ELEIÇÃO PARA DIRETOR NA ESCOLA RAIMUNDA CAPIBERIBE

Hoje a comunidade escolar da Escola Municipal Raimunda Capiberibe no hoarário da 8:00 Hs às 20:00 Hs foi às urnas eleger o diretor da referida unidade de ensino. Concorriam ao cargo 1 candidato, o professor Geonildo e 2 candidatas, as professoras Jodilene de Jesus e Antônia Kobayashi. Os eleitores estavam divididos em três segmentos: 1- Alunos; 2- Pais e responsáveis e; 3- Professores e funcionários. Pelo que se sabe essa foi a primeira eleição para diretor de escola ocorrida no estado do Amapá. A Escola Raimunda Capiberibe tem mais de 1.100 alunos. O total de votantes foi baixo, comparecendo para a votação 643 votantes nos três segmentos.

Prof. Geonildo, diretor eleito da EMEF Rdª Capiberibe

 

A votação foi encerrada às 20:00 Hs e às 20 Hs e 40 min começou a apuração dos votos. Por volta das 21:00 Hs e 30 min estava concluída a apuração com os seguintes resultados: no segmento alunos: Total de votantes - 388; 1 - Prof. Geonildo = 157 votos; 2 - Profª Jodilene - 130 votos; 3 - Profª Antônia - 101 votos. No segmento pais e responsáveis: 1 - Geonildo - 34 votos; 2 - Jodilene - 40 votos; 3 - Antônia - 35 votos. No segmento professores e funcionários: 1 - Geonildo - 34 votos; 2 - Jodiliene - 31 votos; 3 - Antônia - 8 votos e 1 voto nulo. 

RESULTADO FINAL: 1 - Prof. Geonildo - 39,32 % dos votos (VENCEDOR); 2 - Profª Jodilene de Jesus - 37,44% (Segunda colocada) e, 3 - Profª Antônia Kobayashi - 22,94% (Terceira colocada).

Um belo exemplo de prática democrática vivenciada por todos que fazem parte da Escola. Que o exemplo da Escola Raimunda Capiberibe seja seguido por todas as escolas públicas do Amapá num futuro bem próximo. Parabéns a todos que participaram do processo eleitoral que elegeu o professor Geonildo como o primeiro diretor da escola pública do Estado do Amapá.

PERSONAGENS DA HISTÓRIA DO JARI: SALUSTIANO ALVES DOS SANTOS (SEU SALÚ)

SEU SALÚ: O PRIMEIRO MORADOR DE LARANJAL DO JARI

Seu Salú, o 1º morador de Laranjal do Jari



No dia 20 de janeiro de 1954 chegou na região do Jari Salustiano Alves dos Santos, o Seu Salú, como se tornou conhecido. Natural da Serra Grande, cidade de Tianguá, estado do Ceará Seu Salú, antes de chegar no Vale do Jari, morou em São José, no município maranhense de São Bernardo. Seu deslocamento de Belém até Santo Antônio do Jari se deu por meio de um navio do navio Loyde Brasileiro que tinha a alcunha de Cuiabá e da lancha de nome "Cajarí". Chegou na filial de Santo Antônio do Jari, na época pertencente aos portugueses com 33 anos de idade.  Por lá, permaneceu um curto período, pois não suportou o asséddio da grande quantidade de insetos, principalmente um tal de "pium". Pediu demissão da empresa Jari e foi morar na cidade de Macapá. Não gostou porque segundo ele, a cidade era um  tanto pacata e, como estava "endinheirado", resolveu rumar para Manaus, onde montou uma oficina de ourives, sua profissão quando ainda morava no Ceará. Mas, adoeceu de malária e viu-se obrigado a sair da capital do Amazonas. Embarcou no navio "Sobralense" e veio novamente para a região do Jari, pois dizia que alguma coisa o atraía pra cá. Casou-se em 1957 com Dona Maria Benedita Toscano dos Santos e com ela teve cinco filhos. Foi morar, desta vez na comunidade Padaria e passou a trabalhar com regatão pelas margens dos rios Jari e Amazonas da Cachoeira até Macapá. Neste mesmo ano foi nomeado Comissário de Polícia na comunidade Padaria, função na qual trabalhou por 10 anos. Levava os presos de voadeira para Jarilândia, matriz do Projeto na fase dos portugueses. Na função de comissário de Polícia  dizia ter tido bastante trabalho e dor de cabeça, pois para a região se deslocavam aventureiros de várias partes do país com um único objetivo: enriquecer facilmente. A bebida corria solta, o que quase sempre gerava muitas confusões. Passados dez anos, demitiu-se e foi trabalhar como carpinteiro numa empresa chamada de Conterpa. Em 1967, os portugueses venderam a empresa Jari para o norteamericano Daniel Keith Ludwig. Em outubro de 1968, seu Salú deslocou-se da comunidade Padaria para área onde hoje está localizada a cidade de Laranjal do Jari. O local onde se instalou primeiramente, foi nas proximidades de onde ficava o Supermercado Belim I, no bairro das Malvinas, considerado o marco zero da cidade. Algum tempo depois, a empresa Conterpa foi embora da região e Seu Salú se empregou na Jari de Ludwig como mestre-de-obra. Na época em que a região do Jari estava sobre o controle do coronel José Júlio e dos portugueses o lugar que atualmente corresponde a parte baixa da cidade de Laranjal do Jari, por ser uma área inundada e ficar coberta de capim servia como campo para engordar os burros magros usados no transporte da castanha e balata no meio da mata. Nas circunvizinhanças onde Seu Salú ergueu a sua casa existia um sítio de um cidadão chamado militão, onde tinha um pequeno laranjal devido ao qual, posteriormente os maradores reunidos iriam dar o nome de Laranjal do Jari à cidade que era conhecida como Beiradão.

