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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

SINSEPEAP AFIRMA QUE 6 MIL PROFESSORES DEVEM RECEBER REAJUSTE SALARIAL


Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap (Foto: Dyepeson Martins/G1)
Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
 Sindicato cobra mudança de classe para servidores desde agosto de 2013. Seed garante que reajustes serão realizados em até dois meses. 

O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap) cobra a progressão vertical imediata de 6 mil professores atuantes no estado. A medida, reivindicada desde agosto de 2013, vislumbra a mudança de classe dos educadores, acarretando um reajuste salarial de 3% a 3,5%.

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que as pendências foram sanadas e as ascensões publicadas no Diário Oficial do dia 21 de janeiro. A secretária em exercício Lúcia Furlan disse que poderá ocorrer uma “demora no reajuste dos vencimentos”, em decorrência dos trabalhos administrativos para organizar as novas folhas de pagamento.
“Pode demorar um mês ou dois, mais é claro que será pago o retroativo referente aos meses em atraso. (...) É importante que eles [servidores] sejam prudentes e aguardem o dinheiro entrar na conta, pois estamos trabalhando para isso”, pediu.
A secretária acrescentou que a data de progressão varia de acordo com a época de ingresso no serviço público. “É importante que todos aqueles que não foram listados no diário oficial procurem a Seed para verificar a situação administrativa em que se encontram”, orientou.Fonte: G1 A mudança é amparada pela Constituição Federal que determina a avaliação do servidor a cada 18 meses de efetivo exercício da profissão, conforme explica o presidente do Sinsepeap Aroldo Rabelo.
“Se comprovado em documentos que o servidor exerceu a profissão ele tem direito ao benefício. O governo havia deixado 7 mil trabalhadores sem o reajuste e até agora apenas mil foram regularizados. O restante ainda aguarda que o cumprimento da lei seja refletido no contracheque”, destaca Rabelo.
Fonte: G1

Tiago Trator de Laranjal do Jari vai defender cinturão do Jungle Fight em Salvador

O atleta Tiago Trator, da Academia Nocaute Team, vai defender o cinturão da categoria peso leve, até 70 quilos, do Jungle Fight, o maior evento de MMA da América Latina, no dia 2 de fevereiro, em Salvador. Tiago, que é patrocinado pelo Governo do Amapá, através da Secretaria de Estado do Desporto e Lazer (Sedel), conseguiu o cinturão da sua categoria ano passado, no Rio de Janeiro, ao vencer o atleta Geraldo Luan Santana, de Curitiba.
Fonte: Globoesporte.com
Na manhã desta segunda-feira, 27, ele foi recebido pelo secretário do Desporto e Lazer, Mário Brandão, se dizendo bastante confiante na vitória, até porque, com o apoio que vem recebendo do governo, através da Sedel, conseguiu empreender um ritmo alucinante de treinamento e, com isso, se sente mais do que preparado para enfrentar qualquer desafio e manter no Amapá o cinturão da sua categoria.
Tiago Trator está com 26 anos de idade, tendo começado a treinar MMA aos 19. Estreou na categoria peso médio, até 77 quilos, depois baixou para 70 quilos, peso leve, sendo campeão invicto (seis lutas, seis vitórias) e se tornando um dos atletas de ponta do MMA nacional, o que lhe faz vislumbrar a possibilidade de assinar com o UFC, que é o maior evento de MMA do mundo, ainda este ano.
Para manter o cinturão, Tiago vai enfrentar o atleta Ary Santos, de Campos dos Goitacazes, Rio de Janeiro, que está na vez no desafio ao atleta amapaense. A luta vai ser transmitida ao vivo pelo Sport TV e pelo canal fechado Combate, a partir das 21h do dia 2 de fevereiro, sendo que a viagem do atleta amapaense a Salvador será nesta quinta-feira, 30.

 Fonte: chicoterra.com

AM, AP, MA, PA e RR terão 9° dígito em números de celular em novembro

Para fazer ligações, será preciso digitar o 9 antes dos outros oito números.
Mudança afeta celulares de prefixos 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99.

Os números de celular dos estados do Amazonas, Amapá, Maranhão, Pará e de Roraima (com prefixos 91, 92, 93, 94, 95, 96, 97, 98 e 99) vão ganhar o nono dígito a partir do dia 2 de novembro, segundo publicação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) no Diário Oficial da União desta segunda-feira (27).

