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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

AUTORITARISMO E DESMANDO EM ASSEMBLEIA DO SINSEPAEAP

A reunião deveria debater as parcelas remuneratórias do Plano Collor, contratação de vigilância armada para a sede campestre e a renovação ou não, do contrato com o escritório jurídico.

Aroldo Rabelo - Xerife no SINSEPEAP
No sábado (17), o Sindicato de Profissionais em Educação do Amapá (Sinsepeap) reuniu a categoria na escola Alexandre Vaz Tavares para decidir em assembleia, sobre assuntos que envolvem questões trabalhistas, jurídicas e de segurança da sede campestre. Mas, durante toda a reunião, ficou visível a postura do presidente Aroldo Rabelo, em tentar induzir e influenciar na decisão dos sindicalizados.
No início dos trabalhos, houve divergência quanto a ordem de discussão das pautas. Alguns professores pediam que o primeiro assunto fosse o recebimento das parcelas do Plano Collor. Na tentativa de obter respaldo com a categoria, Aroldo Rabelo deslocou para a assembleia uma decisão puramente administrativa. "Contratar ou não um serviço de vigilância para a sede campestre é uma decisão do Conselho Diretivo. Não precisava o Aroldo ter colocado em votação", criticou a professora Rosa Maria Andrade.
Outro embaraço provocado na tomada de decisões foi concernente a manutenção do contrato com a assessoria jurídica terceirizada, que presta serviços ao Sinsepeap desde 2006. O presidente do Sindicato sustentou que o contrato havia encerrado e que todas as ações favoráveis a categoria ficariam com a empresa, e não com o Sinsepeap. "Nós entramos com a proposta de mudança. Já existem oito escritórios jurídicos interessados em prestar assessoria para o sindicato", repetiu o presidente da entidade. "Durante a greve, o advogado foi para a televisão convocar os professores para a greve. Quem tem prerrogativa de decidir é a mesa diretora", criticou Aroldo.
Enquanto isso, alguns professores demonstravam que eram contra a decisão. E chegaram a provocar o presidente a deliberar a pauta de outra maneira. O professor Gil Barbosa, que concorreu nas últimas eleições identificou um excesso na condução da mesa diretora. "O presidente quer encaminhar o processo de votação sem discuti-lo antes. O que ele está fazendo aqui é um plebiscito e não um referendo", caracterizou. Ao reforçar que o resultado não poderia ser obtido por meio de desentendimentos, o presidente chegou a anunciar que chamaria a polícia, caso os ânimos não fossem abrandados.
"Nunca em outras assembleias do Sindicato houve tanta desordem e gente perdendo o controle como nesta. A categoria está decepcionada com esse presidente", frisou a educadora Maria Isabel Pinheiro, que trabalha em uma escola estadual do bairro Zerão.
As atitudes do presidente já eram esperadas por líderes do Sindicato. Um grupo de professores declarou na reunião que fará oposição ao mandato de Aroldo. "O presidente esta colocando as coisas do jeito que ele quer, impondo. Essa não é a postura do Sinsepeap", denunciou a professora Cristiane Barbosa, que divergiu durante toda a reunião com as proposições de Aroldo.
A má condução dos trabalhos e desorganização foi apontada pelo assessor jurídico da entidade, Tiago Staudt Wagner. "Ele está infringindo o Estatuto. Agora a discussão sobre a renovação ou cancelamento do nosso contrato voltará a ser discutido pelo Conselho Diretivo", destacou.
O Sinsepeap congrega 16 diretórios municipais e uma diretoria estadual, que decidem em conjunto com a mesa diretora da entidade, as questões político-administrativas. Acima dessas instâncias, está apenas a decisão da categoria, estabelecidas em assembleia geral.

SE OBSERVARMOS O QUE HOUVE NO PROCESSO ELEITORAL COM MANIPULAÇÃO DE RESULTADOS E PELO QUE VEM OCORRENDO APÓS A POSSE DA NOVA DIRETORIA ESTADUAL PARECE QUE VEM TEMPOS TURBULENTOS E TUMUTUADOS PARA O SINSEPEAP. O QUE É LAMENTÁVEL.
A DIRETORIA DA MAIOR ENTIDADE SINDICAL DO ESTADO DO AMAPÁ, COM SEUS MAIS DE 12 MIL FILIADOS DEVERIA ZELAR PELA ÉTICA, UNIÃO, ORGANIZAÇÃO, COMPETÊNCIA E FORTALECIMENTO DA CATEGORIA DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO E PROCURAR MANTER UMA POSTURA E ATUAÇÃO ACIMA DOS INTERESSES PESSOAIS.
QUEM PERDE COM ISSO SÃO OS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO E TODA A SOCIEDADE DE MODO GERAL.
CONTAMOS COM A OPOSIÇÃO E OS QUE TÊM BOM SENSO PARA RECONSTRUIR E ORGANIZAR UM SINSEPEAP FORTE E COMBATIVO.

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