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quinta-feira, 14 de junho de 2012

RIO + 20

Por Ruy Guarany 
Começa nesta quarta feira, a Conferência Rio+ 20, tendo como local, a cidade do Rio de Janeiro. Cerca de 160 chefes de estados, estarão reunidos, para debater sobre o futuro do nosso planeta, repetindo o que aconteceu durante a realização da ECO-91, também realizada no Rio. A sustentabilidade será o tema principal dos debates e no final da Conferência, será expedido um documento, dando novas orientações a respeito do que precisa ser feito, para o controle da situação climática, meio ambiente preservação das florestas. Os Estados Unidos e China, considerados os maiores poluidores do planeta, não têm presença confirmada.
A ECO-91m realizada há 23 anos, no final dos trabalhos, expediu a Agenda 21, constando de 40 capítulos, com orientações sobre o desenvolvimento sustentável, sem agredir o meio ambiente. Dos países que se fizeram representar no importante evento, poucos seguiram as orientações, entre estes, cita-se a Costa Rica, hoje considerada o “país verde”, pela forma com que o governo vem se empenhando ma preservação do meio ambiente, poupando as florestas. No Brasil, o maior avanço foi verificado em municípios do Rio de Janeiro. No Amapá, o governo João Capiberibe-PSB, lançou o Plano de Desenvolvimento Sustentável, que, muito embora tenha alcançado algum sucesso, no sul do Estado, precisamente, na região do Jarí, não conseguiu se expandir a outros municípios, pela falta dos recursos necessários à montagem da estrutura recomendada pela Agenda 21, que deveria começar com a criação dos Conselhos Municipais, cuja missão, seria a elaboração de projetos a serem submetidos à aprovação das Câmaras de Vereadores e colocados em execução, depois de sancionados pelos prefeitos.
No momento em que se realiza a Rio+20, os cientistas estão alertando sobre o futuro alarmante do planeta Terra, caso medidas não sejam adotadas, no sentido de evitar o aumento dos abalos císmicos, que hoje atingem todos os pontos do globo terrestre, causando destruição e mortes, em parte, causados pela devastação desordenada de extensas áreas de florestas, que precisam ser preservadas. No Amapá, essa preservação já acontece sustentada pelas reservas do Cabo de Orange, Maracá, Piratuba e a monumental reserva do Parque Montanhas do Tumucumaque. O mesmo não acontece em outros pontos da Amazônia, aonde a devastação vem ocorrendo de forma desordenada, para dar lugar à agroindústria e a formação de pastos, em desacordo ao principio da sustentabilidade.

Fonte: /www.correaneto.com.br

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