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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

PRODUÇÃO DE CAMU-CAMU EM COMUNIDADE DO JARI É TEMA DE REPORTAGEM DA GLOBO

Sábado (26/11), a equipe do programa Globo Ecologia, da Tv Globo visitou a Reserva do Desenvolvimento Sustentável  do Rio Iratapuru, no Amapá. Próximo à sua foz, no Rio Jari, podem ser encontradas árvores de camu-camu. Pequenas e submersas na água, essas árvores começam a dar frutos quando o rio seca. Até 1997, quando os moradores da região se reuniram para fazer a extração do camu-camu, este fruto não era explorado comercialmente. Foi a partir da criação da  associação Aproflora, que em 2010 se tornou a Cooperativa Mista Agroextrativista dos Produtores do Vale do Jari (Cooperflora). O fruto, um dos mais ricos em vitamina C, pode ser utilizado no preparo de sucos e geléias e é comercializado para laboratórios que fazem diversos produtos com ele.
Globo Ecologia: camu-camu (Foto: Divulgação)Árvores de camu-camu em ilha do Rio Jari
(Foto: Divulgação)
A comercialização do produto começou em pequenas quantidades para escolas, que o utilizavam na merenda, e para feiras locais. A partir de 2006, a então Aproflora passou a vender o camu-camu também para laboratórios no centro-sul do país, chegando a comercializar até 40 toneladas de polpas por safra. Atualmente, o potencial produtivo da cooperativa é de 82 toneladas por safra.
A árvore do camu-camu tem de 3 a 5 metros de altura, com tronco liso e muitas ramificações. Com folhas alongadas, de 4,5 a 10 centímetros e fruto pequeno, de 2 a 3 centímetros, essa planta é pouco conhecida em muitas regiões brasileiras. A região de maior concentração é a Norte onde estão os estados cercados pela Bacia Amazônica.
Globo Ecologia: camu-camu (Foto: Divulgação)Camu-camu na árvore (Foto: Divulgação)
Segundo Mariolando Araujo, presidente da Cooperflora, os frutos podem ser consumidos ao natural, mas, devido a sua acidez, são mais indicados no preparo de sucos, sorvete, geleia, doces, licores, tortas e sobremesas em geral. “Trata-se de um dos frutos que mais contém vitamina C e possui na sua composição outros elementos importantes como cálcio, potássio, magnésio e ferro”, conclui Mariolando.

Após a extração, os frutos são enviados a uma empresa no distrito industrial de Santana, no Amapá, onde são processados, transformados em polpa e congelados até serem entregues aos destinos finais (compradores). Entre os clientes estão os laboratórios Centroflora, Sanrisil e Atrium.

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