Temos que admitir: os seres humanos podem gostar de esquisitices na cama.
Mas espero que não seja nada parecido com o que certos animais fazem.
Confira 10 histórias sobre hábitos sexuais de animais:
Confira 10 histórias sobre hábitos sexuais de animais:
1 – “Faça amor, não faça guerra”
Os bonobos que o digam. Esses parentes dos seres humanos são muito
parecidos conosco sexualmente – eles se beijam, se masturbam, praticam
sexo oral, masturbação mútua, etc. Por serem muito sexuais, eles são
bastante pacíficos – não necessariamente nosso caso. O sexo é
praticamente a “chave social” dos bonobos: eles fazem sexo para
comemorar, para resolver conflitos, para trocar favores (como
alimentos), enfim… Praticamente um bando de hippies (no bom sentido).
2 – O coração esportivo
Os machos da ave marinha conhecida como fragata, ou fregata (da
família Fregatidae), possuem um saco gular vermelho que eles utilizam em
seus rituais de acasalamento. Para conquistar a fêmea, eles incham esse
saco em forma de coração, enquanto a fêmea vai atrás do que tiver o
maior e mais brilhante – caso às vezes semelhante ao da espécie humana,
em que as fêmeas podem fazer suas escolhas baseadas no maior saco (de
dinheiro) do macho. A diferença é que os machos da ave, enquanto
acasalam, tampam os olhos das fêmeas com suas asas para impedir que ela o
troque por um macho com um saco maior. Ops, eu falei “diferença”?
3 – A rainha manda
Depois de ter sido alimentada com uma espécie de “gosma” nutritiva
por seus súditos, a abelha rainha (até então virgem) atinge a maturidade
sexual. Assim, ela ganha o direito de escolher uma dúzia de abelhas
machos do seu grupo de centenas para servir como seus pretendentes. A
sorte da abelha fêmea acaba aí. Durante o acasalamento, os órgãos
genitais do macho explodem dentro da rainha, garantindo a paternidade
literalmente alojada dentro dela. É claro que ele não vai sobreviver a
isso – mas acho que muito macho prefere a morte a ter que viver sem seu
bicho de estimação.
4 – Incesto? Não, não… Normal!
Para o parasita Pyemotes tritici, sexo é uma atividade
vale-tudo. O ácaro nasce picando e chupando os fluidos corporais da
mamãe, e já sexualmente ativo. Como eles não passam uma oportunidade
sequer, seus colegas recém-nascidos são parte legítima do negócio. Como
eu já disse, vale tudo. Só não ficamos mais chocados porque eles são
microscópicos o suficiente para a vista grossa humana.
5 – Pornô para panda
Pandas são animais temperamentais. Com eles, não é só querer, que tá
garantido – como acontece com os bonobos – e não vale tudo – bem
diferente dos ácaros. Enfim, como espécie em extinção, os pandas
precisam muitas vezes procriar em cativeiro para repovoar sua população.
Mas questão de vida ou extinção não é suficiente para eles – sem algum
estímulo, não vai; eles não demonstram interesse em sexo.
Preocupados, cientistas tiveram a ideia de implementar uma espécie de
“pornô para pandas” para incentivar o acasalamento entre esses ursos.
Durante uma pesquisa na China, a iniciativa se mostrou um sucesso. (Sou
só eu, ou vocês também estão imaginando como seria um pornô para
pandas?).
Enfim, talvez não seja a imagem de dois pandas fazendo sexo. Isso
porque a motivação do panda vem da competição. Na natureza, os machos se
reúnem em torno de uma fêmea e competem por uma chance de acasalar,
altura em que os níveis do seu hormônio sexual testosterona aumentam em
seu sangue. Em zoológicos e reservas, essa falta de concorrência pode
ser problemática.
6 – A origem da depravação
Um dos símbolos da fofura, o golfinho é
divertido, dá pulinhos, parece dócil… Doce é a ilusão. O golfinho é um
dos animais mais ativos sexualmente no mundo – reza a lenda que,
comprovadamente, é o único animal além de nós que faz sexo por puro
prazer.
