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segunda-feira, 30 de março de 2015

Estações vão monitorar nível do rio Jari, no AP, e alertar sobre cheias

Duas estações fluviométricas estão sendo instaladas ao longo do rio.
Informações vão garantir rapidez no alerta a possíveis cheias.

Rio Jari é a divisa entre os estados do Amapá e do Pará (Foto: John Pacheco/G1)
Cachoeira de Santo Antônio do Jari
Duas estações com monitoramento via satélite estão sendo implantadas para acompanhar a oscilação do nível do rio Jari, ao Sul do Amapá. As estações fluviométricas instaladas pelo Núcleo de Hidrometeorologia (NHMET) vão garantir rapidez na detecção de cheias repentinas do rio que podem atingir as cidades de Vitória do Jari e Laranjal do Jari.  
Os equipamentos são compostos por medidores cedidos pela Agência Nacional de Águas (ANA) e são instalados em trechos do rio na sede de Laranjal do Jari e também próximo a hidrelétrica de Santo Antônio. O meteorologista Daniel Neves antecipou que com as estações, o NHMET poderá voltar a registrar o boletim hidroclimático, que dá informações mais precisas sobre os índices de chuvas.
"O boletim é um modelo estatístico que dá uma previsão de até quatro dias do aumento do nível do rio, e com isso poderemos determinar a cota de alerta para as cidades. Estávamos há pelo menos um ano sem elaborar esse boletim", completa Neves.
Rio Jari
Na divisa com o Pará, o rio Jari tem provocado alagamentos e inundações nos dois municípios, tendo sido necessário, em alguns casos,  a decretação de estado de emergência, como ocorreu em 2014 em Vitória do Jari, quando o nível do rio subiu mais de três metros acima do normal.

Fonte: G1/AP

COMEÇA A CHAMADA DOS PROFESSORES E PEDAGOGOS CONTRATADOS NA AMAPÁ

SEED (Foto: Divulgação/Agência Amapá)
Começou no sábado, 28/03, a chamada dos professores e pedagogos aprovados no processo seletivo simplificado do governo do Amapá, para a atuação temporária em escolas da rede estadual pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). A convocação iniciou pelos profissionais do município de Mazagão que fica a 32 quilômetros da capital. O órgão informou que a chamada dos educadores que atuarão nos demais municípios ocorrerá de forma gradativa. 
Segundo a secretaria, serão feitas 1.300 contratações. A chamada acontece através do site da Seed. Os convocados devem fazer a apresentação de documentos na segunda-feira (30), no prédio da secretaria, localizado na Avenida FAB, 96, Centro de Macapá.
A gerente do núcleo de pessoal da Seed, Sabrina Chermont, explicou que os aprovados que não comparecerem à secretaria serão substituídos por outros candidatos.
"A contratação está ocorrendo de acordo com a necessidade do sistema educacional, no decorrer do ano de 2015, nos diferentes estabelecimentos da rede estadual de ensino. Após essa etapa concluída, será feito um novo diagnóstico para chamadas subsequentes até a cobertura total das carências", informou
O contrato terá validade de quatro meses e pode ser prorrogado até 31 de dezembro de 2015. Os selecionados atuarão nas instituições durante o ano letivo de 2015. O salário para ambas as funções é de R$ 3.416,27.
Você pode conferir a relação através do link: http://www.processoseletivo.ap.gov.br/publico.php

Fonte: G1/AP

sábado, 21 de março de 2015

TODO ANO NO INVERNO É A MESMA COISA - PRECARIEDADE NO TRECHO SUL DA BR 156

Meterologista Jefferson Vilhena mostra no mapa imagens de satélite a previsão ocorrência de chuvas na região Sul do Amapá - agenciaamapa

Todo inverno é a mesma coisa lamaçal, buracos, atoleiro, acidentes e prejuízos para quem trafega no trecho sul da BR 156 entre Laranjal do Jari e Macapá.
Dessa vez, a chuva, que durou cerca de doze horas, foi um caso atípico para o mês de março. No ano passado, choveu 320 milímetros em março, enquanto que a previsão para este ano seja de 500 milímetros, um pouco acima do esperado de 400 milímetros.
Na semana que vem a equipe do Núcleo de Hidrometeorologia irá substituir a Estação Fluviométrica de Laranjal do Jari. A atual estação está quebrada desde o ano passado devido à umidade do município e, por isso, não se tem análises atuais sobre o nível do Rio Jari.
Fonte: jarinews - 13/05/12
O Núcleo de Hidrometeorologia do Instituto de Estudos e Pesquisas do Estado do Amapá (Iepa) emitiu um alerta informando que o trecho Sul da BR 156, entre Macapá e Laranjal do Jari, encontra-se com atoleiros e buracos ocasionados pela forte chuva que caiu das 21h de quinta-feira, 19, até às 9h de sexta-feira, 20. Segundo dados do centro, choveu 130 milímetros neste trajeto, enquanto que a estimativa era de, no máximo, 80 milímetros.
O gerente do núcleo, meteorologista Jefferson Vilhena, recomenda que se evite fazer o percurso Macapá-Laranjal do Jari pelos próximos dias. Segundo ele, como a situação da estrada está perigosa, há grandes chances de acidentes automotivos no trajeto. "Caso seja imprescindível viajar para Laranjal do Jari, é necessário que o motorista tenha muito cuidado para não perder a direção", reforça.
Os 270 km da única rodovia federal que corta o Amapá entre a capital e Laranjal do Jari já deveriam está asfaltado há mais de 40 anos. Enquanto isso a população é quem sofre as agruras do descaso dos governantes com aquela que deveria ser a principal via para alavancar o desenvolvimento do estado.
Fonte: brasil247.com - 27/11/13

