Debate  pode antecipar o processo de adaptação da classe empresarial às novas  exigências, previstas no projeto. O objetivo é começar a encontrar  alternativas que possam tornar viáveis aos empresários adotar as  embalagens sustentáveis.
Ambientalistas, donos de supermercados, pequenos comerciantes e  deputados discutem hoje (10) no plenário da Assembleia Legislativa,  sobre o fim do uso de sacolas plásticas no Eestado. A medida não tem  força de lei, já que o projeto – aprovado pelo Legislativo – ainda não  teve a sanção governamental. Mas, pretende mudar o comportamento dos  lojistas e acabar em três anos com o uso das sacolinhas.
 O debate pode antecipar o processo de adaptação da classe empresarial às  novas exigências, previstas no projeto. O objetivo é começar a  encontrar alternativas que possam tornar viáveis aos empresários adotar  as embalagens sustentáveis.
 Segundo estudos apresentados por ambientalistas, o Brasil consome 14  bilhões de sacolas plásticas por ano. Quando jogadas nos bueiros, elas  entopem as redes de esgoto, causam enchentes, além de poluírem o meio  ambiente.
 Na tentativa de mudar esse comportamento, alguns estados começam a  trabalhar na elaboração de leis para substituir as tradicionais sacolas  plásticas por biodegradáveis. O trabalho tem como meta principal a  preservação do meio ambiente, e ao mesmo tempo possibilitar na criação  de produtos sustentáveis. 
 O Amapá é a mais recente unidade da federação a adotar a metodologia.  Esta semana os deputados aprovaram o projeto que proíbe o uso de sacolas  plásticas no Estado. A mudança, caso passe pelo crivo do Executivo,  deve ocorrer em três anos.
 Se depender da vontade do parlamento, o Amapá se juntará a São Paulo,  Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande Sul. Todos estão  procurando regulamentar e restringir o uso de sacolas plásticas.
 Macapá também já aderiu ao movimento, e aprovou recentemente o projeto  que solicita a prefeitura que crie incentivos fiscais para tornar viável  a substituição das sacolinhas por produtos sustentáveis nos  estabelecimentos comerciais da capital.
 O assunto foi bem recebido pela classe empresarial. A ex-presidente do  Sincal, Ana Lígia Barriga, uma das favoráveis pelo fim das sacolas  plásticas, disse que os sindicatos serão coesos e estão dispostos a  acatar as normas descritas em lei. “Precisamos fazer a nossa parte e  preservar o meio ambiente, é responsabilidade de todos”, entendeu.
  “A formulação de uma lei que estimule e crie mecanismos de incentivos  para lojas, mercados, comércios, miniboxes ou quais quer  estabelecimentos para substituir o material gradativamente por sacolas  oxibiodegradáveis será bem vinda”, completou.
As galerias da Casa devem ficar lotadas. O debate está marcada para às 9 horas. O autor do projeto, deputado Zezé Nunes (PV), será um dos coordenadores do trabalho, que deve contar também com todos os integrantes da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa e representantes do governo.
As galerias da Casa devem ficar lotadas. O debate está marcada para às 9 horas. O autor do projeto, deputado Zezé Nunes (PV), será um dos coordenadores do trabalho, que deve contar também com todos os integrantes da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa e representantes do governo.
Fonte: Amapá Digital 
 
 
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