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segunda-feira, 30 de maio de 2011

JORNAL DENUNCIA SITUAÇÃO DE ABANDONO EM QUE SE ENCONTRAM OS DESABRIGADOS DA ENCHENTE EM LARANJAL DO JARI

O nível da água do rio Jarí que atingiu a altura de 03 metros e 15 centímetros nos últimos meses, deixou milhares de famílias desabrigadas, obrigando as mesmas a começarem do zero porque perderam o pouco que tinham, pois a água levou tudo. Nessa última semana começou a diminuir o nível da água, baixou para 02 metros e 85 centímetros.
A população que tem sofrido com esse desastre da natureza, que deixou mais de 6.000 pessoas desabrigadas vivendo em abrigos públicos, hoje começam a sonhar novamente em voltar para seus lares para recomeçar as suas vidas e retornar suas rotinas normalmente.
Laranjal do Jarí que é o terceiro maior município e colégio eleitoral do Estado do Amapá vive um período crítico. De acordo com os próprios munícipes, os políticos só sabem visitar a cidade de 04 em 04 anos quando é período eleitoral. Entre as reclamações, muitos afirmam que o próprio governador do estado só visitou Laranjal do Jari uma única vez.
A população também reclama pro conta das imagens e informações repassadas para a imprensa local dando conta de que os abrigos e alojamentos improvisados estariam bem organizados, quando na verdade em muitos destes locais, as fossas estão cheias e vazando para dentro do alojamento, há falta de colchões, remédios, atendimento médico e as cestas básicas são compostas apenas de comida enlatada.
Em contato com a reportagem do Jornal do Dia, muitos desabrigados informaram que a situação é crítica nos alojamentos.

Fonte: Jornal O Dia

terça-feira, 24 de maio de 2011

MAIS SOBRE A ENCHENTE EM LARANJAL DO JARI

Além da verba federal que ainda não foi utilizada, existem R$ 500 mil, liberados pelo Governo do Estado para acudir as vítimas das cheias, que já se esgotaram
Enquanto Laranjal do Jari vive a sua terceira pior enchente, a Defesa Civil Estadual ainda não gastou nenhum centavo do recurso federal – R$ 1 milhão – destinado exclusivamente às vítimas da cheia. Apesar da verba já estar depositada na conta do Governo do Estado, um moroso trâmite documental impede que a ajuda chegue aos desabrigados.
Entrevistado por a Gazeta, o chefe da Defesa Civil, Clésio Rodrigues, que é também tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, não soube estipular um prazo para que o problema seja resolvido. “O dinheiro já está disponível, mas ainda falta resolver um processo de documento. No momento, ainda não tem prazo”, informou Rodrigues. Ele garantiu que o impasse não está relacionado com nenhuma situação de inadimplência do Estado.
Segundo Clésio, 1.500 cestas básicas, enviadas pelo Governo Federal, devem chegar até amanhã à Laranjal. A situação da cidade voltou a se agravar no final de semana, quando os bombeiros registraram a maior alta do Rio Jari este ano: 3,13 metros – a terceira maior da história do município.
De acordo com informações da Defesa Civil Estadual, o número de famílias desalojadas e desabrigadas chegou a 1015. Isso representa 3.597 pessoas atingidas. Foram improvisados 14 abrigos – em sedes de entidades públicas e particulares, e, principalmente, em escolas públicas, o que comprometeu o ano letivo mais uma vez.
A Rua Tancredo Neves – principal via da cidade – ficou submersa. A água que invadiu a cidade alcançou a distância que vai desde o muro de arrimo até o prédio onde antes funcionava a sede da prefeitura. Todo o Centro Comercial está alagado. O comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Américo Miranda, está no local. Ele informou que além do efetivo da 6ª Companhia de Laranjal do Jari, outros 42 militares foram deslocados da capital, Macapá, para auxiliar às vítimas.
Além de Laranjal do Jari, outros sete municípios já sofreram com enchentes este ano: Ferreira Gomes, Porto Grande, Pedra Branca, Cutias, Oiapoque, Serra do Navio e Calçoene. Miranda disse que os R$ 500 mil liberados pelo Governo do Estado para acudir as famílias já foram utilizados. Segundo ele, os gastos ocorreram com combustível, aluguéis de carros e barcos, compras de cestas básicas, colchões, água potável, entre outros.
Em 2011, a cidade de Laranjal sofre com as cheias do Rio Jari desde o dia 18 de março último. Foram registradas as mortes de duas crianças durante este período. A pior enchente enfrentada pelo município de Laranjal ocorreu em 2000, quando o nível do Rio Jari atingiu 3,84 metros. Naquele ano, mais de 1100 famílias tiveram que deixar suas casas.

