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segunda-feira, 23 de maio de 2011

NÚMEROS E IMAGENS DA ENCHENTE EM LARANJAL DO JARI - 2011


A partir do dia 16 de maio, o nível da água do rio Jari que já encontrava bastante alto subiu novamente, só que de forma rápida e súbita. Isso fez com que muitos moradores que ainda não haviam deixados as suas residências fossem pegos de surpresa. Até hoje (23.05) o nível da água baixou apenas cinco centímetros em relação ao dia 21.05 quando atingiu o máximo de 3 metros e 10 centímetros acima do normal. Mais de duas mil famílias foram atingidas pelas enchentes do rio Jari em 2011, chegando a cerca de sete mil pessoas afetadas pelas cheias. As aulas estão suspensas em quase todas as escolas municipais e estaduais; as escolas que não estão alagadas, estão sendo usadas como abrigos. A Defesa Civil Estadual e Municipal, o Corpo de Bombeiros e outras instituições têm ajudado na remoção das famílias e de seus pertences da parte baixa de Laranjal do Jari para locais e abrigos situados nos bairros mais altos.
Todas as ruas, passarelas e casas situadas na parte baixa de Laranjal do Jari se encontram inundadas pelas cheias dos rio Jari


A travessia do rio Jari que era feita de catraia em menos de cinco minutos, agora dura entre 20 a 30 minutos. As catraias saem do início do bairro Agreste da garagem da Prefeitura até o porto de Monte Dourado e vice-versa; o valor da travessia que era de 0,50 centavos subiu para R$ 3,00 e agora está custando 2,00

Rua Goiás - Uma das ruas do Centro Comercial completamente inundada com a água chegando na altura dos joelhos

Rua da Usina -  Situada na parte baixa da cidade, Centro Comercial; uma da primeiras ruas a ser tomada pelas águas do rio Jari

Avenida Tancredo Neves - Apesar de completamente inundada continua intensamente transitada por trabalhadores, moradores e curiosos

Há mais de um mês as aulas estão suspensas nas escolas estaduais, municipais e particulares (localizadas nas áreas baixas da cidade), cerca de dez escolas foram inundadas

A Defesa Civil trabalha na remoção das pessoas e seus pertences das áreas alagadas para escolas e outros abrigos localizados nos bairros mais altos de Laranjal do Jari

A Defesa Civil trabalha no resgate e remanejamento dos atingidos pela enchente e no abastecimento de água potável aos insistem em permanecer em suas casas; contradição o carro que nos tempos normais trafegam pela avenida Tancredo Neves e a catraia que agora é usada nos trabalhos de resgate

Onda no meio da Avenida Tancredo Neves; nos tempos de enchente em Laranjal do Jari é assim mesmo

Canoa navegando em plena Avenida Tancredo Neves; em tempos normais a via por pedestres, ciclestas e veículos

Movimento intenso na Avenida Tancredo Neves; a principal via de trâsito e deslocamento da cidade

O nível das cheias do rio Jari, oscila em quase 2 meses de enchente; nos últimos dez anos já foram 4 grandes enchentes; a enchente de 2011 já considerada a terceira maior entre elas; os bairro atingidos são: Malvinas, Três Irmãos, Santarém, Samaúma, Centro, Parte do bairro Nova Esperança

Prédio situado ao lado da Avenida Tancredo Neves, onde o nível da água varia entre dez e oitenta  dez centímetros acima do asfalto

Enchente em Laranjal do Jari, 2011. Interrompeu diversas atividades: comércio, cultos religiosos, aulas, circulação de taxistas e mototaxistas entre outras

Avenida Tancredo Neves - Trânsito intenso e trabalho da Defesa Civil; as crianças ignoram os perigos do contágio de doenças, insetos e animais peçonhentos e afogamento

Avenida Tancredo Neves
A Avenida Tancredo Neves virou um imenso rio por transitam trabalhadores e curiosos; ao lado área destruída por um incêndio em outubro de 2008

Balsa Vitória do Norte - Os trabalhadores das empreiteiras da JARCEL, que antes faziam a travessia do rio Jari entre Laranjal do Jari e Monte Dourado em menos de 5 minutos de catraia agora gastam 2 horas para fazer a mesma travessia de balsa
 Centro Comercial, grande parte dos comércios, farmácias, açougues, padarias, importandoras e escolas estão fechados. Os saques são constantes. Os prejuízos são incalculáveis
A maioria da escolas estão alagadas ou servindo de abrigo. As aulas estão suspensas a mais de um mês por tempo indeterminado até a água baixar

                                               

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