Aroldo Rabelo (Sinsepeap). Foto: A. Santiago |
Durante
entrevista na tarde do dia 17, ao Diário do Amapá, o presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), Aroldo Rabelo,
abordou vários pontos sobre o movimento grevista iniciado em abril e suspenso
no final do mês passado, destacando as ações do sindicato na Justiça, o corte
na regência de classe, o racha dentro de Sinsepeap e a volta dos professores às
salas de aula no próximo mês.
"A
greve foi suspensa, porém, ficando em estado de alerta. No dia 1º de agosto os
professores voltam às salas de aula com essa vigilância", disse Rabelo.
Durante
esse mês o Sinsepeap está realizando assembleias gerais semanalmente para
deixar a categoria ciente das atividades quanto os principais pontos da greve e
buscando novos mecanismos para lograr êxito dentro das reivindicações.
Ações
Atualmente,
o Sinsepeap possui quatro ações: o pedido de anulação da liminar concedida ao
governo estadual pelo desembargador Raimundo Vales - que declarou a greve
ilegal; o mandado de segurança para reaver o reembolso do corte na regência de
classe, no salário do professor; o dissídio coletivo, que trata de toda a
negociação com o governo, envolvendo inclusive a exigência do pagamento do piso
salarial nacional e; a medida cautelar que foi recentemente arquivada.
De acordo com o relato de alguns professores, alguns servidores receberam
apenas R$ 11,00 como salário no mês de junho. A medida de segurança impetrada
pelo Sinsepeap para reaver esse corte no salário já teve o seu primeiro
julgamento com resultado desfavorável à classe. "Temos o prazo de dez dias
para recorrer para mostrarmos as provas. E até o próximo dia 25 esperamos um
resultado positivo", contou Rabelo.
Regência
Racha no sindicato
Em
relação ao possível racha criado dentro do sindicato, pelos próprios diretores
da entidade, Rabelo discorre. "Todos os sindicatos sempre tiveram grupos
divergentes. Só que como a imprensa acompanhou de perto o nosso movimento,
esses assuntos internos foram resolvidos".
Nova proposta
Após
várias assembleias a categoria diminuiu a exigência do piso salarial nacional
de forma completa, para o reajuste de 20%. "Como o governo judicializou e
não quis mais dar nem os 16% proposto por ele, baixando para 8%, hoje nós
reivindicamos o piso de 33% e; que ele anuncie quando começará a pagar",
finalizou.
A argumentação do Sinsepeap está baseada na arrecadação que o Estado terá neste
ano, que é estimado em R$ 4 bilhões. Como são destinados 25% à educação, o setor
terá o recurso de R$ 1 bilhões. São R$ 200 milhões a mais do esperado.
Fonte: cafeecia-ap.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário