Powered By Blogger
Mostrando postagens com marcador professora. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador professora. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de julho de 2011

ALUNOS DA ESCOLA MINEKO HAYASHIDA EM LARANJAL DO JARI DESENVOLVEM PROJETOS PREMIADOS

Iniciativa é de uma dupla de professores que consegue incentivar os alunos a produzir ciência a partir da própria experiência
Professores coordenadores dos projetos premiados
Alunos da Escola Estadual Mineko Hayashida (EEMH), localizada no município de Laranjal do Jari, desenvolvem projetos científicos que foram premiados internacionalmente. A iniciativa é de uma dupla de professores, que conseguem incentivar os alunos a produzir ciência a partir da própria experiência. Os projetos são: "A física de Cada Dia" e o "Açaí e seus resíduos".
Com o projeto a "Física de Cada Dia", os jovens são envolvidos com a construção de equipamentos e instrumentos feitos de sucata (pregos, fios de cobre, limão) para demonstrar experimentos associados a conceitos científicos, como os de velocidade, espaço e tempo. A metodologia ganhou a adesão dos alunos que, motivados, passaram a participar de feiras científicas, como a Febrace, conquistando também, com seus projetos, reconhecimentos internacionais.
A professora Elizabete Rodrigues explica que as aulas de física estavam se tornando muito monótonas, e o custo de desenvolvimento de laboratório é muito elevado. Foi então que os professores tiveram a ideia de criar, por meio de sucata, algumas experiências que possibilitassem um melhor aprendizado das aulas de química e física.
"Em 2009, recebemos o prêmio Destaque em Habilidade e Criatividade em Exibição de Ciência Atmosférica, que nos foi conferido pela American Meteorological Society, pelo projeto Pressão Atmosférica e suas Aplicações em Sistemas Energéticos ", conta a professora.
No trabalho, os estudantes apresentam uma alternativa para a construção de uma hidrelétrica na cachoeira de Santo Antônio, em Laranjal do Jari, preservando o potencial e a beleza de um ponto turístico do município.
O outro projeto é denominado "Açaí e seus resíduos", onde os caroços dos frutos são utilizados para produzir gás metano. O professor José Antônio da Silva explica que na região Norte é comum o consumo do açaí e isso está gerando uma tonelada de caroços que são desperdiçados todos os dias.
"Esse material acaba sendo jogado em locais impróprios, como é o caso dos rios, colaborando assim para a poluição do meio ambiente. A intenção do projeto é aproveitar esse material para gerar gás metano e adubo orgânico", explicou o professor.
Galeria de Fotos
Adryany Magalhães/Seed
Assessora de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação

Fonte: www4.ap.gov.br

terça-feira, 7 de junho de 2011

Professores perdem equivalente a 2 meses de aulas com tarefas administrativas


Levantamento do Banco Mundial feito em três estados brasileiros mostrou o tempo que se desperdiça com atividades não pedagógicas. O Rio teve o pior índice, 31%, contra 27% de Minas e Pernambuco.

Quem acompanhou as reportagens especiais que o Jornal Nacional exibiu, no mês passado, sobre os problemas da educação no Brasil, viu como a qualidade do ensino depende de muitos fatores, em graus diferentes.
Nesta segunda-feira (6), a conclusão surpreendente de uma pesquisa do Banco Mundial sobre o uso do tempo dentro das salas de aula.
Livros, cadernos, cartazes coloridos. É só a professora dar as costas para , que a atenção da turma dispersa. Ela para e bota ordem na sala de novo. Um levantamento do Banco Mundial mostrou o tempo que se perde com atividades não pedagógicas.
No Brasil, foram pesquisados três estados: Rio, Pernambuco e Minas Gerais. Mesmo durante a aula, os professores pernambucanos passam 8% do tempo fora da sala. No Rio e em Minas, o índice é de 3%.
Nos três estados, os professores perdem muito tempo com o que a pesquisa chama de administração da sala de aula. O Rio teve o pior índice, 31%, contra 27% de Minas e Pernambuco.
Isto significa que durante uma aula de 50 minutos, o professor gasta 17 minutos com tarefas como limpar o quadro, distribuir e recolher deveres de casas, fazer chamada e disciplinar a turma. O tempo que o professor do Rio de Janeiro gasta com essa administração da sala de aula é o dobro do considerado ideal.
Nos países desenvolvidos, o professor gasta apenas 15% do tempo com tarefas administrativas. A maior parte da aula é mesmo para ensinar. No Brasil, o tempo desperdiçado equivale a dois meses de aulas por ano.
“A maioria dos professores trabalha em dois lugares diferentes, então não tem tempo para preparar as aulas”, declarou Barbara Bruns, do Banco Mundial.
Para tentar mudar esses números, o Rio de Janeiro começou a testar uma nova técnica, que praticamente aposenta o velho quadro. O professor agora tem na sala de aula um telão ligado na internet, com conteúdo didático, tarefas, pesquisas, para envolver mais os alunos e tornar o aprendizado mais eficiente.
“O professor se vira de costas e as crianças perdem a concentração, quer dizer, nós precisamos ter uma forma de ensinar em que o menino, a criança é chamada a participar muito mais e possa ter a sua participação na forma de fala em cima do objeto de aprendizagem” explicou a secretária municipal de Educação do RJ, Cláudia Costin.
fonte g1.globo.com/jornal-nacional