Fonte: jarinews - 13/05/12

(Foto: Gabriel Penha/G1) - Em 05/07/2013
Fonte: jarinews - 13/05/12


Fonte: jarinews - 13/05/12
Fonte: agenciaamapa.com.br

quinta-feira, 19 de março de 2015

EQUINÓCIO NO AMAPÁ OCORRERÁ NO DIA 20

Turistas e macapaenses compareceram ao Marco Zerpo para prestigiar o Equinócio da Primavera (Foto: Gabriel Penha/G1-AP)
Foto: Gabriel Penha/G1-AP
O equinócio é o alinhamento do sol com a linha imaginária do equador, que divide os hemisférios Norte e Sul do planeta. Ele pode ser observado através da sombra do sol que reflete no obelisco do monumento em Macapá. Durante o equinócio, o dia e a noite têm a mesma duração. O evento acontece duas vezes ao ano no Amapá, em março e em setembro, e atrai centenas de turistas para o estado.  
O Equinócio da Águas e está previsto para acontecer em Macapá às 19h45 do dia 20/03, sexta-feira, segundo o Núcleo de Hidrometeorologia do Amapá (NHMET). O fenômeno não poderá ser visto pelo público na hora exata que ocorrer. O monumento Marco Zero do Equador, contará com uma programação cultural e educativa para celebrar o equinócio, a festividade acontecerá no dia 20, com visitas de alunos, exposições e experimentos científicos, celebração do equinócio, apresentação de grupos de marabaixo, queima de fogos e shows de artistas locais.
Acadêmicos das universidades estadual e federal do Amapá foram convidados para explicar o fenômeno do equinócio e orientar sobre a correta utilização da água. 

Com informações do G1/AP

quarta-feira, 18 de março de 2015

GOVERNOS DO AP, RO E RR LUTAM PARA APROVAR A MP 660

A Comissão Mista que analisa a MP 660/2014 realizou audiência pública nesta terça-feira (17), com representantes de governos estaduais e de sindicatos de servidores. O projeto trata da transposição para os quadros de pessoal da União dos servidores dos ex-territórios (hoje estados) de Rondônia, Amapá e Roraima. Os convidados cobraram com firmeza a aprovação da MP pelo Congresso e criticaram a atuação do governo federal no tema.
O vice-governador do Amapá e ex-senador Papaléo Paes (PP) afirmou que os estados não têm condição de continuar sustentando as despesas referentes aos servidores, que migraram para as folhas de pagamento estaduais.
— Aqui se discute a sobrevivência de três estados. Precisamos aprovar o que seja melhor para eles, porque não sobreviverão nessas condições por mais cinco ou dez anos. O governo não tem a mínima condição de rejeitar as reivindicações — frisou ele.
Já Daniel Pereira (PSB), vice-governador de Rondônia, chamou a atenção para a situação de servidores em seu estado que não podem contar com os benefícios trabalhistas devidos porque estão em situação indefinida. Ele também criticou o governo federal, que, para ele, não tem feito sua parte para solucionar o caso, no que chamou de “processo de enrolação”.
— Temos no mínimo 6 mil servidores que já deveriam estar usufruindo de suas aposentadorias mas não podem fazê-lo. Esperamos que a gente possa fazer justiça. O governo federal todo dia inventa uma situação diferente para não dar efetividade aos direitos.
O estado de Roraima foi representado pelo secretário estadual de Gestão Estratégica, Frederico Linhares. Ele conclamou as bancadas parlamentares dos três estados a se unirem pela MP e exortou o governo federal a “botar a mão na consciência”.
— Somos estados jovens, pobres e que precisam do apoio do governo. Não é apenas uma questão de justiça social. Há 26 anos vem sendo contada uma mentira para essas pessoas [servidores] — declarou.
Linhares e Papaléo Paes também argumentaram que a medida pode beneficiar a segurança nacional, uma vez que Rondônia, Amapá e Roraima são estados de fronteira e, tendo mais recursos disponíveis, poderiam reforçar o controle nos limites do país.
Líderes sindicais estiveram presentes à audiência, mas não havia previsão que se manifestassem. O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), relator-revisor da MP 660, solicitou que fosse dado a eles alguns minutos para falarem, e obteve a concordância do presidente da comissão, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). Os representantes dos servidores ecoaram os pedidos das autoridades estaduais.
Em resposta às solicitações e críticas, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Guilherme Estrada, disse que o andamento da transposição dos servidores tem sido prejudicado por “problemas de ordem operacional e questões jurídicas”.
A transposição dos servidores é tema de duas emendas constitucionais já promulgadas: a Emenda 60, de 2009, e a Emenda 79, de 2014. A MP 660 faz a regulamentação desta última. No entanto, servidores e autoridades dos estados argumentam que um decreto presidencial – o Decreto 8.365/2014, que está em vigência – contraria disposições das emendas e trava o processo de transposição
— Em momento algum o Executivo está se ocultando. Será executado o que está previsto na emenda e na sua regulamentação, mas é importante termos um texto sancionado dessa regulamentação. Façamos revisão do decreto uma vez que a lei decorrente da MP seja sancionada, se houver incongruência. Quanto mais cedo tivermos a lei, mais cedo começaremos a operacionalizar — explicou Estrada.
O senador Romero Jucá (PMDB-RR), membro da comissão e relator da PEC que deu origem à Emenda 79, garantiu que não existe obstáculo orçamentário à aprovação da MP. De acordo com ele, o orçamento da União para 2015 já prevê R$ 380 milhões para recepcionar os servidores na folha de pagamento federal.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: www12.senado.gov

