Uma operação foi desencadeada no Amapá nesta 
quinta-feira para combater fraudes em processos licitatórios envolvendo 
órgãos federais. As irregularidades eram praticadas por representantes 
de empresa prestadora de serviços de vigilância e segurança, sediada em 
Macapá, com o uso de atestado de capacidade técnica falso. Estão sendo 
cumpridos seis mandados de busca e apreensão e uma suspensão de 
exercício de função pública, expedidos pela 2ª Vara Federal do Estado. 
A investigação iniciou após denúncias veiculadas na 
imprensa amapaense em outubro do ano passado de que essa empresa teria 
apresentado documento de habilitação falso em licitações estaduais. 
A unidade regional da Controladoria Geral da União (CGU) realizou então 
auditoria nos órgãos federais que firmaram contrato com essa empresa e 
foi constatada a fraude em quatro órgãos: Instituto Federal de Educação 
do Amapá (Ifap), Instituto Nacional do Seguro Social (INSS/AP), Distrito
 Sanitário Indígena (AP) e Universidade Federal do Amapá (Unifap). Os 
contratos somados giram em torno de R$ 2 milhões.
Durante as apurações também foi verificado o 
direcionamento de licitação na Fundação Nacional de Saúde (Funasa/AP) em
 favor de outra empresa prestadora de serviços de limpeza e conservação.
 O sócio desta empresa é filho de uma servidora da própria 
Funasa, responsável pela contratação dos serviços.
A ação, feita em conjunto pela Polícia Federal, CGU e o 
Ministério Público Federal, foi batizada de Confictus que, em latim, 
significa embate, confronto. Participam da operação 28 policiais 
federais e cinco servidores da CGU.
Fonte: noticias.terra 
 
 
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