Isso significa que, para fazer ligações aos telefones celulares dessas áreas, será necessário digitar o algarismo 9 antes dos outros oito números da linha, assim como já acontece nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

No caso de SP, o objetivo da alteração foi ampliar o número de combinações. A expansão para o restante do país tem como objetivo padronizar as discagens para telefonia móvel e evitar confusões.
A medida será necessária independentemente de a ligação ser feita a partir de um telefone fixo ou móvel, de qualquer lugar do Brasil.
Segundo a Anatel, após o dia 2 de novembro, as ligações sem o nono dígito para essas localidades ainda serão completadas por um tempo determinado. Uma mensagem de voz vai orientar os usuários sobre a nova forma de discagem. Depois desse prazo, as chamadas com oito dígitos não serão mais concluídas.
Após a implementação nos estados do AM, AP, MA, PA e de RR, a Anatel planeja expandir, até o fim de 2015, o nono dígito para Minas Gerais e estados do Nordeste e, até o final de 2016, para as regiões Sul, Centro-Oeste e os estados do Acre, Rondônia e Tocantins.

Fonte: G1

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

A dura realidade de ser professor no Brasil

Faltam docentes em várias disciplinas e jovens não têm interesse em seguir a profissão, que paga baixos salários e é uma das menos valorizadas pela sociedade. Plano Nacional de Educação pode ser uma saída.

Fundamental para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres e bem preparados para o mercado de trabalho, a carreira de professor é uma das menos procuradas pelos jovens brasileiros. Salários baixos, ausência de planos de carreira, instabilidade no emprego devido ao alto percentual de contratações temporárias e também a falta de respeito em sala de aula são alguns dos motivos para a profissão ser uma das menos valorizadas no país.
As estatísticas do último vestibular compravam essa falta de interesse – os cursos que possibilitam uma carreira na docência do ensino básico estão entre os menos concorridos.
Enquanto os cursos mais procurados no vestibular da Fuvest, que seleciona alunos para a USP, têm mais de 50 candidatos por vaga, a concorrência nas licenciaturas e na pedagogia não chega a 10. Na Unicamp, a situação não é muito diferente: apenas a licenciatura em letras ultrapassa os 10 candidatos por vaga.
"A carreira de professor não é atraente e não consegue empolgar a juventude por não oferecer uma perspectiva de futuro que permita ao trabalhador transcorrer o tempo de trabalho com tranquilidade", afirma Roberto Leão, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
O desinteresse acaba se refletindo nas salas de aula. Apesar de o último censo da educação básica de 2012 apontar que o país tem mais de dois milhões de docentes, faltam professores nas disciplinas de matemática, física, química e inglês.
Aos profissionais que optaram pelo magistério resta tentar melhorar suas condições de trabalho com greves e protestos. Ao longo de 2013, muitas dessas ações foram manchete em jornais no país inteiro. No Rio de Janeiro, os professores municipais pararam de trabalhar por 77 dias e chegaram a ocupar a Câmara Municipal, de onde foram retirados à força pela polícia militar.

Brasil no fim do ranking

A péssima situação da carreira de professor no Brasil ficou evidente no ranking de valorização elaborado pela fundação educacional Varkey Gems, em 2013. Com base em quatro indicadores – interesse pela profissão, respeito em sala de aula, remuneração salarial e comparação com outras profissões –, a instituição avaliou a carreira em 21 países.
O Brasil ficou em penúltimo lugar. Numa escala que vai de 0 a 100, a avaliação do país ficou bem abaixo da média de 37 pontos, atingindo apenas 2,4 pontos. O país ficou à frente apenas de Israel. A China recebeu 100 pontos, sendo o local onde mais se valoriza a profissão, seguida da Grécia, com 73,7, e da Turquia, com 68.
Mas a grande contradição revelada pelo estudo fica por conta da questão da confiança no professor. Embora a profissão tenha uma péssima reputação, o Brasil é o país que mais confia nos docentes para oferecer uma boa educação.