sábado, 14 de março de 2015

DEPUTADO DEFENDE PROJETO ONDE O PROFESSOR RECEBERÁ MAIOR SALÁRIO DO SERVIÇO PÚBLICO

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O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) tenta levar para a Câmara Federal um projeto que fará dos professores brasileiros a categoria que receberá o maior salário do serviço público nacional. A proposta quer estabelecer um subsídio para o magistério, fazendo com que nenhum outro servidor, no nível administrativo, receba mais que o teto daqueles professores que alcançarem critérios de formação (mestrado, doutorado, pós-doutorado) e de dedicação exclusiva.
“Estabelece-se um subsídio para o magistério, como forma de dar-lhe a mesma grandeza das categorias dos agentes políticos (magistratura, Ministério Público, mandatos eletivos e correlatos). Nesse compasso, também, estabelece-se que esses subsídios serão limites superiores na administração pública, para os demais servidores do Estado, entendidos como agentes administrativos. O professor é o limite da evolução no serviço público”, defende o deputado em sua justificativa no projeto.
Por enquanto, a ideia ainda não foi protocolada na Câmara. Para isso, Pedro Cunha Lima recolhe assinaturas dos demais deputados para a criação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que faz necessário a assinatura de, pelo menos, 171 deputados. No primeiro dia da coleta das assinaturas, que foi ontem, 83 parlamentares já haviam assinado.
O deputado federal disse que a proposta nasceu pela necessidade de buscar soluções para melhorar a Educação pública brasileira, ao passo que proporciona saídas para o problema do déficit de professores, que hoje chega a 150 mil nas disciplinas de matemática, física e química.
“A melhoria na Educação só é possível se melhorarmos as condições de trabalho dos nossos educadores. Para isso, é preciso incentivar e valorizar a carreira. Precisamos mostrar ao aluno que está em formação agora, que vai valer a pena ser professor por profissão. Por quê? É pela educação que o futuro deixa de ser surpresa para entrar na previsibilidade até dos sonhos. Vamos sonhar…”, defendeu.
Fonte: maispb.com

domingo, 8 de março de 2015

Amazônia tem maior torre construída para pesquisas do mundo

Com 325 metros de altura, torre vai estudar impactos das mudanças climáticas na floresta



Desde janeiro, a floresta amazônica conta com uma inquilina que chama a atenção, reluzente, em meio ao verde da mata fechada. A torre de 325 metros (um metro a mais que a famosa torre Eifel, de Paris), se encontra em uma área isolada, longe de qualquer centro urbano, no município de São Sebastião do Uatumã, no estado do Amazonas.

A função da torre, chamada ATTO (Amazon Tall Tower Observatory), é basicamente estudar a interação entre o clima e a floresta.

