Powered By Blogger

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

UMA MEGA OBRA: LINHÃO QUE INTERLIGARÁ TUCURUI/MACAPÁ/MANAUS


 

 A Isolux Corsán, multinacional espanhola é a única dignatária da construção de 1.200 km de extensão de linha de alta tensão conectarão Manaus e Macapá ao sistema interconectado do Brasil através do que se convencionou chamar de linhão de Tucurui.
O linhão também permitirá que ambas as capitais disponham de uma rede de fibra ótica para atender a demanda de comunicação no que se refere  Internet de banda larga, uma das grandes necessidades atual de parte da região Norte.
O projeto está orçado em um custo total de 900 milhões euros o que faz que seja uma das obras mais complexas realizada pela multinacional, tanto por suas dimensões como pelas dificuldades apresentadas pelo território da região amazônica.

 


 
 
Na sua realização estão trabalhando mais de 4 mil profissionais brasileiros e de outras nacionalidades, distribuídos em 14 acampamentos habilitados para abrigar os trabalhadores da mega obra.
Uma das principais dificuldades do projeto linhão é a obra de Jurupari que consiste na construção de 2 duas enormes torres metálicas de mais de 300 metros que altura que servirá de suporte para atravessar os cabos elétricos sobre o rio Amazonas que nesse ponto uma altura total de 2.500 metros.
A conclusão da primeira fase dessa parte da obra esta prevista  para o mês de dezembro de 2012.
"Dentro do projeto que são mais ou menos 1.200 km de linha de alta tensão em circuíto duplo, basicamente sobre toda a floresta amazônica com torres, normalmente com alturas excepcionais, com alturas superiores  à normal para preservar a floresta do ponto de vista ambiental e, dentro desse projeto o mais crítico, digamos em termos de dimensões, é exatamente a travessia do rio Amazonas. Nesse ponto, onde faremos a travessia com duas torres, a alturas equivalentes ou superiores à torre Eiffel; está previsto duas, uma torre aqui desse lado e a outra no alto daquele morro; cada uma com cerca de 320 metros  de altura, pesando o aproximadamente a 2.400 toneladas cada uma".   Mauro Célio da Silva - Gerente de Contrato
 

Já foram construídos estradas de acesso aos acampamentos para facilitar o deslocamento nos trechos da obra. Estão sendo montados acampamentos para alojar os trabalhadores com todas as instalações como barracões, dormitórios, restaurantes, cantinas, pátios para armazenar materiais e armazéns para ferramentas. 
 

Trata-se de criar uma estrutura de trabalho onde se pode viver e trabalhar por alguns anos, enquanto durar a obra do linhão.
Numa primeira fase trabalham carpinteiros, torneiros, serradores e pedreiros entre outros. Eles trabalham, muitas vezes em condições difíceis e insalubres.
 

"Estamos no complexo de Jurupari, onde estamos construindo toda a infraestrutura para atender parte do projeto e a Isolux tá fazendo a conexão de Tucuruí até Manaus. Esta infraestrutura é muito complexa porque  tem vem desde o porto, os alojamentos para atender as pessoas que vêm, os trabalhadores chegam de fora. Instalamos duas centrais de concreto porque temos que produzir em torno de 30 mil m³ (metros cúbicos) de em 6, mais ou menos 6 meses. Temos e colocamos todos os recursos necessários para que não tenha nenhum imprevisto durante as obras. É um projeto complexo, mas a Isolux tem a experiência e o no hall necessário para que faça esse projeto no prazo requerido".  Nilson Pires Vieira - Gerente técnico de Infraestrutura
Em paralelo com esse trabalho está ocorrendo o pavimento de estradas, removimento de terras, transporte de materiais e a instalação de maquinarias.
Feito os trabalhos secundários, os esforços e a atenção estarão voltados para a realização do trabalho em si da construção das bases e o erguimento das torres.
"Nesta área estamos começando a construir a fundação da torre 241, torre que tem mais de 300 metros de altura. Ela está sendo construída sobre fundações especiais em que estamos utilizando nesse platô estacas raízes como fundação e blocos de concreto. Essa torre, pra ser montada, ela precisa de uma área auxiliar de 25 metros ao redor dela e pra isso temos que fazer um serviço de terraplena e juntamente com a terraplena nós temos que fazer um muro de contenção de 17 metros de altura, algo que não é muito comum na engenharia atual, mas que também faz parte do desafio dessas torres de altura elevada". Regis Nunes de Brito - Chefe de Obras
 
 
 
 

 
Muitas estacas precisam ser erguidas para servir de bases para os pilares que suportarão a torre de 2.338 metros e estão encravadas no leito do rio a 30 metros de profundidade  preparadas para definir a estrutura elementar básica e num terreno como o amazônico qualquer erro ou movimento será fatal.

 
"Então aqui nós estamos dando início (...) um serviço melindroso, mas nós estamos tendo sucesso, porque se você olhar vais ver que as estacas, a ferragem está sendo descida para nós começarmos a concretagem. Nós temos aí aproximadamente um total de 390 estacas para ser feita nessa base e como estamos tendo que começar fazer a primeira concretagem é nesse bloco ali (...) temos que fazer a base dentro da concretagem sobre as máquinas para avançar à frente  mais pra frente quando a gente puxar, nós temos que deslocar uma linha de um guindaste, uma máquina que vai trabalhar em cima de uma plataforma, portanto a nossa pressa é fazer esse serviço de concretagem para avançar a expansão das torres". José da Guia Alves de Sá - Supervisor de Obras
 


 
 
 


 
Além desses, ainda está sendo construído uma zona de uma grande estação elétrica sobre uma superfície de 20 m² (metros quadrados).
"Nós estamos na beira do platô da subestação de Jurupari, nós temos um platô aqui de aproximadamente 100 mil m² onde vão ser construídos aproximadamente 900 tubulões de concreto, 500 bases para equipamentos de pátio e temos aqui como transformadores, sete transformadores grandes de potência, temos vinte reatores de 66 e 45 MVAR e temos aproximadamente 6.500 metros de lineares de tubos de drenagem". Roberto Carvalho Monteiro - Engenheiro Residente
"Estamos num período de, hoje seco e o período chuvoso deve está começando em janeiro e estamos dando duro para que produzimos o máximo até que começam as chuvas". Nilson Pires Vieira - Gerente Técnico de Infraestrutura


Outras imagens:
 







 







 











 






Nenhum comentário:

Postar um comentário