De acordo com informações apuradas do Jornal O Dia.
A disputa pela presidência do Sindicato dos Profissionais em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap) foi suspensa pela Justiça. A decisão foi dada pela juíza federal do trabalho, Natasha Schneider e encaminhada a presidência do Sinsepeap na tarde do dia 27 de maio. A liminar foi concedida para a Chapa número 3 que tem como candidata a presidente, Ivanéia de Souza Alves.

Antes que a comissão eleitoral pudesse avaliar o pedido e julgar o parecer, Ivanéia se antecipou e acionou a 1ª Vara Federal do Trabalho onde conseguiu expedir uma liminar garantindo a participação da chapa no processo eleitoral. Ela alegou que os membros haviam prestado contas, mas que o processo não foi analisado pelo Conselho Fiscal do SINSEPEAP, o que não configura falta de cumprimento do Estatuto.
Em regime de urgência, a comissão eleitoral do Sinsepeap realizou uma reunião com os representantes de todas as chapas para serem informados da decisão judicial. Mesmo que a chapa denunciante - a de Kátia Cilene - retirasse o pedido que fez a comissão eleitoral, não daria tempo de o Sinsepeap reverter a decisão da juíza.
No início da noite do dia 27.05 tentou-se solucionar o impasse e garantir a realização das eleições no domingo dia 29 de maio. Conforme a proposta todos os representantes das chapas assinariam um acordo em que aceitavam a eleição. O acordo seria enviado à juíza Natasha Schneider para que fosse homologado.

Ivanéia se defendeu criticando o posicionamento da comissão eleitoral que, segundo ela, não teria enviado um parecer sobre o caso em tempo hábil. “Faltou mais seriedade e imparcialidade da comissão. Eles foram omissos em ter nos notificado apenas na terça-feira. Nós recorremos por que a outra chapa nos acusou sem ter provas”, disse Ivanéia. De acordo com ela, a ação só foi ingressada na Justiça por precaução já que havia demora no parecer da comissão eleitoral do Sinsepeap.
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