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terça-feira, 5 de agosto de 2014

CANDIDATOS COM NOMES EXCENTRICOS NO AMAPÁ

Parece brincadeira, mas não é. Alguns candidatos registrados no Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE) usaram a criatividade para escolher o nome a ser usado na urna eletrônica em 5 de outubro durante as Eleições 2014. Adeptos da frase “para que um candidato vença uma eleição, vale tudo”, eternizada pelo marqueteiro Carlos Manhanelli, os concorrentes a deputado estadual e federal levaram a sério a dica do consultor político.

Urna eletrônica é finalizada após o processo eleitoral em Taubaté. (Foto: Carlos Santos/G1) Os apelidos que serão usados nas urnas são os mais diversos. Eles vão desde a utilização do nomes de artistas até ao uso da profissão que exercem.
De acordo com a legislação eleitoral, o candidato pode indicar apelido ou nome, “desde que não se estabeleça dúvida quanto à sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo”. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) baixou uma nova regra em março. O pleno também proibiu o uso de nomes de órgãos públicos nos registros.

Uns dos casos de “nome cover” são dos candidatos Tiririca do Amapá (PPS) e Xororó (PDT), que disputam uma vaga na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap). O PPS foi o que mais registrou nomes curiosos. Além do Tiririca, os eleitores ainda poderão ver na urna os nomes de Gigi da Caçamba, Charlon do PAI, e Pequinês.
Alguns candidatos também serão conhecidos por carregar o apelido vinculado a profissão que exercem, como é o caso do Sorveteiro Amigo (DEM), Pinto Moto Taxi (PTB), Lete do Açaí (PSDB), Paulo do Sofá (PDT) e Manoelzinho do CD (PR).
Outros postulantes a ocupar uma cadeira escolheram apelidos que parecem adjetivos. Na Câmara dos Deputados, por exemplo existe o Cabuçu (PMDB) e o Nascimento Macho Velho (PRTB). Na disputa à Assembleia Legislativa, os eleitores amapaenses terão como nomes curiosos o Buchudo (PEN), Luis Trindade Nezinho Porrudo (PRTB), Pedro Filé (Pros) e Chico Meu Irmão (PMN).
Os casos ainda vão além. Também há candidatos que colocaram nomes de animais na identificação nas urnas, a exemplo de Françuá Camaleão do Brega, e Cachorrão, ambos do PSB. Além de Tubarão (PC do B) e Zé Galinha (PR).

Fonte: G1

terça-feira, 15 de julho de 2014

OITO CANDIDATURAS SÃO IMPUGNADAS NO AMAPÁ

Caetano Bentes (PSC), Edinho Duarte (PP), Euricélia Cardoso (PP), Fran Junior (PMN), João Henrique (PR), Paulo Guerra (PMDB), Pedro da Lua (PSC), e Avelar (PSOL) tiveram os registros de candidatura impugnados pela Procuradoria Regional Eleitoral no Amapá (PRE/AP). 
Com exceção do último, os demais estão barrados pela Lei da Ficha Limpa. As ações de impugnação foram ajuizadas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AP), no último sábado, 12 de julho.
Caetano Bentes (PSC), escolhido em convenção para o cargo de deputado estadual, pode ficar fora da disputa. O Tribunal de Contas do Estado (TCE-AP) rejeitou contas dele quando ocupou cargo na União dos Estudantes Secundaristas do Amapá (UECSA), em 2006.
Edinho Duarte (PP), candidato à reeleição para o cargo de deputado estadual, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP) em maio de 2014. O motivo foi a contratação de pescador analfabeto para exercer o cargo de assistente de informática no gabinete dele, na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (ALEAP). Por isso teve suspensos os direitos políticos por cinco anos.
Euricélia Cardoso (PP), ex-prefeita de Laranjal do Jari, candidata ao cargo de deputada federal, foi condenada pelo TRE-AP após ação de investigação judicial proposta pela PRE/AP. Por esse motivo está inelegível. Ela também teve os direitos políticos suspensos por oito anos por prática de improbidade administrativa.
Fran Junior (PMN), condenado por improbidade administrativa pela justiça estadual, também pode ser impedido de concorrer às eleições deste ano. Em 2000, quando foi deputado estadual, beneficiou-se de contratos de prestação de serviços advocatícios. Em virtude da condenação, teve os direitos políticos suspensos por oito anos e está inelegível até 2022. Por conta disso, deve ser impedido de concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados.
João Henrique (PR), registrou candidatura para o cargo de deputado estadual. Porém, o atual vereador se encontra inelegível, pois o TCU rejeitou as contas dele quando exerceu o cargo de prefeito de Macapá. A irregularidade configura ato de improbidade administrativa. O nome de João Henrique consta na lista de responsáveis com contas julgadas irregulares disponibilizadas pelo TCU à Justiça Eleitoral para as eleições de 2014.
Paulo Guerra (PMDB) pretende o cargo de suplente de senador. Ele está inelegível porque teve contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) quando foi reitor da Universidade Federal do Amapá (Unifap), em 2002. As práticas, reconhecidas pelo TCU, configuram atos de improbidade administrativa que resultaram em lesão ao erário.
Pedro da Lua (PSC), candidato a deputado estadual, está com os direitos políticos suspensos desde 18 de outubro de 2013. Da Lua foi condenado pelo Juizado Especial Criminal da Comarca de Macapá por difamação e injúria. Ele ainda não terminou de cumprir a pena pelos crimes.
Avelar (PSOL), também candidato a deputado estadual, perdeu o prazo para desincompatibilização do serviço público. Ele solicitou afastamento das atividades em 7 de julho, porém o prazo encerrou dois dias antes. 
A PRE/AP argumenta que "não resta dúvida de que o demandado não reúne todas as condições necessárias para concorrer ao pleito vindouro, pois deixou de se desincompatibilizar dentro do prazo legal".
Para chegar aos nomes dos impugnados, a PRE/AP utilizou o SisConta Eleitoral. O sistema foi criado para receber e processar nacionalmente as informações de inelegibilidade fornecidas pela justiça eleitoral, federal e estadual, tribunais de contas e casas legislativas.
Para instruir as ações de impugnação de candidaturas, além do cruzamento automático feito pelo sistema, a PRE/AP fez a análise individual das informações de cada candidato. No Amapá, os órgãos de controle cadastraram no SisConta mais de seis mil nomes de pessoas consideradas inelegíveis.
Até a tarde desta segunda-feira, 14 de julho, estavam cadastrados no sistema de divulgação de candidaturas da Justiça Eleitoral, DivulgaCand, mais de 500 registros no Estado.
 
