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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sinsepeap mobiliza professores mas descarta nova greve


Na terça-feira, 2/10 pela manhã, o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap) convocou a imprensa para uma coletiva. Dentre os assuntos principais estava o desconto pelo quarto mês consecutivo do salário dos servidores.
Segundo Aroldo Rabelo no último pagamento, efetuado no último dia 28, mais de 200 professores, de 11 escolas tiveram descontos no salário. “São muitos professores que tiveram descontos nos seus salários e isto está acontecendo sem nenhum critério. A Seed precisa falar o motivo dos descontos e se for por falta, por exemplo, é preciso dizer quantas foram exatamente”, relatou o presidente.
O Sinsepeap marcou para as 16 horas de sexta-feira (5), uma assembleia geral em sua sede campestre localizada na Rodovia JK. Na ocasião será debatido o corte no salário dos professores, além de ações judiciais e audiências.
Aroldo diz que apesar da categoria ainda passar por dificuldade e não ter tido suas reivindicações atendidas, não há possibilidades de greve. “A gente vai reunir com a categoria para debater diversos assuntos, mas por enquanto descartamos a possibilidade de mais uma paralisação”, enfatizou o presidente.
Rabelo disse ainda que os descontos causam muitos transtornos para os servidores da educação. Dentre estes problemas está a pensão alimentícia, já que em decorrência de não haver salários, muitos professores não estão honrando com seu compromisso, correndo o risco de serem presos. ]
Além disto, em razão dos descontos, os professores também não podem fazer empréstimos consignados, já que suas margens ficam negativas.
Aroldo Rabelo também faz outro questionamento. “Para onde está indo o dinheiro que está sendo descontado dos professores? A verba é destinada para a educação e não para outros fins. Nós precisamos saber onde está este dinheiro e também é preciso fiscalizar já que estamos em época eleitoral e muita coisa pode acontecer”, declarou.
O professor André Lins de Melo, que trabalha na Escola Nilton Balieiro Machado, localizada no bairro Marabaixo III relata que este mês teve um desconto de R$1258,35. “Foi descontada esta quantia do meu salário, então só recebi R$866,03. Eu estava em sala de aula em agosto, mês a que se refere o contracheque, só que a Secretaria de Educação diz que o desconto ainda é do mês de junho, o que está totalmente errado”, disse.
André diz ainda que somente na escola onde trabalha 36 professores receberam salários cortados. “Eu recebi R$866,03 este mês, mas tiveram colegas que receberam apenas R$2, já que tem empréstimos e pensão alimentícia para pagar. Isto causa um grande transtorno”, declarou.
 
Fonte: www.jdia.com.br

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