O governo federal apresentou no dia 24 de julho, uma nova proposta 
às entidades que representam os professores universitários em greve há 
69 dias. Para o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do 
Planejamento, Sérgio Mendonça, a contraproposta, que terá impacto de R$ 
4,2 bilhões no Orçamento Federal, mostra o recuo do governo em prol do 
fim da paralisação e descarta novo aumento. O montante é R$ 300 milhões a
 mais que a oferta anterior. Os aumentos, que serão escalonados durante 
os próximos três anos, começam a vigorar a partir de março de 2013. Na 
proposta anterior, feita no último dia 13, o aumento iria vigorar a 
partir de julho.
A Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes) e os 
Representantes do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação
 Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), já se posicionaram 
contrários a nova oferta. Já para o presidente da Federação de 
Sindicatos de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior, 
Eduardo Rolim, a proposta atendeu aos 15 itens solicitados pela 
entidade. Dados da Andes e do Sinasefe apontam que a paralisação atinge 
57 das 59 universidades federais, além de 34 dos 38 institutos federais.
Na nova proposta, permanece a valorização da dedicação exclusiva e da 
titulação de doutor, mas é ampliado o reajuste dos docentes sem 
doutorado, especialmente daqueles com mestrado. O aumento mínimo 
concedido passa a ser de 25%. A proposta anterior era de 12%. Os 
reajustes serão aplicados em março de 2013, de 2014 e de 2015. Antes, 
ocorreriam em julho, maio e março, respectivamente.
Fonte: noticias.terra.com.br 
 
 
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