Falta de profissionais

Para a pesquisadora Gabriela Miranda Moriconi, da Fundação Carlos Chagas, as razões que levam a maioria dos jovens a desistir de seguir uma carreira nessa área são os baixos salários, o desrespeito por parte dos alunos e a falta de valorização da profissão pela sociedade.
O atual piso salarial nacional para professores de nível médio, com uma jornada de trabalho de 40 horas é de 1.697,37 reais. Mas muitos estados não pagam nem mesmo esse valor, que já é bem inferior aos ganhos de outras profissões. Segundo Leão, um profissional de educação ganha, em média, 60% do que outros profissionais empregados no serviço público com a mesma formação.
"Para melhorar a remuneração, a saída encontrada é duplicar ou triplicar, quando possível, a jornada de trabalho como professor ou, em alguns casos, arranjar uma segunda ocupação. Isso prejudica tanto a vida pessoal do profissional como a qualidade do trabalho que ele pode realizar", completa Moriconi.
Medidas para melhorar a situação
Para reverter esse cenário, a profissão precisa passar por um processo de valorização, começando com a criação de um plano de carreira nacional que estimule o aperfeiçoamento dos profissionais e valorize seu tempo de trabalho e também o serviço realizado na escola, afirmam os especialistas.
Outras medidas apontadas são um maior reajuste dos salários, a diminuição das contratação temporárias e o incentivo a uma formação continuada.
Nesse sentido, o Plano Nacional de Educação (PNE), em votação no Congresso Nacional e que deve valer até 2024, pode ser um dos caminhos para tornar a carreira de professor atraente. O PNE prevê equiparar a remuneração dos docentes com a média salarial de outras ocupações de nível superior e a criação de planos de carreira em todos os municípios.
"No entanto, vai ser necessário que o governo federal defina estratégias concretas para garantir que os recursos adicionais previstos no plano cheguem aos estados e municípios e sejam efetivamente empregados para a melhoria dos salários do magistério", afirma Moriconi.
O PNE já foi aprovado na Câmara e no Senado, onde sofreu modificações, e por isso precisa ser novamente votado pelos deputados.
O vice-coordenador da diretoria de educação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, Andreas Schleicher é otimista em relação às mudanças que estão acontecendo nesse setor no Brasil.
"O governo fez coisas importantes, melhorando as condições de trabalho, aumentando os salários. Em muitos aspectos o Brasil está mudando na direção certa, mas ainda precisa criar um plano de carreira que proporcione o desenvolvimento dos profissionais", opina Schleicher.

Fonte: dw.de

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Perigo na estrada Macapá-Jari

estradajari1
É assim que está o trecho sul da BR-156, que liga Macapá ao município de Laranjal do Jari. Por causa disso as empresas de ônibus que fazem a linha Macapá-Jari ameaçam parar.  Segundo o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setap) a chamada “Ladeira do Breu” é um dos trechos mais perigosos. A ladeira termina justamente numa ponte. Não há como frear. “É preciso muita habilidade do motorista. Mas quando se trata de vidas humanas, não se pode contar somente com a sorte”, diz o empresário Ahrão Ohana, que opera na linha.

Agora há pouco, o Governo  do Amapá  distribuiu nota alertando aos motoristas que trafegam no trecho sul da BR-156, especialmente, entre as Localidades de Vila Nova e Breu do Maracá, para redobrar a atenção e diminuir a velocidade, pois devido as fortes chuvas  a pista está muito lisa. Na mesma nota o Governo informa que a Secretaria de Transportes está com uma equipe de manutenção no local para dar apoio aos motoristas.
Sempre que chove forte na região sul do estado os transtornos voltam. Os acidentes e os prejuízos são incontáveis.
Fonte: alcinea.com

Sarney, um senador do Amapá que quase nunca é visto por lá


A casa que consta como domicílio eleitoral, até recentemente ocupara por um aliado, está fechada
Foto: Chico Terra
 Pouco habitada nos últimos 24 anos, a casa da Avenida Carlos Gomes, em Macapá, modesta para os padrões do ilustre dono, passou por uma reforma e deve voltar a ser mais visitada neste ano eleitoral pelo ex-presidente da República e hoje senador José Sarney (PMDB-AP). Após sair da presidência com a maior rejeição registrada por um mandatário na história recente do país, Sarney teve que buscar uma vaga de senador, em 1990, pelo então emancipado Amapá, porque o PMDB lhe negou a legenda em sua terra natal, o Maranhão. Dos amapaenses, Sarney já ganhou três mandatos, mas a atenção dispensada por ele ao eleitorado de seu domicílio eleitoral é mínima, de acordo com políticos do estado. Sarney diz que só decidirá a partir de março se disputará outro mandato e lista benefícios que aprovou ou ajudou a aprovar para o Amapá.