  Sobre quando se instalou no Beiradão seu Salú afirma que:

 "Tinha só uma casinha de burros do seu Militão. Dias depois o comissário Benjamim de Jarilândia trouxe do outro lado o Sr Benedito Gama, para fazer uma casa deste lado porque ele não tinha onde morar. Ainda hoje (reportagem do ano 2002) ele tem um comércio no mesmo local. E a história registra Benedito Gama como primeiro morador da cidade, quando na realidade eu, Salustiano Alves dos Santos, fui o primeiro morador de Laranjal do Jarí. Em 1969 houve uma invasão geral e Jarí revoltou-se e mandou derrubar todas as casas, mas me respeitaram. Mas em 1970, diante de nova invasão a Jarí queimou todas, até a minha. Nos remanejaram para o outro lado na vila "Pau Roliço", mas ninguém foi. Fiz nova casa e novamente derrubaram. Me zanguei. Deixei Benedita aqui e fui à Macapá com o coronel Gentil, Secretário de Segurança, e relatei a história. Ele veio pessoalmente na minha casa, pediu uma mesa, sentou-se e liberou o lugar", relata Salú.



Laranjal do Jari, hoje com mais de 50 mil habitantes,
 o 3º município mais populoso do Amapá

 O tempo passou, a cidade cresceu e seu Salú mudou a sua residência para o bairro do Agreste (o nome desse bairro é uma referência ao agreste baiano que serviu de cenário para a novela global Tieta do Agreste, quando começaram a ser construídas as primeiras casas do lugar), Rua Bom Pastor. Seu Salú faleceu no dia 2 de janeiro de 2007 às 2 Hs e 12 min, após 53 anos de contribuição para a construção e o progresso de Laranjal do Jari, do primeiro morador para uma cidade com cerca de 40 mil habitantes. Sua esposa Dona Benedita Toscano dos Santos e um de seus ainda moram na mesma rua; ela com toda experiência, lucidez e conhecimento tem muitas histórias para contar sobre a evolução histórica de Laranjal do Jari.

Fonte: casteloroger.blogspot.com







HOMENAGEM A ESCOLA ESTADUAL PROFª SÔNIA HENRIQUES BARRETO - 37 ANOS DE TRADIÇÃO EM ENSINO - BONS EXEMPLOS E MUITAS HISTÓRIAS PRA CONTAR

Em 2011 a Escola Estadual Profª Sônia Henriques Barreto completou 37 anos. Uma trajetória que teve início em 1974 e de contribuição com educação e a cultura do município de Laranjal do Jari. Milhares de alunos e profissionais já passaram por essa que é mais tradicional instituição de ensino de Laranjal do Jari. Quando iniciou suas atividades se chamava Escola de 1º Grau Beiradão. Em 2009, a escola e a comunidade escolar resolveram homenagear esta conceituada institução contando alguns capítulos dessa linda história na feira de arte e cultura, EXPOSÔNIA, realizada no mês de novembro. 

