reúnem para encontrar o homem responsável pelo que aconteceu.
Cabra-Cega (2005): Dirigido por Toni Venturi, conta a história de Tiago e Rosa, dois jovens militantes da luta armada nos anos 1970. Após ser ferido, Tiago precisa se esconder na casa de um simpatizante do movimento, em quem não sabe se pode confiar, e contar com Rosa para se conectar com o mundo exterior.
Zuzu Angel (2006): Dirigido por Sérgio Rezende, o filme conta a história verídica da estilista Zuzu Angel, mãe do militante político Stuart Angel Jones, que foi torturado e assassinado pelos militares. Zuzu foi um exemplo de mãe que, antes apolítica, passou a lutar contra o governo pelo direito de reaver o corpo de seu filho desaparecido e conseguir justiça.
O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006): Dirigido por Cao Hamburguer, o longa é estrelado por Michel Joelsas. O jovem ator interpreta Mauro, um garoto de 12 anos que vê sua vida mudar completamente quando os pais, militantes de esquerda no Brasil dos anos 1970, “saem de férias” de forma inesperada.
Batismo de Sangue (2007): Baseado no livro homônimo de Frei Betto, conta a história de um convento de frades dominicanos no final da década de 1960, que se torna uma forte resistência à ditadura militar. Movidos por ideais cristãos, os frades colaboram e apoiam o grupo Ação Libertadora Nacional, comandado por Carlos Marighella.
O dia que durou 21 anos (2012): Documentário de Camilo Tavares que aborda a atuação americana no golpe de 64.
Tatuagem (2013): Filme de Hilton Lacerda que se passa em 1978, mostra um grupo de artistas que provoca a moral e os bons costumes durante a Ditadura Militar, enquanto um soldado se apaixona pelo líder do teatro.

Fonte:  blog.educacao.mg.gov.br

sábado, 18 de junho de 2016

LISTA DE INELEGÍVEIS DO TCU TRAZ NOMES DE TRÊS DA REGIÃO DO JARI

Na quinta-feira, 9/6, o Tribunal de Contas da União (TCU) enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma lista com 6.738 nomes de pessoas que, ao gerirem recursos públicos federais nos últimos oito anos, tiveram as contas julgadas irregulares e podem ser condenados pela Corte Eleitoral à inelegibilidade. Três deles são da região do Jari. A saber: a ex-prefeita de Laranjal do Jari, Euricélia melo Cardoso e Idemar Sarraf Felipe e do ex-prefeito de Vitoria do Jari. Adelson Ferreira de Figueiredo.
A relação com os nomes dos ex gestores públicos está disponível no sítio do Portal do TSE, no ambiente “Eleições”, a aba “Eleições 2016”, opções “Contas julgadas irregulares pelo TCU”.

Fonte: Jari noticias

MUNICÍPIOS DO AMAPÁ MELHORAM NO RANKING DA TRANSPARÊNCIA, MAS AINDA ESTÃO ENTRE OS PIORES DO PAÍS




Prefeitura Municipal de Macapá (Foto: Abinoan Santiago/Site)
Sede da prefeitura de Macapá
(Foto: Abinoan Santiago/Site)

Com nota 6,2 em uma escala que vai até 10, Macapá ficou com a quarta pior posição entre as 27 capitais do país no Ranking Nacional da Transparência, divulgado em junho, pelo Ministério Público Federal (MPF). A avaliação acontece seis meses após a primeira edição da publicação, onde a capital obteve a nota 4,3.

O ranking do MPF baseou-se nos artifícios e canais que as entidades públicas das cidades apresentam para ofertar de forma clara e rápida informações à população em diversas áreas, como gastos, contratações, recursos e prestação de contas. A nota de Macapá foi igual a das capitais do Acre e Piauí, porém, as duas cidades tiveram baixas.

O levantamento consistiu em um questionário com perguntas sobre o Portal da Transparência, relatórios de contas e locais para que a população solicite informações institucionais. O Site entrou em contato com a prefeitura da capital, que ficou de comentar os números do ranking, mas não respondeu até esta publicação.

Na ponta dos dados sobre transparência, tiveram nota máxima as capitais dos estados do Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina. O MPF apontou que desde a última pesquisa, a melhoria no acesso às informações aumentou 31% em todo o Brasil.

No ranking comparando os municípios do Amapá , a capital aparece na sexta posição. A cidade com melhores índices de transparência à população são Serra do Navio e Mazagão com nota 7,1, seguidas por Amapá (6,8) e Pracuúba (6,4). Todas essas cidades apresentaram elevação quando comparadas aos dados de dezembro do MPF.

No estado, quatro cidades ficaram com nota zero: Santana , Itaubal, Cutias e Oiapoque .

Entre as transparências dos estados, o Amapá permaneceu na vigésima posição do ranking , mas com uma avaliação maior, que saltou de 5,8 para 8 pontos, um aumento de 31,28%. 
O município de Laranjal do Jari não aparece na reportagem, nem entre os melhores e nem entre os piores do ranking. Mas, com certeza a transparência das contas e gastos públicos por deixa muito a desejar.
Prefeitura de Laranjal do Jari. (Fonte: TV Amapá)

Fonte:  jornalfloripa

quarta-feira, 8 de junho de 2016

PREFEITURA DE LARANJAL DO JARI TEM RECURSOS BLOQUEADOS PELA JUSTIÇA

Prefeitura de Laranjal do Jari (Foto: Reprodução/TV Amapá)
Prefeitura de Laranjal do Jari está com recursos
bloqueados (Foto: Reprodução/TV Amapá)
A prefeitura de Laranjal do Jari, teve R$ 483.659 em recursos bloqueados pelo Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap).
O congelamento do dinheiro deve-se à falta do pagamento de precatórios no fim de 2015, e provocou o atraso dos salários de maio dos servidores públicos, que ainda não foram depositados, segundo a Procuradoria-Geral do Município.
O valor bloqueado é referente a sexta parcela anual de um débito de precatório contraído em 2010 e dividido em dez vezes. A dívida estava calculada, à época, em R$ 2.156.830. O prazo para pagamento de cada parcela expira no último dia de cada ano.
O último recurso ingressado pela prefeitura de Laranjal do Jari foi negado em 1º de junho pelo juiz auxiliar de precatórios do Tjap João Matos Júnior. A procuradoria-geral pediu a divisão da parcela em atraso, mas o magistrado entendeu não existir previsão legal para conceder o pedido.
"Essa parcela bloqueada é referente a sexta parcela e era para ser paga até 31 de dezembro de 2015. Pedimos um parcelamento desse valor devido a queda de arrecadação própria e de repasses da União para impossibilitar o bloqueio desses valores de uma só vez, mas o Tribunal de Justiça negou porque não tinha previsão legal. O bloqueio foi fundamental para que nós atrasássemos os salários do funcionalismo público", confirmou o procurador-geral de Laranjal do Jari Hugo Moraes.
 
Fonte: G1/AP