Na casa onde funciona seu domicílio eleitoral em Macapá morava, até recentemente, um aliado seu, José Carlos Alvarenga, diretor do Sebrae. Mas hoje a casa está fechada. As outras residências do senador estão na Praia do Calhau e na Ilha do Curupu (MA) e na antiga Península dos Ministros, no Lago Sul, em Brasília.
As idas de Sarney ao Amapá são tão raras que, quando ele chega lá, quase sempre de jatinho, para passar algumas horas ou no máximo três dias, é um acontecimento que ganha as manchete nos jornais locais. Uma vizinha da casa de Sarney em Macapá conta:.
- Minha querida, as visitas de Sarney aqui já viraram piadinhas! É motivo de riso. Moro perto da casa dele e nunca o vi por aqui. E olha que ando bastante! A casa está sempre fechada, mas como este ano tem eleição, já começamos a ver um movimentozinho - disse Cássia Danúbia Soares Ribeiro, moradora da Avenida Carlos Gomes.
Os eleitores e políticos do Amapá reclamam do pouco esforço dele, mesmo com o poder que tem no governo, para liberar suas emendas parlamentares ao Orçamento para obras no estado. Pelo levantamento da execução orçamentária de 2013, ele destinou emendas para Macapá (R$ 2 milhões), Mazagão (R$ 7,5 milhões) e Santana (R$ 2,5 milhões), entre outras. Apesar de autorizadas, nenhum centavo foi pago. A única emenda dele empenhada e paga foi uma de caráter nacional, para a Fundação Pioneiras Sociais ( R$ 743 mil), que administra a rede do Hospital Sarah Kubitischek.
Sarney costuma visitar o Amapá em datas importantes. No primeiro ano como senador eleito do Amapá, passou seu aniversário lá. Depois, aboliu essa ideia. Nos meses de dezembro ainda vai ao estado para fazer uma já tradicional festa com políticos e jornalistas num hotel da cidade, que inclui o sorteio de brindes.
O ano que Sarney passou mais tempo no Amapá , cerca de 30 dias, foi na campanha de 2006, quando quase perdeu para a então desconhecida Cristina Almeida (PSB). Precisou gastar muita sola de sapato no corpo a corpo. Em 2010, no dia da eleição presidencial, foi a Macapá de jatinho, por volta das 7h da manhã. Votou e, ao meio-dia, voltou para o Maranhão. Em 2013, ele esteve lá só duas vezes, em abril e dezembro.
- As promessas dele não saíram do papel. O aeroporto de Macapá teve a obra parada em 2004 porque o dinheiro sumiu e hoje só tem lá o esqueleto. Quando fui governador, Sarney não permitiu que o governo federal repassasse um centavo para o estado e só governei com os repasses constitucionais. - disse o senador João Alberto Capiberibe (PSB), seu adversário político.
Terceiro senador pelo Amapá, Randolfe Rodrigues (PSOL) tem boa relação com Sarney, mas cobrou:
- Não julgo a escolha do povo do Amapá que elegeu o Sarney, mas ele deveria ter mais respeito com os eleitores e ir ao estado com mais frequência. Poderia ir pelo menos uma vez ao mês. E se ele disser que atua pelo Amapá aqui em Brasília, está mentindo. Desde 2011, não o vejo em reunião de bancada.

Sarney lista obras que apoiou

Recolhido no Maranhão, onde dona Marly Sarney se recupera de um acidente, Sarney respondeu, por meio de sua assessoria: disse que vai ao Amapá todas as vezes que é preciso e que não decidiu se será candidato novamente. Ele diz que sua sua aprovação é alta no estado e faz uma avaliação positiva de seus mandatos de senador pelo Amapá. “Tenho residência em Macapá, Rua Carlos Gomes, 920. A lei permite a todas as pessoas terem várias residências e escolher uma delas para domicílio eleitoral. Estou sempre no Amapá, todas as vezes que é preciso. Fui eleito para representar o Amapá em Brasília, onde é o Senado”, disse por e-mail.
Sarney listou obras para o Amapá como de sua iniciativa: “Quase tudo que foi criado nesses 24 anos no Amapá tem a minha ajuda. Foram iniciativas minhas a Área de Livre Comércio Macapá-Santana, o carro-chefe da economia amapaense, responsável por 80% dos empregos. Criei a Zona Franca Verde, foi minha iniciativa três hidroelétricas que estão construindo no Amapá, a 1ª começa a funcionar em junho deste ano”, disse, citando ainda o trabalho pela liberação de verbas para obras de urbanização da capital e interior.
Sobre a acusação de que persegue adversários locais, afirmou por e-mail: “Nunca impedi qualquer repasse. Apoiei a eleição do Capiberibe ao governo e todas as outras obras que ele fez pelo estado. Quanto ao prefeito da capital, Clécio Luís, temos ótimas relações e também sempre procuro ajudar a cidade (...) Tenho apoio das maiores lideranças do estado. Tenho hoje, na última pesquisa, de dezembro, 50,6% das intenções de voto do eleitorado, os outros candidatos reunidos tem 22%”.