Fonte: radios.ebc

sexta-feira, 6 de março de 2015

EDP registra lucro de R$ 1,9 bi em 2014


A EDP, empresa que atua nos segmentos de comercialização, distribuição e geração de energia elétrica, registrou em 2014 (lucros antes de impostos, resultados financeiros, depreciação e amortização) de R$ 1,9 bilhão, isso significa crescimento de 15,6% na comparação com o resultado do ano anterior (R$ 1,65 bilhão). No quarto trimestre de 2014, o Ebitda também registrou aumento em relação a 2013 - de R$ 234,8 milhões para R$ 760,2 milhões, crescimento de 223,8%.
Os números são fruto, principalmente, dos efeitos positivos do reconhecimento dos ativos regulatórios das distribuidoras. Por outro lado, houve aumento dos custos com energia comprada das geradoras devido ao GSF (Generation Scaling Factor – fator de redução da geração hidrelétrica) de 87,7%. No ano, houve impacto positivo da contabilização da alienação de 50% das usinas hidrelétricas Santo Antônio do Jari e Cachoeira Caldeirão no segundo trimestre de 2014.
O lucro líquido consolidado da companhia saltou de R$ 375,7 milhões, em 2013, para R$ 743,5 milhões, em 2014, com crescimento de 97,9%. Já no quarto trimestre de 2014, houve aumento de 664,6% em comparação com o total obtido no mesmo período de 2013, de R$ 41,5 milhões para R$ 317,3 milhões.
Esses resultados são decorrentes também da redução da participação minoritária em R$ 38,3 milhões no quarto trimestre de 2014 e em R$ 83,5 milhões no consolidado de 2014, ambos em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita operacional líquida1, cresceu 62,1% entre outubro e dezembro de 2014 em relação à registrada no quarto trimestre de 2013, subindo de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,7 bilhões. No consolidado do ano, o crescimento foi de 27,1%, de R$ 6,7 bilhões (2013) para R$ 8,6 bilhões.
Os números refletem os resultados apresentados pelas áreas de Comercialização, Distribuição e Geração de Energia da EDP.
A queda de 5,1% nos gastos gerenciáveis do quarto trimestre de 2014 em relação ao mesmo período de 2013, de R$ 482,1 milhões para R$ 457,5 milhões, e de 0,9% no acumulado do ano, contribuiu para o desempenho favorável da companhia e traduz o compromisso de controle de custos assumido pela EDP ao longo de 2014. No ano, os investimentos totalizaram R$ 372,9 milhões, montante 10,5% inferior aos R$ 416,9 milhões alocados em 2013. A soma está distribuída entre os segmentos de distribuição (74%), geração (22%) e outros (4%).
De acordo com a companhia, a operação antecipada em três meses e meio da usina Santo Antônio do Jari foi um fator extremamente relevante para os resultados em 2014, reforçando a capacidade do grupo na realização de empreendimentos deste porte, tanto do ponto de vista operacional, quanto financeiro.
A usina, cujo investimento foi de R$1,2 bilhão, está localizada no rio Jari, nos municípios de Laranjal do Jari (AP) e Almeirim (PA), e conta com uma capacidade instalada de 373,4 MW. Foram realizados 38 programas socioambientais nas áreas impactadas pela usina, entre elas a realocação bem-sucedida da comunidade Vila de Iratapuru.
Os indicadores operacionais de qualidade das distribuidoras do Grupo EDP ficaram abaixo da meta regulatória estabelecida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na EDP Bandeirante, a duração equivalente de interrupção por cliente (DEC) foi de 7,62 horas no quarto trimestre de 2014, redução de 0,45 horas (-5,6%) em relação ao resultado deste mesmo período, em 2013. A frequência equivalente de interrupção por cliente (FEC) registrou 5,34 vezes entre outubro e dezembro de 2014, redução de 0,16 vezes em relação ao índice obtido no 4T13 (-2,9%).
Já na EDP Escelsa o DEC foi de 10,37 horas no quarto trimestre de 2014, aumento de 0,70 horas (+7,2%) em relação ao registrado no quarto trimestre de 2013.
O FEC registrou 6,45 vezes no quarto trimestre, aumento de 0,67 vezes em relação ao do quarto trimestre de 2014 (+11,6%). O aumento deve-se a dois eventos externos: fortes e atípicas ventanias em setembro e outubro.
Fonte: monitormercantil

quinta-feira, 5 de março de 2015

ÓRGÃOS FEDERAIS REALIZAM OPERAÇÃO "AMAZÔNIA AZUL 2015" NA REGIÃO DO JARI

O Sistema Estadual de Segurança Pública e Defesa Social está participando da mega operação “Amazônia Azul 2015”, da Marinha do Brasil, que teve início no último domingo, dia 1º de março, no oeste do Pará e região do Laranjal do Jari, no Amapá. Uma ação específica, denominada “Missão Almeirim”, está sendo realizada, paralelamente, pelas instituições que integram o Sistema de Segurança Pública do Estado - Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal da Segup, Grupamento Aéreo (Graesp) e Grupamento Fluvial (Gflu) de Segurança Pública, Polícia Militar (Comando de Missões Especiais), Polícia Civil e Centro de Perícias Científicas Renato Chaves.