 Fonte: claynews.blogspot

domingo, 13 de julho de 2014

EQUIPAMENTOS PARA A INTERLIGAÇÃO DO AMAPÁ AO SISTEMA SIN RECEBEM INSPEÇÃO DA CEA

O chefe da Divisão do Planejamento de Expansão do Setor Elétrico (DIPEE) da Companhia de Eletricidade do Amapá, engenheiro Pedro Paulo Santos, acompanhado de funcionários da Empresa Nortemi, estão desde a quarta-feira, 9, na fábrica da Comtrafo Ind. de Transformadores Elétricos S/A, em Rebeirão Preto, São Paulo, para realizar inspeção técnica no transformador de 26 MVA - SE Laranjal, que foi adquirido para a obra de integração do Estado do Amapá ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
O transformador será aplicado na subestação de 69/13, 8kv, que está sendo construída em Laranjal do Jari, onde, inicialmente, vai atender os municípios de Laranjal e Vitória do Jari.
Após análise e acompanhamento dos ensaios e teste de recepção e fábrica, pelo engenheiro da companhia e aprovação da Diretoria de Planejamento e Expansão da CEA, o transformador será transportado para Laranjal do Jari e armazenado no almoxarifado da Nortemi, empresa responsável pela execução da obra de interligação do Amapá ao SIN.
O trabalho de inspeção tem como objetivo avaliar se o equipamento atende as especificações técnicas de projetos de engenharia apresentado pela companhia no ato da encomenda, bem como, aferir instrumentos que garantem a qualidade do dispositivo e seu perfeito funcionamento.
247:
Além do transformador, a CEA já comprou outros equipamentos como: 233,785 toneladas de cabos de alumínio, sendo 223,77 de cabo CA954 e 10,015 toneladas de cabo CAA477 McM, indispensáveis para a obra.
O orçamento estimado pela CEA para execução da obra de interligação é de R$ 42 milhões. Se não houver empecilho na conclusão dos serviços, a previsão da companhia é fazer a interligação em outubro, quando a empresa passará a distribuir energia firme e de qualidade aos seus consumidores.

Fonte: www.brasil247.com

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A escola da floresta

 Por Rodrigo Barchi
É cada vez mais evidente que os únicos beneficiários da transformação da floresta em megahidrelétricas e campos de monoculturas de exportação são umas poucas empresas transnacionais, e também um ou outro latifundiário 
Localizado a cerca de 190 quilômetros a nordeste da capital do Amapá, o arquipélago do Bailique é um distrito da cidade de Macapá, e constituído por oito ilhas: Bailique, Brigue, Curuá, Faustino, Franco, Igarapé do Meio, Marinheiro e Parazinho. Por estar localizado na extensa foz do rio Amazonas, é considerado um arquipélago marítimo-fluvial. O acesso ao Bailique só é possível através de pequenos barcos, capazes de suportar até 40 redes de dormir, em uma viagem que pode durar de 14 até 18 horas.
O viajante deve torcer para que o rio esteja muito calmo, ou ter um estômago forte, pois o balanço é constante. Mas a resistência à viagem é recompensada, pois a exuberância paisagística do local é de arrancar o fôlego, como as monumentais florestas de várzea intercaladas por igarapés, manguezais e alguns campos limpos e praias esparsas. Tudo isso coroado com as constantes e barulhentas revoadas das coloridas aves amazônicas, além da magnificiência da exclusividade de espécies animais não encontradas em nenhum outro local da própria Amazônia.
Os moradores do Arquipélago do Bailique moram em pequenas comunidades, sendo que a maior tem 150 casas. Os cerca de 10 mil habitantes da região do Bailique vivem de extrativismo vegetal de açaí, cupuaçu, castanha, palmito, andiroba e o pracaxi, usados para a produção de azeite; de pequenas agriculturas, como mandioca, feijão, hortaliças, entre outros; e da pesca artesanal.
Em 1998, o Bailique foi palco da construção de um dos mais impressionantes projetos de caráter ecológico que se tem notícia, que é a Escola-Bosque do Amapá, Módulo Bailique. Localizada na ilha do Brigue, próxima à maior comunidade do Bailique, a Escola-Bosque tem um projeto arquitetônico que se encaixa perfeitamente à floresta, pois são oito prédios em forma de oca indígena, cada um contendo diversas salas de aula e administrativas, além do prédio construído anexo à escola com a intenção de ser o hotel Hotel Escola-Bosque, todos erguidos utilizando a mão-de-obra e as madeiras disponíveis na comunidade. Cada uma das edificações é interligada à outra através de passarelas posicionadas a mais de um metro do chão, que são sobrepostas devido ao regime de cheia e vazante da região.
A Escola-Bosque, hoje com mais de mil alunos, foi criada com a intenção de manter os moradores do Bailique na região, já que, por não haver até então o ensino médio no local, os alunos precisavam se deslocar até a cidade de Macapá para poder estudar e, consequentemente, trabalhar. O largo abandono da região estava levando a comunidade ao colapso e, cada vez maior, à dependência dos orgãos estatais para a sobrevivência das pessoas do local.
Como forma de integrar as atividades econômicas e a preservação da floresta, foi implementado o método socioambiental como a perspectiva norteadora do projeto político pedagógico da escola do Bailique. Através desse método, os alunos e as alunas da Escola-Bosque poderiam aprender que era possível, ao mesmo tempo, garantir uma qualidade de vida sem precisar destruir a floresta.
Alguns dos seus principais projetos foram a Farmácia da Terra em que os alunos compreendiam que poderiam parar de depender de remédios industrializados para cuidar da saúde, a gestão e o manejo da agricultura e pecuária local, além da formação de gestores em ecoturismo e das pequenas indústrias primárias, fazendo com que a comunidade se tornasse mais autônoma no que diz respeito à produção de alimentos e ao fornecimento de merenda escolar. Além disso, um dos objetivos era justamente a formação de técnicos e especialistas do próprio Bailique para tomar conta e ajudar a desenvolver não-predatoriamente a região.
Ao aliar a autonomia dos povos amazônicos e a manutenção da floresta em pé, a proposta da Escola-Bosque do Bailique se insere em uma perspectiva política e ecológica que busca proporcionar às pessoas a garantia de ficar em suas comunidades, tendo poder, ferramentas e instrumentos suficientes para resistir ao cada vez maior assédio da ideia dos governos e corporações que insistem na concepção que só é possível desenvolver aquelas regiões com agronegócio, mineração, industrialização e urbanização.
È cada vez mais evidente que os únicos beneficiários da transformação da floresta em megahidrelétricas e campos de monoculturas de exportação são umas poucas empresas transnacionais, e também um ou outro latifundiário. Ao integrar as perspectivas ecologistas ao etnoconhecimento dos povos da floresta, iniciativas como a Escola-Bosque do Bailique mostram que tanto a atividade científica quanto a educativa se tornam cada vez mais pertinentes e eficientes quanto mais autonomia e liberdade conquistam, e dão às sociedades contemporâneas o fôlego e o ânimo necessários para continuarem buscando as alternativas ao desenvolvimento capitalista predatório vigente.

terça-feira, 17 de junho de 2014

PREMIAÇÃO PARA GESTORES DE ESCOLAS AMAPAENSES

O GEA, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed), promove nesta quarta-feira, 18, às 8h, no Teatro das Bacabeiras, a cerimônia do II Prêmio Estadual de Referência em Gestão Escolar 2014.
O prêmio visa sensibilizar as escolas públicas a implantarem um sistema de gestão focado na excelência de resultado, além de valorizar aquelas que se destacam pela competência e iniciativa da gestão. Este ano, o diferencial foi que todo o processo de inscrição ocorreu on-line, o que facilitou o processo de análise dos projetos pelos avaliadores.
As escolas passaram pela inscrição on-line, seguindo critério de identificação, plano de ação, autoavaliação com a comunidade, texto de apresentação do projeto desenvolvido pelo estabelecimento público de ensino e o índice escolar. Através desses parâmetros, que tiveram 2013 como ano-base, foram avaliadas 25 escolas. Além disso, foi analisado o diário de classe e se as escolas estavam em situação de adimplência com suas prestações de conta dos recursos estaduais e federais.
As 12 finalistas, selecionadas por tipologia (quantidade de alunos matriculados), receberão prêmios de R$ 2,5 mil (para as terceiras colocações), de R$ 5 mil (para os segundos lugares) e de R$ 10 mil (vencedoras). Já os professores lotados nas escolas classificadas em 1º lugar receberão, no mês subsequente à premiação, em parcela única, um abono salarial correspondente a 15% sobre o vencimento base, ou seja, cada professor ganhará, em média, de R$ 586 a R$ 910, de acordo com a titulação do docente.
O investimento do governo para a premiação totaliza R$ 340 mil divididos entre as escolas e o abono para os professores.

