Dizem que os elefantes nunca esquecem. E também que eles são
sempre uma das principais atrações de circo porque lembram de tudo o que
aprendem.
Verdade é que cientistas da Universidade de Sussex, na Inglaterra, já
testaram a capacidade de memorização dos elefantes no Parque Nacional
de Amboseli, no Quênia, ao gravar sons de cem paquidermes da mesma
espécie. Os elefantes foram capazes de reconhecer uns aos outros, mesmo
distantes há anos.
Para otimizar o potencial de armazenamento dos que não têm a famosa "memória de elefante", o neurologista João Roberto Azevedo sugere a leitura diária de livros, jornais e revistas.
Nenhuma outra atividade, salienta ele, mobiliza tantas variações da memória quanto este hábito. Mas não basta simplesmente ler: é preciso refletir sobre o que está sendo lido.
Truques úteis
"A base de uma boa memória é a atenção. Se a pessoa está desatenta ou distraída, não fixa bem as informações. Desse modo, a capacidade de memorização também é menor. Geralmente, as pessoas mais esquecidas são também as mais distraídas", afirma o neurologista.
Já a fonoaudióloga Ana Alvarez, que escreveu os livros Deu Branco e Cuide de Sua Memória, entre outros, recomenda a utilização de pequenos artifícios, como agendas eletrônicas ou lembretes auto-adesivos, para não esquecer de tarefas diárias ou compromissos importantes. Mais do que simples muletas, esses recursos são importantes estratégias de memorização.
"É preciso desafiar ludicamente a nossa memória. Até pouco tempo atrás, minha avó, de 99 anos, anotava o que queria comprar no supermercado. Mesmo assim, ela só consultava a lista em último caso. Ao anotar o que queria lembrar, ela já acabava memorizando", esclarece.
Não lembrar também é saudável
O neurologista João Roberto Azevedo faz uma ressalva para quem sonha com uma memória prodigiosa: o esquecimento é importante para o cérebro. Segundo ele, esquecer é fundamental para não atrapalhar o aprendizado de novas informações.
"A capacidade de absorção da memória é finita. Não dá para uma pessoa de 30 anos lembrar de tudo o que já aconteceu com ela. O próprio cérebro se encarrega de selecionar o que é importante e deletar o resto. Se não fosse assim, ele entraria em pane", alerta o médico.
Exercícios mentais para potencializar a memória
Para otimizar o potencial de armazenamento dos que não têm a famosa "memória de elefante", o neurologista João Roberto Azevedo sugere a leitura diária de livros, jornais e revistas.
Nenhuma outra atividade, salienta ele, mobiliza tantas variações da memória quanto este hábito. Mas não basta simplesmente ler: é preciso refletir sobre o que está sendo lido.
Truques úteis
"A base de uma boa memória é a atenção. Se a pessoa está desatenta ou distraída, não fixa bem as informações. Desse modo, a capacidade de memorização também é menor. Geralmente, as pessoas mais esquecidas são também as mais distraídas", afirma o neurologista.
Já a fonoaudióloga Ana Alvarez, que escreveu os livros Deu Branco e Cuide de Sua Memória, entre outros, recomenda a utilização de pequenos artifícios, como agendas eletrônicas ou lembretes auto-adesivos, para não esquecer de tarefas diárias ou compromissos importantes. Mais do que simples muletas, esses recursos são importantes estratégias de memorização.
"É preciso desafiar ludicamente a nossa memória. Até pouco tempo atrás, minha avó, de 99 anos, anotava o que queria comprar no supermercado. Mesmo assim, ela só consultava a lista em último caso. Ao anotar o que queria lembrar, ela já acabava memorizando", esclarece.
Não lembrar também é saudável
O neurologista João Roberto Azevedo faz uma ressalva para quem sonha com uma memória prodigiosa: o esquecimento é importante para o cérebro. Segundo ele, esquecer é fundamental para não atrapalhar o aprendizado de novas informações.
"A capacidade de absorção da memória é finita. Não dá para uma pessoa de 30 anos lembrar de tudo o que já aconteceu com ela. O próprio cérebro se encarrega de selecionar o que é importante e deletar o resto. Se não fosse assim, ele entraria em pane", alerta o médico.
Exercícios mentais para potencializar a memória
À medida que envelhecemos, as nossas capacidades mentais se deterioram. Mas, apesar da nossa capacidade de processar e armazenar informações diminuírem, pesquisas mostram que isso pode ser revertido. Segundo cientistas americanos, há algumas áreas do cérebro que as pessoas mais idosas não conseguem usar, mas alguns exercícios mentais simples poderiam reverter essa situação.
A perda da habilidade mental é causada pela redução do funcionamento do córtex frontal, que é a região do cérebro responsável pelas capacidades intelectuais mais complicadas. Segundo o cientista Randy Bunker, em entrevista à revista Neutron, as pessoas idosas apresentam um grau menor de dificuldades vividas por pessoas que sofreram danos nessa região cerebral.
O pesquisador desenvolveu um teste em que pessoas de 20 a 80 anos
deveriam decorar uma série de palavras. Durante o teste, os cérebros
dessas pessoas foi mapeado por ressonância magnética e foi demonstrado
que os idosos não utilizam as áreas críticas frontais tanto quanto
jovens adultos.
Para reverter essa situação, os cientistas pediram aos idosos que
associassem as palavras e as classificassem em concretas ou abstratas.
Ao fazer isso, os mais velhos apresentaram uma crescente atividade nas
regiões frontais, alem de uma melhora na capacidade de memorizar coisas.
Isso foi muito promissor, pois, segundo Bunker, essa parte do cérebro
podia se atrofiar ou sofrer deterioração celular, tornando-se
inacessível para esses indivíduos, o que não acontece de fato.
Agora, os pesquisadores procuram desenvolver qual o tipo de
treinamento seria mais efetivo. O objetivo é elaborar simples métodos
para evitar a perda de memória e de outras habilidades cognitivas.
Fonte: humanasaude.com.br
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