Já passaram pela Escola Sônia Henriques Barreto mais de 10 diretores, mais de 1.000 professores e outros servidores além milhares de estudantes. Hoje ela conta com uma boa infraestrutura com: quadra de esportes, 15 salas de aula (sendo 1 para atendimento a alunos com necessidades especiais), 1 biblioteca, 1 laboratório de informática, 1 sala para secretaria, 1 sala da diretoria, 1 sala da coordenação pedagógica, 1 sala de vídeo, 1 sala da tesouraria do caixa escolar, 1 cozinha, 1 sala dos professores. Hoje a Escola atende quase 2000 mil alunos com 1 corpo de servidores com cerca de 100 profissionais.

FOTOS DA FESTA DE 35 ANOS DA ESCOLA SONIA HENRIQUES BARRETO.

SHB - Trabalha a Inclusão - Aluno Nedson

Prof. Edvan Vidal e Dona Neta ex-diretora

EXPOSÔNIA 2009 - Equipe técnica e professores posam para foto. Embaixo da esquerda para a direita: Regina (servente), Guilherme (professor), Márcio (secretário), Wanda (Professora - Lied), Regina (professora), Belanilza (pedagoga), Cristina (professora), Silvia (pedagoga) e Chaguilene (pedagoga). Em cima da esquerda para a direita: Terezinha (servente), Ilka (secretária), Ruth (pedagoga), Marneide (professora), Rosário (professora), Eli (professora - Lied), Ironeide (professora), Walmeres (professora), Walmina (ex secretária), Maria Ramos (professora), Diana (professora), Ivonete (professora), Rosário (professora), Elizete (professora), Mariza (pedagoga), Conceição Arouche (professora).

Caricatura da profª Regina.

Aluna Iclê e poesias em homenagem a Escola SHB.

Alunos do 1º ano realizando uma pesquisa na comunidade Padaria - setembro de 2007.

Quadra da Escola SHB - Apresentações de palco da EXPOSÔNIA 2009.

Palco das apresentações da EXPOSÔNIA 2009.

Momentos antes da realização da EXPOSÔNIA 2009.

Prof. Josinei e profª Regina

Joãozinho prestigiando as comemorações dos 35 anos da Escola SHB

Quadra da Escola SHB - Preparativos para a realização da EXPOSÔNIA

Alunos na festa de comemoração dos 35 anos da Escola SHB

Funcionários da Escola SHB no dia da EXPOSÔNIA

Servidores e professores na dia da EXPOSÔNIA 2009

Servidores no dia da EXPOSÔNIA 2009

Alunos no dia das apresentações de palco da EXPOSÔNIA 2009

Alunas no dia das apresentações de palco da EXPOSÔNIA 2009

Professoras no dias das apresentações de palco da EXPOSÔNIA 2009.

Alunos na quadra da Escola SHB

Profª Walmina e prof. Erasmo

Alunos da Escola SHB comemoram o título de campeões do Intercolegial 2009

Mural de alunos e professores que fazem parte da História da Escola SHB

Mural em alusão aos 35 anos de História da Escola SHB: Eu também faço parte dessa História

Grupo de dança se apresenta na EXPOSÔNIA 2009

Profª Marneide exibe a bandeira da Escola SHB

Quadra da Escola SHB na noite de realização da EXPOSÔNIA 2009

Da esquerda para a direita: Dona Neta (ex diretora), Mariza (ex pedagoga da escola), Belanilza (ex pegagoga) e Silvia Rocha (pedagoga).

Tanira (Caixa Escolar), Profª Concilene (professora), Rômulo (ex professor) e Ivonete (ex professora da escola).

Alunos preparam exposição para a EXPOSÔNIA 2009.

Uniformes e camisas de datas comemorativas da Escola SHB.

Exposição do histórico da Escola Sônia Henriques Barreto.

Mural exibe o histórico da Escola SHB.

Mural mostra a evolução da Escola SHB.

Ex alunas Elzilene e Maria Alda no dia da exposição da EXPOSÔNIA.

Os nomes dos professores formam uma corpo; sincronia dos servidores da Escola SHB.

Histórico da Escola SHB.

Agradecimento ao papel desempenhado pela Escola SHB nos seus 35 anos de História.

Alunas usam a temática "Avanços Técnológicos" na EXPOSÔNIA 2009, comparando com a História da Escola SHB.

