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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Justiça propõe audiência de conciliação entre Governo do Amapá e Sinsepeap


Na tentativa de resolver o impasse entre Governo do Estado e o Sindicato dos Servidores Públicos em Educação no Amapá (Sinsepeap), o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) pretende realizar uma audiência de conciliação entre as partes na próxima terça-feira (26). Enquanto isso, a greve dos professores continua, mesmo depois do desembargador Raimundo Nonato Fonseca Vales ter aceitado o agravo regimental interposto pelo Executivo considerando o movimento abusivo.
Após a assembleia geral extraordinária da categoria, realizada na manhã de ontem (20), no auditório da Escola Alexandre Vaz Tavares, o presidente do sindicato, Aroldo Rabelo, foi recebido no gabinete do desembargador Raimundo Vales. Lá decidiram realizar uma audiência na próxima terça-feira (26). “Vai depender ainda de se intimar, pois como se trata de audiência de conciliação, as partes devem comparecer voluntariamente. Entraremos em contato com os advogados do governo para agendar esse encontro”, frisou o desembargador Vales.
A negociação entre as partes poderá resultar em um acordo homologado pelo Tribunal de Justiça. O conflito entre governo e professores tem causado prejuízos para os dois lados. Evidente que os professores têm o direito de fazer greve para melhorar o salário, bem como o da população em ter aula. O Estado precisa fornecer esse serviço essencial. Na avaliação desses dois valores, o desembargador afirmou ter procurado atender os dois lados.
“Inclusive no primeiro momento não declarei a greve ilegal porque achei que eles tinham o direito de reivindicar e de buscar o piso. Agora vamos tentar na audiência de conciliação buscar uma solução para terminar essa greve que está desgastando muito a sociedade”, afirmou Vales.
A categoria aprovou na assembleia geral extraordinária a proposta da presidência do sindicato em protocolar dissídio coletivo no Tjap reivindicando todos direitos não atendidos pelo Governo do Estado nesse período de luta. “Queremos resolver esse impasse, mas não é o que parece em relação ao governo, principalmente depois da ingerência do Judiciário na questão”, comentou o presidente do Sinsepeap, Aroldo Rabelo.
Como o movimento foi julgado ilegal pelo Tribunal de Justiça, com multa de R$ 10 mil por dia, o governador Camilo Capiberibe determinou o corte do ponto de quem não comparecer ao local de trabalho. “Continuamos em greve, mesmo o Judiciário dizendo ser ilegal. O retorno da legalidade só vai ser definido no julgamento da ação impetrada pelo sindicato recorrendo da decisão”, frisou Aroldo Rabelo.
Fonte: Amapá Digital

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