Levantamento do Banco Mundial feito em três estados brasileiros mostrou o tempo que se desperdiça com atividades não pedagógicas. O Rio teve o pior índice, 31%, contra 27% de Minas e Pernambuco.
Quem acompanhou as reportagens especiais que o Jornal Nacional exibiu, no mês passado, sobre os problemas da educação no Brasil, viu como a qualidade do ensino depende de muitos fatores, em graus diferentes.
Nesta segunda-feira (6), a conclusão surpreendente de uma pesquisa do Banco Mundial sobre o uso do tempo dentro das salas de aula.
Livros, cadernos, cartazes coloridos. É só a professora dar as costas para , que a atenção da turma dispersa. Ela para e bota ordem na sala de novo. Um levantamento do Banco Mundial mostrou o tempo que se perde com atividades não pedagógicas.
No Brasil, foram pesquisados três estados: Rio, Pernambuco e Minas Gerais. Mesmo durante a aula, os professores pernambucanos passam 8% do tempo fora da sala. No Rio e em Minas, o índice é de 3%.
Livros, cadernos, cartazes coloridos. É só a professora dar as costas para , que a atenção da turma dispersa. Ela para e bota ordem na sala de novo. Um levantamento do Banco Mundial mostrou o tempo que se perde com atividades não pedagógicas.
No Brasil, foram pesquisados três estados: Rio, Pernambuco e Minas Gerais. Mesmo durante a aula, os professores pernambucanos passam 8% do tempo fora da sala. No Rio e em Minas, o índice é de 3%.
Nos três estados, os professores perdem muito tempo com o que a pesquisa chama de administração da sala de aula. O Rio teve o pior índice, 31%, contra 27% de Minas e Pernambuco.
Isto significa que durante uma aula de 50 minutos, o professor gasta 17 minutos com tarefas como limpar o quadro, distribuir e recolher deveres de casas, fazer chamada e disciplinar a turma. O tempo que o professor do Rio de Janeiro gasta com essa administração da sala de aula é o dobro do considerado ideal.
Nos países desenvolvidos, o professor gasta apenas 15% do tempo com tarefas administrativas. A maior parte da aula é mesmo para ensinar. No Brasil, o tempo desperdiçado equivale a dois meses de aulas por ano.
Para tentar mudar esses números, o Rio de Janeiro começou a testar uma nova técnica, que praticamente aposenta o velho quadro. O professor agora tem na sala de aula um telão ligado na internet, com conteúdo didático, tarefas, pesquisas, para envolver mais os alunos e tornar o aprendizado mais eficiente.
“O professor se vira de costas e as crianças perdem a concentração, quer dizer, nós precisamos ter uma forma de ensinar em que o menino, a criança é chamada a participar muito mais e possa ter a sua participação na forma de fala em cima do objeto de aprendizagem” explicou a secretária municipal de Educação do RJ, Cláudia Costin.
fonte g1.globo.com/jornal-nacional
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