O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu hoje (12) a 
universalização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tornando-o 
obrigatório, como forma de melhorar o indicador da qualidade do ensino. 
Atualmente o exame é voluntário. No ano passado, 56% dos concluintes do 
ensino médio fizeram a prova. Outras avaliações aplicadas pelo 
Ministério da Educação, como a Prova Brasil, são universais.
“Seria
 uma atividade obrigatória para a conclusão dos estudos. Não significa 
que o estudante precisaria atingir uma nota específica, mas a mera 
participação [seria suficiente]. Seria como o Enade [Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes] em que todos os alunos são convocados a fazer a
 prova e obrigados a participar”, disse. O Plano Nacional de Educação 
(PNE), que tramita no Congresso Nacional, prevê que o Enem se torne um 
componente do currículo e, portanto, obrigatório.
Haddad avaliou 
que “ainda nesta década” o Enem deve acabar com os vestibulares. Desde 
2009, a prova passou a ser usada como critério de seleção por parte das 
universidades públicas, o que fez crescer o número de inscritos no 
exame. Para o segundo semestre de 2011, foram oferecidas 26 mil vagas em
 48 instituições públicas de ensino superior, por meio do Enem, no 
Sistema de Seleção Unificado (Sisu).
“Vai ser natural esse 
movimento das universidades de abrirem mão de algo que não diz respeito a
 elas [cuidar dos exames de seleção]. Em lugar nenhum do mundo é assim. A
 evolução tem sido muito boa e nosso prognóstico é que a cada ano haverá
 mais vagas para ingresso no Sisu e no ProUni [Programa Universidade 
para Todos]", disse Haddad.
Da Agência Brasil
Fonte: www.pernambuco.com
 
 
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