Após três horas e meia de infrutífera 
tentativa de negociação, ontem à tarde, representantes do Sindicato dos 
Servidores em Educação no Amapá (Sinsepeap) e do governo do estado não 
chegaram a um entendimento na reunião de conciliação que tentava por fim
 ao movimento de greve dos professores que já dura 68 dias. A audiência 
ocorreu no pleno do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap).
O Sinsepeap não acatou a proposta do estado por achar irrisória 
perante as outras já apresentadas e em relação ao cumprimento do piso 
salarial nacional. O governo estadual lançou a proposta de 8% linear, 
mais 3%, totalizando 11%, abaixo da última colocada à mesa, que foi de 
16.56%.
Durante o encontro, os representantes da categoria se retiraram para 
encontrar uma solução com os companheiros de classe que estavam em 
frente ao prédio do Tjap.
Meia hora depois, os membros da mesa de negociação saem do pleno com o semblante de decepção estampado no rosto.
Meia hora depois, os membros da mesa de negociação saem do pleno com o semblante de decepção estampado no rosto.
De acordo com o presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo, os 
representantes do governo do estado não quiseram estudar a 
contraproposta do sindicato. “O procurador geral disse que se uma parte 
não aceitasse a proposta, seria melhor suspender a reunião”, disse 
Aroldo. Sendo assim, o desembargador Raimundo Vales, que no dia 1 de 
junho declarou a greve ilegal, suspendeu a conciliação entre as partes.
Hoje, 27, os professores, em assembleia extraordinária, reúnem-se na 
Praça da Bandeira para decidir as medidas a serem adotadas após mais uma
 frustrada reunião.
Segundo o advogado cearense contratado na semana passada pelo 
Sinsepeap, Valdecy Alves, os professores irão dar entrada ao processo de
 crime de responsabilidade contra o governador Camilo Capiberibe. “Isso 
pode resultar no afastamento do governador, se tivermos o apoio de 16 
deputados. E também temos a representação contra o desembargador 
Raimundo Vales, no STF, porque pedimos a sua suspensão caso estivesse 
desconfortável em julgar o caso, afinal, ele sai de férias amanhã”, 
declarou o advogado do sindicato.
Fonte: diariodocongresso.com.br 
 
 
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