Greve na UNIFAP
Técnicos  administrativos e professores da Universidade Federal do Amapá realizam  hoje, 24 de agosto, paralisação de advertência. No Amapá, os  funcionários da UNIFAP aderem ao movimento nacional.
De  acordo com o diretor do sindicato dos discentes da UNIFAP, Paulo  Cambraia, as negociações com o Governo Federal começaram desde o início  do ano, mas não avançaram desde então. “Os técnicos administrativos e  professores das instituições de ensino federais reivindicam várias  coisas, entre elas a questão dos reajustes salariais e de uma carreira  bem definida e mais justa para o trabalhador”, diz Paulo.
O  diretor do sindicato segue dizendo que quando um professor especialista  entra para a UNIFAP, ele ganha aproximadamente 600 reais. “Somam-se a  isso algumas gratificações, então, na verdade, o salário de um professor  dentro das instituições federais hoje é formado basicamente por  gratificações”, explica. A proposta da paralisação é para que o valor  das gratificações seja incorporado ao salário do profissional e que o  plano de carreiras do profissional seja definido e justo.
Entre  as reivindicações nacionais, há também a demanda dos profissionais da  própria UNIFAP, que afirmam que há sobrecarga dos professores e que  seria necessário um aumento de 50% no corpo docente da instituição para o  funcionamento normal da Universidade. “Nós estamos reivindicando uma  Universidade pública de qualidade e socialmente referenciável.  Principalmente que o governo volte atrás na promessa de não abrir novos  concursos públicos para a contratação de técnicos e professores”, afirma  Paulo Cambraia.
A  paralisação iniciada hoje deve durar até a semana que vem, quando será  decretada oficialmente a greve, caso não haja resposta dos governos  Federal e estadual. 
 
 
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