Fonte: oglobo

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

EXPOSIÇÃO EM SÃO PAULO REVELA CURIOSIDADES SOBRE A REALIDADE DA AMAZÔNIA

Na Amazônia não há só animais e mata. Cerca de 25 milhões de brasileiros habitam o território; desses, 4 milhões são índios e ribeirinhos (que moram perto dos rios). No Brasil, a floresta ocupa a região Norte e parte do Nordeste e Centro-Oeste, além de áreas do Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Suriname, Guiana e Guiana Francesa.
Passear pela maior floresta tropical do mundo, aliás, não é garantia de ver bichos. São eles que, escondidos, nos observam pela vegetação. A gente descobre isso e mais na exposição Amazônia Mundi, em cartaz no Sesc Itaquera, em Sampa.
A mostra revela curiosidades sobre a população, cultura, fauna, flora, problemas causados pelo homem e o que pode ser feito para preservar a floresta.
Pedro Henrique Ferreira, 10 anos, de São Paulo, aproveitou as férias para conferir a exposição com a avó. “Tem muita coisa para conhecer, além de conscientizar a não destruir a mata nem capturar animais.” Ele curtiu pegar sementes típicas da Amazônia. “Gosto de açaí, mas nunca tinha visto (o fruto).”
A mostra ocupa cerca de 1.200 m² da unidade. Na área externa, uma vila amazônica é representada. Mas a maior parte da exposição fica no galpão, cuja entrada é feita por túnel escuro. Dá para se imaginar na mata à noite, ouvindo o som da bicharada e admirar o céu estrelado. Ao descer rampa, a gente chega à grande área dividida em ambientes; não há sequência certa para conhecê-los.
Amazônia Mundi – Sesc Itaquera (Av. Fernando do Espírito Santo Alves de Mattos, 1.000, tel.: 2523-9200), em Sampa. De quarta a domingo e feriados, das 9h30 às 16h30. Entrada para a unidade: R$ 1 a R$ 7. Até 10 de maio de 2015.

Muitos produtos vêm da mata

Descobrir que muitas coisas são fabricadas com matérias-primas da Amazônia chamou a atenção de Sofia Carvalho, 11 anos, de São Paulo. “Não conhecia como a farinha de mandioca era feita. Achei curioso.”
Na exposição, os visitantes conferem a produção artesanal da farinha, desenvolvida por famílias da região amazônica. Também aprendem sobre o látex, seiva extraída da árvore seringueira usada na fabricação da borracha. O material está em mais de 40 mil produtos, como bolsas, pneus e luvas.
A partir de folhas, sementes, cascas e raízes são feitos cosméticos e produtos de higiene. A floresta é ainda considerada a maior reserva de plantas medicinais, com mais de 650 espécies. O óleo das árvores andiroba e copaíba, por exemplo, é usado como repelente natural, cicatrizante e anti-inflamatório.

Índios têm costumes diferentes

As tribos indígenas têm hábitos e modos de pensar diferentes. Assim como outras civilizações antigas, desenvolveram grande parte do conhecimento a partir da observação do céu.
Muitas etnias do País chamam a Via Láctea de Caminho de Anta. Conhecer as estrelas, fases da lua e estações do ano ajuda os índios a saber o melhor período para plantar, colher, pescar e caçar.
Na exposição, o céu da Amazônia é reproduzido em ambiente escuro. Para tribos, como a Tukano, as constelações representam formas de animais.
Os irmãos Erick, 6 anos, e Vinicius Silva, 4, de São Paulo, curtiram a atração. Não sabiam que os índios enxergam desenhos de bichos no céu. “Também nunca tinha visto uma oca”, diz Vinicius. “Eles têm costumes diferentes. Vivem perto dos animais e cuidam da natureza”, fala Erick.

Árvore chama atenção para a importância da preservação

Uma árvore cenográfica, representando a espécie samaúma, chama a atenção dos visitantes e ajuda a explicar as dificuldades enfrentadas pela floresta hoje. Em volta dela há miniaturas de animais.
Na natureza, a samaúma mede até 70 m de altura, e suas grandes copas podem ser vistas de longe. Também impressiona descobrir que nela podem ser encontradas outras espécies de plantas, como samambaias e bromélias, e que serve como lar e alimento para vários bichos.
Agora, imagine o problema causado quando essa árvore é derrubada na mata. Já pensou em quantos outros vegetais e animais são afetados? A samaúma não é a única que sofre com o desmatamento na Amazônia.
Lucca Carvalho, 12 anos, de São Paulo, acredita que as pessoas precisam conhecer melhor a floresta. “Se soubessem como ela é fundamental para o mundo talvez valorizassem e preservassem mais.”

Confira os destaques


Barracão comunitário representa o espaço de convivência e trabalho de comunidades da Amazônia. É formado ainda por três ambientes que mostram a importância da farinha, da borracha e dos cosméticos feitos por lá. O barracão é coberto com folhas da pupunha, palmeira típica da região.