Fonte: chicoterra.com

domingo, 25 de maio de 2014

Gastos da AL do Amapá Superam as diárias do Senado Federal

Em 2013, os 24 deputados estaduais do estado gastaram 14 vezes mais com viagens oficiais do que os senadores da República

No ano de 2013, a AL (Assembleia Legislativa) do Amapá que conta com apenas 24 deputados, torrou cerca de 17,4 milhões de reais com as chamadas “diárias”, despesas com alimentação, deslocamento urbano e hospedagem durante viagens oficiais. 
Para se ter uma ideia da farra dos deputados estaduais amapaenses o valor é 14 vezes maior do que os gastos do Senado com a mesma rubrica: 1,25 milhão de reais para seus 81 parlamentares e cerca de 9 mil servidores. O valor abusivo chamou a atenção do promotor Afonso Guimarães, que há tempos investiga desvios de recursos na Casa.
Deflagrada em 2012 pelo Ministério Público e pela Polícia Civil, a Operação Eclésia identificou um rombo de 25 milhões de reais nas contas da Assembleia Legislativa. O escândalo levou ao afastamento dos deputados estaduais Moisés Souza (PSC) e Edinho Duarte (PP), presidente e primeiro-secretário da Casa na época. Mas a gastança da corrupção ainda parece aberta.
Segundo Guimarães “Esses 25 milhões foram gastos em serviços inexistentes, como consultorias fictícias e aluguel de carros. Também na compra de produtos nunca entregues, como milhões de litros de combustível. Havia uma imensa quantidade de notas frias para justificar esses pagamentos”.
Não é exagero. Em 2011, quando o promotor começou a investigar o caso, a Assembleia Legislativa gastou pouco mais de 4 milhões de reais em pagamento de diárias aos parlamentares. Em apenas dois anos, a cifra mais do que quadruplicou, atingindo o impressionante valor de 17.476.847,77 reais em 2013. Em decorrência das suspeitas de corrupção, 21 dos 24 deputados do Amapá tiveram os seus bens bloqueados pela Justiça.
“É surreal. Enquanto a Assembleia Legislativa dispõe de um orçamento de 156 milhões de reais, a prefeitura de Santana, a segunda cidade mais populosa do Amapá, com 108 mil habitantes, tem 120 milhões para fazer tudo que está ao seu alcance, cuidar das escolas, dos hospitais, da limpeza urbana”, comenta o senador João Capiberibe, pai do governador Camilo Capiberibe, ambos do PSB. “É uma situação muito delicada, porque o parlamento estipula seus próprios gastos e o governador é obrigado a bancar as despesas.”
O senador reconhece que o escândalo atinge todos os partidos representados na Assembleia Legislativa. “Chegamos a denunciar um colega, o deputado Aguinaldo Baliero, ao comitê de ética do PSB. Haverá uma sindicância para avaliar se houve quebra do decoro parlamentar”, afirma. Capiberibe participa de uma campanha para reduzir o orçamento do parlamento amapaense pela metade. O movimento “Reduza Já”, iniciado por quarto partidos (PSB, PT, PSOL, PCdoB, além da Rede), mobilizou a sociedade civil num abaixo-assinado e planeja um grande ato na próxima sexta-feira 23.
Com o valor economizado, o grupo estima que seria possível empenhar 30 milhões de reais na compra de medicamentos e insumos para a saúde pública. Também seria possível concluir as obras do Hospital Metropolitano, paralisadas há mais de 10 anos, por meio de um repasse de 15 milhões à prefeitura de Macapá. Restariam ainda 33 milhões de reais para melhorar a pavimentação das vias urbanas e investir em outras obras de infraestrutura.
De acordo com o diretor do Departamento de Comunicação da AL, Cléber Barbosa, o parlamentar estava em viagem e não poderia atender ao pedido de entrevista. Barbosa informou, porém, que o orçamento do Legislativo estadual permaneceu congelado nos exercícios de 2012 e 2013 na casa dos 153 milhões de reais. Para 2014, houve um corte de 28 milhões. Pelo acordo firmado com o governo estadual, diz o assessor, o valor deveria ser aplicado no Hospital Metropolitano.
Barbosa argumenta ainda ser injusto comparar despesas de viagens da Assembleia Legislativa com as do Senado. “Os deputados estaduais não têm cotas de passagens aéreas para usar ao longo do mês nem outros benefícios que os senadores têm. Por isso, o gasto é maior, e entra na contabilidade de cada gabinete”.
Capiberibe lembra, porém, que os deputados do Amapá têm direito a verbas indenizatórias, para cobrir gastos com passagens, hospedagens, aluguel de carros, entre outras despesas. “Eles tinham direito a 100 mil reais por mês e, após as denúncias, foram forçados a reduzir essas verbas para 50 mil e, depois, 32 mil mensais. Para compensar essa perda, elevaram os gastos com diárias. Mas elas só deveriam ser usadas no caso de viagens a serviço da Assembleia, e não do mandato”, afirma. “Também desconheço esse acordo para injetar dinheiro no Hospital Metropolitano, até porque ele é administrado pela prefeitura da capital, e não pelo estado.”

Fonte: cartacapital


sexta-feira, 4 de abril de 2014

Laranjal do Jari pode ser Atingido mais uma Vez por Enchente, diz Defesa Civil

Defesa Civil diz que nível da água elevou 1,6 metro na quarta-feira (2).
Dez militares seguem para Vitória do Jari para acompanhar subida do rio.

Comunidade as margens do rio Jari, em Laranjal do Jari, no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)

Comunidade às margens do rio Jari poderão ser
atingidas por cheia (Foto: John Pacheco/G1)

A Defesa Civil do Amapá está em alerta e vai enviar dez militares na quinta-feira (3) para Vitória do Jari, a 213 quilômetros de Macapá. A equipe acompanhará a elevação do rio Jari, que subiu 1,6 metro nesta quarta-feira (2) e pode causar enchente no município, segundo o coordenador da Defesa Civil, Jerrilson Oliveira. O nível deixou o rio 40 centímetros acima do normal.
De acordo com Oliveira, a situação poderá ficar crítica caso o rio alcance 1,9 metro.  O alerta da Defesa Civil é direcionado aos moradores das casas que ficam à beira do rio Jari. O Corpo de Bombeiros informou que foi montado um plano de ação para ser efetivado quando for atingido o limite de subida do rio.
Coronel Jerrilson Oliveira, coordenador da Defesa Civil (Foto: Cássio Albuquerque/G1)
Coronel Jerrilson Oliveira, coordenador da Defesa
Civil (Foto: Cássio Albuquerque/G1)
"Nenhuma casa foi atingida ainda. Mas estamos nos deslocando para o município a fim de acompanhar o comportamento do rio e orientar as famílias que moram à beira dele", reforçou Oliveira.
A orientação da Defesa Civil é para que as famílias "comecem a interagir com amigos e familiares" para buscar abrigos em caso de desalojamento das residências onde moram.

