Um grupo de 39 professores da educação básica pública de 18 estados
recebeu o prêmio Professores do Brasil, na quarta-feira, 14, no
auditório do MEC, em Brasília. A premiação consiste em R$ 5 mil para
cada autor de trabalho vencedor e equipamentos audiovisuais ou de
multimídia no valor de R$ 2 mil para a escola na qual o professor
desenvolve o projeto.
Nesta quinta edição, à qual concorreram 1,6
mil trabalhos, o prêmio conta com educadores de cinco estados da região
Norte (Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins e Acre); cinco do Nordeste
(Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará); dois do
Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso do Sul); dois do Sul (Paraná e Rio
Grande do Sul) e os quatro do Sudeste (Espírito Santo, São Paulo, Minas
Gerais e Rio de Janeiro).
Entre os estados com maior número de
experiências vencedoras aparecem Goiás, com seis trabalhos, São Paulo e
Paraná, com quatro cada um, e Amazonas, com três.
Os municípios de
Catalão (GO) e São Miguel do Iguaçu (PR) tiveram mais de uma escola
premiada. Catalão, com 86,6 mil habitantes, a 255 quilômetros de
Goiânia, recebeu dois prêmios por trabalhos desenvolvidos na Escola
Municipal Nilda Margon Vaz e no Colégio Estadual Dona Iayá. São Miguel
do Iguaçu, com 25,7 mil habitantes, no oeste paranaense, a 599
quilômetros de Curitiba, também teve dois professores premiados por
experiências na Escola Serafim Machado de Souza e no Colégio Estadual
Pedro Viriato Parigot de Souza.
As mulheres são maioria nesta
edição. As 34 vencedoras receberam todos os prêmios nas etapas de
educação infantil, anos iniciais e anos finais do ensino fundamental.
Entre os homens, os cinco ganhadores desenvolveram projetos com
estudantes do ensino médio nas áreas de arte e cultura, educação
ambiental, educação indígena e informática.
Para o diretor de
formulação de conteúdos educacionais da Secretaria da Educação Básica
(SEB) do MEC, Sérgio Gotti, o prêmio é um reconhecimento do Ministério
da Educação aos professores e uma forma de valorização das atividades
desenvolvidas por eles nas escolas.
Para o ministro Fernando
Haddad, a proposta básica do prêmio é não só valorizar o magistério. É,
sobretudo, promover o intercâmbio de ideias e a criatividade, além de
enriquecer o trabalho em sala de aula. “O papel do MEC é jogar luz sobre
essas experiências e procurar disseminá-las por todas as escolas”,
disse.
Em 2011, o Prêmio Professores do
Brasil foi realizado pelo MEC em parceria com o Conselho Nacional dos
Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para
Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e Organização dos Estados
Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). A Fundação SM,
Intel Brasil, Instituto Votorantim e Associação Brasileira de Editores
de Livros (Abrelivros) são os patrocinadores.
As duas primeiras
edições, em 2005 e 2007, tiveram a participação de professores da
educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada ano
foram premiados 20 projetos. A partir de 2008, o prêmio foi estendido a
toda a educação básica, incluídos os anos finais do ensino fundamental e
o ensino médio. Naquele ano, foram selecionados 31 projetos; em 2009,
35.
No conjunto das quatro edições, concorreram ao prêmio 4.394
trabalhos. Foram 1.135 em 2005; 1.457 em 2007; 779 em 2008 e 1.027 em
2009. Até agora, 106 educadores receberam prêmios, que somam R$ 530 mil.
Fonte: portaldoprofessor.mec.gov.br
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