A oca da exposição foi feita por 12 índios da etnia Wayana, que vieram do Amapá para São Paulo. Na tribo, o espaço é usado para celebrações. Após a construção, realizam ritual com danças em que a palha que cobre a oca é cortada; antes disso, ela chega até o chão. No teto há roda de madeira decorada com símbolos indígenas.


Muitas moradias na Amazônia são construídas perto dos rios. A exposição revela como as famílias vivem em casas de madeira, além de objetos usados no dia a dia. Ao invés de carros, os barcos servem como meio de transporte na região. Quando passamos por esse espaço na mostra, dá para imaginar como deve ser tranquilo morar lá.


Insetos da Amazônia são exibidos na mostra. Eles fazem parte da coleção de invertebrados (borboletas, besouros, mosquitos, moscas, entre outros), iniciada há mais de 40 anos, do Inpa (Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia). Os cientistas já descobriram cerca de 180 mil espécies de insetos na região, que abriga 25% das borboletas conhecidas.

Consultoria de Deborah Dias Matos, agente de educação ambiental do Sesc Itaquera.

Fonte: dgabc.com.br

Nível do Rio Jari sobe e deixa Defesa Civil em alerta no Sul do Amapá


Águas já subiram 40 centímetros acima do normal, segundo Defesa Civil.
Alerta está voltado para as casas que ficam às margens do rio.

Rio Jari já subiu 40 centímetros por causa das chuivas (Foto: Reprodução/TV Amapá)Rio Jari já subiu 40 centímetros por causa das
chuvas (Foto: Reprodução/TV Amapá)
A Defesa Civil do Amapá está em alerta com a possibilidade de enchente em Vitória do Jari, a 213 quilômetros de Macapá. A preocupação está relacionada a subida do nível do Rio Jari, ao Sul do estado. Cálculos do órgão apontam que as águas estão 40 centímetros acima do normal, segundo informou o secretário-executivo da Defesa Civil coronel Jerrilson Oliveira.
"Já temos um grupamento de bombeiros em Vitória do Jari, mas de imediato providenciamos reforço para deslocamento de mais militares àquela região. As águas foram elevadas devido as fortes chuvas que atingiram o sul do estado", afirmou o oficial.
Coronel da Defesa Civil Jerrilson Oliveira diz que nível do rio aumentou (Foto: Abinoan Santiago/G1)Coronel da Defesa Civil Jerrilson Oliveira diz que
nível do rio aumentou (Foto: Abinoan Santiago/G1)
O alerta da Defesa Civil está voltado para os moradores casas que ficam à beira do Rio Jari. O coronel afirmou que a cheia começa a ficar em estado crítico com as águas a partir de 80 centímetros acima do normal. O Corpo de Bombeiros informou que foi montado um plano de ação para ser efetivado quando for atingido o limite de subida do rio.
No momento a orientação do órgão é para que as famílias que vivem à beira do Rio Jari, na orla de Vitória do Jari, estejam também em estado de alerta por causa da possibilidade de deixar as residências.
"Pedimos que as pessoas comecem a interagir com amigos e familiares para uma possível remoção. Mas caso não haja isso, a Defesa Civil tem um convênio com a prefeitura de Vitória do Jari, que dispõe de escolas para abrigar as vítimas", disse o coronel.
Enchentes
As enchentes no Rio Jari, de acordo com o secretário-executivo da Defesa Civil, são previstas a cada quatro anos. A última aconteceu em 2010 e deixou centenas de famílias desabrigadas. O rio ainda banha o município de Laranjal do Jari, a 265 quilômetros de Macapá. Ele também enfrentou enchentes. A última foi em 2011. À época, mais de 3 mil pessoas deixaram suas casas.
Fonte: G1/AP

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Prefeito, deputado e secretário discutem obras para Laranjal