Enchentes
As enchentes no rio Jari, de acordo com o coordenador da Defesa Civil, são previstas a cada quatro anos. A última aconteceu em 2010 e deixou centenas de famílias desabrigadas. O rio também banha o município de Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de Macapá. A cidade também enfrentou enchentes. A última foi em 2011. À época, mais de 3 mil pessoas deixaram suas casas.

Acidente
O rio Jari é o mesmo onde aconteceu um acidente na construção de uma hidrelétrica, em Laranjal do Jari. A tragédia deixou três desaparecidos e uma pessoa morta. A empresa responsável pela obra alegou que a cheia do rio foi a causa do acidente, o que provocou o rompimento da estrutura que sustenta a barragem.

Fonte: G1/AP

 

terça-feira, 1 de abril de 2014

PAVIMENTAÇÃO DO TRECHO MACAPÁ-JARI, DA BR 156 SERÁ TEMA DE AUDIÊNCIA PÚBLICA

Serão 3 reuniões com moradores dos distritos próximos ao trecho.
Projeto orçado em R$ 214 milhões deverá iniciar no 2º semestre.

Trecho do BR 156 receberá 62 quilômetros de asfalto (Foto: Cassio Albuquerque/G1)
Trecho do BR 156 receberá 62 quilômetros de
asfalto (Foto: Ascom/Setrap)
Três audiências públicas serão realizadas nos distritos do Igarapé do Lago, Torrão do Matapi e Vila Nova, nos dias 29 e 30 de março. Os moradores dessas localidades vão se reunir com técnicos da Secretaria de Transportes do Amapá (Setrap), para discussão sobre o projeto de pavimentação do trecho Sul da BR 156, que liga Macapá ao município de Laranjal do Jari. As comunidades estão localizadas nos perímetros do trecho, que compreende também os municípios de Santana e Mazagão.

De acordo com o secretário de Transportes, Bruno Mineiro, as audiências têm o objetivo de anunciar o projeto da obra e quais serão os benefícios e prejuízos para as localidades a partir da execução dos serviços. "É uma exigência da lei federal de licitações que determina que sejam feitas essas ações de publicidade nesses locais. Como é uma obra de grande porte, comunicamos também ao Ministério Público Estadual e Federal, para monitorarem as atividades", explicou.
Bruno Mineiro, secretário estadual de transportes  (Foto: John Pacheco/G1)
Bruno Mineiro, secretário de Transportes do Amapá
(Foto: John Pacheco/G1)
Mineiro informou que o edital de licitação para a execução das obras está pronto e deve ser lançado até segunda-feira (31). A obra custará R$ 214 milhões, oriundos de recursos federais e do governo do estado. Serão 62 quilômetros de asfalto e a previsão para o início dos serviços é para o início do segundo semestre. A obra terá a duração de 36 meses.
O trecho Sul da BR 156 recebe diariamente um grande fluxo de veículos e no período das chuvas, a área chega a ficar interditada por conta dos atoleiros.

Fonte: G1/AP

 

Barragem de hidrelétrica se rompe em Laranjal do Jari

Acidente aconteceu por volta de 2h da madrugada do sábado, 29.
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros foram acionados para buscas no local.

Trecho de 15 metros de profundidade foi inundado no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
Trecho de 15 metros de profundidade foi inundado no Amapá (Foto: John Pacheco/G1)
O Corpo de Bombeiros do Amapá informou que por volta de 2h deste sábado (29) houve o rompimento de uma braçadeira da construção da barragem secundária da Hidrelétrica de Santo Antônio, no município de Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de Macapá. Ainda de acordo com os bombeiros, quatro pessoas que trabalhavam no local na hora do acidente estão desaparecidas.
(Correção: ao ser publicada, esta reportagem errou ao informar que sete pessoas estão desaparecidos. Na verdade, são quatro desaparecidos. O erro foi corrigido às 13h49.)
A barragem rompida é feita de aterro e é necessária para o desvio das águas do Rio Jari. A força da água também danificou um guindaste usado na construção da obra no município. Houve a solicitação da equipe de mergulhadores do Comando Geral dos Bombeiros em Macapá, que já se deslocou para a cidade.
Local do alagamento na Hidrelétrica de Santo Antônio, em Laranjal do Jari (Foto: Francisco Pilha/Arquivo Pessoal)
Local do alagamento na Hidrelétrica de Santo Antônio, em Laranjal do Jari (Foto: Francisco Pilha/Arquivo Pessoal) Hidrelétrica
A construção da hidrelétrica de Santo Antônio do Jari iniciou em agosto de 2011. Segundo a EDP, empresa responsável pela obra, a usina terá capacidade instalada de 373,4 MW, com início de operação previsto para 2014. A geração de energia é suficiente para manter um estado 5 vezes maior que o Amapá, que tem população de 669.526 habitantes (Censo 2010).
O projeto contempla uma linha de transmissão própria de cerca de 20 quilômetros, e interligará o Amapá ao sistema nacional através do circuito Tucurui-Macapá-Manaus.

Fonte: G1/AP

 

quinta-feira, 6 de março de 2014

O Brasil tem meia Itaipu à espera de aprovação. Por quê?