Fonte: marinha.mi
O objetivo da ação “Almeirim” é encerrar as atividades realizadas em três garimpos instalados naquela região, identificar a cadeia de aquisição de mercúrio e de cianeto utilizados na lavra mineral, verificar a cadeia de descaminho do ouro e de pedras preciosas extraídas nestas áreas e confirmar, por meio de registros fotográficos, a existência de garimpos ativos e de campos de pouso utilizados para a prática de atividades ilícitas.
As equipes que atuam na operação também estão inspecionando as benfeitorias realizadas nos garimpos, recolhendo provas para a abertura de inquéritos federais e estaduais, inutilizando equipamentos usados pelos garimpeiros, fiscalizando embarcações no tráfego fluvial na área do Laranjal do Jari, no Amapá, abordando pessoas e verificando material transportado nas embarcações.
Além de fiscalizar aeronaves nos aeroportos da região do Jari, os agentes de segurança realizam, ainda, ações de reconhecimento aéreo, fiscalizam estabelecimentos comerciais em Monte Dourado e Laranjal do Jari, entrevistam moradores e produzem informações estratégicas para a área de Inteligência policial.
Fonte: info.abril
Aeronaves do Grupamento Aéreo (Graesp) e embarcações de ação tática do Grupamento Fluvial (Gflu) de Segurança Pública garantem apoio às ações operacionais durante todo o desenvolvimento da missão “Almeirim”. O controle fluvial no rio Jari está sendo realizado pelo Gflu, Marinha do Brasil e Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). Este rio é a principal rota de abastecimento para vários garimpos instalados ilegalmente na região. Os suprimentos são comprados, principalmente, na localidade de Laranjal do Jari, que tem boa parte do seu comércio voltada para atender as necessidades da atividade garimpeira na região.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Polícia Federal estão atuando nos aeroportos do Gaúcho e de Laranjal do Jari, por meio da fiscalização rigorosa de documentos de pilotos e de aeronaves, além de verificar as condições dos equipamentos. Equipes do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e da Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal da Segup são responsáveis pela coleta e controle de informações durante a execução das ações operacionais.
Meio Ambiente - Servidores da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) e do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitem notificações, multas e atos administrativos aos infratores da legislação ambiental. De acordo com o assessor da Semas, coronel Daniel Mendes, uma atividade garimpeira, para ser considerada legal, precisa passar pelo registro das máquinas e equipamentos, inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), projeto de reposição topográfica e florestal do terreno, controle do resíduo da mineração, pagamento de impostos e principalmente a legalidade do ouro vendido. “O papel da Semas é fiscalizar essa atividade, verificar sua regularidade, e se estiver em desconformidade com a lei, autuar os responsáveis”, garante.
A Semas também está atuando paralelamente na região do Marajó para fiscalizar ilícitos florestais e atos contra a fauna, de forma a garantir que transporte, comércio de madeira e subprodutos florestais, ou manuseio e captura de animais silvestres, bem como atividades relativas à pesca de forma ilegal sejam evitadas ou paralisadas e os transgressores autuados. Áreas de matadouros no Marajó, postos de abastecimento de combustível flutuantes e fábricas de palmito também estão sendo  vistoriadas para impedir o funcionamento dessas atividades sem licença ambiental.
De acordo com a coordenação geral da operação, trata-se de uma ação diferenciada, cujo objetivo maior é “estrangular” a atividade garimpeira ilegal, impedir o apoio logístico e operacional a estas áreas, a comercialização de minérios extraídos e a utilização de produtos irregulares nessas regiões. Dois centros operacionais foram instalados nas embarcações “André Luiz”, do Grupamento Fluvial, e no navio hidrográfico “Garnier Sampaio”, da Marinha do Brasil.
De acordo com o relatório parcial da chamada Missão “Almeirim”, foram apreendidas tês armas longas, tipo cartucheiras, e materiais de garimpagem - duas balanças de precisão e três bateias (recipiente de fundo cônico em que se lava areia para encontrar ouro ou outro metal). Sete pessoas que se encontravam no local foram detidas pela polícia.
Equipes da Abin, Censipam, Sefa e Polícia Civil realizaram ações de Inteligência na área do Laranjal do Jari e Monte Dourado. A Anac e a Polícia Federal também executaram ações de fiscalização no aeroporto de Laranjal do Jari, e a militares da Marinha fizeram inspeções navais no rio Jari. Já a Semas vem realizando fiscalizações relativas a processos que estavam pendentes.
As instituições desenvolvem ações integradas de logística, transporte terrestre, aéreo e fluvial e de abastecimento de viaturas e aeronaves, com o apoio permanente do Censipam. Também houve diversas incursões no garimpo localizado a cerca de trinta minutos de voo de Monte Dourado. No local, que é utilizado como ponto de apoio para outros garimpos do tipo familiares, ou seja, que pertencem a vários proprietários, a polícia constatou a existência de vários depósitos de gêneros alimentícios e combustível, assim como indícios de trabalho escravo. Foram encontrados, ainda, rádios-transmissores com os quais era feito o contato com a região de Laranjal do Jari.
As polícias Federal e Civil qualificaram as pessoas que foram encontradas no local, tomaram depoimentos e apreenderam armas e ferramentas. Peritos federais e do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves também recolheram diversas amostras de material para análise. Uma equipe tática da Companhia de Operações Especiais (COE) da Polícia Militar, acompanhada de peritos e de servidores do  Ibama, realizou ações de reconhecimento em torno do garimpo.
Durante as incursões, foi possível verificar que o abastecimento fluvial das embarcações que dão apoio a dezenas de garimpos é realizado pelo Porto de Itacara, às margens do rio Jari, dentro da reserva de mesmo nome. Segundo a polícia, a desativação das ações realizadas neste garimpo poderá provocar o desmantelamento gradativo de diversos outros, que dependem de alimentos e combustível para manter o seu funcionamento.
IA Operação “Amazônia Azul” e a missão “Almeirim” têm a participação da Marinha do Brasil, Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), Polícia Federal, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Secretaria Adjunta de Inteligência e Análise Criminal da Segup, Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp), Grupamento Fluvial de Segurança Pública (Gflu), Polícia Militar, Polícia Civil, Centro de Perícias Científica Renato Chaves, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Lene Alves
Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa SociaL
através do site:agenciapara