Asfaltamento, terraplanagem e limpeza de Laranjal do Jari. Esses são serviços que a sede daquele município deve receber prioritariamente no decorrer de 2014, conforme ficou acertado em reunião de que participaram o prefeito Bode Queiroga, o deputado estadual Edinho Duarte e o secretário de tranportes do Amapá, Bruno Mineiro, na virada de ano.
Para Bode Queiroga, o município de Laranjal do Jari é totalmente dependente do governo. Para ele, este é o momento de firmar cada vez mais parcerias, além de dar satisfação à população, que busca melhorias. “Sou filho deste município e estamos com muito empenho e força de vontade, com toda a nossa equipe, tentando fazer o melhor para a nossa comunidade. Precisamos de asfaltamento, terraplanagem e ajuda na questão da limpeza da cidade. Acredito que com essa parceria vamos solucionar os problemas de Laranjal do Jari”, disse o gestor.
De acordo com o secretário Bruno Mineiro, já nesta primeira quinzena de janeiro, uma equipe visitará Laranjal do Jari para averiguar o que ainda falta ser realizado, e que a intenção é fazer um serviço de qualidade. “Paralisamos por causa do recesso e ainda não terminamos o asfaltamento da cidade por conta de algumas questões, entre elas o atraso na chegada do asfalto, as condições da estrada e a frente de serviço. Mas estaremos nos deslocando até Laranjal do Jari porque temos um compromisso ali”, ressaltou o secretário.
Edinho Duarte contou que como Cidadão Laranjalense tem uma obrigação ainda maior com aquela unidade amapaense. “O fato de ser deputado estadual me impõe uma responsabilidade em todos os municípios do Amapá. Mas com esse título a responsabilidade aumentou. E por isso, logo nos primeiros dias de 2014, já estamos aqui em audiência de trabalho para uma conversa sobre as necessidades de Laranjal do Jari”, disse o deputado.

O parlamentar ainda mencionou a peregrinação que tem feito em órgãos do estado, como Caesa, Setrap, e futuramente o Palácio do Setentrião. Edinho também destaca que é necessária cada vez mais a presença do estado nos municípios para este verificar de perto a situação de cada um e fazer alianças. “Temos que firmar parcerias, não só políticas eleitorais, mas de benefício, e que alcance a população”, finalizou.

Fonte: diariodoamapa.com.br

domingo, 5 de janeiro de 2014

3,8 mil professores do AP podem ser beneficiados com plano de saúde



Procedimentos médicos de servidores federais serão custeados em parte.
Ao todo, mais de 11 mil servidores podem aderir ao plano.

Reunião foi realizada para sanar as dúvidas dos educadores, ativos, inativos e pensionistas (Foto: Dyepeson Martins/G1)
O Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap) reuniu a classe na manhã deste sábado (4) para debater a adesão ao projeto do governo federal que pretende custear, em parte, o plano de saúde de mais de 11 mil servidores.
O benefício vai atingir 3,8 mil educadores do ex-território federal do Amapá e, segundo a professora aposentada Euza Lúcia, de 70 anos, vai trazer mais segurança e conforto aos familiares.
Euza Lúcia, de 70 anos, diz que terá segurança
com o benefício (Foto: Dyepeson Martins/G1)
“Eu nunca tive um plano de saúde desses. Até porque com tantas vantagens sairia muito caro. Eu gostei muito porque vai tirar a preocupação dos meus filhos e netos sobre a minha saúde”, ressaltou a aposentada.
Os serviços serão válidos em todo o Brasil e será implantado no estado até o dia 13 de janeiro, segundo informou o superintendente de Administração Fazendária Carlos Guilherme.
“O plano de saúde foi uma grande luta tanto de ativos, inativos, quanto de pensionistas”, comemorou o superintendente, destacando que, inicialmente, o convênio não atingirá militares, mas que a medida está sendo ajustado pelo Governo Federal.
Aroldo Rabelo, presidente do Sinsepeap
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
No dia 20 de dezembro de 2013 a Fundação de Seguridade Social (Geap), promoveu palestras aos servidores federais sobre a adesão ao plano. Contudo, a reunião não conseguiu sanar as dúvidas de todos os membros do Sinsepeap, conforme explicou o presidente da entidade Aroldo Rabelo.
“A maioria dos companheiros ainda tinham dúvidas sobre como proceder. Por isso pedimos uma nova reunião com abordagens mais minuciosas sobre preços e amplitudes dos procedimentos médicos”, justificou Rabelo.

Fonte: G1/AP

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

INTERNET BANDA LARGA CHEGARÁ AO AMAPÁ ATRAVÉS DO LINHÃO DE TUCURUÍ - TESTES COMEÇAM EM ABRIL

Conclusão de projeto depende de interligação ao sistema elétrico brasileiro.

Atualmente a banda larga domiciliar do Amapá é via rádio.

