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| Araci Bentes, ganhou, mas não levou | 
Os ministros  entenderam que é necessária uma eleição suplementar pelo fato de que o  número de votos nulos superou a quantidade de votos dados aos candidatos  a prefeito em 2008.
Dois dos quatro concorrentes tiveram, depois  da eleição, seus votos anulados por causa de indeferimento de registro e  cassação de candidatura, o que fez com que o número de votos nulos  superasse os válidos.
Um dos eliminados do processo eleitoral foi  o candidato eleito, Araci Bentes (PMDB), além do terceiro colocado no  pleito, Gandor Hage (PR), que concorria à reeleição. Quem acabou  assumindo a prefeitura foi o segundo mais votado, José Botelho (PT).
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| José Botelho, 2º colocado - Atual prefeito | 
Dois  recursos apresentados por Botelho foram negados. Ele tentou ingressar  como assistente no processo em que Gandor teve o registro cassado por  juízo de primeira instância.
Relator dos recursos, o ministro  Arnaldo Versiani afirmou que não há como o segundo colocado na eleição e  atual prefeito do município intervir em processo que diz respeito ao  terceiro colocado em 2008, solicitando a sua inclusão como assistente de  Gandor Calil, para pleitear a manutenção do registro desse candidato,  evitando assim a nova eleição no município.
Vesiani afirmou que a  necessidade de realização de eleição no caso, em razão do número de  votos nulos ter superado os votos dados aos candidatos a prefeito, após  indeferimentos de candidaturas, é algo que faz parte do processo  eleitoral.
| Gandor Hage, gestor anterior - Teve a Candidatura cassada | 
“O que há realmente são vicissitudes do processo  eleitoral e que as cassações do registro de outros candidatos podem  resultar em eleição. Mas isso não dá direito àquele candidato que foi  eleito ingressar em processos em que não dizem respeito a ele, mas em  outra situação jurídica, e intervir como se fosse a parte, para  solicitar aquilo que a própria parte não pleiteia”, destacou .
O  ministro lembrou inclusive que o próprio Gandor não recorreu da cassação  de sua candidatura. “O que seria um fato curioso, pois teríamos o  assistente sem o assistido”, disse o ministro Marco Aurélio.
Fonte: Diário do Pará 
 
 
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