A pauta de discussão é a manutenção do Plano que foi tirado dos servidores desde o mês de outubro
Uma comissão composta por representantes do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais em Educação 
do Amapá – SINSEPEAP estará viajando a Brasília hoje, para se reunir com
 o Ministro Gilmar Mendes e pedir que os servidores voltem a receber os 
benefícios do Plano Collor. Até o momento em que o julgamento terminar, e
 decidir se os servidores voltaram ou não a receber os benefícios.
Aroldo Rabelo está só aguardando a confirmação da reunião com o ministro, para se deslocar a Brasília e fazer o pedido.
“Acredito
 que seja a ultima reunião do ano, com o Ministério do Planejamento, e 
nessa pediremos uma folha suplementar de três meses, para repor a falta 
de pagamento do Plano Collor, que de acordo com o Tribunal de Contas da 
União, deveria ser pago normalmente até que o julgamento acabe” explicou
 Aroldo Rabelo.
O 
presidente do SINSEPEAP contou que estará também levando a Brasília, 
alguns erros no processo, uma vez que o benefício não deveria ter sido 
tirado amplamente, uma que o servidor tem direito a ampla defesa, antes 
que uma decisão dessa importância seja tomada. “Ou seja, os servidores 
não deveriam perder sumariamente o direito sem antes ter um momento para
 realizar sua defesa”, disse o Aroldo.
O professor adiantou que durante a viagem,  terá
 três pautas para apresentar: os pagamentos dos meses que os professores
 não receberam o benefício, a manutenção do benefício até o fim do 
julgamento, e saber de que forma anda o julgamento que está sendo feito 
no Ceará. “Pois é dessa ação que saíram as respostas para os demais 
estados, uma vez que foi determinado pelo ministro, que o veredicto tido
 no estado nordestino seria aplicado nos demais estados” explicou Aroldo
 Rabelo.
O 
sindicato ainda deixa uma pergunta para a reflexão da população: Porque 
em um país, onde o Governo Federal, afirma que está com bom crescimento 
econômico, estão sendo feitos cortes drásticos em certos setores?
O Plano
Cerca
 de três mil professores federais Amapá foram atingidos pela decisão do 
Tribunal Regional Federal. O percentual se refere à inflação de março de
 1990, que atingiu 84,32%, seguida de um plano econômico, no governo de 
Fernando Collor de Melo, que desconsiderou as perdas inflacionárias, o 
chamado Plano Collor. Em 1995 a Justiça do Trabalho deu ganho de causa 
aos professores, determinando a incorporação dos 84,32% em seus 
salários.
A União 
recorreu da decisão, alegando que a Lei nº 8.112, de 12 de dezembro de 
1990, passava os professores do regime celetista para o regime 
estatutário. Portanto, a competência para julgamento da causa não seria 
mais da Justiça do Trabalho, mas da Justiça Federal. Com essa 
argumentação o governo federal conseguiu, no TRF, sustar o pagamento dos
 84% no mês de outubro deste ano.
Fonte: idealismomental.blogspot.com
 
 
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