                                          S.OS. JARI
Parlamentares da bancada amapaense convidaram o  Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, para ver de perto a situação de Laranjal e do Vale do Jari, fortemente atingidos pelas chuvas. O ministro aceitou o convite e ficou de agendar a viagem a Laranjal e Vitória do Jari. Além da inundação, moradia deverar ser o outro tema da pauta.                        (Fonte: Jornal A Gazeta)
Enquanto isso, o povo sofrido de Laranjal do Jari (fica a mercê das morosas decisões dos engravatados dos gabinetes oficiais  que ganham exorbitantes salários) passa imensas dificuldades nos abrigos improvisados, desconfortáveis e sem o mínimo de estrutura espera  pela tão sonhada ajuda que lhe é de direito. Só no Brasil mesmo; recursos disponíveis no banco e a bur(r)ocracia atrapalhando e emperrando os repasses. Resta a nós simples mortais indagar: Até quando meu Deus?

segunda-feira, 23 de maio de 2011

NÚMEROS E IMAGENS DA ENCHENTE EM LARANJAL DO JARI - 2011


A partir do dia 16 de maio, o nível da água do rio Jari que já encontrava bastante alto subiu novamente, só que de forma rápida e súbita. Isso fez com que muitos moradores que ainda não haviam deixados as suas residências fossem pegos de surpresa. Até hoje (23.05) o nível da água baixou apenas cinco centímetros em relação ao dia 21.05 quando atingiu o máximo de 3 metros e 10 centímetros acima do normal. Mais de duas mil famílias foram atingidas pelas enchentes do rio Jari em 2011, chegando a cerca de sete mil pessoas afetadas pelas cheias. As aulas estão suspensas em quase todas as escolas municipais e estaduais; as escolas que não estão alagadas, estão sendo usadas como abrigos. A Defesa Civil Estadual e Municipal, o Corpo de Bombeiros e outras instituições têm ajudado na remoção das famílias e de seus pertences da parte baixa de Laranjal do Jari para locais e abrigos situados nos bairros mais altos.
Todas as ruas, passarelas e casas situadas na parte baixa de Laranjal do Jari se encontram inundadas pelas cheias dos rio Jari


A travessia do rio Jari que era feita de catraia em menos de cinco minutos, agora dura entre 20 a 30 minutos. As catraias saem do início do bairro Agreste da garagem da Prefeitura até o porto de Monte Dourado e vice-versa; o valor da travessia que era de 0,50 centavos subiu para R$ 3,00 e agora está custando 2,00

Rua Goiás - Uma das ruas do Centro Comercial completamente inundada com a água chegando na altura dos joelhos

Rua da Usina -  Situada na parte baixa da cidade, Centro Comercial; uma da primeiras ruas a ser tomada pelas águas do rio Jari

Avenida Tancredo Neves - Apesar de completamente inundada continua intensamente transitada por trabalhadores, moradores e curiosos

Há mais de um mês as aulas estão suspensas nas escolas estaduais, municipais e particulares (localizadas nas áreas baixas da cidade), cerca de dez escolas foram inundadas

A Defesa Civil trabalha na remoção das pessoas e seus pertences das áreas alagadas para escolas e outros abrigos localizados nos bairros mais altos de Laranjal do Jari

A Defesa Civil trabalha no resgate e remanejamento dos atingidos pela enchente e no abastecimento de água potável aos insistem em permanecer em suas casas; contradição o carro que nos tempos normais trafegam pela avenida Tancredo Neves e a catraia que agora é usada nos trabalhos de resgate

Onda no meio da Avenida Tancredo Neves; nos tempos de enchente em Laranjal do Jari é assim mesmo

Canoa navegando em plena Avenida Tancredo Neves; em tempos normais a via por pedestres, ciclestas e veículos

Movimento intenso na Avenida Tancredo Neves; a principal via de trâsito e deslocamento da cidade

O nível das cheias do rio Jari, oscila em quase 2 meses de enchente; nos últimos dez anos já foram 4 grandes enchentes; a enchente de 2011 já considerada a terceira maior entre elas; os bairro atingidos são: Malvinas, Três Irmãos, Santarém, Samaúma, Centro, Parte do bairro Nova Esperança

Prédio situado ao lado da Avenida Tancredo Neves, onde o nível da água varia entre dez e oitenta  dez centímetros acima do asfalto