Belo Monte
 Por que gastamos bilhões com termoelétricas? Será que só na Amazônia existe potencial hidráulico? Estas e outras questões sobre a crise no setor elétrico
A pequena central elétrica de Areia Branca, construída pela EMPA, empresa de Belo Horizonte associada da ABRAPCH
Que o Brasil tem o maior potencial hidroelétrico aproveitável do mundo, isso já sabemos todos. Mas por que não podemos aproveitá-lo? Por que gastamos 23 bilhões de reais durante 2013 com termoelétricas movidas a petróleo e mesmo assim, sofremos apagões? As dúvidas da população sobre o setor elétrico são muitas. E há muitas outras, também sem resposta.
Será que a culpa é dos índios, dos órgãos ambientais e das ONGs? Será verdade que é só na Amazônia que existem novos potenciais hidráulicos, como afirmam algumas autoridades?
Por que razão, tal como nos anos 1970, apenas “mega-hidrelétricas”, de grande impacto ambiental, na Amazônia, são leiloadas pelo governo? Por que elas não podem ter reservatórios? Qual é a norma que prevê essa proibição? Baseada em qual estudo foi ditada?
Por que não se publicam dados sobre o potencial hidroenergético brasileiro? Por que não discutimos a questão energética com a população, inclusive com os índios? Será impossível usar de forma sustentável mais de 160 gigawatts remanescentes, que é 2,6 vezes maior do que os 61 gigawatts em operação?  Por que os 40% deste total, que estão fora da Amazônia, nunca são leiloados pela ANEEL/EPE? Quem escolhe por onde começar essa análise de projetos feita pela ANEEL? A própria ANEEL ou algum órgão ou autoridade? Existe alguma ordem de preferencia? Por que, até agora, só ficam prontos para leilão apenas projetos na Amazônia?
Por que o governo federal, que desde 1941 já realizou mais de 140 conferencias nacionais sobre saúde, educação e meio Ambiente nunca realizou uma Confêrencia Nacional de Energia? Por que o governo não nomeia os dois conselheiros que representam a sociedade no Conselho de Monitoramento do Setor Elétrico, criado em 2004, como manda a lei?
Buscando algumas respostas, em 25 de abril de 2013, a Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidroelétricas (ABRAPCH) protocolou na ANEEL um relatório denunciando o atraso daquela agência na análise dos projetos de 640 pequenas hidrelétricas, conhecidas como PCHs, 95% deles situados fora da Amazônia.
O relatório apontou que, em vez “problemas ambientais”, na verdade são as exigências ilegais, impostas pela própria ANEEL, as verdadeiras causas desse atraso injustificado, como concluiu a procuradoria federal do órgão, em vários processos.
Juntas, apesar de pequenas, as PCHs teriam aportado mais de 7.000 MW (meia Itaipu) e já estariam prontas há seis anos e seriam construídas não na Amazônia, onde o licenciamento ambiental é muito difícil, mas no sudeste e no centro/sul, junto aos centros de carga, dispensando grandes linhas de transmissão.
Nos horários de “pico”, as PCHs têm a grande vantagem de entregar ao sistema a energia que acumularam durante o dia em seus pequenos reservatórios, aliviando a carga das linhas de transmissão de longa distância. Isso diminui o risco de problemas no percurso derrubarem o “castelo-de-cartas” que se tornou a rede elétrica do sudeste, estressada pelo crescimento da carga sem investimentos suficientes em geração de fonte hídrica na região.
Ambientalmente falando, as PCHs têm alagamento médio menor do que 15 campos de futebol e regularizam os rios, recompõe a vegetação das margens em suas áreas de preservação permanente, diminuindo a erosão, ajudando a evitar enchentes.
Sem qualquer resposta, um ano depois de nossa denúncia, protocolamos na ANEEL, na semana passada, outro relatório. Desta vez, anexamos um pedido para a formação de uma comissão de sindicância, para apurar os fatos e as responsabilidades.
Mostramos, com indicadores gerenciais da própria ANEEL, que há uma crescente na já baixíssima produção do órgão na aprovação não apenas de projetos de hidrelétricas grandes e pequenas, mas dos inventários de novos potenciais.
Segundo os números, a agência aprova menos de 35 projetos de pequenas usinas por ano, com uma média de 268 MW. Nessa velocidade, para aprovar os projetos atuais, a agência gastaria 22 anos.
O relatório mostra que, devido aos derivados importados para as térmicas, o saldo da balança comercial caiu de 19 bilhões de dólares em 2012 para 5,4 bilhões em 2013, no sentido contrário aos esforços para superar crise econômica.
Mostramos também que se considerarmos o país como um todo existe realmente uma “folga” na geração. Mas a situação é muito instável na região sudeste/centro-oeste, devido ao seu déficit energético que hoje é de 2100 MW, mas que vai chegar a 6.700 MW em 2018, quase meia Itaipu.
Foram simulados no trabalho mais de 10 mil cenários para todas as falhas simultâneas e possíveis no nosso sistema, considerando características físicas e elétricas o tempo de vida de cada uma das linhas de transmissão.
O resultado é assustador e prevê que em 2018, se nada continuar a ser feito no sudeste em termos de geração hidrelétrica remanescente, enfrentaremos 14,67 dias com eventos de perda severa de grandes cargas no Sistema Interligado Nacional. E que, ainda em 2014, devamos sofrer ainda 2,83 apagões além do que ocorreu no dia 5 de fevereiro.
É preciso que a sociedade conheça mais sobre esses assuntos e ajude a abrir mais essa “caixa-preta”. Acessar nossos relatórios, escritos em linguagem bem acessível, pode ser uma boa alternativa individual. Mas difundir a necessidade de uma Conferência Nacional de Energia assinando nossa petição “on-line” é uma atitude bastante coerente. Para ajudar, visite a www.abrapch.org.br e conheça mais sobre o setor elétrico brasileiro e suas estranhas perguntas sem resposta. O resultado é sempre um só: gastar mais derivados de petróleo importados, caros e poluentes.
( Ivo Pugnaloni é engenheiro eletricista, presidente da Associação Brasileira de Fomento às Pequenas Centrais Hidrelétricas – ABRAPCH e do Grupo ENERCONS, tendo sido diretor da COPEL) 

 Fonte: www.cartacapital.com

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

ESCOLA SÔNIA HENRIQUES BARRETO RECEBERÁ ÔNIBUS ESCOLAR NOVO

Os municípios de Laranjal do Jari, Oiapoque, Pedra Branca, Porto Grande, Santana e Vitória do Jarí serão os primeiros beneficiados com os ônibus adquiridos pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio do programa Caminho da Escola.
Inicialmente, chegaram oito veículos para transporte de alunos do interior, mas, ao todo, serão 32 unidades que chegam no decorrer de 2014 e 2015. Foram investidos R$ 7,5

milhões na aquisição.
O coordenador de Administração da Seed, Jean Paulo Gomes, enfatiza que a aquisição desses ônibus é proveniente de um convênio com o Governo Federal. "Esse é o resultado de um trabalho árduo da equipe da secretaria, que se empenhou muito no final do ano passado para não perder os recursos destinados ao programa", acentuou.
Os ônibus vão garantir segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural do Estado.
A Seed adquiriu os veículos através de adesão ao registro de preço nacional, por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR), e optou por encomendar sete ônibus com plataforma de acessibilidade para o transporte de estudantes com deficiência e um ônibus rural 4×4. Cada veículo tem capacidade para 59 alunos sentados e um cadeirante.
Os ônibus irão atender os seguintes municípios e escolas: Laranjal do Jari – Escola Estadual Sônia Henrique Barreto; Oiapoque – João Batista Macial; Pedra Branca – Maria Helena Cordeiro; Porto Grande – Escola Estadual Elias Trajano; Santana – Escola Estadual Alberto Santos Dumont; Vitória do Jari – Escola Estadual Munguba do Jari. Em Macapá ficarão dois ônibus que atenderão a demanda da Escola de Tempo Integral Padre João Piamarta e os programas Projovem Urbano e Onda Jovem.
Caminho da Escola
Criado em 2007 como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), o programa Caminho da Escola tem entre os objetivos renovar a frota de veículos escolares, garantir a segurança e a qualidade do transporte dos estudantes. O programa também visa à padronização dos veículos, à redução dos preços e ao aumento da transparência nas aquisições.

