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domingo, 21 de agosto de 2011

Dilma anuncia construção de dois campi do Ifap no Amap

Os campi serão instalados nos municípios de Porto Grande e Santana

Com a implantação da terceira fase da expansão da educação superior e profissional anunciada pela presidenta da República, Dilma Rousseff, na terça-feira (16), o Amapá passará a ter mais dois campi do Instituto Federal do Amapá (Ifap), a serem instalados nos municípios de Porto Grande e Santana. Com os dois campi já existentes, em Laranjal do Jari e Macapá, serão quatro campi no total, acima da meta do governo federal para 2022. Recursos para as obras já estão previstos no orçamento do Ifap para o próximo ano, no valor de R$ 7,2 milhões.
“A meta é de um campus para quatro municípios. Como teremos quatro campi para um total de 16 municípios, superaremos a meta dez anos antes”, afirmou o reitor do Ifap, professor Emanuel Alves Moura.
O reitor ressalta que as prefeituras têm prazo de 150 dias para destinar os terrenos ao Ifap. Caso isso não ocorra o respectivo campus pode ser destinado a outro município amapaense. “Os terrenos a serem doados devem estar regularizados, ambientalmente e legalmente, com vias de acessos e toda a infraestrutura adequada para o funcionamento dos campi - água, energia, enfim. O próprio Instituto fará a avaliação do terreno”, informa.
De acordo com Moura, a previsão é que as obras dos novos campi do Ifap sejam iniciadas ainda em 2012, com conclusão até 2014, já que 50% dos recursos já estão assegurados no orçamento do Ifap para o próximo ano. No total, os dois campi têm garantidos R$ 14,4 milhões. Já em relação aos campi Laranjal do Jari e Macapá, que hoje funcionam em instalações cedidas, as obras de construção estão 80% concluídas, devendo ser finalizadas até dezembro deste ano. Hoje o campus Laranjal do Jari funciona provisoriamente nas instalações da Universidade Federal do Amapá (Unifap), enquanto o campus Macapá no Centro de Educação Profissional Graziela Reis de Souza.
Escolha dos municípios leva em consideração a pobreza
A escolha dos municípios de Porto Grande e Santana seguiu os critérios adotados pelo governo federal para definir o número de campus universitários e de escolas de educação profissional por estado, entre os quais os baixos índices de desenvolvimento da educação básica (Ideb) e a porcentagem de jovens de 14 a 18 anos nas séries finais do ensino fundamental. Na escolha dos municípios a serem contemplados, considerou a universalização do atendimento aos territórios da cidadania, a alta porcentagem de extrema pobreza, municípios ou microrregiões com população acima de 50 mil habitantes e os municípios com arranjos produtivos locais (Apl).
Dos 120 territórios da cidadania do país, 117 serão atendidos na expansão, entre eles Porto Grande. Os três restantes, que têm população menor, serão incluídos na próxima etapa. Um desses municípios é o amapaense Tartarugalzinho, em função do baixo índice populacional. O G 100, grupo que reúne 103 cidades com mais de 80 mil habitantes e menos de R$ 1 mil de investimento per capita por ano, também será beneficiário da expansão. Foi nesse critério que o município de Santana foi incluído.

Fonte: www.portalamazonia.com.b

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