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sábado, 20 de agosto de 2011

COMEÇOU A "CHORADEIRA" NO SINSEPEAP

Auditoria fiscal teve que ser suspensa por ausência na validação da prestação de contas de exercícios anteriores

Stefanny Marques/a Gazeta

Um mês após ter assumido a presidência do maior Sindicato de profissionais em Educação do Estado do Amapá (Sinsepeap), o professor Aroldo Rabelo começa a contabilizar os prejuízos deixados pelos exercícios anteriores. Entretanto, disse que conseguiu avançar em algumas discussões, que subsidiaram a campanha sindical. A exemplo da determinação sobre o piso salarial da categoria nos âmbitos municipal e estadual.
Desde a saída do ex-presidente Aildo Silva, que foi destituído do cargo por denúncias de irregularidades administrativas, o sindicato tem enfrentado demora para aprovar as contas dos exercícios de 2008 e 2009. Somente após a validação do balanço financeiro, amparado por parecer de auditoria técnica é que será possível identificar se houve improbidade na construção do prédio da entidade, avaliado em 2 milhões de reais. Pesa ainda, a denúncia de superfaturamento na construção do muro da sede campestre da entidade, localizada na Rodovia JK.
Segundo o presidente do sindicato, Aroldo Rabelo não houve auditoria no relatório financeiro do Sinsepeap, por que este processo se dará somente após a aprovação em assembléia geral. O que até o momento ainda não ocorreu. A justiça determinou que uma auditoria externa fosse realizada par apurar as irregularidades. Novamente, a decisão só poderá ser amparada quando os dados levantados pelo conselho fiscal da entidade passarem pela votação e aprovação dos professores. “Nós estamos providenciando este estudo financeiro e já existe uma contadora contratada para analisar as contas”, disse Aroldo, referindo-se ao período 2009, 2010 e os primeiros três meses de 2011.
Aroldo afirmou também que já conseguiu sanear boa parte das dívidas do sindicato. Enxugou custos e a transferiu a sede para um espaço provisório e mais barato, o que representou uma economia mensal de R$ 1 mil reais. Agora, a entidade precisa quitar débitos decorrentes do período e o atraso no pagamento de R$ 175 mil reais a Central única dos Trabalhadores (CUT) a qual a entidade é filiada. “Tivemos quase três meses de greve, e mais a eleição sindical deste ano, que deveria ter sido realizada em maio mas aconteceu no final de junho. Isso tudo tem um custo, e sai da conta do sindicato”, frisou o presidente.
Sobretudo ele destaca o avanço nas negociações com o governo do Estado e a prefeitura de Macapá no que diz respeito a implantação do piso salarial nacional, que é de R$ 1.187,00. “O Estado já está remunerando os professores com o valor próximo da tabela nacional, R$ 1.053,00 e a prefeitura também tem se mostrado acessível as negociações”, declarou Aroldo Rabelo. O município já estabeleceu uma política de gratificação salarial aos educadores que incluiu o pagamento de dedicação exclusiva e regência de classe.
Nesta segunda (15), uma manifestação nacional marcou um ato público com o intuito de sensibilizar os Estados para gratificar melhor os educadores. No Amapá a paralisação teve fraca adesão, mas conseguiu reunir alguns membros da categoria. “Nós fizemos o convite nas escolas, mas entendemos que por conta de um longo período de greve e a necessidade de repor as aulas, os professores não participaram mais ativamente da paralisação. No entanto, congregamos um grupo de pessoas em frente ao sindicato e estendemos o ato público até a Praça da Bandeira”, frisou o presidente do Sinsepeap.
 
Fonte: www.amapadigital.net
 
Comentário

Infelizmente está virando moda esse tipo de atitude, nos pleitos eleitorais; os candidatos se apresentam como os "salvadores da pátria" nas campanhas e quando são eleitos ao invés de mostrar trabalho e resultados relacionados às promessas de campanhas vêm com  "choradeira". Isso é triste, é lamentável.
Esperamos, sinceramente que o nosso sindicato seja bem conduzido nos próximos três anos pelas atuais diretorias e que não sejam cometidas monobras como as praticadas pela Comissão Eleitoral Estadual em benefício de alguns.

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