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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Óleo de açaí pode ajudar na regeneração de doenças de pele.

É o que aponta um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, associado à USP.De acordo com os pesquisadores, aliar as propriedades regenerativas do óleo de açaí com os hidrogéis, gel misturado com água, para uso específicos de lesões de pele pode ajudar no tratamento de queimaduras.Segundo os cientistas, a utilização desse produto reduz a dor e o trauma provocado pela troca de curativos. Ele funciona como uma espécie de curativo rico em água, que hidrata e não gruda no ferimento.Os especialistas acreditam que a mistura do óleo de açaí com hidrogel também pode prevenir e tratar condições anormais da pele, como dermatites, escamações e ressecamento. Além de auxiliar no processo de regeneração da pele.No entanto, o dispositivo ainda está em fase de testes. Os pesquisadores afirmam que são necessários mais estudos para implementar o produto em humanos.
 
 Fonte: claynews.blogspot.com

sexta-feira, 22 de julho de 2011

ALUNOS DA ESCOLA MINEKO HAYASHIDA EM LARANJAL DO JARI DESENVOLVEM PROJETOS PREMIADOS

Iniciativa é de uma dupla de professores que consegue incentivar os alunos a produzir ciência a partir da própria experiência
Professores coordenadores dos projetos premiados
Alunos da Escola Estadual Mineko Hayashida (EEMH), localizada no município de Laranjal do Jari, desenvolvem projetos científicos que foram premiados internacionalmente. A iniciativa é de uma dupla de professores, que conseguem incentivar os alunos a produzir ciência a partir da própria experiência. Os projetos são: "A física de Cada Dia" e o "Açaí e seus resíduos".
Com o projeto a "Física de Cada Dia", os jovens são envolvidos com a construção de equipamentos e instrumentos feitos de sucata (pregos, fios de cobre, limão) para demonstrar experimentos associados a conceitos científicos, como os de velocidade, espaço e tempo. A metodologia ganhou a adesão dos alunos que, motivados, passaram a participar de feiras científicas, como a Febrace, conquistando também, com seus projetos, reconhecimentos internacionais.
A professora Elizabete Rodrigues explica que as aulas de física estavam se tornando muito monótonas, e o custo de desenvolvimento de laboratório é muito elevado. Foi então que os professores tiveram a ideia de criar, por meio de sucata, algumas experiências que possibilitassem um melhor aprendizado das aulas de química e física.
"Em 2009, recebemos o prêmio Destaque em Habilidade e Criatividade em Exibição de Ciência Atmosférica, que nos foi conferido pela American Meteorological Society, pelo projeto Pressão Atmosférica e suas Aplicações em Sistemas Energéticos ", conta a professora.
No trabalho, os estudantes apresentam uma alternativa para a construção de uma hidrelétrica na cachoeira de Santo Antônio, em Laranjal do Jari, preservando o potencial e a beleza de um ponto turístico do município.
O outro projeto é denominado "Açaí e seus resíduos", onde os caroços dos frutos são utilizados para produzir gás metano. O professor José Antônio da Silva explica que na região Norte é comum o consumo do açaí e isso está gerando uma tonelada de caroços que são desperdiçados todos os dias.
"Esse material acaba sendo jogado em locais impróprios, como é o caso dos rios, colaborando assim para a poluição do meio ambiente. A intenção do projeto é aproveitar esse material para gerar gás metano e adubo orgânico", explicou o professor.
Galeria de Fotos
Adryany Magalhães/Seed
Assessora de Comunicação
Secretaria de Estado da Comunicação

