Projeto vai trazer benefícios para o lado brasileiro e para a Guiana Francesa
O governador do Estado do Amapá, Camilo Capiberibe assinou na semana 
passada, junto a representantes da empresa de telefonia Telemar 
Norte/Leste S.A – Oi, o convênio que vai viabilizar a chegada da 
internet banda larga no Amapá. A informação é da Agência Amapá.
O empreendimento terá caráter binacional e vai trazer vários 
benefícios tanto para o lado brasileiro quanto para o lado francês. Na 
Guiana Francesa, a atividade será conduzida pela empresa Guiacom em que,
 por meio do backbone de terceiro responsável, situado em Caiena, na 
Guiana Francesa, e cabo submarino Caiena-Fortaleza, ligará o Amapá às 
redes nacionais e internacionais de telecomunicações, ampliando, assim, a
 capacidade de tráfego de voz básica e avançada, rede móvel.
Segundo o presidente do Centro de Gestão de Tecnologia da Informação,
 Alípio Júnior, o projeto vai beneficiar os munícipios de Macapá, 
Oiapoque, Santana, Ferreira Gomes, Porto Grande, Tartarugalzinho, 
Calçoene e Amapá.
- Os serviços públicos terão um salto de qualidade, visto que hoje o 
atendimento é feito via satélite, que é uma tecnologia cara e já não 
atende as nossas necessidades. Dessa forma, vamos fazer do Amapá o 
Estado mais conectado do Brasil.
A chegada da internet banda larga no Amapá vai possibilitar, entre 
outras coisas, que a Companhia de Eletricidade do Amapá utilize trechos 
da estrutura de posteamento para instalação da rede elétrica de média 
tensão pelo prazo de dez anos.
Além de melhorias na qualidade do serviço de telefonia fixa, 
disponibilização de internet para as nove comunidades indígenas 
instaladas ao longo da BR-156, modernização da gestão pública e execução
 do Programa Banda Larga nas Escolas (PBLE) nas instituições da rede 
estadual de ensino.
A construção da infraestrutura está orçada em R$ 32 milhões e foi 
dividida igualitariamente entre o Governo do Estado do Amapá e Oi. A 
inserção da Secretaria da Receita Estadual (SRE) nas negociações 
possibilitou a contrapartida do governo do Estado. Para isso, a SRE 
precisou da anuência do Conselho Nacional de Política Fazendária.
"O Amapá não tem recursos para investir nesse projeto e isso não pode
 ser feito por meio de decreto. Para isso, pensamos na alternativa de 
usar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de 
Serviços) para reverter o recurso para a construção do linhão entre 
Calçoene e Oiapoque", disse o governador Camilo Capiberibe.
 Fonte: noticias.r7.com
 
 
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