Fonte: chicoterra.com

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Profissão vencer

Por: Prof. Edison Andrades é escritor, palestrante e sócio da Reciclare 
Ouvimos todos os dias que as coisas estão mudando, que o mundo está cada vez mais exigente e que a mão de obra qualificada está em extinção. Fiquei analisando um pouco esses fatores, aparentemente tão óbvios e que, com certeza, afetam a realidade de todos nós. Mas o que, diretamente, tudo isso poderia alterar na vida de uma nação? Já que nosso país ocupa a sétima posição no mundo, em relação ao ranking de PIBs?
Exportamos muita coisa e, em meio a tantas crises mundiais, ainda não estamos em recessão! Como explicamos os efeitos, por exemplo, da escassez de qualificação profissional, inclusive na área médica, quando aumentamos vertiginosamente o grau de instrução de nosso povo nos últimos vinte anos? Até sediar uma copa do mundo faremos em breve. Onde estão os reflexos? O fato é que tudo isso é verdade, tanto o desenvolvimento quanto a escassez são reais, mas, antes de olharmos nosso país por um telescópio, como uma nação em desenvolvimento e crescimento, precisamos vê-lo através de um microscópio, ou seja, atentar para o detalhe do cotidiano dos habitantes.
Nossos jovens representam 40% dos desempregados do Brasil. Aproximadamente 20% das pessoas entre 15 e 23 anos pertencem à geração “Nem Nem” (Nem estudam e Nem trabalham), portanto devemos ter cuidado com o ângulo assumido por nossa visão! Se optarmos por um olhar holístico e generalista, nosso país parecerá bem, mas nossos profissionais e algumas de nossas empresas estão perdidos: “batendo cabeça”. Pessoas precisando se qualificar, pois nosso ensino básico completou 350 anos sem grandes alterações. Modelo chato que não atrai ninguém para a sala de aula. Qualificação escolar básica fraca resulta em uma gama de problemas.
Dentre tais problemas, temos pessoas que se esforçam e buscam um curso universitário, mas sofrem para acompanhar as aulas, já que lhes faltou o alicerce. Algumas universidades se tornam coniventes com tudo isso e “pegam leve” na hora da cobrança, ou seja, não podem exigir demais do aluno diante do fato de que ele não consegue acompanhar o ritmo e nível das aulas. Caso o reprove, a instituição corre um sério risco de perder seu “cliente”. No entanto essa postura gera um efeito cascata que se reflete na diminuição da qualificação profissional e humanística dos indivíduos. Mas tudo bem, pois, nas estatísticas (políticas), elevamos os índices de instrução no país: uma piada! As empresas precisam contratar, mas não podem exigir demais, já que, caso o façam, não preenchem suas vagas. E assim o ciclo vai se realimentando.
Mas e o profissional de mercado? O que deve fazer em meio a esse tiroteio? Precisa vencer. Sim, essa é a exigência básica. Ainda bem que temos uma escolha. Optamos por nos tornar vítimas desse contexto e deixar a vida nos levar, ou buscamos, por meios próprios, aprimoramento, interesse e gosto por aquilo que fazemos. Ainda que intelectualmente estejamos aquém do exigido, podemos mudar nossas atitudes no meio em que habitamos. Caráter, ética, bom humor e amor pelo próximo ainda não são ensinados na escola. E essas características também estão em extinção nas organizações. Saiba que tais adjetivos também podem tornar você um profissional vencedor. 

Fonte: jcconcursos.uol.com.br

sábado, 1 de fevereiro de 2014

PURA VERDADE

Quando... É jovem, não tem experiência. É velho, está superado. Não tem automóvel, é um coitado.Tem automóvel, chora de "barriga cheia". Fala em voz alta, vive gritando. Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta às aulas, é um "Caxias".Precisa faltar, é "turista"Conversa com outros professores, está "malhando" os alunos, a escola .Não conversa, é um desligado.Dá muita matéria, não tem dó dos alunos.Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.Não brinca com a turma, é um chato.Chama à atenção, é um grosso.Não chama à atenção, não sabe se impor.
A prova é longa, não dá tempo.A prova é curta, tira as chances dos alunos.Escreve muito, não explica.Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala corretamente, ninguém entende.Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.Exige, é rude.Elogia, é debochado.
O aluno é reprovado, é perseguição.O aluno é aprovado, "deu mole".

É, o professor está sempre errado mas,se você conseguiu ler até aqui, agradeça a ele!

 Fonte: dessafofs.blogspot

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SINSEPEAP AFIRMA QUE 6 MIL PROFESSORES DEVEM RECEBER REAJUSTE SALARIAL


Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap (Foto: Dyepeson Martins/G1)
Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
 Sindicato cobra mudança de classe para servidores desde agosto de 2013. Seed garante que reajustes serão realizados em até dois meses. 

O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap) cobra a progressão vertical imediata de 6 mil professores atuantes no estado. A medida, reivindicada desde agosto de 2013, vislumbra a mudança de classe dos educadores, acarretando um reajuste salarial de 3% a 3,5%.

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que as pendências foram sanadas e as ascensões publicadas no Diário Oficial do dia 21 de janeiro. A secretária em exercício Lúcia Furlan disse que poderá ocorrer uma “demora no reajuste dos vencimentos”, em decorrência dos trabalhos administrativos para organizar as novas folhas de pagamento.
“Pode demorar um mês ou dois, mais é claro que será pago o retroativo referente aos meses em atraso. (...) É importante que eles [servidores] sejam prudentes e aguardem o dinheiro entrar na conta, pois estamos trabalhando para isso”, pediu.
A secretária acrescentou que a data de progressão varia de acordo com a época de ingresso no serviço público. “É importante que todos aqueles que não foram listados no diário oficial procurem a Seed para verificar a situação administrativa em que se encontram”, orientou.Fonte: G1 A mudança é amparada pela Constituição Federal que determina a avaliação do servidor a cada 18 meses de efetivo exercício da profissão, conforme explica o presidente do Sinsepeap Aroldo Rabelo.
“Se comprovado em documentos que o servidor exerceu a profissão ele tem direito ao benefício. O governo havia deixado 7 mil trabalhadores sem o reajuste e até agora apenas mil foram regularizados. O restante ainda aguarda que o cumprimento da lei seja refletido no contracheque”, destaca Rabelo.
Fonte: G1

Tiago Trator de Laranjal do Jari vai defender cinturão do Jungle Fight em Salvador

O atleta Tiago Trator, da Academia Nocaute Team, vai defender o cinturão da categoria peso leve, até 70 quilos, do Jungle Fight, o maior evento de MMA da América Latina, no dia 2 de fevereiro, em Salvador. Tiago, que é patrocinado pelo Governo do Amapá, através da Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), conseguiu o cinturão da sua categoria ano passado, no Rio de Janeiro, ao vencer o atleta Geraldo Luan Santana, de Curitiba.
Fonte: Globoesporte.com
Na manhã desta segunda-feira, 27, ele foi recebido pelo secretário do Desporto e Lazer, Mário Brandão, se dizendo bastante confiante na vitória, até porque, com o apoio que vem recebendo do governo, através da Sedel, conseguiu empreender um ritmo alucinante de treinamento e, com isso, se sente mais do que preparado para enfrentar qualquer desafio e manter no Amapá o cinturão da sua categoria.
Tiago Trator está com 26 anos de idade, tendo começado a treinar MMA aos 19. Estreou na categoria peso médio, até 77 quilos, depois baixou para 70 quilos, peso leve, sendo campeão invicto (seis lutas, seis vitórias) e se tornando um dos atletas de ponta do MMA nacional, o que lhe faz vislumbrar a possibilidade de assinar com o UFC, que é o maior evento de MMA do mundo, ainda este ano.
Para manter o cinturão, Tiago vai enfrentar o atleta Ary Santos, de Campos dos Goitacazes, Rio de Janeiro, que está na vez no desafio ao atleta amapaense. A luta vai ser transmitida ao vivo pelo Sport TV e pelo canal fechado Combate, a partir das 21h do dia 2 de fevereiro, sendo que a viagem do atleta amapaense a Salvador será nesta quinta-feira, 30.

