O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari 
Pargendler, negou nesta terça-feira o pedido do deputado estadual Moisés
 Reátegui de Souza (PSC) para suspender a decisão que afastou o 
parlamentar da presidência da Assembleia Legislativa do Amapá. 
Moisés de Souza é acusado, junto com o também deputado Edinho Duarte 
(PP), de liderar um esquema que usava processos licitatórios para 
desviar dinheiro público. A Justiça chegou a decretar, em junho passado,
 a prisão preventiva dos dois parlamentares.
O ministro Ari Pargendler também negou pedido da Assembleia Legislativa 
do Amapá e do deputado Moisés de Souza para suspender a decisão que 
paralisou os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 
Ministério Público. O desembargador Raimundo Vales, relator do mandado 
de segurança impetrado pelo Ministério Público (MP) do Amapá no Tribunal
 de Justiça (TJ) do Estado, concedeu liminar para suspender a CPI até o 
julgamento de mérito. 
O desembargador afirmou que instauração da Comissão para apurar e 
fiscalizar diversos atos de gestão financeira do MP "curiosamente" 
ocorreu após a deflagração da Operação Eclésia, do MP e da Polícia 
Civil. O objetivo era apurar inúmeros indícios de irregularidades 
administrativas, como emissão de notas frias e contratação de empresas e
 funcionários fantasmas para desviar dinheiro público. 
Prédio da Assembleia
O ministro Ari Pargendler também decidiu suspender a liminar concedida 
pelo TJ do Estado que impedia a prorrogação do contrato de locação do 
imóvel onde funciona a Assembleia.
Pargendler entendeu que a execução da liminar obrigava a imediata 
desocupação do imóvel, com a consequente paralisação dos serviços da 
Assembleia até que outro local fosse alugado. Havia ainda o risco da 
obrigação de pagar indenização ao proprietário.
 Fonte: noticias.terra.com.br
 
 
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