MAIS DE 13 MIL PROFESSORES SE CANDIDATAM A 2 MIL VAGAS DE PROFESSORES TEMPORÁRIOS NO AMAPÁ

seleção professores temporários 2
Encerrou dia (2/3), a segunda fase do Processo Seletivo para contratação temporária de professores de Ensino Fundamental e Médio da rede estadual. Nos 16 municípios do
Estado, um total 13.069 candidatos, entre professores e pedagogos se inscreveram no certame. A maior procura foi para a capital Macapá que obteve um número de 7.192 inscritos,seguido de Santana com 1.898 e Amapá, pelo qual 830 candidatos optaram. Já a menor concorrência ficou com o município de Pracuúba, com apenas 61 candidatos.
De
acordo com a coordenadora geral da Comissão do Processo Seletivo, Madalena Conceição, o recolhimento da documentação nos polos de entrega aconteceu tranquilamente.
“Os problemas que tivemos foram apenas com a ação de deslocamento dos nossos técnicos, em virtude das fortes chuvas neste final de semana. Em Macapá, disponibilizamos seis polos, devido ao maior número de inscritos”, explicou.
Ela destacou ainda que a próxima etapa será a análise curricular. “Esses profissionais serão contratados o mais rápido possível, logo depois de distribuídos nas referidas escolas estaduais das localidades escolhidas por eles no ato da inscrição”, esclareceu Mendonça.
Para o professor de Educação Física, Márcio Douglas Júnior, a oportunidade do processo seletivo abre muitas portas. “Espero ser chamado e mostrar o meu potencial como professor. Isso também é bom para nós que estamos iniciando nossa carreira profissional”, disse o graduado, que entregou seus documentos na Escola Estadual Tiradentes, no polo de Macapá.
Segundo o edital do Processo Seletivo Temporário para contratação de professores e pedagogos (cadastro reserva), a contratação ocorrerá de acordo com a necessidade da administração pública.
As inscrições para o certame encerraram no domingo, 1º de março, às 10h.
Os candidatos selecionados serão contratados pela Seed, em regime de 40 horas de trabalho, por um período de quatro meses, e devem trabalhar nas escolas estaduais das zonas urbana, rural e distrital dos municípios.
A atuação também se dará nas áreas de ensino Especial, Jovens e Adultos, e indígenas. A remuneração para estes postos é de R$ 3.416,27.