Linhão de Tucuruí pode ficar pronto ainda no primeiro semestre de 2013, diz Governo (Foto: Divulgação)
Obra depende de interligação ao Sistema Nacional
de Energia Elétrica (Foto: Divulgação)
A implantação do Linhão de Tucuruí e do cabo de fibra ótica que vai trazer internet banda larga ao Amapá foi concluída, segundo o deputado federal Bala Rocha (SDD), que é membro da comissão que acompanha a obra. O empreendimento possui 1,8 mil quilômetro de extensão e consiste em uma interligação de linhas de transmissão e subestações, que vai permitir a integração do Amazonas, Amapá e do oeste do Pará ao chamado Sistema Interligado Nacional (SIN).
Para que o projeto traga acesso à internet de alta velocidade é necessária a conclusão da obra de interligação ao SIN, com previsão para ser terminada em abril de 2014, quando deverão iniciar os testes. “Primeiramente o sistema vai atingir Macapá. Estamos lutando para que o linhão chegue também aos municípios mais distantes do estado”, informou o parlamentar.
Deputado Bala Rocha integra comissão que
acompanha a implantação da banda larga
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
Atualmente, a banda larga domiciliar do Amapá é via rádio. Ela é comprada por provedores locais de operadoras de Belém (PA). A tecnologia é transmitida de Barcarena, no Pará, até o Amapá, por antenas com 40 quilômetros de distância que repetem o sinal de uma para outra até chegar ao estado.

As concessões da rede de fibra ótica serão cedidas à empresas de telefonia e à Telebras (Telecomunicações Brasileiras). Os serviços serão comercializados a preços populares, respeitando a livre concorrência de mercado. “Será compatível aos preços praticados em nível nacional. Para que essas normas sejam cumpridas, a bancada federal vai acompanhar e fiscalizar esse processo”, reforçou Bala Rocha.
Além da internet, o Linhão de Tucuruí vai fornecer energia proveniente de usinas hidráulicas interligadas ao SIN, eliminando a necessidade de grande parte da geração térmica obtida com a queima de combustíveis fósseis, que são mais caros, além de possuírem maior grau de poluentes. O projeto tem investimento de R$ 3,5 bilhões do governo federal.

Caiena
No dia 13 de dezembro, o governador do estado do Amapá Camilo Capiberibe garantiu que em janeiro de 2014 iniciarão os testes com a internet banda larga, a partir da retomada dos serviços em Caiena, na Guiana Francesa, de onde vão partir os cabos de fibra ótica destinados à execução da obra no estado.
Para o empreendimento, foi anunciado um investimento da empresa Oi de R$ 21 milhões, resultando na isenção de R$ 10,5 milhões em impostos, divididos em parcelas de R$ 700 mil. O governo recolhe, mensalmente, R$ 1,3 milhão de tributos pagos pela empresa.
A banda larga de fibra ótica da Oi vai ser acessada nos municípios de Macapá, Oiapoque,Calçoene, Ferreira Gomes, Tartarugalzinho, Amapá e Santana. Já a fibra ótica do Linhão de Tucuruí vai beneficiar os municípios do Sul do estado, como Laranjal do Jari e Vitória do Jari. Os demais receberão internet via rádio através de recepção de sinal por antenas.

Fonte: G1/AP

Ano letivo de escolas públicas amapaenses só vai encerrar em janeiro de 2015


Ano letivo de 2014 deve iniciar em 10 de março
para escolas que paralisaram os trabalhos
(Foto: Reprodução/TV Integração)
Escolas públicas do Amapá que aderiram a greve de professores, em 2013, vão encerrar o calendário escolar deste ano, somente em 26 de janeiro de 2015. Nessas escolas, as aulas deverão iniciar a partir do dia 10 de março de 2014.
A medida constitui a proposta, apresentada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed), para a elaboração do plano de aulas das escolas em que os educadores decidiram pela paralisação.
Nas escolas em que os professores não participaram da greve, a proposta é que o ano letivo inicie em 10 de fevereiro de 2014 e termine antes do dia 25 de dezembro do mesmo ano.
A direção dos colégios possuem autonomia para decidir sobre o calendário escolar, desde que este não comprometa o aprendizado e nem o cumprimento dos 200 dias letivos, conforme explicou Darcy Ramos chefe da Unidade de Tradução de Documentos Escolares (Utrade).

Darcy Ramos chefe da Utrade
(Foto: Dyepeson Martins/G1)
“Existem calendários especiais que são planejados de acordo com a carência de profissionais, que só depois são supridas. A carga horária deve ser obedecida, mesmo que seja necessário sábados letivos, como já fazem muitas escolas”, ressaltou Darcy.

Desempenho
Dos 10 colégios do Amapá com melhores notas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) nenhum pertence a rede pública de ensino. A secretária de estado da Educação Elda Araújo justificou que as greves de professores dos últimos 2 anos podem ser um dos fatores que levaram ao resultado.
“Na escola privada não tem greve. O nosso aluno tem a mesma competência que os alunos da rede particular”, afirmou a secretária, acrescentando que "todas as escolas do Amapá estão com notas acima da média nacional".

Fonte: G1/Ap