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sexta-feira, 8 de julho de 2011

INDECISÃO NA ELEIÇÃO DA EXECUTIVA MUNICIPAL DE LARANJAL DO JARI

Para a surpresa de todos, no meio desta semana a comissão eleitoral estadual passou a divulgar de uma forma embaraçosa um resultado diferente do apurado no último dia 29 para a eleição da diretoria executiva municipal de Laranjal do Jari.
Contrariando o resultado da apuração feita pela comissão eleitoral municipal que contabilizou a vitória da chapa 03, Militância e conquistas, do Oiapoque à Vitória do Jari por 47 votos, enquanto a chapa 01 ficou em segundo lugar com um total de 46 votos, a comissão eleitoral estadual, presidida pela senhora Creuza Queiroz Carvalho, num primeiro momento forjou a vitória da chapa 01, Mudança e transparência.
Numa segunda recontagem dos votos de Laranjal do Jari, a comissão eleitoral teria verificado um empate entre as chapas 01 e 03; sendo que esse veredicto pressupõe a realização de uma nova eleição no prazo de trinta dias, conforme prevê o regimento eleitoral do SINSEPEAP.
O que causa estranheza é o fato de na apuração feita pela comissão municipal em Laranjal do Jari de uma forma transparente e com toda a lisura possível (diga-se de pasagem), contando com a presença de representantes de três chapas assim como no decorrer de todo o processo eleitoral não se ter constatado irregularidades ou anormalidades, a não ser por parte da própria comissão eleitoral estadual que comenteu diversos atropelos, deixando para organizar a comissão eleitoral nos últimos dias para o encerramento do prazo de inscrição das chapas e, isso para citar apenas um exemplo.
Todos os presentes, no dia da eleição aceitaram o resultado proclamado pela comissão eleitoral municipal e não houve contestação do resultado por nenhuma das chapas que participaram dos trabalhos de coleta e contagem dos votos até uma hora após o encerramento dos trabalhos como está escrito no regimento eleitoral da entidade.
A alegação para o novo resultado é a de que ao fazer a recontagem em Macapá, a comissão eleitoral estadual teria verificado uma divergência entre a quantidade de cédulas usada pelos eleitores e o total de votos escritos na ata.
É bom que se ateste aqui o idoneidade, a seriedade e o caráter dos membros da comissão eleitoral municipal, as senhoras Edileuza Frazão e Maria da Paz, assim como do presidente Sagno Fonseca que conduziram os trabalhos da forma mais transparente e correta possível.
Cabe aqui alguns questionamentos: Pra quê submeter a nossa entidade,o maior sindicato do estado do Amapá ao um desgaste dessa natureza? Nós como educadores e formadores de opinião não deveríamos dar exemplo? por que adotar as práticas vis da politicagem no processo eleitoral do nosso sindicato? As comissões eleitorais não deveriam ser apartidárias?
Num momento crucial como o que estamos vivendo, onde até nós advesários nos irmanamos e nos comportamos com cordialidade e respeito mútuo, além de direcionarmos nossas ações no sentido resgatar a credibilidade da nossa entidade e fortalecer a nossa luta por melhores condições de trabalho e uma educação de qualidade. Não deveríamos ser subemtidos a esse tipo de situação vexatória e desnecessária por parte de uma minoria.
É salutar esclarecer que todos esses atropelos que têm ocorrido durante o processo é de responsabilidade da comissão eleitoral estadual.
Diante dos acontecimentos só podemos manifestar duas formas de sentimentos: indignação e repúdio.

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