Fonte:  jdia

PREVISÃO PARA EXTINÇÃO DA UDE NO AMAPÁ


A secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, afirmou na manhã dessa quarta-feira, 4, no programa LuizMeloEntrevista (Diário 90,9FM), que a Unidade Descentralizada de Execução da Educação (UDE) será extinta do serviço público no Amapá, atendendo a uma recomendação anterior do Ministério do Trabalho.
Segunda a gestora da pasta educacional, a UDE vinha sendo alvo de constantes denúncias. “As denúncias de desvio de recursos dentro da Unidade serão devidamente apuradas, mas a extinção ocorre, principalmente, porque o governo não deve ter uma instituição privada dentro de seu sistema”, disse.
Com isso, o pagamento de serventes e merendeiras passa a ser feito diretamente pelo governo, sem a intervenção de terceiros. “Vamos estar garantindo que esses trabalhadores recebam seus vencimentos junto com o pagamento do estado. Também vamos eliminar burocracias e possibilidades de desvio de recursos”, assegurou.
Conceição Medeiros revelou que a UDE tem cerca de 3 mil trabalhadores e uma dívida ativa de R$ 167 milhões. “São pendências com o pagamento de folha de pessoal, indenizações, férias, INSS, FGTS e outros benefícios. Estimamos em dez anos o prazo para regularizar tudo isso. É algo que não deveria ter ocorrido, mas que por descaso do antecessores acabou prejudicando o atual governo, e, principalmente, os trabalhadores”, concluiu.
Quanto ao início do ano letivo, a secretária confirmou para segunda-feira, 9, o início das aulas na rede pública estadual. Porém, em algumas escolas as aulas não iniciam nesse dia, tendo em vista que elas passam por reformas..
 
Fonte: diariodoamapa





quarta-feira, 4 de março de 2015

AROLDO RABELO É AFASTADO DA PRESIDÊNCIA DO SINSEPEAP

 :

A juíza Keila Christine Banho Bastos Uitzig decidiu liminarmente afastar o presidente em exercício do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), Aroldo Rabelo Filho.
A decisão, proferida nessa quarta-feira (04), está relacionada a denúncias de irregularidades nas eleições de 2014 do sindicato.
      Aroldo é acusado de agir deliberadamente em relação as irregularidades que ocorreram durante o processo eleitoral do sindicato para se beneficiar da anulação e permanecer a frente da entidade.
Para a juíza ainda que não tenha agido deliberadamente para infringir o estatuto do Sinsepeap, Aroldo enquanto presidente do sindicato incorreu  em censurável desídia ao permitir um pleito eleitoral com tantas irregularidades. De acordo com Keila Uitzig foram identificados cinco irregularidades no processo eleitoral sendo que apenas uma delas já seria suficiente para ensejar a anulação eleitoral.
  “Nesse sentido ressalto que a sua permanência no cargo certamente ira gera desconfiança quanto ao procedimento do novo processo eleitoral do sindicato”, afirma a magistrada na decisão. A ação que resultou no afastamento de Aroldo Rabelo foi ajuizada por José Furtado Eduardo da Costa.

Fonte: brasil247

terça-feira, 3 de março de 2015

AMAPÁ SE INTEGRA AO SISTEMA NACIONAL DE ENERGIA

Foi energizada na tarde deste domingo, 1º de março, pela Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) e Eletrobras Eletronorte a primeira das três linhas de transmissão em 69kV que interliga a subestação de distribuição Santa Rita a rede básica da Subestação Isolux Macapá, sendo conectada ao Sistema Interligado Nacional (SIN)

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De acordo com a Diretoria Executiva da CEA, as outras duas linhas (Isolux Macapá a Macapá II) serão entregues na sequência, nos dias 15 e 29 de março, quando o sistema da Companhia de Eletricidade estará operando totalmente conectado ao Sistema Interligado Nacional, incluindo a Subestação CEA-Laranjal do Jari que fica localizada no município do mesmo nome.
A Subestação Santa Rita, localizada na Zona Oeste, foi a primeira a ser interligada, com isso grande parte da cidade de Macapá vem recebendo energia proveniente do SIN. Segundo diretoria da CEA, a interligação da primeira subestação vem materializar o sonho do povo amapaense de estar conectado ao Sistema Interligado Nacional, com energia firme e de qualidade.
“Em nome da Diretoria Executiva eu parabenizo e cumprimento a todos os empregados e colaboradores por esse grande feito”, destacou em nota o presidente da CEA, Angelo do Carmo.
Para a Diretoria Executiva da Companhia de Eletricidade, a integração do Amapá ao SIN faz parte de todo um processo de recuperação da empresa, que vem sendo cumprido em suas etapas, de acordo com as disponibilidades financeiras programadas.
As obras de conexão do Sistema CEA com o Sistema Nacional vão trazer melhorias na qualidade da energia elétrica ao Amapá, que passará a dispor de energia firme, continua e de qualidade, eliminando sua dependência de usinas térmicas movidas a óleo diesel.

Fonte: Ascom/CEA através do site Brasil247

segunda-feira, 2 de março de 2015

O DILEMA DA PONTE BINACIONAL SOBRE O RIO OIAPOQUE

 Por: José Alberto TostesArquiteto e Urbanista
A pergunta é a seguinte: por que tanta morosidade para resolver problemas estruturais?

