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terça-feira, 17 de abril de 2012

ASSEMBLEIA GERAL DO SINSEPEAP RESOLVE DEFLAGRAR GREVE GERAL A PARTIR DO DIA 19/4

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A greve inicia na quinta-feira, em todas as escolas do Estado. Profissionais da educação reivindicam o piso salarial nacional.

Os profissionais da educação não aceitaram a proposta final do Governo do Estado referente ao processo de negociação salarial, e deflagraram greve geral a partir de quinta-feira (19). A decisão foi tomada durante assembleia geral do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação do Amapá (Sinsepeap), realizada na manhã de ontem na quadra da escola Gabriel de Almeida Café (o CCA).

A proposta do governo discutida entre a categoria contemplava 8% de reajuste linear, 7% de reajuste ao salário base e o pagamento do retroativo, das promoções concedidas em 2010 e 2011, iniciado em agosto de 2012, em 24 parcelas sucessivas. E também garantir a celeridade das promoções dos professores da classe A para C, conforme cronograma instituído após o desarquivamento dos processos referentes a estas promoções que ainda estão na Comissão Permanente de Valorização dos Profissionais da Educação Básica (CPVPEB).

A proposta não foi aceita porque a categoria acredita que o Executivo pode conceder, no geral, 20% de reajuste. Para chegar a esse percentual, os trabalhadores na educação querem mais 5% somados aos 7% de reajuste no salário base. Além disso, pedem mais 5% que podem ser negociados da seguinte forma: concessão da metade desse percentual em agosto e a outra em outubro.

O vice-presidente do Sinsepeap, professor Leslie Gantus, informou que haverá aula nesta terça-feira e amanhã. O sindicato tem 72 horas para comunicar o governo sobre a decisão tomada em assembleia. Uma parte considerada da categoria discordou da decisão tomada pela maioria. Eles esperavam que fosse aceita a proposta do governo e, como os 15% não são reais, os demais percentuais seriam negociados posteriormente.

O professor Rildo Ferreira, um dos diretores do sindicato, explicou que se fosse aceita a proposta do Executivo, ainda faltaria 18,7% para chegar ao piso nacional. “Os 15% propostos pelo governo referem-se à inflação e mais o percentual para tentar chegar ao piso. Podemos alcançar os 18,7% no decorrer do ano, pois temos acompanhado a arrecadação do Estado, que tem crescido mensalmente. Acreditamos que no segundo semestre vai ter um percentual bem maior. Então, para nós seria importante avaliar com bastante coerência a proposta”.

A categoria pensa em apelar para o recurso judicial, pois é possível entrar com uma ação contra o governo para cobrar o cumprimento da lei do piso. Segundo fontes, a defesa do Executivo seria de que o exigido pelos professores extrapola o orçamento do Estado. Não há uma clareza se esses números estão corretos. O sindicato precisaria de um tempo para avaliá-los e, assim, poder discordar. (Jorge Cesar/aGazeta)
 
Em Laranjal do Jari, numa assembleia realizada na quadra da Praça Central, no dia 16/4 os servidores estaduais da área da educação decidiram aderir ao movimento grevista estadual.
 
 
Fonte: www.amapadigital.net

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