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domingo, 22 de maio de 2011

GREVE À VISTA

Devido a intransigência do governo em conceder a reposição salarial, os servidores em educação no Amapá se preparam para entrar em greve

Em assembleia geral, ocorrida ontem (20) na quadra da Escola Estadual Gabriel de Almeida Café, o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap) decidiu que a partir de terça-feira (24) a categoria entra em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada após longa discussão com sindicalizados e depois de representantes do Sinsepeap sentarem à mesa com membros do governo, no dia anterior.
O Sinsepeap cobra do governo a destinação de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização de Profissionais da Educação (Fundeb) para aumento de perdas salariais. “Sabemos que há uma sobra desse dinheiro. Acreditamos que utilizando essa sobra dá pra conceder o reajuste que a gente reivindica”, disse Rui Valdo Coutinho, presidente do Sinsepeap.
A categoria protesta ainda contra o pagamento de regência de classe a dois mil e quinhentos servidores da educação que estão sendo desviados da função ou estão cedidos a outros órgãos que não a Secretaria Estadual de Educação. Estes profissionais estariam recebendo benefícios que correspondem à R$ 3 milhões. “Decidimos pela greve e vamos cobrar do governo que se cumpra o que é possível. De outra forma fica difícil. A categoria vai parar o funcionamento das escolas na semana que vem”, reforçou Rui Valdo.
Por outro lado, a Federação das Entidades dos Servidores Públicos do Estado do Amapá (Fespeap), se reuniu com representantes dos vários sindicatos que cobram melhorias trabalhistas e decidiram que irão sentar à mesa de negociação na próxima segunda-feira (23). A reunião está agendada com o procurador do Estado, Márcio Figueira. A principal deliberação deverá ser sobre a revogação da lei que aprovou o reajuste de apenas 3% para os servidores. Além disso, o índice e a base de cálculo utilizados também serão revistos. “Reunimos com os outros sindicatos e decidimos que ainda não vamos entrar em greve por conta dessa conversa da próxima semana. Mais nada está descartado, tudo vai depender dessa reunião”, disse Marlúcio de Almeida.
Mais categorias de servidores públicos do estado do Amapá também planejam entrar em greve, caso o governo não reveja a decisão de tratá-los com dignidade e repassar as perdas inflacionárias do o período.

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