 Fonte: chicoterra.com

AM, AP, MA, PA e RR terão 9° dígito em números de celular em novembro

Para fazer ligações, será preciso digitar o 9 antes dos outros oito números.
Mudança afeta celulares de prefixos 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99.

Os números de celular dos estados do Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará e de Roraima (com prefixos 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99) vão ganhar o nono dígito a partir do dia 2 de novembro, segundo publicação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27).

Isso significa que, para fazer ligações aos telefones celulares dessas áreas, será necessário digitar o algarismo 9 antes dos outros oito números da linha, assim como já acontece nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

No caso de SP, o objetivo da alteração foi ampliar o número de combinações. A expansão para o restante do país tem como objetivo padronizar as discagens para telefonia móvel e evitar confusões.
A medida será necessária independentemente de a ligação ser feita a partir de um telefone fixo ou móvel, de qualquer lugar do Brasil.
Segundo a Anatel, após o dia 2 de novembro, as ligações sem o nono dígito para essas localidades ainda serão completadas por um tempo determinado. Uma mensagem de voz vai orientar os usuários sobre a nova forma de discagem. Depois desse prazo, as chamadas com oito dígitos não serão mais concluídas.
Após a implementação nos estados do AM, AP, MA, PA e de RR, a Anatel planeja expandir, até o fim de 2015, o nono dígito para Minas Gerais e estados do Nordeste e, até o final de 2016, para as regiões Sul, Centro-Oeste e os estados do Acre, Rondônia e Tocantins.

Fonte: G1

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A dura realidade de ser professor no Brasil

Faltam docentes em várias disciplinas e jovens não têm interesse em seguir a profissão, que paga baixos salários e é uma das menos valorizadas pela sociedade. Plano Nacional de Educação pode ser uma saída.

Fundamental para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres e bem preparados para o mercado de trabalho, a carreira de professor é uma das menos procuradas pelos jovens brasileiros. Salários baixos, ausência de planos de carreira, instabilidade no emprego devido ao alto percentual de contratações temporárias e também a falta de respeito em sala de aula são alguns dos motivos para a profissão ser uma das menos valorizadas no país.
As estatísticas do último vestibular compravam essa falta de interesse – os cursos que possibilitam uma carreira na docência do ensino básico estão entre os menos concorridos.
Enquanto os cursos mais procurados no vestibular da Fuvest, que seleciona alunos para a USP, têm mais de 50 candidatos por vaga, a concorrência nas licenciaturas e na pedagogia não chega a 10. Na Unicamp, a situação não é muito diferente: apenas a licenciatura em letras ultrapassa os 10 candidatos por vaga.
"A carreira de professor não é atraente e não consegue empolgar a juventude por não oferecer uma perspectiva de futuro que permita ao trabalhador transcorrer o tempo de trabalho com tranquilidade", afirma Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
O desinteresse acaba se refletindo nas salas de aula. Apesar de o último censo da educação básica de 2012 apontar que o país tem mais de dois milhões de docentes, faltam professores nas disciplinas de matemática, física, química e inglês.
Aos profissionais que optaram pelo magistério resta tentar melhorar suas condições de trabalho com greves e protestos. Ao longo de 2013, muitas dessas ações foram manchete em jornais no país inteiro. No Rio de Janeiro, os professores municipais pararam de trabalhar por 77 dias e chegaram a ocupar a Câmara Municipal, de onde foram retirados à força pela polícia militar.

Brasil no fim do ranking

A péssima situação da carreira de professor no Brasil ficou evidente no ranking de valorização elaborado pela fundação educacional Varkey Gems, em 2013. Com base em quatro indicadores – interesse pela profissão, respeito em sala de aula, remuneração salarial e comparação com outras profissões –, a instituição avaliou a carreira em 21 países.
O Brasil ficou em penúltimo lugar. Numa escala que vai de 0 a 100, a avaliação do país ficou bem abaixo da média de 37 pontos, atingindo apenas 2,4 pontos. O país ficou à frente apenas de Israel. A China recebeu 100 pontos, sendo o local onde mais se valoriza a profissão, seguida da Grécia, com 73,7, e da Turquia, com 68.
Mas a grande contradição revelada pelo estudo fica por conta da questão da confiança no professor. Embora a profissão tenha uma péssima reputação, o Brasil é o país que mais confia nos docentes para oferecer uma boa educação.

Falta de profissionais

Para a pesquisadora Gabriela Miranda Moriconi, da Fundação Carlos Chagas, as razões que levam a maioria dos jovens a desistir de seguir uma carreira nessa área são os baixos salários, o desrespeito por parte dos alunos e a falta de valorização da profissão pela sociedade.
O atual piso salarial nacional para professores de nível médio, com uma jornada de trabalho de 40 horas é de 1.697,37 reais. Mas muitos estados não pagam nem mesmo esse valor, que já é bem inferior aos ganhos de outras profissões. Segundo Leão, um profissional de educação ganha, em média, 60% do que outros profissionais empregados no serviço público com a mesma formação.
"Para melhorar a remuneração, a saída encontrada é duplicar ou triplicar, quando possível, a jornada de trabalho como professor ou, em alguns casos, arranjar uma segunda ocupação. Isso prejudica tanto a vida pessoal do profissional como a qualidade do trabalho que ele pode realizar", completa Moriconi.
Medidas para melhorar a situação
Para reverter esse cenário, a profissão precisa passar por um processo de valorização, começando com a criação de um plano de carreira nacional que estimule o aperfeiçoamento dos profissionais e valorize seu tempo de trabalho e também o serviço realizado na escola, afirmam os especialistas.
Outras medidas apontadas são um maior reajuste dos salários, a diminuição das contratação temporárias e o incentivo a uma formação continuada.
Nesse sentido, o Plano Nacional de Educação (PNE), em votação no Congresso Nacional e que deve valer até 2024, pode ser um dos caminhos para tornar a carreira de professor atraente. O PNE prevê equiparar a remuneração dos docentes com a média salarial de outras ocupações de nível superior e a criação de planos de carreira em todos os municípios.
"No entanto, vai ser necessário que o governo federal defina estratégias concretas para garantir que os recursos adicionais previstos no plano cheguem aos estados e municípios e sejam efetivamente empregados para a melhoria dos salários do magistério", afirma Moriconi.
O PNE já foi aprovado na Câmara e no Senado, onde sofreu modificações, e por isso precisa ser novamente votado pelos deputados.
O vice-coordenador da diretoria de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Andreas Schleicher é otimista em relação às mudanças que estão acontecendo nesse setor no Brasil.
"O governo fez coisas importantes, melhorando as condições de trabalho, aumentando os salários. Em muitos aspectos o Brasil está mudando na direção certa, mas ainda precisa criar um plano de carreira que proporcione o desenvolvimento dos profissionais", opina Schleicher.

