Após a assembleia geral extraordinária
 da categoria, realizada na manhã de ontem (20), no auditório da Escola 
Alexandre Vaz Tavares, o presidente do sindicato, Aroldo Rabelo, foi 
recebido no gabinete do desembargador Raimundo Vales. Lá decidiram 
realizar uma audiência na próxima terça-feira (26). “Vai depender ainda 
de se intimar, pois como se trata de audiência de conciliação, as partes
 devem comparecer voluntariamente. Entraremos em contato com os 
advogados do governo para agendar esse encontro”, frisou o desembargador
 Vales.
A negociação entre as partes poderá 
resultar em um acordo homologado pelo Tribunal de Justiça. O conflito 
entre governo e professores tem causado prejuízos para os dois lados. 
Evidente que os professores têm o direito de fazer greve para melhorar o
 salário, bem como o da população em ter aula. O Estado precisa fornecer
 esse serviço essencial. Na avaliação desses dois valores, o 
desembargador afirmou ter procurado atender os dois lados.
“Inclusive no primeiro momento não 
declarei a greve ilegal porque achei que eles tinham o direito de 
reivindicar e de buscar o piso. Agora vamos tentar na audiência de 
conciliação buscar uma solução para terminar essa greve que está 
desgastando muito a sociedade”, afirmou Vales.
A categoria aprovou na assembleia 
geral extraordinária a proposta da presidência do sindicato em 
protocolar dissídio coletivo no Tjap reivindicando todos direitos não 
atendidos pelo Governo do Estado nesse período de luta. “Queremos 
resolver esse impasse, mas não é o que parece em relação ao governo, 
principalmente depois da ingerência do Judiciário na questão”, comentou o
 presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo.
Como o movimento foi julgado ilegal 
pelo Tribunal de Justiça, com multa de R$ 10 mil por dia, o governador 
Camilo Capiberibe determinou o corte do ponto de quem não comparecer ao 
local de trabalho. “Continuamos em greve, mesmo o Judiciário dizendo ser
 ilegal. O retorno da legalidade só vai ser definido no julgamento da 
ação impetrada pelo sindicato recorrendo da decisão”, frisou Aroldo 
Rabelo.
Fonte: Amapá Digital
 
 
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