Parlamentares da Bancada Federal do Amapá, o presidente do Sindicato
dos Servidores Públicos em Educação no Estado do Amapá – SINSEPEAP Aroldo
Rabelo e os advogados do Sindicato reuniram-se nesta quarta, 07, com o
ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal.
Eles trataram dos 84,32% relativos ao realinhamento do Plano Collor
nos contracheques de cerca de 3,5 mil professores celetistas do Amapá
que passaram para o quadro de servidores da União. O adicional era
recebido há 16 anos e a disputa judicial se arrasta desde 1992. A
suspensão do pagamento representou uma perda de cerca de 60% do salário
desses servidores e eles estão ameaçados de terem que devolver o
adicional recebido nos últimos 5 anos. O Sindicato estima que deixam de
circular R$ 6 milhões mensais na economia do Amapá com o fim do
adicional.
No Supremo, o Ministro Gilmar Mendes pediu vistas de processo
idêntico dos professores do Ceará. Mendes comprometeu-se de colocar o
processo na pauta do Tribunal em fevereiro de 2012, já que na próxima
semana acontecem as últimas sessões do Supremo antes do recesso do
judiciário. A decisão favorável aos professores do Ceará tende a criar
jurisprudência para que se repita aos professores do Amapá.
A deputada Janete Capiberibe apelou para a sensibilidade do ministro
Gilmar Mendes. “Os servidores se encheram de esperança com o fato que o
senhor é um amapaense como nós”, disse. À tarde, a Bancada esteve em
audiência no Tribunal de Contas da União, cujo ministro André Luís de
Carvalho deu parecer favorável aos professores, mas a decisão
administrativa não recompôs os contracheques.
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Texto e foto:
Sizan Luis Esberci
Gabinete da deputada federal Janete Capiberibe – PSB/AP
Texto e foto:
Sizan Luis Esberci
Gabinete da deputada federal Janete Capiberibe – PSB/AP
Fonte: correaneto
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