Enchente em Laranjal do Jari, 2011. Interrompeu diversas atividades: comércio, cultos religiosos, aulas, circulação de taxistas e mototaxistas entre outras

Avenida Tancredo Neves - Trânsito intenso e trabalho da Defesa Civil; as crianças ignoram os perigos do contágio de doenças, insetos e animais peçonhentos e afogamento

Avenida Tancredo Neves
A Avenida Tancredo Neves virou um imenso rio por transitam trabalhadores e curiosos; ao lado área destruída por um incêndio em outubro de 2008

Balsa Vitória do Norte - Os trabalhadores das empreiteiras da JARCEL, que antes faziam a travessia do rio Jari entre Laranjal do Jari e Monte Dourado em menos de 5 minutos de catraia agora gastam 2 horas para fazer a mesma travessia de balsa
 Centro Comercial, grande parte dos comércios, farmácias, açougues, padarias, importandoras e escolas estão fechados. Os saques são constantes. Os prejuízos são incalculáveis
A maioria da escolas estão alagadas ou servindo de abrigo. As aulas estão suspensas a mais de um mês por tempo indeterminado até a água baixar

                                               

terça-feira, 26 de abril de 2011

Laranjal do Jari - Enchente de abril de 2011

Laranjal do Jari - Enchente de abril de 2011
Hoje, 27 de abril de 2011 há cerca de vinte dias a cheia do rio Jari começou a inundar as casas situadas nas áreas mais baixas da cidade de Laranjal do Jari.
Até a presente data já foram contabilizadas 3 mortes, duas crianças, de dois e três anos e um senhor de 46 anos que após sofrer um ataque epilético caiu na água e se afogou.
De acordo com o coordenador da Defesa Cilvil, 1.185 famílias já foram atingidas pelas cheias do rio Jari, totalizando 4.397 desabrigados e desalojados.
O nível da cheia já chegou a 2,70 metros, sendo que do dia 25 para o dia 27.04.2011, a cheia baixou de para 2,54 metros.
A Defesa Civil, o Corpo de bombeiros e outras instituições tem ajudado a remanejar as pessoas das áreas ribeirinhas para os abrigos e com cestas básicas.
Os abrigos já são doze, entre eles estão: a Casa do Agricultor, Sede do B.Q. (Associação Bucho Quebrado), Estádio Queirogão; as escolas municipais Terezinha Queiroga, Zélia Con
ceição e as escolas estaduais Mineko Hayashida, Maria de Nazaré Rodrigues, Prosperidade, Santo Antônio do Jari entre outros.
Outras escolas como Sônia Henriques Barreto, Emílio Médici, Irandir Pontes, Weber Eider, Vinha de Luz e Paulo Freire, estão com suas aulas paralisadas há pelo menos dez dias por estarem localizadas nos lugares atingidos pela enchente.
Muitas soluções mirabolantes já são propaladas por várias autoridades como por exemplo a dragagem do rio Jari que comentam está assoreado em cerca de dez metros nas proximidades de Laranjal do Jari; outra solução comentada é a transferência total de todas as pessoas das áreas ribeirinhas para locais mais altos.
Enquanto esperamos pelas soluções definitivas, nos perguntamos quantas enchentes e desperdícios de dinheiro público ainda serão necessários para não mais presenciarmos essas tragédias? Ou será quem alguém está satisfeito ou está lucrando com tudo isso?

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Enchente em Laranjal do Jari


No ano de 2011, mais uma enchente em Laranjal do Jari. Os números contabilizados até hoje são: duas mortes por afogamento, mais de quatro mil desabrigados e muito estrago e destruição. Pelo menos, dez escolas já tiveram as suas aulas paralizadas; umas por estarem alagadas e outras por estarem servindo de abrigo aos desabrigados.
Apesar da cultura dos amazônidas de habitarem em áreas de várzeas, às margens dos rios, algo precisa ser feito ou mudado no sentido de evitar o sofrimento de tantas pessoas e os prejuízos advindos dessas tragédias. Afinal, nesses últimos dez anos foram pelo menos, três enchentes de grandes proporções e três incêndios. Muitos desastres que impendem o desenvolvimento da cidade.
As soluções têm que ser pensadas e efetivadas conjuntamente entre governos e sociedade.
Já está mais do que na hora de transferir os ribeirinhos para lugares mais altos e estruturados. Chega de depender dos favores governamentais, chega de sofrimento, chega de servir de chacota nacional. É hora de pensar em soluções sérias e urgentes e agir o mais rápido possível.