Alunos que fazem parte dos 37 anos de História da Escola SHB.

Alunas Cristiane e Andressa fazem as suas apresentações na EXPOSÔNIA 2009.

Mural de professores e outros funcionários que fazem parte da História da Escola SHB.

Mural com fotos de alunos Escola SHB.

Caricatura da Dona Neta - Ex-diretora.

Edivan Vidal - Prof. e atual Diretor Adjunto.

Caricatura da pedagoga Silvia Rocha.

Caricatura da secretária Helena.

Caricatura da professora e ex-tesoureira do Caixa Escolar Ely Borges.

Caricatura do professor e ex-diretor Ribamar Pereira.

Caricatura da servente Terezinha.

Caricatura de Dona Maria - Figura emblemática da Escola SHB.

Alunos da professora Ruth mostram seus experimentos na EXPOSÔNIA 2009.

Experimentos científicos da EXPOSÔNIA 2009, 35 anos de História.

Alunos da Escola SHB mostram seus exprimentos na EXPOSÔNIA 2009.

Aluno Adriélisson ensina a línguagem de  sinais para os visitantes da EXPOSÔNIA 2009.                                                       

A Escola SHB possui uma sala equipada e professores capacitados para o atendimento de alunos com necessidades especiais.

A Escola SHB possui um laboratório para atender seus alunos na realização de pesquisas e digitação de trabalhos entre outros.

A EXPOSÔNIA 2009 através dos trabalhos dos alunos também procurou mostrar a importância das frutas na alimentação das pessoas.

Gincana da Independência - Desfile para a escolha do casal Independência 2008.

Alunos e alunas preparados para disputar o título de CASAL INDEPENDÊNCIA 2008 - Gincana da Independência.

Um dos casais postulantes ao título de Casal Independência SHB 2008. Gincana da Indenpendência.

Aldyceia e Henrique - Concorrentes ao posto de Casal Independência 2008 - Gincana da Independência.

Gincana da Independência - Disputa pelo título de Casal Independência.

Gincana da Independência 2008 - Escolha do Casal Independência.

Alunos da Escola SHB participaram da Gincana de ENFRENTAMENTO CONTRA A EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E DO ADOLESCENTES, realizada no dia 24/08/2011 na Quadra da Praça Central de Laranjal do Jari.

Os três turnos incentivaram os competidores da Escola SHB na Gincana de Enfrentamentamento e contra exploração sexual de crianças e adolescentes do Sul do Amapá

Camila e Lourran estiveram presentes na Gincana assim como centenas de outros alunos

A torcida foi muito importante para a vitória da Escola SHB na Gincana Contra a exploração sexual de crianças e adolescentes

Muita torcida e animação na Gincana realizada na praça Central de Laranjal do Jari no dia 24 de agosto de 2011. Os alunos vibraram com a vitória da Escola SHB contra a Escola Mineko Hayashida

Mais de mil alunos estiveram presentes na quadra Poliesportiva da Praça Central de Laranjal do Jari; foi uma linda festa

Alunos da Escola SHB se preparando para competir na Gincana contra a exploração sexual de crianças e adolescentes

Quadra Poliesportiva da Escola Sônia Henriques Barreto no dia da Gincana da Independência, realizada em 2008

Alunos exibem a bandeira do Brasil, na prova da maior e mais bela bandeira

Escola Sônia Henriques Barreto serviu de abrigo na enchente de 2000.

Desabrigados da enchente de 2000 em Laranjal do Jari usam as instalações da Escola SHB para se proteger.

Famílias usam as dependências da Escola SHB durante uma das encehentes que castigou Laranjal do Jari

Corredor da Escola SHB inundado pela cheia do Rio Jari

Mesmo inundada pelas águas do rio Jari a Escola SHB serve de abrigo para algumas famílias na enchente de 2000, a maior enchente já registrada em Laranjal do Jari

PARABÉNS ESCOLA SÔNIA HENRIQUES BARRETO PELA CONQUISTA DA GINCANA REALIZADA NA QUADRA DA PRAÇA CENTRAL NO DIA 24/08/2011.


SÔNIA HENRIQUES BARRETO, A ESCOLA MAIS TRADICIONAL DE LARANJAL DO JARI, 37 ANOS DE ENSINO. PARABÉNS A TODOS QUE FIZERAM E FAZEM PARTE DESSA LINDA HISTÓRIA.