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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Governado do Amapá assina acordo de banda larga para o Estado

Projeto vai trazer benefícios para o lado brasileiro e para a Guiana Francesa

O governador do Estado do Amapá, Camilo Capiberibe assinou na semana passada, junto a representantes da empresa de telefonia Telemar Norte/Leste S.A – Oi, o convênio que vai viabilizar a chegada da internet banda larga no Amapá. A informação é da Agência Amapá.
O empreendimento terá caráter binacional e vai trazer vários benefícios tanto para o lado brasileiro quanto para o lado francês. Na Guiana Francesa, a atividade será conduzida pela empresa Guiacom em que, por meio do backbone de terceiro responsável, situado em Caiena, na Guiana Francesa, e cabo submarino Caiena-Fortaleza, ligará o Amapá às redes nacionais e internacionais de telecomunicações, ampliando, assim, a capacidade de tráfego de voz básica e avançada, rede móvel.
Segundo o presidente do Centro de Gestão de Tecnologia da Informação, Alípio Júnior, o projeto vai beneficiar os munícipios de Macapá, Oiapoque, Santana, Ferreira Gomes, Porto Grande, Tartarugalzinho, Calçoene e Amapá.
- Os serviços públicos terão um salto de qualidade, visto que hoje o atendimento é feito via satélite, que é uma tecnologia cara e já não atende as nossas necessidades. Dessa forma, vamos fazer do Amapá o Estado mais conectado do Brasil.
A chegada da internet banda larga no Amapá vai possibilitar, entre outras coisas, que a Companhia de Eletricidade do Amapá utilize trechos da estrutura de posteamento para instalação da rede elétrica de média tensão pelo prazo de dez anos.
Além de melhorias na qualidade do serviço de telefonia fixa, disponibilização de internet para as nove comunidades indígenas instaladas ao longo da BR-156, modernização da gestão pública e execução do Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE) nas instituições da rede estadual de ensino.
A construção da infraestrutura está orçada em R$ 32 milhões e foi dividida igualitariamente entre o Governo do Estado do Amapá e Oi. A inserção da Secretaria da Receita Estadual (SRE) nas negociações possibilitou a contrapartida do governo do Estado. Para isso, a SRE precisou da anuência do Conselho Nacional de Política Fazendária.
"O Amapá não tem recursos para investir nesse projeto e isso não pode ser feito por meio de decreto. Para isso, pensamos na alternativa de usar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) para reverter o recurso para a construção do linhão entre Calçoene e Oiapoque", disse o governador Camilo Capiberibe.

 Fonte: noticias.r7.com

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