Fonte: www4.ap.gov.br

quinta-feira, 9 de junho de 2011

O AMAPÁ E SUAS BELEZAS - O ESTADO MAIS PRESERVADO DO BRASIL

Bandeira do Amapá, o desenho representa o formato do Forte de São José
 Florestas de terra firme, várzeas, cerrados, igapós e manguezais formam o Amapá. Macapá, capital do estado, é a única do Brasil cortada pela linha do Equador. Nela se pode observar o equinócio, fenômeno natural ocorrido no momento em que o sol tem sua trajetória alinhada à linha do Equador.
Parque Montanhas do Tumucumaque
Com 143,4 mil quilômetros quadrados de área, no extremo-norte do Brasil, este estado com apenas 16 municípios tem a cobertura florestal mais conservada do País e sua diversidade de ecossistemas no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque encanta brasileiros e estrangeiros. Pesquisadores e ambientalistas estão migrando para lá, em busca de conquistas científicas e atraídos pela ativa população indígena.
Nome de origem indígena, da nação Nuaruaque, o Amapá também é uma espécie de árvore brasileira da família Apocináceas, que dá um leite e um fruto saboroso em formato de maçã cor roxa, integrante da farmacopéia do mundo amazônico.
Pólo ecoturístico e extrativismo
Cachoeira de Santo Antônio do Jari
Não é bem habitado, apesar de sua vasta extensão. Tem pouco mais de 477 mil habitantes. Faz divisa com o estado do Pará e é fronteiriço ao Suriname e Guiana Francesa. Dispõe de um pólo ecoturístico abrangendo os municípios de Oiapoque, Pracuúba, Tartarugalzinho, Serra do Navio, Macapá, Mazagão e Laranjal do Jari.
De economia baseada no extrativismo vegetal e mineral, o Amapá explora palmito, castanha-do-pará, e madeiras. Manganês, ouro, caulim e granito são os minerais mais encontrados. A produção agrícola limita-se ao cultivo de arroz e mandioca. Na pecuária, predominam as criações de búfalo e o gado bovino.
Fortaleza São José de Macapá
Igreja de São José de Macapá
O setor industrial dedica-se ao processamento mineral, à extração da madeira e à pesca. A costa do Amapá é banhada pelo Rio Amazonas. A capital, guarda relíquia da arquitetura militar do século XVIII, na qual se sobressai a Fortaleza São José de Macapá, restaurada e transformada em centro de atividades culturais.
Monumentos e pororoca
Pororoca no rio Araguari
Monumento do Marco Zero
Entre os pontos turísticos localizados na zona urbana da capital, destacam-se o Monumento Marco Zero do Equador, o Trapiche Eliézer Levy, Museu Sacaca do Desenvolvimento Sustentável e o Mercado de Produtos da Floresta. Com sua costa influenciada pela foz do Rio Amazonas, a zona costeira do Amapá apresenta cenários belíssimos, formados por lagos residuais que abrigam fantástica biodiversidade de fauna e flora flúvio-marinha, onde habitam várias espécies de aves e peixes.
É nessa região que ocorre a pororoca, fenômeno natural do encontro das águas fluviais e águas oceânicas, formando ondas gigantescas que invadem o Continente.
Paisagem tipicamente amapaense
A foz do Rio Amazonas acolhe também o Arquipélago do Bailique, complexo insular formado por oito ilhas que servem de refúgio para aves migratórias. Oferece ainda paisagens naturais de grande beleza onde está sendo criada uma unidade de conservação para atividades de ecoturismo. Em Mazagão, a região de Maracá tem como atrativos sua natureza exuberante e rios encachoeirados.
Beija-flor brilho de fogo
Marrecas, gaviões e guarás
Em Pracuúba, o visitante encontra pássaros e ninhais de excepcional beleza. Também pode ver marrecas, garças, guarás, e gavião-real. E ainda, um grande número de peixes espécies tucunaré e pirarucu. Pratica-se ali a pesca esportiva.
Na porção centro-oeste localiza-se a Serra do Navio, com cobertura de floresta densa de terra firme, e o Rio Amapari, com diversas corredeiras. Ali reina uma espécie rara de beija-flor avermelhado, o conhecido "brilho de fogo".
Castanha-do-Brasil
Biscoito de castanha do Brasil
Residência dentro da Reserva do Iratapuru
Na região sul, encontra-se a Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Rio Iratapuru, com ecossistema rico em biodiversidade e habitado por populações tradicionais. Iratapuru foi criada para manter o equilíbrio ecológico e proporcionar a exploração sustentável dos recursos naturais da região.
Açai, fruta típica da Amazônia
Habitantes da floresta estão envolvidos com o extrativismo da castanha-do-Brasil, transformada em óleo, farinha e, principalmente, em biscoito. A gastronomia amapaense é rica. Entre outros, tem o açaí, fruto de onde se retira o vinho, e pela variedade de temperos de sabor inigualável em peixes e camarões regionais, grelhados, assados ou cozidos, servidos com tucupi e farinha de mandioca.
Pena que as belezas e as riquezas do Amapá não sirvam para a melhoria de vida da população. Enquanto o Amapá é o estado mais preservado do país é também um dos mais pobres do Brasil. Ainda temos que aprender a usar o pontencial natural em benefício dos que aqui vivem.


