Auditoria fiscal teve que ser suspensa por ausência na validação da prestação de contas de exercícios anteriores
Um  mês após ter assumido a presidência do maior Sindicato de profissionais  em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap), o professor Aroldo Rabelo  começa a contabilizar os prejuízos deixados pelos exercícios anteriores.  Entretanto, disse que conseguiu avançar em algumas discussões, que  subsidiaram a campanha sindical. A exemplo da determinação sobre o piso  salarial da categoria nos âmbitos municipal e estadual.
Desde  a saída do ex-presidente Aildo Silva, que foi destituído do cargo por  denúncias de irregularidades administrativas, o sindicato tem enfrentado  demora para aprovar as contas dos exercícios de 2008 e 2009. Somente  após a validação do balanço financeiro, amparado por parecer de  auditoria técnica é que será possível identificar se houve improbidade  na construção do prédio da entidade, avaliado em 2 milhões de reais.  Pesa ainda, a denúncia de superfaturamento na construção do muro da sede  campestre da entidade, localizada na Rodovia JK.
Segundo  o presidente do sindicato, Aroldo Rabelo não houve auditoria no  relatório financeiro do Sinsepeap, por que este processo se dará somente  após a aprovação em assembléia geral. O que até o momento ainda não  ocorreu. A justiça determinou que uma auditoria externa fosse realizada  par apurar as irregularidades. Novamente, a decisão só poderá ser  amparada quando os dados levantados pelo conselho fiscal da entidade  passarem pela votação e aprovação dos professores. “Nós estamos  providenciando este estudo financeiro e já existe uma contadora  contratada para analisar as contas”, disse Aroldo, referindo-se ao  período 2009, 2010 e os primeiros três meses de 2011.
Aroldo  afirmou também que já conseguiu sanear boa parte das dívidas do  sindicato. Enxugou custos e a transferiu a sede para um espaço  provisório e mais barato, o que representou uma economia mensal de R$ 1  mil reais. Agora, a entidade precisa quitar débitos decorrentes do  período e o atraso no pagamento de R$ 175 mil reais a Central única dos  Trabalhadores (CUT) a qual a entidade é filiada. “Tivemos quase três  meses de greve, e mais a eleição sindical deste ano, que deveria ter  sido realizada em maio mas aconteceu no final de junho. Isso tudo tem um  custo, e sai da conta do sindicato”, frisou o presidente.
Sobretudo  ele destaca o avanço nas negociações com o governo do Estado e a  prefeitura de Macapá no que diz respeito a implantação do piso salarial  nacional, que é de R$ 1.187,00. “O Estado já está remunerando os  professores com o valor próximo da tabela nacional, R$ 1.053,00 e a  prefeitura também tem se mostrado acessível as negociações”, declarou  Aroldo Rabelo. O município já estabeleceu uma política de gratificação  salarial aos educadores que incluiu o pagamento de dedicação exclusiva e  regência de classe.
Nesta  segunda (15), uma manifestação nacional marcou um ato público com o  intuito de sensibilizar os Estados para gratificar melhor os educadores.  No Amapá a paralisação teve fraca adesão, mas conseguiu reunir alguns  membros da categoria. “Nós fizemos o convite nas escolas, mas entendemos  que por conta de um longo período de greve e a necessidade de repor as  aulas, os professores não participaram mais ativamente da paralisação.  No entanto, congregamos um grupo de pessoas em frente ao sindicato e  estendemos o ato público até a Praça da Bandeira”, frisou o presidente  do Sinsepeap.
Fonte: www.amapadigital.net
Comentário
Infelizmente está virando moda esse tipo de atitude, nos pleitos eleitorais; os candidatos se apresentam como os "salvadores da pátria" nas campanhas e quando são eleitos ao invés de mostrar trabalho e resultados relacionados às promessas de campanhas vêm com  "choradeira". Isso é triste, é lamentável.
 Esperamos, sinceramente que o nosso sindicato seja bem conduzido nos próximos três anos pelas atuais diretorias e que não sejam cometidas monobras como as praticadas pela Comissão Eleitoral Estadual em benefício de alguns.
 
 
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