Este título é parte de uma reportagem de um jornal da Guiana Francesa sobre a inercia da construção da ponte binacional efetivada no ano de 2011. A reportagem destaca o descaso brasileiro sobre a situação e a considerável perda para o lado francês com um investimento tão elevado. Entre tantos desencontros e informações duvidosas sobre a ponte, fica claro o desleixo com que este investimento e as expectativas frustrantes geradas para ambos os lados.
pontebinacional PB

Mas, quais as causas para múltiplos entraves em relação a liberação da ponte entre o Amapá e a Guiana Francesa?  De acordo com a reportagem do jornal francês guianense, enquanto a França fez o dever de casa, o Brasil não cumpriu em nada o acordo dos investimentos em tempo hábil. Do lado brasileiro, há uma sucessão de equívocos, considerados como incompetência assim destacadas: erros de projetos, falta de recursos para serem alocados, atraso nas obras existentes, indefinição de novos investimentos na estrutura em torno da ponte e a incapacidade em relação a pavimentação da BR 156. Diante da reportagem do jornal francês, chega-se a seguinte reflexão: A quem interessava a construção efetiva desta ponte entre as regiões do Amapá e da Guiana?
Desde a inauguração oficial da ponte por diversas autoridades, a única coisa útil sobre o uso, tem sido de cartão postal da cidade de Oiapoque. É inacreditável como episódios como esse, geram a descrença popular nos governantes em todas as esferas. Na realidade, a cidade de Oiapoque convive com todos os tipos de anomalias, concretamente a ponte é apenas mais um tema, entre tantas questões nocivas ao desenvolvimento do lugar. O jornal francês guianense tem razão no teor da reportagem, mas é preciso avaliar com prudência, diversos setores da Guiana Francesa sempre foram contra a construção da ponte.
Por inúmeras vezes, estive participando na Guiana Francesa de trabalhos de cooperação entre os anos de 2000 a 2014, lá se vão 14 anos de muita história para contar, entre tantos fatos, discutindo e trocando ideias com brasileiros, guianenses e franceses, cheguei acreditar que a ideia da ponte era uma farsa, quando vimos a mobilização das autoridades de ambos lados darem corpo e execução a ideia, o sentimento de brasileiros da Guiana Francesa era de esperança, mas não para os guianenses, sempre acreditaram que a construção da ponte era um mal negócio.
A pergunta que fica é a seguinte: por que tanta morosidade para resolver problemas estruturais tão básicos? Afinal, o que 150 km de uma BR para serem pavimentados em um país tão continental como o Brasil? O que significa a construção de estruturas básicas de apoio no entorno da ponte? Governo Federal e do estado do Amapá precisam dar uma explicação não é somente para os amapaenses, mas para toda a sociedade brasileira, pois a região onde foi construída a ponte binacional é de fronteira, área de soberania nacional, o que isso? O Brasil e o Amapá são cumplices em mais uma tragédia brasileira, jogar no “lixo” recursos públicos. Os franceses e guianenses tem todo o direito de espernear, em que pese os diversos setores oficiais fossem contra a construção da ponte, fizeram a parte que lhes cabia.  O Amapá é um estado que se destaca de forma triste pela mídia nacional com a divulgação de más notícias, corrupção, roubo com desvios de recursos públicos e das operações de nome fantástico da Polícia Federal.  Os 34 milhões de euros investidos na ponte binacional dariam para grandes investimentos na região da fronteira, iria melhorar sensivelmente as condições de vida dos moradores do município de Oiapoque. Porque o governo federal iria se preocupar com uma ponte na fronteira? Nunca se preocupou com mais de 20 mil clandestinos que atravessaram a fronteira nas duas décadas.
A ponte binacional é um tema de piada na mídia, tudo pela maneira como os nossos dirigentes idealizam os projetos, carregados de desperdícios. O Amapá já é famoso, mas no ano 2014 foi divulgado em todas as redes sociais, um video sobre a BR 156 como a construção mais corrupta do sistema rodoviário brasileiro. O que dizer diante deste fato? Como ficam os nossos dirigentes que clamaram em prosa e verso a retomada da cooperação transfronteiriça entre o Amapá e a Guiana Francesa.
Nesta discussão sobre a ponte binacional, será preciso encarar a verdade, o povo de Oiapoque já calejado do eterno sofrimento, tem que tirar algum usufruto de uma ponte completamente surrealista.  Em um rápido recorrido pela Internet são diversas as reportagens sobre a ponte binacional, 90% deste total, reflete a vergonha para os amapaenses e brasileiros que moram na Guiana Francesa. 
Como pedir para um governo nacional que dê resposta para os problemas em relação aos milhões investidos na construção da ponte nacional, se este país assiste passivamente a maior cruzada de corrupção da história brasileira.
Os políticos profissionais só sabem fazer discursos e criar estratégias para anular o “inimigo” eterno, aquele que está no poder, porém tudo isso é transitório até a próxima eleição. A ponte e os milhões por nada ainda vão render muita informação negativa para o Amapá e para o Brasil.


Fonte: jdia