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terça-feira, 31 de maio de 2011

O AMAPÁ E SUAS CONTRADIÇÕES

O Amapá, região situada no extremo norte do Brasil;  visitada pelos estrangeiros desde os tempos das Grandes Navegações e tida com um lugar de grandes riquezas,  originalmente povoada por grupos indígenas do tronco Aruaque como
Guaiampis, Palicures e Tucujus.
O litoral do Amapá teria sido visitado por Vicente Yáñez Pinzón, em fevereiro de 1500, mesmo antes da expedição de Cabral ter chegado a Porto Seguro, na Bahia, em 22 de abril de 1500.
Sir Walter Raleigh, explorador inglês em seu livro "A Descoberta da Guiana", fez a seguinte descrição da "Província da Amapaia" como uma terra "maravilhosa e rica em ouro", povoada por indígenas chamados "anebas" que teriam presenteado o espanhol Antonio de Berreo com várias jóias daquele metal:
"A Província da Amapaia é um terreno muito plano e pantanoso próximo ao rio; e por causa da água barrenta que se espraia em pequenas ramificações por entre a terra úmida, lá crescem vermes e serpentes venenosas. (...) Berreo esperava que a Guiana fosse mil milhas mais próxima do que calhou de ser ao final; por meios dos quais suportaram tanta carência e tanta fome, oprimidos com doenças dolorosas, e todas as desgraças que se pode imaginar, perguntei àqueles na Guiana que haviam viajado pela Amapaia, como sobreviveram com aquela água parda ou rubra quando andaram por lá; e disseram-me que após o sol estar no meio do céu, eles costumavam encher seus potes e pás com aquela água, mas antes disso ou até o crepúsculo era perigosa de beber e, à noite, forte veneno." 
Uma pequena introdução da História do Amapá para dizer  que,  hoje em dia é um estado formado por 16 municípios e uma população de  669.526 habitantes (IBGE 2010) em uma área de 142.827,897 km² passa por uma profunda crise econômica e social  que se prolonga desde a sua colonização em virtude da falta de ética e moral da classe política e que tem origem desde a colonização.
O Amapá, na época do Brasil colonial fazia parte do província do Grão-Pará, com o nome de Cabo Norte.
Em 13 de setembro de 1943, o presidente Getúlio Vargas criou através do Decreto-Lei  5.814 o Território Federal do Amapá, passando a ser administrado por militares indicados diretamente pelo presidente da República até 1988 quando passou a ser um estado da Federação, já que a tentativa de desenvolver a região como território federal se mostrou ineficiente e fracassada.
Após cinco eleições e quatro legislaturas o estado do Amapá atravessa uma fase conturbada que se reflete na miséria e na carência de prestação de serviços nas áreas de saúde, educação em virtude dos constantes desvios do dinheiro público.
São escândalos por todos os lados, nos mais diversos setores: no executivo estadual e municipais, no poder legislativo estadual e municipais, nas secretarias do governo estadual e até nos tribunais de contas, órgãos que deveriam zelar pela destinação e aplicação correta do dinheiro público.
Está mais do que na hora de fazer uma revolução no Amapá; revolução no sentido de introduzir os cidadãos honestos e incorruptíveis da nossa terra; gente que tem amor, zelo e honra o nosso torrão. Uma revolução através do voto da participação ativa na administração pública por de uma fiscalização efetiva. É chegado o tempo de varrer do cenário político amapaense essas raposas e corruptos responsáveis pelo estado de calamidade da nossa população, já tão sofrida pelos desastres naturais. Deixar no ostracismo esses deliquentes de gravata  que mancham o nome do nosso querido Amapá e nos submetem a chacotas na imprensa nacional. 
Chega de Capiberibes, Borges, Góes, Sarneys entre outros. 
Enquanto esperamos tempos auvissareiros.
Uma coisa é certa, o Amapá somos todos nós, são as riquezas e belezas naturais, sua flora e fauna,  a cachoeira de Santo Antônio, a Pororoca, o açai, o beija-flor cor fogo, são os rios, etc; e disso devemos nos orgulhar e  encher peito e  gritar para o mundo "Te amamos Amapá, terra linda, meu lugar, pra sempre vou te amar".

segunda-feira, 30 de maio de 2011

JORNAL DENUNCIA SITUAÇÃO DE ABANDONO EM QUE SE ENCONTRAM OS DESABRIGADOS DA ENCHENTE EM LARANJAL DO JARI

O nível da água do rio Jarí que atingiu a altura de 03 metros e 15 centímetros nos últimos meses, deixou milhares de famílias desabrigadas, obrigando as mesmas a começarem do zero porque perderam o pouco que tinham, pois a água levou tudo. Nessa última semana começou a diminuir o nível da água, baixou para 02 metros e 85 centímetros.
A população que tem sofrido com esse desastre da natureza, que deixou mais de 6.000 pessoas desabrigadas vivendo em abrigos públicos, hoje começam a sonhar novamente em voltar para seus lares para recomeçar as suas vidas e retornar suas rotinas normalmente.
Laranjal do Jarí que é o terceiro maior município e colégio eleitoral do Estado do Amapá vive um período crítico. De acordo com os próprios munícipes, os políticos só sabem visitar a cidade de 04 em 04 anos quando é período eleitoral. Entre as reclamações, muitos afirmam que o próprio governador do estado só visitou Laranjal do Jari uma única vez.
A população também reclama pro conta das imagens e informações repassadas para a imprensa local dando conta de que os abrigos e alojamentos improvisados estariam bem organizados, quando na verdade em muitos destes locais, as fossas estão cheias e vazando para dentro do alojamento, há falta de colchões, remédios, atendimento médico e as cestas básicas são compostas apenas de comida enlatada.
Em contato com a reportagem do Jornal do Dia, muitos desabrigados informaram que a situação é crítica nos alojamentos.

Fonte: Jornal O Dia