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quinta-feira, 19 de julho de 2012

Aroldo Rabelo fala sobre ações do Sinsepeap durante "greve branca"

Aroldo Rabelo (Sinsepeap). Foto: A. Santiago
Durante entrevista na tarde do dia 17, ao Diário do Amapá, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), Aroldo Rabelo, abordou vários pontos sobre o movimento grevista iniciado em abril e suspenso no final do mês passado, destacando as ações do sindicato na Justiça, o corte na regência de classe, o racha dentro de Sinsepeap e a volta dos professores às salas de aula no próximo mês.
"A greve foi suspensa, porém, ficando em estado de alerta. No dia 1º de agosto os professores voltam às salas de aula com essa vigilância", disse Rabelo.
Durante esse mês o Sinsepeap está realizando assembleias gerais semanalmente para deixar a categoria ciente das atividades quanto os principais pontos da greve e buscando novos mecanismos para lograr êxito dentro das reivindicações.

Ações
Entretanto, de acordo com Rabelo, apesar dos professores estaduais voltarem às suas atividades normais, a mesa de negociação deverá continuar, entretanto, somente após as ações impetradas no Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) serem julgadas.
Atualmente, o Sinsepeap possui quatro ações: o pedido de anulação da liminar concedida ao governo estadual pelo desembargador Raimundo Vales - que declarou a greve ilegal; o mandado de segurança para reaver o reembolso do corte na regência de classe, no salário do professor; o dissídio coletivo, que trata de toda a negociação com o governo, envolvendo inclusive a exigência do pagamento do piso salarial nacional e; a medida cautelar que foi recentemente arquivada.


Regência
De acordo com o relato de alguns professores, alguns servidores receberam apenas R$ 11,00 como salário no mês de junho. A medida de segurança impetrada pelo Sinsepeap para reaver esse corte no salário já teve o seu primeiro julgamento com resultado desfavorável à classe. "Temos o prazo de dez dias para recorrer para mostrarmos as provas. E até o próximo dia 25 esperamos um resultado positivo", contou Rabelo.


Racha no sindicato
Em relação ao possível racha criado dentro do sindicato, pelos próprios diretores da entidade, Rabelo discorre. "Todos os sindicatos sempre tiveram grupos divergentes. Só que como a imprensa acompanhou de perto o nosso movimento, esses assuntos internos foram resolvidos".


Nova proposta
Após várias assembleias a categoria diminuiu a exigência do piso salarial nacional de forma completa, para o reajuste de 20%. "Como o governo judicializou e não quis mais dar nem os 16% proposto por ele, baixando para 8%, hoje nós reivindicamos o piso de 33% e; que ele anuncie quando começará a pagar", finalizou.
A argumentação do Sinsepeap está baseada na arrecadação que o Estado terá neste ano, que é estimado em R$ 4 bilhões. Como são destinados 25% à educação, o setor terá o recurso de R$ 1 bilhões. São R$ 200 milhões a mais do esperado.
 Fonte: cafeecia-ap.blogspot.com.br/

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