O deputado Ivan Valente (Psol-SP) começou há pouco a ler seu voto em separado contra o relatório
 do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) sobre o Plano Nacional de Educação 
(PNE - PL 8035/10). Valente defende que o investimento público em 
educação atinja 10% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2020 – e não 7,5%, como o previsto no parecer do relator.
Segundo Valente, com 10% do PIB dá para incluir todas as crianças em 
creches públicas em vez de terceirizar o setor, “como vem ocorrendo 
atualmente”. Ele acrescentou que a proposta de investimento prevista no 
voto em separado não é irreal para um país que tem o sexto maior PIB do 
mundo. “É uma questão de escolha política investir em educação. R$ 225 
milhões para dez anos não são suficientes para a educação brasileira”,  
argumentou Valente.
O deputado do Psol citou o exemplo da Coreia do Sul, que, de acordo 
com ele, em 50 anos priorizou o ensino e melhorou seus índices colocando
 até 14% do PIB no setor. No Japão, ressaltou o parlamentar, o 
investimento chegou a 17% do PIB. “Hoje, o investimento japonês é de 6%,
 mas eles não têm mais analfabetos”, salientou.
Já o Brasil, sustentou Valente, possui 14 milhões de analfabetos e 
outros 30 milhões que  conseguem ler,  mas não entendem o que leram – os
 chamados analfabetos funcionais. "Sem os recursos, o PNE se transforma 
numa carta de boas intenções.”
A reunião da comissão especial que analisa o PNE prossegue no Plenário 10.
 Fonte: www2.camara.gov.br
 
 
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