A Isolux Corsán, multinacional espanhola é a única dignatária da construção de 1.200 km de extensão de linha de alta tensão conectarão Manaus e Macapá ao sistema interconectado do Brasil através do que se convencionou chamar de linhão de Tucurui.
O linhão também permitirá que ambas as capitais disponham de uma rede de fibra ótica para atender a demanda de comunicação no que se refere Internet de banda larga, uma das grandes necessidades atual de parte da região Norte.
O projeto está orçado em um custo total de 900 milhões euros o que faz que seja uma das obras mais complexas realizada pela multinacional, tanto por suas dimensões como pelas dificuldades apresentadas pelo território da região amazônica.
Na sua realização estão trabalhando mais de 4 mil profissionais brasileiros e de outras nacionalidades, distribuídos em 14 acampamentos habilitados para abrigar os trabalhadores da mega obra.
Uma das principais dificuldades do projeto linhão é a obra de Jurupari que consiste na construção de 2 duas enormes torres metálicas de mais de 300 metros que altura que servirá de suporte para atravessar os cabos elétricos sobre o rio Amazonas que nesse ponto uma altura total de 2.500 metros.
A conclusão da primeira fase dessa parte da obra esta prevista para o mês de dezembro de 2012.

Já foram construídos estradas de acesso aos acampamentos para facilitar o deslocamento nos trechos da obra. Estão sendo montados acampamentos para alojar os trabalhadores com todas as instalações como barracões, dormitórios, restaurantes, cantinas, pátios para armazenar materiais e armazéns para ferramentas.
Trata-se de criar uma estrutura de trabalho onde se pode viver e trabalhar por alguns anos, enquanto durar a obra do linhão.
Numa primeira fase trabalham carpinteiros, torneiros, serradores e pedreiros entre outros. Eles trabalham, muitas vezes em condições difíceis e insalubres.
"Estamos no complexo de Jurupari, onde estamos construindo toda a infraestrutura para atender parte do projeto e a Isolux tá fazendo a conexão de Tucuruí até Manaus. Esta infraestrutura é muito complexa porque tem vem desde o porto, os alojamentos para atender as pessoas que vêm, os trabalhadores chegam de fora. Instalamos duas centrais de concreto porque temos que produzir em torno de 30 mil m³ (metros cúbicos) de em 6, mais ou menos 6 meses. Temos e colocamos todos os recursos necessários para que não tenha nenhum imprevisto durante as obras. É um projeto complexo, mas a Isolux tem a experiência e o no hall necessário para que faça esse projeto no prazo requerido". Nilson Pires Vieira - Gerente técnico de Infraestrutura
Em paralelo com esse trabalho está ocorrendo o pavimento de estradas, removimento de terras, transporte de materiais e a instalação de maquinarias.
Feito os trabalhos secundários, os esforços e a atenção estarão voltados para a realização do trabalho em si da construção das bases e o erguimento das torres.

Muitas estacas precisam ser erguidas para servir de bases para os pilares que suportarão a torre de 2.338 metros e estão encravadas no leito do rio a 30 metros de profundidade preparadas para definir a estrutura elementar básica e num terreno como o amazônico qualquer erro ou movimento será fatal.
"Então aqui nós estamos dando início (...) um serviço melindroso, mas nós estamos tendo sucesso, porque se você olhar vais ver que as estacas, a ferragem está sendo descida para nós começarmos a concretagem. Nós temos aí aproximadamente um total de 390 estacas para ser feita nessa base e como estamos tendo que começar fazer a primeira concretagem é nesse bloco ali (...) temos que fazer a base dentro da concretagem sobre as máquinas para avançar à frente mais pra frente quando a gente puxar, nós temos que deslocar uma linha de um guindaste, uma máquina que vai trabalhar em cima de uma plataforma, portanto a nossa pressa é fazer esse serviço de concretagem para avançar a expansão das torres". José da Guia Alves de Sá - Supervisor de Obras
Além desses, ainda está sendo construído uma zona de uma grande estação elétrica sobre uma superfície de 20 m² (metros quadrados).

"Estamos num período de, hoje seco e o período chuvoso deve está começando em janeiro e estamos dando duro para que produzimos o máximo até que começam as chuvas". Nilson Pires Vieira - Gerente Técnico de Infraestrutura
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