Pesquisa do IBPT avaliou as 30 nações com as maiores cargas tributárias.
Brasil é o que oferece o menor retorno em serviços públicos de qualidade.
	Entre os 30 países de maior carga tributária do mundo, Brasil é o que 
oferece o menor retorno em serviços públicos de qualidade à população, 
mostra pesquisa divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto 
Brasileiro de Planejamento Tributário (BPT) Esta é a quarta vez seguida 
que o país aparece no último lugar no ranking que relaciona volume de 
impostos à qualidade de vida.
	Para chegar ao índice de retorno, o IBPT considerou a carga tributária 
dos países em 2011, de acordo com a Organização para Cooperação e 
Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o Índice de Desenvolvimento Humano 
(IDH) de 2012, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento 
(PNUD), que considera nível de educação, renda e expectativa de vida.
	Os Estados Unidos aparece no primeiro lugar como provedor de serviços 
públicos de qualidade à população, como saúde, educação, segurança, 
transporte e outros. Na sequência, estão  Austrália e Coreia do Sul. Em 
2011, a Austrália tinha ficado na liderança.
	O Brasil permaneceu na 30ª posição do ranking porque terminou 2011 com 
carga tributária de 36,02% do PIB, e ocupa apenas a posição de número 85
 no IDH.
	Nas últimas posições do rankimg, à frente do Brasil, aparecem Dinamarca (29ª posição), França (28º) e Finlândia (27ª).
	"O Brasil continua na retaguarda em termos de qualidade dos serviços 
públicos, perdendo para os países vizinhos Uruguai e Argentina, que 
ocupam, respectivamente, a 13ª e a 21ª posições no ranking", destacou o 
estudo.
	Para o presidente do IBPT, João Eloi Olenike, o estudo reforça a 
necessidade de cobrar dos governos federal, estaduais e municipais uma 
melhor aplicação dos recursos arrecadados para que o volume de impostos 
cobrados da população seja revertido em serviços público de qualidade, 
como fazem as demais nações.
	"É importante que se diga que todos os cidadãos brasileiros pagam 
impostos, mesmo aqueles que estão isentos do IPTU e do Imposto de Renda 
das Pessoa Física, porque consomem produtos e serviços que têm uma alta 
carga tributária embutida, mesmo aqueles de primeira necessidade, como: 
arroz (17,24%), feijão (17,24%), carne (23,99%), pasta de dente 
(31,37%), caderno escolar (34,99%) e outros“, afirma.
Fonte: g1.globo.com 
 
 
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