Até aí, tudo bem. O problema é que o golfinho não tem o que chamaríamos de “limite” – o animal encara qualquer coisa, até
objetos inanimados e tartarugas marinhas. O pênis do golfinho é capaz de – literalmente – agarrar as coisas, tornando-se uma espécie de “aparelho exploratório”.
objetos inanimados e tartarugas marinhas. O pênis do golfinho é capaz de – literalmente – agarrar as coisas, tornando-se uma espécie de “aparelho exploratório”.
Eles participam de orgias, podem ser homossexuais,
curtem brinquedos sexuais, como gravetos e ossos. Nada disso assusta
tanto quanto o fato de pesquisas revelarem que eles podem ser assassinos
doidos. Já foi provado que eles podem abusar sexualmente e matar sua
própria espécie (machos, fêmeas, jovens ou velhos), e até seres humanos,
se tiverem a chance. Para nós, entretanto, eles não seriam bons
amantes, já que levam 12 segundos para finalizar a obra.
7 – Confusão de identidade
O peixe-palhaço pode mudar de sexo. Em sua sociedade, eles são
classificados em três grupos, de acordo com seu tamanho (de maior para o
menor): a fêmea, o macho reprodutor, e o macho não reprodutor. Quando a
fêmea morre ou é capturada, o macho reprodutor muda de sexo, e o não
reprodutor é “promovido”. Espera aí, tem alguma coisa errada… Caso você
esteja se perguntando como isso é possível, troca de sexo não é
exclusiva do peixe-palhaço – por exemplo, na galinha, tudo que é preciso
é uma disfunção do ovário. Quando embrião, a galinha tem dois órgãos
sexuais e apenas o da esquerda se desenvolve em um ovário – o da direita
permanece dormente. Se um tumor, por exemplo, regredir o ovário
esquerdo em uma galinha, o órgão sexual direito, até então adormecido,
pode começar a se desenvolver – e caso se torne um testículo, tcharam! A
galinha vira galo. Já no caso do peixe-palhaço, a transformação é
hormonal e ocorre como resposta a uma necessidade de determinado momento
ou colônia.
8 – Fazer sexo com o olhar
“Despir com os olhos” tem outro significado para os caracóis. Isso
porque eles têm uma espécie de “dardo de esperma” atrás dos olhos, onde
guardam seus órgãos genitais. Apesar de hermafroditas, nada de
“autossexo” para eles. O negócio não é se virar sozinho, mas sim
combinar com um coleguinha para ficarem “grávidos” ao mesmo tempo. Eles
se “injetam” ao mesmo tempo, e podem por de 100 a 300 ovos por vez.
9 – Sexo selvagem
Para o pato, sexo não é coisa simples: ambos os machos e as fêmeas
têm genitália incomum. Enquanto os machos têm pênis em forma de
saca-rolhas, as fêmeas têm tratos vaginais labirínticos com um número de
“becos sem saída” que não conduzem ao útero – uma frustração que
provavelmente levou os patos a serem meio “violentos”.
Os machos tentam, muitas vezes agressivamente, acasalar com as fêmeas. Elas, por sua vez, mesmo sendo violentadas,
evoluíram a capacidade de fechar seu trato reprodutivo verdadeiro (no meio do já citado labirinto) ao esperma de parceiros indesejados (esse não, ele não tem um emprego bom e não gosta de cinema).
evoluíram a capacidade de fechar seu trato reprodutivo verdadeiro (no meio do já citado labirinto) ao esperma de parceiros indesejados (esse não, ele não tem um emprego bom e não gosta de cinema).
Algumas patas também parecem ser capazes de dizer se seu parceiro é
saudável. Pesquisas mostram que patos machos têm sêmen antibacteriano, e
quanto mais fluido antibacterial tem no seu esperma, mais brilhante a
cor do seu bico é. As fêmeas provavelmente usam essa cor como uma
indicação visual para escolher um parceiro e evitar doenças. O que seria
dos humanos se fosse fácil assim dizer quem tem DSTs…
10 – Xixi do amor
Um certo odor na urina da girafa demonstra se a fêmea está no cio ou
pronta para acasalar. O macho, então, cheira ou – normalmente – prova
essa urina. O problema é que nem sempre os “girafos” esperam a fêmea
urinar. Porque não golpear suas ancas e fazê-la urinar? Assim, o cortejo
pode acontecer mais rápido.
Fonte: hypescience.com
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