Enquanto a Prefeitura Municipal de Laranjal do Jari promove o V Festival do Açai em parceria com o Governo do Estado do Amapá a população da cidade sofre com as agruras e os transtornos do racionamento de energia elétrica e a poeira infernal, já que parte da principal avenida, a Tancredo Neves é interditada para dar lugar às barracas dos vendedores que participam do evento.
Em Laranjal do Jari virou moda interditar as ruas para a promoção de eventos de natureza diversa. A terceira cidade mais populosa do Amapá dispõe de apenas duas vias para interligação da parte baixa com os bairros da parte alta. A avenida Tancredo Neves, a única asfaltada, em alguns trechos se encontra em estado lastimável; nos eventos festivos ainda tem parte do seu trajeto interditado, sendo o fluxo desviado para outras ruas secundárias provocando o transtorno dos moradaores dessas vias, devido à nuvem de poeira que se forma com o tráfego intenso dos veículos e o caos que se estabelece no trânsito.
Conforme estimativas a frota de Laranjal do Jari, incluindo motocicletas é superior a dez mil veículos. Agora, imagine no horário de pico, a maior parte dessa frota rodando pelas ruas esburacadas e cheias de poeira. A cidade vira um verdadeiro caos. O alto índice de acidentes de trânsito comprova isso.
Já está mais do que na hora do poder público elaborar projetos e estabelecer parcerias objetivando a construção de uma área ampla e confortável para a realização de eventos festivos, também pensar e efetivar soluções para a melhoria do trânsito em Laranjal do Jari, assim como viabilizar a pavimentação das principais ruas e avenidas do bairro Agreste e da cidade como um todo. Enquanto nós cidadãos esperamos, só nos resta lamentar.
Parabéns professor, suas palavras irão fazer muita diferença, pois elas são cabíveis.Os paradoxo do texto precisão de fato um olhar crítico, não tenha dúvida que eles serão lidos e refletidos por muitos laranjalenses.
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