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terça-feira, 6 de novembro de 2012

I Feira de Livros do Amapá semeia um novo tempo cultural no Estado

“Poetas, seresteiros, namorados, correi. É chegada a hora de escrever e cantar, talvez as derradeiras noites de luar”. Esta convocação de Gilberto Gil, na década de 60, reacende a fogueira literária e explodem emoções e criatividades em vários centros culturais de Macapá, como o Teatro das Bacabeiras, Centro Cultural Franco Amapaense, Escola de Administração Pública (EAP), Casa do Artesão, Biblioteca Pública Elcy Lacerda, entre outros espaços do Estado.
O evento foi classificado pelo governador Camilo Capiberibe, durante a cerimônia oficial de abertura da I Feira de Livro do Amapá, no Teatro das Bacabeiras, como um marco histórico para o Estado. A programação, que iniciou neste sábado, 3, encerra dia 6 de novembro.
Além das palestras, manifestações artísticas, cursos, oficinas, filmes, lançamento de livros e varais de poesias, entre em cena o Corredor Literário, que é uma rica exposição do talento do povo amapaense.
Apresentados por meio dos adereços cênicos confeccionados pela Associação dos Artesões e Artistas (Amaarte), as exposições artísticas representam personagens da literatura local e mundial, espalhados desde a Biblioteca Pública Elcy Lacerda, passando pelo Teatro das Bacabeiras, Museu Joaquim Caetano da Silva, EAP, Agência de Pesca do Amapá, Centro Cultural Franco Amapaense, até a Casa do Artesão.
Oficinas
Neste sábado, no Centro Cultural Franco Amapaense, teve início a oficina “Os arquivos e a produção de documentos escritos e estrutura”, ministrado por Eugène Epailly, voltada aos acadêmicos e estudantes de língua francesa, tem como objetivo sistematizar cientificamente a coleta e produção de pesquisas acadêmicas, de acordo com as normas francesas. Os alunos puderam acompanhar o passo a passo deste minucioso critério de pesquisa e documentação, com ilustrações e exemplos práticos. A oficina foi ministrada somente em língua francesa.
Eugène Epailly é geógrafo, historiador, jornalista e conselheiro pedagógico de educação física esportiva, mestre formador pedagógico com mestrado e doutorado em Letras e professor titular de história, autor de sete livros sobre a história da escravidão negra em Guiana Francesa. A oficina prossegue neste domingo, 4, no mesmo local e horário.
Customização de capas de livros
Esta foi outra atividade coordenada pelas professoras Rosana Olívia Souza, Rita e Maria Pinho. Rosana Souza explica que a customização de livros é a arte de restaurar livros mal tratados e devolvê-los para servir aos alunos, professores e pesquisadores.
“É como dar nova vida ao livro e a oportunidade de ser reaproveitado, além de fortalecer a ideia de zelar pelo livro como um bem cultural e democratizado na medida em que é repassado após ser utilizado ou lido, dando oportunidade para que maior número de pessoas possa ter acesso ao livro”, prega a professora.
Ela explica que são utilizadas técnicas de pet aplique, decapagem, recorte, trançado ou fita, e que a oficina é destinada ao público interessado em conhecer esta técnica, que conduz a outros aprendizados em outros trabalhos de reciclagem e reaproveitamento de material, gerando emprego e renda.
“Temos outra oficina de produção de artesanato e que esta produção, que deve ser destinada à feirinha, está sendo comercializada pelos alunos, que recebem encomenda e vendem estes produtos antes mesmo de concluir a carga horária da oficina”, festeja Rosana Souza.
Édi Prado/Secom

Fonte: www.correaneto.com.br

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