Crescimento econômico do Estado esbarra nas péssimas condições das rodoviasPor mais que se planeje levar o desenvolvimento aos municípios, nada valerá sem a abertura de novos acessos e a manutenção das atuais rodovias.
Os gestores estaduais foram reunidos recentemente para tratar do planejamento de metas de governabilidade para os próximos anos. As diretrizes definidas visam a promoção do desenvolvimento econômico do Estado por meio da industrialização do setor primário. A intenção é boa, mas com as rodovias precárias e sem nenhuma sinalização de melhorias, o projeto não passará do papel.
Há muito tempo se ouve falar em melhorias no setor produtivo primário, na industrialização, em melhores condições no setor de ensino e no desenvolvimento regional, mas se não houver melhorias na abertura e conservação das estradas o crescimento surge, mas em ritmo desacelerado. O governo necessita de recursos financeiros para essa finalidade. Caso não tenha, precisa, ainda nesse exercício, buscá-los mediante projetos.
O governo precisa buscar esses recursos para solucionar a situação de precariedades nas rodovias. As colônias de agricultores estão entre os que mais padecem com a situação dos ramais. Colabora para esse caos o comportamento estranho do clima, visto que ainda chove no Estado. Há pouco tempo foi dado um alerta para que se evitasse as viagens para alguns municípios.
A dificuldade de trafegar nas estradas é ocasionada pelos atoleiros. A população acaba sofrendo as consequências da grave situação. No período normal de chuva, a Associação dos Produtores Rurais do Assentamento Nova Colina (Asprancol), em Porto Grande, reclamaram ao Instituto do Meio Ambiente e Ordenamento Territorial (Imap) da insistência de empresas madeireiras em continuar com a exploração, mesmo em período invernoso. Com isso, a destruição da estrada que dá acesso à vila fica inevitável.
A presidente da Asprancol, Marinalva Viana de Oliveira, disse que a reivindicação é necessária porque a estrada fica intrafegável no período de chuva, chegando a deixar alguns moradores sem acesso a Porto Grande. O transporte madeireiro é feito por carretas. “Como a maioria das estradas não foi aberta de forma correta para esse tipo de transporte, acaba sendo destruída na época de chuva. Alguns trechos, inclusive, ficam intrafegáveis”, concluiu. 
 
 
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