Fonte: dw.de

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Perigo na estrada Macapá-Jari

estradajari1
É assim que está o trecho sul da BR-156, que liga Macapá ao município de Laranjal do Jari. Por causa disso as empresas de ônibus que fazem a linha Macapá-Jari ameaçam parar.  Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setap) a chamada “Ladeira do Breu” é um dos trechos mais perigosos. A ladeira termina justamente numa ponte. Não há como frear. “É preciso muita habilidade do motorista. Mas quando se trata de vidas humanas, não se pode contar somente com a sorte”, diz o empresário Ahrão Ohana, que opera na linha.

Agora há pouco, o Governo  do Amapá  distribuiu nota alertando aos motoristas que trafegam no trecho sul da BR-156, especialmente, entre as Localidades de Vila Nova e Breu do Maracá, para redobrar a atenção e diminuir a velocidade, pois devido as fortes chuvas  a pista está muito lisa. Na mesma nota o Governo informa que a Secretaria de Transportes está com uma equipe de manutenção no local para dar apoio aos motoristas.
Sempre que chove forte na região sul do estado os transtornos voltam. Os acidentes e os prejuízos são incontáveis.
Fonte: alcinea.com

Sarney, um senador do Amapá que quase nunca é visto por lá


A casa que consta como domicílio eleitoral, até recentemente ocupara por um aliado, está fechada
Foto: Chico Terra
 Pouco habitada nos últimos 24 anos, a casa da Avenida Carlos Gomes, em Macapá, modesta para os padrões do ilustre dono, passou por uma reforma e deve voltar a ser mais visitada neste ano eleitoral pelo ex-presidente da República e hoje senador José Sarney (PMDB-AP). Após sair da presidência com a maior rejeição registrada por um mandatário na história recente do país, Sarney teve que buscar uma vaga de senador, em 1990, pelo então emancipado Amapá, porque o PMDB lhe negou a legenda em sua terra natal, o Maranhão. Dos amapaenses, Sarney já ganhou três mandatos, mas a atenção dispensada por ele ao eleitorado de seu domicílio eleitoral é mínima, de acordo com políticos do estado. Sarney diz que só decidirá a partir de março se disputará outro mandato e lista benefícios que aprovou ou ajudou a aprovar para o Amapá.

Na casa onde funciona seu domicílio eleitoral em Macapá morava, até recentemente, um aliado seu, José Carlos Alvarenga, diretor do Sebrae. Mas hoje a casa está fechada. As outras residências do senador estão na Praia do Calhau e na Ilha do Curupu (MA) e na antiga Península dos Ministros, no Lago Sul, em Brasília.
As idas de Sarney ao Amapá são tão raras que, quando ele chega lá, quase sempre de jatinho, para passar algumas horas ou no máximo três dias, é um acontecimento que ganha as manchete nos jornais locais. Uma vizinha da casa de Sarney em Macapá conta:.
- Minha querida, as visitas de Sarney aqui já viraram piadinhas! É motivo de riso. Moro perto da casa dele e nunca o vi por aqui. E olha que ando bastante! A casa está sempre fechada, mas como este ano tem eleição, já começamos a ver um movimentozinho - disse Cássia Danúbia Soares Ribeiro, moradora da Avenida Carlos Gomes.
Os eleitores e políticos do Amapá reclamam do pouco esforço dele, mesmo com o poder que tem no governo, para liberar suas emendas parlamentares ao Orçamento para obras no estado. Pelo levantamento da execução orçamentária de 2013, ele destinou emendas para Macapá (R$ 2 milhões), Mazagão (R$ 7,5 milhões) e Santana (R$ 2,5 milhões), entre outras. Apesar de autorizadas, nenhum centavo foi pago. A única emenda dele empenhada e paga foi uma de caráter nacional, para a Fundação Pioneiras Sociais ( R$ 743 mil), que administra a rede do Hospital Sarah Kubitischek.
Sarney costuma visitar o Amapá em datas importantes. No primeiro ano como senador eleito do Amapá, passou seu aniversário lá. Depois, aboliu essa ideia. Nos meses de dezembro ainda vai ao estado para fazer uma já tradicional festa com políticos e jornalistas num hotel da cidade, que inclui o sorteio de brindes.
O ano que Sarney passou mais tempo no Amapá , cerca de 30 dias, foi na campanha de 2006, quando quase perdeu para a então desconhecida Cristina Almeida (PSB). Precisou gastar muita sola de sapato no corpo a corpo. Em 2010, no dia da eleição presidencial, foi a Macapá de jatinho, por volta das 7h da manhã. Votou e, ao meio-dia, voltou para o Maranhão. Em 2013, ele esteve lá só duas vezes, em abril e dezembro.
- As promessas dele não saíram do papel. O aeroporto de Macapá teve a obra parada em 2004 porque o dinheiro sumiu e hoje só tem lá o esqueleto. Quando fui governador, Sarney não permitiu que o governo federal repassasse um centavo para o estado e só governei com os repasses constitucionais. - disse o senador João Alberto Capiberibe (PSB), seu adversário político.
Terceiro senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues (PSOL) tem boa relação com Sarney, mas cobrou:
- Não julgo a escolha do povo do Amapá que elegeu o Sarney, mas ele deveria ter mais respeito com os eleitores e ir ao estado com mais frequência. Poderia ir pelo menos uma vez ao mês. E se ele disser que atua pelo Amapá aqui em Brasília, está mentindo. Desde 2011, não o vejo em reunião de bancada.

Sarney lista obras que apoiou

Recolhido no Maranhão, onde dona Marly Sarney se recupera de um acidente, Sarney respondeu, por meio de sua assessoria: disse que vai ao Amapá todas as vezes que é preciso e que não decidiu se será candidato novamente. Ele diz que sua sua aprovação é alta no estado e faz uma avaliação positiva de seus mandatos de senador pelo Amapá. “Tenho residência em Macapá, Rua Carlos Gomes, 920. A lei permite a todas as pessoas terem várias residências e escolher uma delas para domicílio eleitoral. Estou sempre no Amapá, todas as vezes que é preciso. Fui eleito para representar o Amapá em Brasília, onde é o Senado”, disse por e-mail.
Sarney listou obras para o Amapá como de sua iniciativa: “Quase tudo que foi criado nesses 24 anos no Amapá tem a minha ajuda. Foram iniciativas minhas a Área de Livre Comércio Macapá-Santana, o carro-chefe da economia amapaense, responsável por 80% dos empregos. Criei a Zona Franca Verde, foi minha iniciativa três hidroelétricas que estão construindo no Amapá, a 1ª começa a funcionar em junho deste ano”, disse, citando ainda o trabalho pela liberação de verbas para obras de urbanização da capital e interior.
Sobre a acusação de que persegue adversários locais, afirmou por e-mail: “Nunca impedi qualquer repasse. Apoiei a eleição do Capiberibe ao governo e todas as outras obras que ele fez pelo estado. Quanto ao prefeito da capital, Clécio Luís, temos ótimas relações e também sempre procuro ajudar a cidade (...) Tenho apoio das maiores lideranças do estado. Tenho hoje, na última pesquisa, de dezembro, 50,6% das intenções de voto do eleitorado, os outros candidatos reunidos tem 22%”.

Fonte: oglobo