Produtos Natura, feitos da castanha do Brasil


Beiradão, deu origem a Laranjal do Jari








Fonte: 
www.ariquemesonline.com.br
Fonte das imagens:  3.bp.blogspot
                                  bmutran, simaraviana, spintravel.blogtv, viajeaqui

terça-feira, 31 de maio de 2011

O AMAPÁ E SUAS CONTRADIÇÕES

O Amapá, região situada no extremo norte do Brasil;  visitada pelos estrangeiros desde os tempos das Grandes Navegações e tida com um lugar de grandes riquezas,  originalmente povoada por grupos indígenas do tronco Aruaque como
Guaiampis, Palicures e Tucujus.
O litoral do Amapá teria sido visitado por Vicente Yáñez Pinzón, em fevereiro de 1500, mesmo antes da expedição de Cabral ter chegado a Porto Seguro, na Bahia, em 22 de abril de 1500.
Sir Walter Raleigh, explorador inglês em seu livro "A Descoberta da Guiana", fez a seguinte descrição da "Província da Amapaia" como uma terra "maravilhosa e rica em ouro", povoada por indígenas chamados "anebas" que teriam presenteado o espanhol Antonio de Berreo com várias jóias daquele metal:
"A Província da Amapaia é um terreno muito plano e pantanoso próximo ao rio; e por causa da água barrenta que se espraia em pequenas ramificações por entre a terra úmida, lá crescem vermes e serpentes venenosas. (...) Berreo esperava que a Guiana fosse mil milhas mais próxima do que calhou de ser ao final; por meios dos quais suportaram tanta carência e tanta fome, oprimidos com doenças dolorosas, e todas as desgraças que se pode imaginar, perguntei àqueles na Guiana que haviam viajado pela Amapaia, como sobreviveram com aquela água parda ou rubra quando andaram por lá; e disseram-me que após o sol estar no meio do céu, eles costumavam encher seus potes e pás com aquela água, mas antes disso ou até o crepúsculo era perigosa de beber e, à noite, forte veneno." 
Uma pequena introdução da História do Amapá para dizer  que,  hoje em dia é um estado formado por 16 municípios e uma população de  669.526 habitantes (IBGE 2010) em uma área de 142.827,897 km² passa por uma profunda crise econômica e social  que se prolonga desde a sua colonização em virtude da falta de ética e moral da classe política e que tem origem desde a colonização.
O Amapá, na época do Brasil colonial fazia parte do província do Grão-Pará, com o nome de Cabo Norte.
Em 13 de setembro de 1943, o presidente Getúlio Vargas criou através do Decreto-Lei  5.814 o Território Federal do Amapá, passando a ser administrado por militares indicados diretamente pelo presidente da República até 1988 quando passou a ser um estado da Federação, já que a tentativa de desenvolver a região como território federal se mostrou ineficiente e fracassada.
Após cinco eleições e quatro legislaturas o estado do Amapá atravessa uma fase conturbada que se reflete na miséria e na carência de prestação de serviços nas áreas de saúde, educação em virtude dos constantes desvios do dinheiro público.
São escândalos por todos os lados, nos mais diversos setores: no executivo estadual e municipais, no poder legislativo estadual e municipais, nas secretarias do governo estadual e até nos tribunais de contas, órgãos que deveriam zelar pela destinação e aplicação correta do dinheiro público.
Está mais do que na hora de fazer uma revolução no Amapá; revolução no sentido de introduzir os cidadãos honestos e incorruptíveis da nossa terra; gente que tem amor, zelo e honra o nosso torrão. Uma revolução através do voto da participação ativa na administração pública por de uma fiscalização efetiva. É chegado o tempo de varrer do cenário político amapaense essas raposas e corruptos responsáveis pelo estado de calamidade da nossa população, já tão sofrida pelos desastres naturais. Deixar no ostracismo esses deliquentes de gravata  que mancham o nome do nosso querido Amapá e nos submetem a chacotas na imprensa nacional. 
Chega de Capiberibes, Borges, Góes, Sarneys entre outros. 
Enquanto esperamos tempos auvissareiros.
Uma coisa é certa, o Amapá somos todos nós, são as riquezas e belezas naturais, sua flora e fauna,  a cachoeira de Santo Antônio, a Pororoca, o açai, o beija-flor cor fogo, são os rios, etc; e disso devemos nos orgulhar e  encher peito e  gritar para o mundo "Te amamos Amapá, terra linda, meu lugar, pra sempre vou te amar".